Ruben1893
Neste clube,é impossível pensar que não é possível
- 24 Julho 2019
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Exemplo:Continuo a defender que normalmente, na maioria das vezes, quem produz mais, joga melhor. Podem haver exceções.
Claro que essas variáveis também são muito importantes.
Aliás aproveito para aconselhar a lerem quase tudo do autor que deu origem ao filme. Michael Lewis. Conselho de um sénior aqui do pedaço.Sobre esta questão tacticas SC e Marega os meus "2 cents". Ninguém obriga SC a jogar com Marega seja em que desenho táctico for. Nem a equipa é forçada a solicitar Marega em profundidade como sucede. Logo, só se pode concluir que isto é trabalhado. O Marega passa o jogo a fazer movimentos de rotura junto à linha e partindo entre linhas e isso sempre foi a sua mais valia. A meu ver isto era perfeitamente compatível com maior capacidade e controlo de jogo, só obrigava a 3 médios, um deles um assumido 6 para dar cobertura à defesa, e dois laterais com maior capacidade de definição: se calhar Corona (sim tinha de ser) e Manafa à esquerda. E Marega a fechar à direita.
Agora se é insistência em jogar no Marega, a explicação é porque, se calhar, do estudo que a equipa técnica fez, ainda que com as jogadas perdidas, a probabilidade de sucesso + desgaste compensa este tipo de jogo. Só vejo está hipótese. Um constante apelo a tentativa/erro até sucesso.
A meu ver, o problema nao está tanto no ataque desta forma mas sim na incapacidade de recuperar rapidamente as segundas bolas e nas fragilidades defensivas que sucedem com 2 laterais projectados e apenas 2 médios que, se falhamos a recuperação rápida da bola, deixam muito terreno a cobrir para os 2 centrais e se desposicionam, originando que se em contragolpe surgem cruzamentos a cair na frente da área, muitas vezes os adversários surgem em zonas de finalização sem oposição.
Lá fora isso não se coloca porque a equipa ataca sempre com menos risco, não se vê os 2 laterais projectados ao mesmo tempo por exemplo.
Já agora, e não tendo nada a ver com futebol, existe um filme sobre uma equipa de basebol, o Moneyball onde falam sobre como uma forma diferente de ver o jogo, procurando jogadores específicos, pode originar sucesso. Lembrei-me da comparação.
No MAREGA então é tão fácilO xG é interessante como estatistica.
Ha de facto o "problema" de nao ter em conta a qualidade dos jogadores mas sim das oportunidades mas ao fim ao cabo o que interesssa mesmo é perceber se se cria boas chances.
Os falhanços/nao aproveitamento de um elevado xG tem que caber ao treinador, a olho nu, conseguir ver se ha jogadores que falham golos mais ou menos "certos" com facilidade e/ou regularidade... nao é muito dificil topar isso.
Isso depende de que te responder. A Juventus criou oportunidades suficientes para marcar 5 ou 6 golos no segundo jogo.Exemplo:
Eliminatória com a Juve.
Cá - nós com xG de 1,3 e eles de 0,9.
Lá - nós com 1,9 e eles com 3,2.
Acumulado - nós 3,2 e eles 4,1.
Quem jogou melhor na eliminatória?
A do Cuadrado na trave, a do Chiesa de baliza aberta...O Marchesin jogou melhor
Se mamamos aquela do Morata aos 3 minutos íamos logo com o caralho
Cá está. O jogar melhor é muito relativo.A do Cuadrado na trave, a do Chiesa de baliza aberta...
Não exige nenhum trabalho elaborado porque o procedimento não é complexo.Sobre esta questão tacticas SC e Marega os meus "2 cents". Ninguém obriga SC a jogar com Marega seja em que desenho táctico for. Nem a equipa é forçada a solicitar Marega em profundidade como sucede. Logo, só se pode concluir que isto é trabalhado. O Marega passa o jogo a fazer movimentos de rotura junto à linha e partindo entre linhas e isso sempre foi a sua mais valia. A meu ver isto era perfeitamente compatível com maior capacidade e controlo de jogo, só obrigava a 3 médios, um deles um assumido 6 para dar cobertura à defesa, e dois laterais com maior capacidade de definição: se calhar Corona (sim tinha de ser) e Manafa à esquerda. E Marega a fechar à direita.
Agora se é insistência em jogar no Marega, a explicação é porque, se calhar, do estudo que a equipa técnica fez, ainda que com as jogadas perdidas, a probabilidade de sucesso + desgaste compensa este tipo de jogo. Só vejo está hipótese. Um constante apelo a tentativa/erro até sucesso.
Não concordo porque o problema é de facto no ataque porque não tem em consideração as tais variaveis de que falei acima sendo uma delas a adaptação.A meu ver, o problema nao está tanto no ataque desta forma mas sim na incapacidade de recuperar rapidamente as segundas bolas e nas fragilidades defensivas que sucedem com 2 laterais projectados e apenas 2 médios que, se falhamos a recuperação rápida da bola, deixam muito terreno a cobrir para os 2 centrais e se desposicionam, originando que se em contragolpe surgem cruzamentos a cair na frente da área, muitas vezes os adversários surgem em zonas de finalização sem oposição.
Lá fora isso não se coloca porque a equipa ataca sempre com menos risco, não se vê os 2 laterais projectados ao mesmo tempo por exemplo.
Já agora, e não tendo nada a ver com futebol, existe um filme sobre uma equipa de basebol, o Moneyball onde falam sobre como uma forma diferente de ver o jogo, procurando jogadores específicos, pode originar sucesso. Lembrei-me da comparação.
Cuidado com essa do caralho ao intervalo...Antigamente o futebol era porrada no relvado, panado ao intervalo.
Hoje em dia o futebol são sutiãs conta quilómetros no relvado e xG's ou o caralho ao intervalo.
Puta que pariu
Mas para isso não precisas do xG, há muitas outras estatísticas mais fiáveis e objetivasCá está. O jogar melhor é muito relativo.
Mas dos xG consegues ter uma ideia do volume ofensivo de cada equipa em cada jogo e no total da eliminatória.
As estatísticas são múltiplas e complementares.Mas para isso não precisas do xG, há muitas outras estatísticas mais fiáveis e objetivas
Mas atençao que o problema ta muito longe de ser apenas o Marega no que à finalizaçao diz respeito.No MAREGA então é tão fácil
Eu vou ainda mais além.Mas atençao que o problema ta muito longe de ser apenas o Marega no que à finalizaçao diz respeito.
O FCP tem um pouco de tudo no seu plantel em termos de caracteristicas futebolisticas.
Mas ha algo que - e nao é de agora - tem andado sempre demasiado presente : ausencia de bons finalizadores.
Jogadores de remate facil que em frente ao GR ou em boa posiçao falhem muito muito pouco. Ou que saquem uns coelhos aqui e ali num remate fora da area ou mesmo dentro da area mas em posiçao aparentemente nao tao boa.
Os jogadores do Porto falham demasiado. Temos o Sergio Oliveira com boa tecnica de remate e mesmo assim marca menos do que devia de bola corrida.
Luis Diaz tambem ja se percebeu logo na época passada que tem uma apetencia assinalavel para fazer golos e que o seu remate é jeitoso. No caso dele sinto que o desgaste a que o nosso futebol expoe os jogadores acaba por lhe tirar lucidez no momento da finalizaçao.
Marca grandes golos mas depois muitas vezes na cara do GR faz asneira.
De resto tens o Fabio Vieira que tem boa tecnica de remate e o Evanilson que no Brasil pareceu forte no 1vs1 com o GR e até no remate globalmente. Aqui so tem marcado golos oportunistas de enconstar a poucos metros da baliza ainda nao dou para ver jogadas de 1vs1 com os GR adversarios ou mesmo remates assim do nada a uns bons metros da baliza mesmo que dentro da area.
Se olharmos bem naquele que é o onze base Sergio Oliveira e em muito menor escala Taremi sao os que se safam.
E depois ha o mistério Otavio. A ideia que fica é que o remate dele nao é mau de todo mas por uma razao ou outra que nao consigo explicar ele aparece muito pouco em zonas de finalizaçao. Nao sei se é falta de inteligencia dele ou se sao simplesmente ordens do treinador... SO e Uribe por exemplo aparecem muito mais em boas posiçoes.
Depende do que se considera simples mas muitas.Eu vou ainda mais além.
O problema é de finalização e de criação.
Quantas vezes conseguimos colocar o avançado numa posição de finalização simples?
O avançado não sei dizer, mas consigo dizer quantas ações na área adversária conseguimos ter por jogo:Eu vou ainda mais além.
O problema é de finalização e de criação.
Quantas vezes conseguimos colocar o avançado numa posição de finalização simples?
A criaçao deixa muitas vezes a desejar sim mas nada bate a nossa impressionante nabice na hora da finalizaçao.Eu vou ainda mais além.
O problema é de finalização e de criação.
Quantas vezes conseguimos colocar o avançado numa posição de finalização simples?
Não discordo do que dizes e já escrevi que os adversários estudaram a nossa forma de atacar. Agora, este tipo de jogo, ainda assim, seria mais eficaz se tivesses mais uma unidade no meio, prescindindo de um falso extremo. Porque tendo mais um jogador no meio seria mais fácil a circulação de bola e o ataque à perda de bola. Contudo, tal obrigava o Marega a jogar mais na ala e a um esforço acrescido do defesa/ala que só podia ser Corona.Não exige nenhum trabalho elaborado porque o procedimento não é complexo.
A equipa joga assim por determinação do treinador.
A insistencia como tu dizes tem a ver com a probabilidade tentativa/erro que funcionou em epocas anteriores e que agora não funciona com a regularidade que é necessaria por várias outras variaveis.
Não concordo porque o problema é de facto no ataque porque não tem em consideração as tais variaveis de que falei acima sendo uma delas a adaptação.
Ou seja os adversarios estudaram e sabem como anular.
É o problema do "one poney trick" quando te tiram essa capacidade ficas sem nada.
Hoje no nosso campeonato há 4 ou 5 equipas que de forma eficaz conseguem anular o nosso jogo.A que consegue fazer melhor é o Braga que alem de conseguir estancar o ataque a profundidade, consegue sacudir a nossa pressão para ganhar a segunda bola.
Primeiro controlando o espaço permitindo que recupere uma grande percentagem dessas 2ªas bolas e segundo saindo a jogar(ver aula de Musrati na 2ª eliminatoria da Taça).
O jogo da Juventus (e contra equipas na CL) essa situação não se coloca porque o FCP não é obrigado a assumir o jogo e tem o precioso espaço nas costas para explorar.
Um dos problemas de SC é a monodimensionalidade do jogo, não existe uma variação ou alternancia na forma de jogar.É aquilo e pronto.
O pior é que se recusa a ver.
Esta monodimensionalidade é a causa principal dos pontos perdidos