Eu concordo totalmente com a tua última frase. Aliás, eu nem acredito em direita/esquerda.
Mas neste caso específico por muito que se tente politizar, acho que não faz sentido nenhum isso.
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Covid-19
- Iniciador de Tópicos ixnay
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Mas neste caso específico por muito que se tente politizar, acho que não faz sentido nenhum isso.
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A cena política não era para ti... Sabes eu quando vejo pessoal com muita arrogância na defesa da sua posição dou-me ao trabalho de ir ler o histórico... Há lá cenas fantásticas, por exemplo imagina um gajo que agora nega tudo, cita a China, mas não acrrdita nela, fala da coerência de opiniões de pessoas, mas vai-se a ver e no dia 1 de Maio estava muito irritado porque uns comunas quaisquer foram para uma manifestação... Lá prega frei Tomás faz o que ele diz não faças o que ele faz... Sim @DT199 ... Foste tu.. Abraço portista
Eu sei que não era pra mim.
Mas nesse caso eu percebo a crítica.
No dia 1 de Maio estávamos em estado de emergência. Estávamos em lockdown. E ainda por cima nesse fim de semana houve a proibição de viajar entre concelhos.
O que se passou nessa manifestação foi contra tudo.
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Não foi nesse sentido que fiz o comentário. Temos coisas muito mais importantes com que nos preocupar do que aquilo que se passou na Nazaré, que serve apenas para gerar indignação nas redes sociais e passarmos ao lado das questões essenciais.
Qual é a falta de coerência aí que eu não percebo mesmo? Está tudo a arder em todo o lado, e eles não têm casos? Eu critiquei sempre a China, e citá-los não é uma falta de coerência, sobretudo quando falo do seu estado atual. Claro que aos teus olhos, o teu raciocínio só vai onde te dá jeito. Ignoras-te por completo as minhas mensagens de ataque à esquerda, ou seja, eu não era contra a manif só porque sim, era contra a manif porque estávamos TODOS em confinamento, e esses artistas foram a excepção, da mesma forma que foram excepção com o Avante (a F1 também veio a ser). Portanto, acho que só perdeste tempo a ir divagar no meu histórico, mas isso revela o teu empenho e a falta de algo mais útil para fazer neste momento. Um abraço!
Mas eu tb percebo a crítica de 1 de Maio, não percebo, porque não há nada para perceber, como se defende o sim e o seu contrário conforme o que nos interessa.. A China é que a sabe toda, não acredito na China, a Suécia é que faz bem mas azar dos azares a Suécia está pior que todos os seus vizinhos (comparar a Suécia com Portugal é de uma desonestidade intelectual sem precedentes, no dia que Portugal tiver um sistema de saúde como o deles voltamos a falar), etc etc.
Mas confesso, o que me irritou mesmo foi a chamada de uma opinião de um médico emitida em Fevereiro para desvalorizar a mensagem dele agora... Como se as circunstâncias não se tivessem alterado drasticamente...
Desde o início e já o escrevi aqui disse que isto não era nem uma gripe nem nos ia matar a todos, penso o mesmo porque as circunstâncias não se alteraram...
De resto é só me falta ver isso escrito aqui..
Só morrem os velhos, portanto que se foda, não podemos condenar a sociedade inteira para proteger pessoal que não produz e não contribui para a riqueza nacional e que passa o dia a jogar dominó e a viver da reforma...
A isso à melhor resposta que vi escrita dizia...
Concordo e a seguir matamos os idiotas, vai-te preparando estas em segundo lugar na lista.
Sim, é mais interessante que o que está a dar na televisão, isso não há dúvidas
Como assim? Em Abril tivemos vários dias com mais de 30 mortos. No mês de Outubro apenas em 3 dias superamos esse valor.
Em Abril, tivemos apenas 3 dias com menos de 220 pacientes nos UCI. No mês de Outubro, o maior número foi registado hoje, 275.
A diferença? Em abril testavamos umas 10x menos do que testamos hoje, e só por 2x tivemos mais de 1000 infeções por dia. Hoje em dia temos uma média de infetados estupidamente mais alta, mas a taxa de internamentos não acompanhou o número de infeções registadas, nem tão pouco mais ou menos. E ainda há o pormenor do tempo que as pessoas ficam em internamento. Baixou em média 5 dias face ao que acontecia na altura do confinamento.
Falar em "alterações drásticas" é no mínimo despropositado, e é esse tipo de pensamento que leva a esta fobia desmesurada!
Estas a ser desonesto intelectualmente aquele post que citaste tem uma data é do dia 8 de Março, havia 17 casos em Portugal nenhuma morte... Aliás acho que vou parar por aqui... Começou a mira técnica na televisão e é muito mais interessante do que partilhar parte do meu tempo contigo, fica bem.
Para os não desonestos intelectualmente cá fica um post do Gustavo de Abril... O tal que não tem coerência....
Para o pessoal que só tem mira técnica na televisão leiam os posts dele, além de bem escrever tem informações de quem está a lutar por todos nós ao invés de gajos como eu que perdem tempo em fóruns....
Abraço,
Para o pessoal que só tem mira técnica na televisão leiam os posts dele, além de bem escrever tem informações de quem está a lutar por todos nós ao invés de gajos como eu que perdem tempo em fóruns....
Abraço,
TVI - Governo avalia confinamento total nas 2 primeiras semanas de dezembro.
A certo ponto, vai-se ter de avaliar a sério as consequências de sensacionalizar este Covid.
É que nem é saúde vs economia, é saúde de alguns vs economia e saúde de outros alguns.
13h35 - Vírus só explica 27,5% do acréscimo de mortalidade face à média dos últimos cinco anos
As mortes por Covid-19 em Portugal entre 2 de março e 18 de outubro representam apenas 27,5% do acréscimo da mortalidade registado relativamente à média dos últimos cinco anos, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com os dados divulgados, no período desde a chegada da pandemia ao país morreram 72.519 pessoas, mais 7.396 mortes do que a média do período homólogo dos cinco anos anteriores, sendo a Covid-19 responsável por 2.198 óbitos, ou seja, 27,5% do total do aumento da mortalidade.
"O acréscimo da mortalidade, verificado a partir de março, relativamente à média dos últimos cinco anos é explicado apenas em parte pelos óbitos por covid-19", pode ler-se na informação do INE, que destaca ainda que só nas derradeiras quatro semanas (21 de setembro a 18 de outubro) houve mais 612 óbitos face à média entre 2015 e 2019, dos quais 278 (45,4%) devido ao novo coronavírus.
Que se tenha feito cagada em Março e Abril, dá-se de barato porque era algo perfeitamente desconhecido. Que se vá a caminho de o fazer agora, é que não dá com nada.
É que nem é saúde vs economia, é saúde de alguns vs economia e saúde de outros alguns.
13h35 - Vírus só explica 27,5% do acréscimo de mortalidade face à média dos últimos cinco anos
As mortes por Covid-19 em Portugal entre 2 de março e 18 de outubro representam apenas 27,5% do acréscimo da mortalidade registado relativamente à média dos últimos cinco anos, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com os dados divulgados, no período desde a chegada da pandemia ao país morreram 72.519 pessoas, mais 7.396 mortes do que a média do período homólogo dos cinco anos anteriores, sendo a Covid-19 responsável por 2.198 óbitos, ou seja, 27,5% do total do aumento da mortalidade.
"O acréscimo da mortalidade, verificado a partir de março, relativamente à média dos últimos cinco anos é explicado apenas em parte pelos óbitos por covid-19", pode ler-se na informação do INE, que destaca ainda que só nas derradeiras quatro semanas (21 de setembro a 18 de outubro) houve mais 612 óbitos face à média entre 2015 e 2019, dos quais 278 (45,4%) devido ao novo coronavírus.
Que se tenha feito cagada em Março e Abril, dá-se de barato porque era algo perfeitamente desconhecido. Que se vá a caminho de o fazer agora, é que não dá com nada.
Eu não estava a brincar, estava a falar a sério.
Que sentido é que isto faz anunciar um confinamento para daqui a um mês? Isto é só ridículoTVI - Governo avalia confinamento total nas 2 primeiras semanas de dezembro.
Não sei se é conhecedor da obra de Sam The Kid. Para a próxima poupe no frasco da indulgência e aposte mais na clarividência.
Já agora, e não é desconfiar de si, mas gostava de ver onde foi buscar os dados da década de 70. Já agora, e sem ponta de ironia, gostaria que me arranjasse os outros dados das outras décadas.
Ainda assim, deixe-me que lhe diga que é preciso coragem (tendo em conta que certamente é uma pessoa que leva o lema de cada vida conta à letra de lei) para dizer que morreram 4300 pessoas da forma audaciosa como o fez. Pode completar dizendo que na última década terão morrido 40 mil pessoas de diabetes. E tudo isto sem comoção generalizada da população, sem direito a contabilização de mortes em direto no telejornal ou o completo desligar da economia.
Ps: Já agora, peço desculpa ás pessoas que tenham entendido que a expressão "imensas décadas" se poderia reportar à Idade Média. Leia-se "várias".
(desculpe, tinha aqui um pouco de sarcasmo num frasco e optei por gastá-lo já agora.)
A mortalidade mundial face aos casos de covid até agora existentes esteve nos 4% durante vários meses, o mês passado passou para 3% e está agora no patamar entre os 3% a caminho dos 2%. Isto talvez tenha uma explicação do aumento substancial de casos que têm acontecido em quase todos os Países (com as exceções de todos conhecidas) e está a atingir todas as idades. É animador e não é animador porque se refere essa percentagem a cerca de 33 milhões de casos covid fechados. Se chegarmos a 70 milhões e houver 2% mortos significa que mesmo tenha baixado a mortalidade haverá um número muito mais significativo de mortos. Uns dirão que é "a lei da vida" porque não atingiu a mim ou alguém querido próximo mas se atingir já pensam de maneira diferente (isto alguém próximo porque se formos nós não estaremos cá para refletir.
Os números que escreví são os oficiais, haverá mais certamente mas numa pandemia nunca não há números exatos.
No meio disto tudo, eu ainda posso falar com base na minha experiência. Estive infetado, e não tive mais sintomas do que uma simples constipação.
E então? Isso importa para quê?
Novo marco sombrio, o registo do mais elevado número de óbitos diários desde o começo da pandemia. 40 mortos. Que outras causas de morte terão subtraído tantas vidas no dia de hoje no nosso país? A segunda vaga de covid em Portugal ameaça-nos com um cenário inquietante. O número de infecções diárias excede em muito os contágios registados em Março/Abril, à semelhança do que se verifica nesta fase noutros países. Porém, contrariamente ao que sucede nos países mais penalizados pela doença num primeiro momento, a mortalidade em Portugal aparenta a tendência de ser mais elevada nesta segunda onda. O que encontra paralelo nas realidades de outros estados que, de alguma forma, quanto à perda de vidas humanas, escaparam ao pior nos meses iniciais.
Pessoalmente, vivo esta situação com enorme sobressalto, uma vez que os familiares que me são mais chegados trabalham em contexto hospitalar, um deles estando regularmente destacado em serviços de "linha da frente", em contacto com doentes covid. Falo de pessoas com mais de sessenta anos de idade. Confesso, portanto, um certo nojo de quem pretende, por ignorância involuntária ou deliberada, menorizar a gravidade da situação. Não será o fim do mundo... excepto para muitos milhares.
Claro que não se pode deixar de viver, fechar países indefinidamente, condenar populações ao desemprego e à miséria. Mas morrer demasiado também não será coisa boa.
Pessoalmente, vivo esta situação com enorme sobressalto, uma vez que os familiares que me são mais chegados trabalham em contexto hospitalar, um deles estando regularmente destacado em serviços de "linha da frente", em contacto com doentes covid. Falo de pessoas com mais de sessenta anos de idade. Confesso, portanto, um certo nojo de quem pretende, por ignorância involuntária ou deliberada, menorizar a gravidade da situação. Não será o fim do mundo... excepto para muitos milhares.
Claro que não se pode deixar de viver, fechar países indefinidamente, condenar populações ao desemprego e à miséria. Mas morrer demasiado também não será coisa boa.
Se formos falar de nós próprios haverá certamente muitas histórias e alguns não poderão contar porque foram "desta para melhor".
Ontem no telejornal da TVI o Joaquim Sousa Martins, que todos conhecemos do programa desportivo que apresentava, esteve lá e contou a sua experiência e não gostei do que ouví desde "nunca se ter sentido tão mal na vida" "dificuldades em comer e dormir" e não saber se no futuro terá sequelas daquilo.
Nem vou comentar a frase "uma simples constipação" porque me vem logo à cabeça dois vermes líderes mundiais que usaram e usam diversas vezes essa frase para descrever a pandemia. Há quem tenha esses sintomas, há quem não tenha sintoma nenhum e há quem tenha problemas bem graves. Já nem comento os mortos.