O Sérgio reagiu como todos nós reagiríamos se estivéssemos no lugar dele, naquele momento, depois do roubo. Disso não há dúvidas nenhumas. Explodiu, descarregou toda a adrenalina e raiva que tinha lá dentro, acumuladas durante o jogo depois das constantes "cuspidelas" e absoluto gozo do padre em cima dele e dos seus, nomeadamente naquele lance em que o filho leva uma valente troçada nas pernas. Fosse eu e fosse o meu filho e, provavelmente, seria irradiado do futebol português naquela altura porque o padre ficava sem dentes. E eu sou um tipo calmo, da paz e adepto da conversação antes de ir para o confronto físico.
Pelo que sei o Sérgio é muito mais emotivo do que eu, portanto, compreendo ainda mais a sua reação.
Mas, não conseguindo controlar as emoções, e acreditando que tanto os dirigentes como o próprio Sérgio estão bem informados sobre o manto podre do polvo que domina desde jornalistas juízes, polícia, até ao CD da Liga, cuja principal tarefa é subjugar o nosso clube à lama e sabem bem que à mínima escorregadela as regras são sempre mais impiedosas contra nós do que contra os outros, agora só têm é que aguentar as consequências e seguir em frente.