O cavaco já ensinou como é que se gasta uma bazuca internacional.
É aprender com ele e vai correr tudo bem.
É aprender com ele e vai correr tudo bem.
Concordo com tudo o que disseste neste comentário, apenas fiz o comentário anterior porque de "populista" não tem nada. Essa medida foi tomada para dar o exemplo, tal como foi o maior aumento do salário mínimo na FP em comparação com o privado. E isto apesar de não concordar de como foi feito, principalmente porque os sectores públicos que mais mereciam os aumentos de salários e a diminuição de horas, são aqueles que nunca os vão ver...
O problema é que os nossos governantes estão no bolso dos grandes empresários e os nossos grandes empresários são uns gananciosos e esganados nojentos.
Então a solução é aumentar ainda mais as horas de trabalho, não é?
Portugal é o 7.º país da UE com menor produtividade por hora de trabalho
Portugal é o sétimo país da União Europeia com menor produtividade por hora de trabalho, revela a Pordata, num retrato ao tecido empresarial, a propósito do Dia das Micro, Pequenas e Médias Empresas.observador.pt
"Os Países Baixos são os que têm menos horas de trabalho por semana (30,4), mas não deixam de ter uma produtividade superior à média da UE (110,4)."
"Portugal e é dos países menos produtivos (74,5)"
O turismo não precisa de ser a principal aposta, mas pode ser uma forte aposta. Desde que seja uma aposta bem estruturada...
Depois é difícil reindustrializar o país quando todos os subsídios vão para os mesmos de sempre e quando parte desse dinheiro é investido em bens pessoais e ninguém é responsabilizado por tal.
A solução é aumentar a produtividade. Não se construi uma casa pelo telhado...
Não tenho forma de não concordar contigo! Alguma vez tinha de ser
E quais são as tuas ideias de como o fazer? (pergunto mesmo, sem ironias).
É difícil mas é pela aversão que existe em Portugal as grandes empresas... Enquanto tivemos politicas fiscais a mudar anualmente, sem estabilidade quem é a empresa que quer enterrar aqui dinheiro sem saber com o que contar a médio-longo prazo?
É que já nem é um problema de direita ou esquerda é de incompetência. Há linhas estruturais que tem que ser estabelecidas. As pessoas olham para a autoeuropa mas é preciso trazer mais 2 ou 3 como ela. Olhamos para as sedes das grandes multinacionais ( sim grandes, que as portugueses lá fora são pequeninas) e nenhuma quer vir para Portugal, porque? Dá que pensar, até temos boa mão de obra (quando ela não foge), mas depois tens uma política fiscal que destrui por completo, ninguém que trabalhar cá a perder 50% do ordenado, ninguém quer ter uma empresa cá a perder uma percentagem enorme em impostos, ninguém quer trabalhar cá quando para qualquer coisa é preciso uma licença de uma licença de uma licença que tem que ser o zé manel que está em baixa de casa a passar...
Isto é recorrente e não é de hoje, são décadas de burocracia, de instabilidade, de estupidez e já nem falo de corrupção.
Repara no fundo eu acho que todos querem melhorar o país, a forma como querem lá chegar é que é diferente. Eu respeito isso, há coisas que acho melhor ir por A em vez de B. No fundo até podemos estar errados e nem ser A nem B.Não tenho forma de não concordar contigo! Alguma vez tinha de ser
E quais são as tuas ideias de como o fazer? (pergunto mesmo, sem ironias).
Falaste em cima do OMN, eu até sou dos que achou bem aumentar ( achei mal foi ter aumentado na FP e nos privados não... Se é o mínimo é para todos) Fui contra a redução das horas na FP exactamente por achar que não é o caminho que se deve traçar já. Mas também já li e sei que um dos grandes motivos de por exemplo os médicos abandonarem a FP e irem para o estrangeiro e não só, além de receberem mais obviamente, é o número de horas semanais que é inferior... Logo também levanto várias questões. É melhor ter um médico a fazer 30H por semana ou ele simplesmente sair? Isto é algo que devia ser alvo de uma abrangência total.
Quanto a produtividade falei no post acima, o grande problema é a falta de estabilidade, falta de organização, existe N estudos sobre como aumentar. O governo paga esses estudos e depois desaparecem numa gaveta qualquer. Repara que falo no governo como um todo, são décadas disto... Não é do PS nem do PSD nem do joaquim, é generalizado numa política que não é construtiva em Portugal ( um bocado geral no mundo, mas o que interessa aqui é Portugal).
Sem dúvida, sem estabilidade nem organização nunca lá chegaremos.
Nesse ponto das políticas fiscais em relação às empresas sou a favor fazendo-o nas zonas menos desenvolvidas. Temos 3 países dentro do mesmo país... Há o litoral, o interior e Lisboa. Não concordo com apoios fiscais e redução de impostos e tudo mais em empresas que vejam para se instalar em Lisboa, agora entre (para dar um exemplo) entre Portalegre e Évora seria.
Há grandes empresas em Portugal, por isso não estamos a fazer tudo mal, mas a que preço? Tem de haver um custo/benefício para todos e não apenas para alguns.
O maior problema do nosso país, à parte da burocracia é a corrupção óbvia. Fugindo um pouco ao tema para ilustrar a ideia, há um aeroporto em Beja às moscas, após um elevado investimento. Porque não usar este aeroporto e criar um ligação rápida entre Beja e Lisboa. desenvolvendo ao mesmo tempo toda a região?
O Alentejo é a maior região do país, com 3 capitais de distrito, ora entre Portalegre e Beja (ou Évora), não há sequer uma ligação ferroviária... Depois de 10 em 10 anos ouvimos a mesma lenga-lenga do partido do governo na data em desenvolver o interior.
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Os médicos (e enfermeiros) preferem sair do país porque, para além de receberem mais, trabalham menos horas, têm mais reconhecimento e têm melhores condições de trabalho, mas isso é óbvio, mas devido ao governo (não sei sinceramente qual foi) em dar abébias e seguir o aburguesamento da classe. Antigamente, eram obrigados a fazer um X anos numa colocação qualquer, agora todos querem ser senhor doutores e abrir as próprias clínicas privadas (estou a generalizar, eu sei).
Como referi no comentário anterior, não concordo com dois pesos e duas medidas e foi falta de tomates, aumentar salários de XX% na FP e apenas X% no privado, o mesmo com as horas. Polícias e médicos/enfermeiros nunca vão trabalhar 35h semanais, nem recebem salários mínimos para verem relevantes aumentos, no entanto temos a D. Miquelina da repartição de finanças de Alhos Vedros a coçar a micose 35h por semana e quando lá vais não sabe sequer mexer no computador (e se o software da administração pública estiver numa de trabalhar).
Agora é importante dar o exemplo e aqui o Estado tem de ser o primeiro, mas enquanto tivermos gente da estirpe do Ricardo Salgado ou do Ferrar da Costa a dizer "Os portugueses não querem trabalhar, preferem o subsídio" ou mesmo cancros como o Alexandre Soares dos Santos que recebia 140 vezes mais do que os seus trabalhadores, será sempre uma discussão estéril.
O problema é que continuas a ter o mesmo problema da moeda forte, os mesmos tratados europeus que favorecem as deslocalizaçoes e a mesma concorrência com paises que têm salarios ainda mais baixos que os nossos. Infelizmente, não é assim tão facil e se outros paises da zona euro(por exemplo) têm o mesmo problema não é por acaso. A solução seria a modificação de certos artigos. No entanto, é mais que obvio que seria recusado por alguns paises de leste.
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Acho que não é industrializar no sentido literal da palavra, o maior investimento seria no "know-how", no intelectual que é ai que estão o grande valor. Pensa na apple, o valor da apple não é a produção na China que qualquer um faz. É o que está na California. É a tecnologia e a inovação.
Não existe em Portugal tão coisa, tens na Alemanha, Bélgica etc. Os países do Sul da Europa estão muito atrás, Portugal ainda mais que não é capaz de atrair os cérebros e olha que não é pelo clima que ficam na Alemanha e norte da europa. Ou mesmo as grandes fabricas ficam aqui nos nossos vizinhos.
O valor da Apple está igualmente na China como na Califórnia.
Não está não, sabes bem disso. O que eles fazem na China eles "rapidamente" transferem para outro pais, aliás basta ver o que começaram a fazer o ano passado a transferir para o Vietname e para a India.
A produção é rapidamente transferida, como sempre foi na historia. As empresas que saíram de Portugal, da europa foram para a China por isso mesmo...
Dai dizer que o futuro tem que ser apostar na educação, que são os trabalhos diferenciados, mentais que trazem a grande riqueza. Porque obviamente não conseguimos concorrer com o custo da mão de obra da China e outros países semelhantes.
Eu sei bem que a Apple faria 0 lucro sem esse trabalho facilmente substituivel.
As empresas vão sempre procurar a mão de obra mais barata para obter o maior lucro.
A apple faria sempre lucro, se não for na China produz noutro sitio qualquer como já o faz, seja na India seja noutro pais qualquer de mão de obra estupidamente barata ( ou escrava mas isso é outra conversa).
Claro que vão, o único objetivo de uma empresa é o lucro. Mas dai eu dizer nunca podemos concorrer em razão da mão de obra por isso só resta a outra opção...
O pessoal houve o Cavaco Silva com a mesma emoção e curiosidade que ouvia o Papa João Paulo II aqui à uns anos.
Na altura essa curiosidade estava voltada para saber se era dessa vez, fimalmente, que ele revelaria o terceiro segredo de Fátima.
No caso do Cavaco Silva é para saber se, finalmente, será desta vez que mostrará o velhinho cartão de funcionário da PIDE/DGS.
Enviado do meu SM-T865 através do Tapatalk
Na altura essa curiosidade estava voltada para saber se era dessa vez, fimalmente, que ele revelaria o terceiro segredo de Fátima.
No caso do Cavaco Silva é para saber se, finalmente, será desta vez que mostrará o velhinho cartão de funcionário da PIDE/DGS.
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Sim, claro, nesse sentido tens toda a razão.
Sei que não é dirigido a mim mas posso tentar responder.Não tenho forma de não concordar contigo! Alguma vez tinha de ser
E quais são as tuas ideias de como o fazer? (pergunto mesmo, sem ironias).
Curiosamente (ou não) uma das soluções para aumentar a produtividade é precisamente a diminuição das horas de trabalho diárias. 8h de trabalho já não se aplica à conjetura atual da sociedade, sobretudo, quando o grande avanço da tecnologia tomou conta de grande parte do mercado de trabalho. Com a tecnologia que dispomos hoje conseguimos produzir em apenas 10h o que antigamente se produzia numa semana. O ideal seria 6h diárias pois assim as pessoas conseguem conciliar mais facilmente a sua vida profissional com a sua vida familiar e privada (boa forma de combater a depressão e apatia). E por outro lado implicaria um aumento de número de trabalhadores. Aumento de número de trabalhadores = mais contribuintes. Mais contribuintes = redução inevitável de carga fiscal. Todos sabemos que uma das principais fontes de rendimento do Estado são os impostos, logo a única forma deste poder aumentar os seus lucros está em obter mais contribuintes.
Curiosamente neste país aplica-se um princípio oposto que é diminuir o número de trabalhadores e aumentar o números de horas de trabalho com vista ao aumento da produtividade dizem eles
Nem é preciso de saber muito de economia para perceber que isto é completamente contraditório para quem quer aumentar produtividade. Em quê que isto contribui para o desemprego? Ou melhor para a falta de emprego? É que se diminuem o número de trabalhadores quem serão aqueles que serão sempre contratados? Os mais experientes claro! Aqueles que já levam 20 ou 30 anos de experiência numa determinada área profissional!Mas então e os jovens (como eu) que temos diplomas universitários para onde vão trabalhar? Ou prosseguem com mais estudos para ocupar o tempo, ou trabalham nos empregos operários não qualificados (cadeias de fast-food e lojas de roupa) para as quais basta ter o 9º ano de escolaridade ou emigram! Cada vez que somos chamados para entrevistas para a nossa área de formação é só mesmo para manter aparências porque já sabemos que iremos esbarrar na barreira da "experiência". Ou seja a geração com mais diplomas universitários de toda a história é aquela que tem menos aproveitamento no mercado de trabalho. E o pior é que este cenário não se resume só a Portugal. É a geração de "educated but jobless"
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O programador do nosso bot preciza de arranjar u dissionario impelementado nas linhas de código.