Despedidas do mundo dos vivos

24 Outubro 2014
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Gondomar
Eu adicionava apenas os taxistas que são igualmente uma outra espécie de absolutos irresponsáveis que andam por essas estradas fora. E quando deviam, supostamente, ser profissionais da condução.
Ainda na semana passada às 6h da manhã apanhei uma senhora deitada no chão atropelada por um taxista na passadeira. O táxi parecia que tinha batido contra uma parede. Para-choques totalmente amassado no lado direito e para-brisas partido...
 
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MONDragão

Tribuna
2 Junho 2016
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Minho

Velhotes cá do sítio este foi um dos rapazes que vos destruiu sonhos ao eliminar aquele Brasil de 82 não?
Recordo aquele minuto na final do Mundial de 1982, em Espanha, em que marca o golo da vitória italiana contra a alemanha e vê-se no Camarote Presidencial o Presidente Sandro Pertini a vibrar ao lado do rei espanhol.
Depois de D10z outro grande que parte, descansa em paz campeão.
 
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grandeporto

Tribuna Presidencial
25 Agosto 2006
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Gaia

Velhotes cá do sítio este foi um dos rapazes que vos destruiu sonhos ao eliminar aquele Brasil de 82 não?
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Aquele Brasil tinha só dois pontos fracos, o redes e o ponta de lança Serginho, e tinha excesso de artistas e poucos carregadores de piano.
Também adorava o perfume brasileiro e nem acreditava que a Itália destruiu o sonho de milhoes com uma equipa mediana e poucas estrelas.
Nem sonhava que este modelo se viria a instalar no meu Porto com o SC, muito trabalho pouca arte e muito suor.

Dizem que os experts que a Itália fez a poule de apuramento e estagiou na Galiza com temperaturas amenas enquanto os outros suportaram temperaturas altissimas no resto da Espanha.
A Itália entrou muito mal foi repescada e lentamente em crescendo foi levando tudo pela frente.
 
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O Rossi???

Riposa in pace leggenda!!!

Eu não sei quanto aos caros colegas do fórum mas eu acho que a infância e inicio da adolescência são normalmente as fases que nos marcam mais, porque é quando recebemos educação dos pais, formamos personalidade, guardamos as primeiras memórias, etc, pese embora na fase adulta possam ocorrer eventos que nos marquem imenso, também é verdade. Portanto ver partir aqueles que foram de certa maneira referencias, nesse ou em qualquer outro periodo da vida, faz-nos reflectir bastante, já para não falar nas pessoas mais chegadas que são casos muito mais graves. É a sensação de que a vida é efémera e que devemos dar-lhe muito valor porque a qualquer altura tudo pode acabar. Principalmente nos tempos que correm.

Sobre o Paolo Rossi, ainda há dias falei nele no tópico da liga italiana e como inspirou-me a tomar gosto pela squadra azurra.

De facto aquele hat-trick ao Brasil em 82 elevou-o a um patamar de excelência e será sempre um marco na História dos Mundiais, além de constituir uma das melhores perfomances individuais de sempre e não apenas em campeonatos do Mundo.

Era o Brasil do futebol bonito e espectacular, com o qual todos se encantavam e julgo que eram vistos como os favoritos à vitória nesse Mundial. Por seu lado a Itália não era uma das favoritas e inclusive fez uma primeira fase que não impressionou nada nem ninguém, com 3 empates. Naquela altura, os Mundiais tinham duas fases de grupos e nessa 2ª fase um dos grupos juntou Itália, Brasil e Argentina. A Itália bateu ambos os adversários e seguiu para as meias finais onde derrotou a Polónia por 2-0 e depois derrotou os alemães na final por 3-1.

O Rossi não marcou nos quatro primeiros jogos, Argentina incluída. Depois foram 3 ao Brasil, 2 à Polónia nas meias finais e 1 à Alemanha na final.



Acredito que quase toda a gente torcia pelo Brasil. Embora não me recorde, a experiência de mundiais seguintes diz-me que sim. E quem não era pelo Brasil, apoiava a Argentina.

Mas eu não. Nunca fui fã da "canarinha", nem da "albiceleste". Era eu contra o mundo. Desde esse mundial que sempre torci pela Itália. E a partir de 88 apaixonei-me pela Holanda. Eu que nunca tinha ouvido falar na Holanda, fiquei encantado com aquela selecção. E mais tarde ao descobrir que o termo "Laranja Mecânica" nem vinha daquela equipa, mas sim de uma outra que tinha deixado o mundo rendido 14 anos antes, mais próximo me senti. É curioso porque as razões que levaram a que eu gostasse da Holanda nada têm a ver com as que me puxaram para a Itália. Sobre a Itália, é um marco de infância, os 3 golos do Rossi e a imagem do festejo do Tardelli na final, mas no caso da Holanda é um pouco diferente pois já era mais admiração e gosto pela forma como jogavam e pela história da selecção laranja. É também por aqui que sempre tive simpatia pelo Ajax e guiou-me na preferencia pelas equipas que praticavam um futebol no qual eu me revia. Por isso, o Barcelona e o Arsenal, que hoje vivem tempos dificeis, mas do melhor futebol que eu vi veio de equipas desses Clubes. O Barça desde o Dream Team do Crujiff, com Romário, Stoichckov e Laudrup, até, possivelmente, à melhor equipa de sempre, a de 2008-2012, liderada pelo Guardiola, com Messi, Iniesta, Xavi, Puyol, Touré, Busquets, Abidal, Henry, Pedro, Villa, Dani Alves, etc. No caso do Arsenal, aquelas equipas da primeira década deste milénio jogavam tanto, mas tanto à bola... Henry, Bergkamp, Pires, Ljungberg, Vieira, Gilberto Silva, Edu, Tony Adams, Sol Campbell, van Persie, Fabregas, etc, etc, sempre com o dedo do Sr. Arsène Wenger.

Já agora, e a talho de foice, é natural que para a maioria dos adeptos o melhor jogador de sempre seja o Maradona, o Messi, ou o Pelé, mas para mim (e eu sou fã do Messi e racionalmente se calhar até o escolho), por razões que admito emotivas, será sempre o Cruijff. Era simplesmente incrível. E já desapareceu há quase 5 anos...

Acabei por divergir um bocado do tema...
 
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Dexter2020

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