Jesús Corona foi uma das figuras do FC Porto na vitória sobre o Desportivo das Aves (3-1), que valeu a conquista da 21.ª Supertaça do palmarés do clube. O internacional mexicano, que entrou aos 39 minutos para o lugar do lesionado Brahimi, iniciou na jogada que viria a dar origem ao 2-1 e depois assinou o melhor momento da noite, com um golaço que fez levantar da cadeira os mais de 20 mil Dragões que encheram o Municipal de Aveiro naquela noite tórrida de verão.
“Eu entro pelo meio, pedindo a bola ao Óliver e já com o pensamento de chutar, porque estava em frente à baliza. Depois foi só receber e rematar”, contou o extremo mexicano em declarações exclusivas ao fcporto.pt no final do encontro, quando desafiado a falar sobre um golo que, segundo o próprio, “entrou para a galeria dos melhores da carreira”, não só “porque foi bonito”, mas porque também porque “foi dos mais importantes” que marcou desde que se tornou futebolista..
“Não há nada melhor do que começar a temporada assim”, com um golo e com um título, admite Corona, que entrou na nova temporada a marcar, tal como já tinha acontecido na de estreia, em 2015/16, quando bisou frente ao Arouca (2-0), e na época seguinte, quando apontou o terceiro golo da vitória sobre o Rio Ave (3-1). “É muito importante para um jogador começar a marcar logo no primeiro jogo oficial da época, porque lhe dá confiança para o que aí vem e motivação para trabalhar ainda mais e melhor”, explica.
O míssil disparado pelo número 17, que só parou no fundo das redes da baliza de Beurmardeau, confirmou o triunfo suado, mas merecido, nas palavras do jogador: “Não foi um jogo fácil, como já esperávamos, porque sabíamos que o Aves nos ia colocar muitas dificuldades, à semelhança dos jogos em que os defrontámos na época passada. Eram 90 minutos em que as duas equipas lutavam por uma taça, mas nós fomos mais fortes e uns justos vencedores. Demos uma resposta à campeão, a resposta que o campeão tinha que dar.”
Tecatito garante que “o espírito de ambição e de conquista” se mantém intacto no seio de um plantel que não sofreu muitas alterações em relação à temporada passada. “Essas são sensações são muito importantes para uma equipa e esperamos fazer ainda melhor do que na época passada”, diz o extremo, que assume que o FC Porto, por ser campeão, parte como favorito, mas lembra que o estatuto não garante vitórias e títulos e que “tem que ser provado dentro do campo.”
O antigo jogador do Monterey, contratado pelo FC Porto aos holandeses do Twente no final do verão de 2015, prepara-se para cumprir a quarta temporada no Dragão, aquela que espera que seja a da afirmação definitiva: “Vou trabalhar para isso e conto com a ajuda de todos os meus companheiros, que também é importante, para que possamos terminar esta época como terminámos a última, levantando a taça de campeão nacional.”
