Mas já reparaste de onde vieram os melhores jogadores dos últimos anos? Quantos jogadores contrataste e quantos têm nível Diogo Costa? Diaz, Militão e...nada. E quanto gastaste em vários pra ter estes 2?
Portanto a probabilidade de arranjares um Diogo é praticamente nula.
E ninguém falou em infraestruturas ou roubar miúdos, falo é William, Gul e Tomás foram 17 milhões...acham mesmo que não havia melhor na formação.
E sim...Diogos só se aparecer na formação, mas tem de ser aposta.
Acho que ambos sabemos perfeitamente bem porque razão nos últimos anos o investimento em talento para rentabilizar foi desperdiçado, não vale a pena bater mais na mesma tecla, já foi repetido ad nauseam.
Acho que a probabilidade de encontrarmos super talento é cada vez mais complicado e arriscado. Os grandes clubes da europa deixaram apenas de comprar jogadores já completos a clubes formadores como o FCP. Hoje em dia vão directamente aos mercados com jogadores promissores, especialmente na américa do sul, comprar miudos de 17 anos por 15/20M ás paletes. Enquanto que as academias deles aliciam jogadores de outros clubes da europa com menos de 16 anos.
Os próprios clubes de mercados emergentes já avaliam o potencial de jogadores talentosos com noção do mercado mundial, pelo que deixou-se de conseguir comprar jogadores ao preço da uva mijona. Hoje seria impossivel comprar um jogador como o Lucho (um internacional argentino de 24 anos já formado) pelo preço das altura.
Acho que avaliar jogadores como William, Gul e Tomás, que mal tiveram minutos na equipa principal, 2 deles chegados de outro continente e outra realidade a meio da época, não é correcto, como se consegue quantificar jogadores sem minutos?
Por exemplo, gostei muito do que vi do Tomás, parece-me ser um jogador muito superior ao Vasco, que veio da formação, mas deve ter uns 200m esta época, só deu uns toques na bola.
Mas acho uma patetice estar a comparar jogadores da formação que nunca jogaram no escalão profissional, com jogadores que competem unicamente nesse nivel. Lembro-me bem que o G.Borges era extremamente diferenciado na B, mas quando chegou à equipa principal, não conseguiu manter o mesmo nível excecional, pois o jogo era muito mais competitivo. Ser bom na formação não é um garante de qualidade no escalão profissional.