A mesma comunicação social que bajulava o António Costa e o seu governo dia sim, dia não? A quem o mesmo deu quantias consideráveis? Que, a dada altura, tinha o irmão como diretor da SIC e a prima como diretora da RTP? Que acabou com o Sexta às Nove por ser indesejável? Que correu com a Sandra Felgueiras de lá? Que correu com o Vítor Gonçalves da direção da RTP? Quando tinha o Paixão Martins a fazer propaganda e a alterar a agenda mediática a seu bel-prazer? Que tinha uma equipa de propaganda com dezenas?O António Costa não é do norte.
Aquilo que estão a fazer com o Montenegro é correto, mas trata-se inequivocamente de padrões duplos por parte da nossa comunicação social. Ainda para mais quando estamos a falar não de uma ilegalidade, porém de uma imoralidade.
Já ouvi a propaganda do PS (não estou a falar de ti, atenção) a falar de um golpe do Marcelo, quando o próprio golpe veio do António Costa, por duas razões: i) meteu a sua continuidade dependente do Galamba, e é uma vergonha que um governo tenha demorado tanto a cair como aquele que caiu, depois de tantas coisas; ii) queria ocupar um cargo europeu, andando a planear a sua saída há muito, reunindo até com figuras dúbias, como o Orban, quando em Portugal andava a instigar um clima de polarização.
Acima de tudo, queria saber como esta comunicação social deixou um sujeito que tentou interferir na justiça, aquando do escândalo mais nojento que este país já viu, em prol dos seus amiguinhos - de cuja inocência, saliento, não podia ter absoluta certeza -, chegar a primeiro-ministro deste país.