Massa Crítica Portista

Antero a vestir o manto de salvador com André?


Villas-Boas parece ter começado as iniciativas para uma candidatura à presidência, sempre pela sombra. É uma ideia com cabeça, mas ainda sem membros nem projecto, com excepção do sonho do André. O sonho da cadeira dourada, a mesma que um dia trocou por milhões, porque nem só de tostões vive o sonho dos homens assim, e o Porto em si pode também não ser um sonho que lhe chegue, se abrir uma vaga na selecção.

De momento não há movimento, mas há movimentações. Movimentações que se juntam a um programa de marketing nas redes sociais, com “likes” para tudo e um par de botas, bem diferente do que o seu portismo lhe permitiu há não mais que um ou dois anos atrás. São os “gostos” da conveniência. Ignorando os que o desafiaram a candidatar-se em 2020, e depois de um primeiro erro que lhe valeu um puxão de orelhas do Presidente, Villas-Boas tem procurado uma abordagem de não agressão ao mesmo, procurando ganhar apenas simpatias em todos os quadrantes, dando tempo para que as pessoas se esqueçam o mais possível de como trocou o Porto pela conveniência na hora da verdade. Porque é na Hora da Verdade que se definem os homens com “H” maiúsculo. E para suceder a quem trouxe o Porto de pequeno a gigante, precisamos de maiúsculas e de elevação, não de uma colecção de sonhos pessoais.

No meio de mais um sonho do André, parece, no entanto, surgir uma personagem que levanta ainda mais polémica no Dragão. Antero Henrique parece posicionar-se para ser o braço direito de André, numa tentativa de voltar com a pele patética de imaginário salvador do clube, depois do seu afastamento aparentemente imposto pelo actual Presidente, depois do episódio de discórdia no ano Lopetegui a propósito do tema Marco Silva, a gota de água que o afastou da confiança de Pinto da Costa. E este é um tema crítico, porque quem quer que seja a próxima equipa, deve estar desconectada da gestão anterior do clube, pelo menos aqueles que o fizeram de forma significativa e que trouxeram o clube até à sua actual posição de falência financeira.

Já para não falar da polémica trazida por cima da mesa pelo próprio Rui Pinto, que disse sobre o assunto que Antero Henrique é “um senhor influente e conhecedor dos meandros obscuros do futebol Português que está particularmente interessado e empenhado no sucesso desportivo do Sporting e no insucesso do FC Porto”.

É o próprio hacker, com muito mais acesso a informação do que todos nós, que chega a afirmar que o ex-responsável portista quer aparecer no pós-Pinto da Costa “revestido com o manto de salvador da pátria azul e branca”.

E se antes já era inaceitável poder ter Antero de volta, muito mais depois desta ligação permanente ao Sporting, que ao que parece se estende à procura constante de influenciar a ida dos que considera serem os melhores jogadores para aquele clube, onde reina um familiar lobo com pele de cordeiro e um presidente-vitima que mais não é que um cordeiro em pele de lobo, wanabee de Pinto da Costa, a quem escolheu criticar para tentar ser reeleito. E será este o ecossistema de Antero, o braço direito de André?

E esta é a primeira dúvida que o André devia esclarecer, em vez de procurar apoiantes sem projecto. André, confirmas que vens a esta candidatura de mãos dadas com o Antero, ao sol ou pela sombra conveniente? Ou, pelo contrário, esclarece-nos em definitivo que não e não mudes de opinião depois.

Convém sabermos do que se trata, para não sermos enganados por ti de novo no dia em que procures perseguir mais um sonho pessoal. Porque queremos candidatos com sentido de dever, entregar a fidelidade ao clube acima de todos os números e de quaisquer agendas – que para situação financeiramente desastrosa já temos que chegue e sobre, e não há tempo para falhar mais, muito menos por razões de ego pessoal.

Artigo de Opinião: Pedro Barbosa, Empresário, Docente Universitário, Associado do FC Porto

Massa Crítica Portista

Antero a vestir o manto de salvador com André?

Villas-Boas parece ter começado as iniciativas para uma candidatura à presidência, sempre pela sombra. É uma ideia com cabeça, mas ainda sem membros nem projecto, com excepção do sonho do André. O sonho da cadeira dourada, a mesma que um dia trocou por milhões, porque nem só de tostões vive o sonho dos homens assim, e o Porto em si pode também não ser um sonho que lhe chegue, se abrir uma vaga na selecção.

De momento não há movimento, mas há movimentações. Movimentações que se juntam a um programa de marketing nas redes sociais, com “likes” para tudo e um par de botas, bem diferente do que o seu portismo lhe permitiu há não mais que um ou dois anos atrás. São os “gostos” da conveniência. Ignorando os que o desafiaram a candidatar-se em 2020, e depois de um primeiro erro que lhe valeu um puxão de orelhas do Presidente, Villas-Boas tem procurado uma abordagem de não agressão ao mesmo, procurando ganhar apenas simpatias em todos os quadrantes, dando tempo para que as pessoas se esqueçam o mais possível de como trocou o Porto pela conveniência na hora da verdade. Porque é na Hora da Verdade que se definem os homens com “H” maiúsculo. E para suceder a quem trouxe o Porto de pequeno a gigante, precisamos de maiúsculas e de elevação, não de uma colecção de sonhos pessoais.

No meio de mais um sonho do André, parece, no entanto, surgir uma personagem que levanta ainda mais polémica no Dragão. Antero Henrique parece posicionar-se para ser o braço direito de André, numa tentativa de voltar com a pele patética de imaginário salvador do clube, depois do seu afastamento aparentemente imposto pelo actual Presidente, depois do episódio de discórdia no ano Lopetegui a propósito do tema Marco Silva, a gota de água que o afastou da confiança de Pinto da Costa. E este é um tema crítico, porque quem quer que seja a próxima equipa, deve estar desconectada da gestão anterior do clube, pelo menos aqueles que o fizeram de forma significativa e que trouxeram o clube até à sua actual posição de falência financeira.

Já para não falar da polémica trazida por cima da mesa pelo próprio Rui Pinto, que disse sobre o assunto que Antero Henrique é “um senhor influente e conhecedor dos meandros obscuros do futebol Português que está particularmente interessado e empenhado no sucesso desportivo do Sporting e no insucesso do FC Porto”.

É o próprio hacker, com muito mais acesso a informação do que todos nós, que chega a afirmar que o ex-responsável portista quer aparecer no pós-Pinto da Costa “revestido com o manto de salvador da pátria azul e branca”.

E se antes já era inaceitável poder ter Antero de volta, muito mais depois desta ligação permanente ao Sporting, que ao que parece se estende à procura constante de influenciar a ida dos que considera serem os melhores jogadores para aquele clube, onde reina um familiar lobo com pele de cordeiro e um presidente-vitima que mais não é que um cordeiro em pele de lobo, wanabee de Pinto da Costa, a quem escolheu criticar para tentar ser reeleito. E será este o ecossistema de Antero, o braço direito de André?

E esta é a primeira dúvida que o André devia esclarecer, em vez de procurar apoiantes sem projecto. André, confirmas que vens a esta candidatura de mãos dadas com o Antero, ao sol ou pela sombra conveniente? Ou, pelo contrário, esclarece-nos em definitivo que não e não mudes de opinião depois.

Convém sabermos do que se trata, para não sermos enganados por ti de novo no dia em que procures perseguir mais um sonho pessoal. Porque queremos candidatos com sentido de dever, entregar a fidelidade ao clube acima de todos os números e de quaisquer agendas – que para situação financeiramente desastrosa já temos que chegue e sobre, e não há tempo para falhar mais, muito menos por razões de ego pessoal.

Artigo de Opinião: Pedro Barbosa, Empresário, Docente Universitário, Associado do FC Porto