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“Vivi uma vida cheia de luxúria e pecado. Disfrutava do pecado”

Depois de alguns anos a jogar com limitações devido a uma grave lesão, que o obrigou a terminar a carreira em 2020, aos 33 anos, Jackson Martínez deu uma entrevista ao “Canal 1″, admitindo um período menos bom da carreira, que aconteceu durante a estadia em Espanha, para representar o Atlético Madrid, após três temporadas num nível elevadíssimo em representação dos dragões.

“Um jogador quer sempre jogar mais e, no meu caso, nem sequer era por me achar melhor que os meus companheiros. Cheguei a ser o número nove do Atlético Madrid e não tive os minutos que gostava de ter tido. Mas tenho boas memórias desses tempos. O que mais me chateou foi ter ficado muito tempo fora dos relvados. Foi isso que me levou a sair”, afirmou o ex-futebolista.

A campanha mal sucedida em Madrid levou o atacante a abraçar o campeonato chinês, tendo jogado n GZ Evergrande, antes de regressar a Portugal, para defender as cores do Portimonense. “El Cha Cha Cha” assumiu, numa postura mais intimista, que os excessos acabaram perturbar o seu profissionalismo.

«Vivi uma vida cheia de luxúria e pecado. Disfrutava do pecado porque, para mim, era algo normal e que todas as pessoas fazem. Decidi desviar-me desse caminho quando comecei a perceber que as pessoas que iam comigo às festas queriam mais: à minha volta era só álcool, cigarros e muitas outras coisas…», admitiu Jackson Martínez.