Super Dragões

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"Todas as pessoas no pavilhão tiveram medo, pânico, mas alguma fugiu? Ficou impedida de exercer o direito de voto? Alguém se veio embora? Só os que estiveram envolvidos na situação do senhor 'Aleixo'. Deu uma galheta a um e causou uma confusão"

Gonçalo Nabais, advogado de Vítor Manuel 'Aleixo' e do filho Vítor 'Bruno'

Mais um sketch da saga "Mas foi alguém para o hospital? hein?"
 

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
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"Todas as pessoas no pavilhão tiveram medo, pânico, mas alguma fugiu? Ficou impedida de exercer o direito de voto? Alguém se veio embora? Só os que estiveram envolvidos na situação do senhor 'Aleixo'. Deu uma galheta a um e causou uma confusão"

Gonçalo Nabais, advogado de Vítor Manuel 'Aleixo' e do filho Vítor 'Bruno'

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Que direito de voto?
 

Marmita

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«Houve empurrões, ele deu um estalo e recebeu um soco»

Defesa de Vítor Aleixo, pai e filho, pede apenas multas:

"Imputaram factos a um conjunto de pessoas e pediram penas de prisão para seis delas. O motivo da agressão do Aleixo é estúpido, mas foi a paixão por Pinto da Costa. Inadvertidamente, reagiu emocionalmente a um protesto da bancada contra Pinto da Costa. Houve empurrões, ele deu um estalo e recebeu um soco.

Na sequência de tudo isto foi muito mau o que o Aleixo filho fez quando agiu em socorro do pai, mas ele não foi ao Dragão para fazer aquilo, foi o calor do momento ao ver o pai envolvido.

Nenhuma das vítimas apresentou pedidos de indemnização, nem se constituiu assistente deste processo. Assistentes só mesmo o FC Porto e Henrique Ramos, o que não deixa de ser curioso.

O registo criminal destes dois meus constituintes existe, por isso é que eles são os Aleixo, mas condenar este jovem a uma pena de prisão efectiva é um exagero. Isto se forem dados como provados todos os factos, que não foram comprovados.

O tribunal deve considerar a diminuição da ilicitude e aplicar penas de modo que estes arguidos possam continuar a contribuir para a sociedade. Arriscaria a pedir a aplicação de multa, mas nunca uma pena prisão efetiva."
 

Marmita

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O lagarto, os "tomates de aço" e o raminho de salsa

Continuação da intervenção de Gonçalo Nabais, advogado de Vítor Aleixo e seu filho:

"Vai começar agora o julgamento do Sócrates e arrepiei-me todo a ver que o processo é baseado em indícios, indícios e indícios. Parece que aconteceu o mesmo com o Aleixo Pai.

Eu sou lagarto, mas não sou sócio, só que este homem tem a paixão pelo Porto e é sócio. Dizem que estes homens eram cegos ao Pinto da Costa. Se ele espirrasse estes homens iam lá com um lenço, mas hoje já não há esse perigo.

A testemunha Henrique Ramos parece que tem tomates de aço, mas é como a primavera, chegou a distribuir um raminho de salsa. Não é sério. Imputou factos aos Aleixo que não existiram.

MP disse que ninguém mostrou arrependimento. Então eles pediram desculpa em tribunal e até se ofereceram para pagar qualquer prejuízo causado porque reconheceram o que aconteceu e só não o fizeram antes pelas medidas de coação que lhes foram aplicadas, nomeadamente não poderem contactar com nenhuma das testemunhas.

Até AVB admitiu em tribunal que sabia da troca de mensagens para o suposto plano, mas depois, para não se comprometer perante a pergunta, então o que é que o senhor fez quando soube das mensagens? AVB disse 'já não me lembro se vi as mensagens antes ou depois da AG'."
 

Marmita

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Defesa de Vítor Aleixo: «Colaborou sempre com a justiça»

Continua a intervenção de Gonçalo Nabais, representante de Vítor Aleixo e do filho com o mesmo nome:

"Este homem [Vítor Aleixo] trabalha, quando foi o auto de busca tinha os tais bilhetes em casa. Fala-se de um esquema de bilhética relacionado com os Super Dragões, mas os bilhetes que ele tinha em casa eram de sócio. O carro deste senhor é um Ford Fiesta de 1999. Não foi apanhado com dinheiro de nada.

Se o tribunal aplicar uma pena de prisão efetiva a este homem, todo o trabalho de socialização feito a este indivíduo de mais de 50 anos vai-se perder por completo.

Este homem tem um filho de 12 anos, colaborou sempre com a justiça, trabalha e entregou o telemóvel que tinha uma mensagem da Sandra Madureira a perguntar: 'logo vais?'. Não foi uma ordem para estar presente, foi uma pergunta. A justiça tem de perceber a dinâmica social.

Exemplo de faculdade de co-autoria é um assalto a um banco. Há o condutor e os que vão à agência. O condutor só devia ser multado por mau estacionamento, mas é co-autor de um crime porque contribuiu para o assalto."
 

Marmita

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Advogada de Fernando Saul apresenta as suas alegações e atira contra Villas-Boas

Cristiana Carvalho, em representação do ex-Oficial de Ligação aos Adeptos do FC Porto, faz agora as alegações.

"Este julgamento foi uma tentativa de arranjar bodes expiatórios, até face ao elevado aparato policial", começou por afirmar, respondendo depois à advogada do assistente FC Porto, que apontou "uma afronta" de uma mensagem de Fernando Saul aos amigo.

"Uma afronta foi André Villas-Boas ser candidato, porque o atual presidente mentiu a todos quando disse que não se candidataria e apunhalou Pinto da Costa pelas costas", respondeu.

"Saul exerceu um cargo no FC Porto por mais de 20 anos o qual terminou porque fez um acordo de saída. Não sei o que Fernando Saul fez para estar aqui. O Tribunal não deu por provado os factos. Este processo não passada de uma falácia. Não perceberam que estão a arrastar adeptos. O que é que o meu cliente fez para estar aqui sentado? Nem sequer foi impedido de exercer o seu cargo no FC Porto. Pedir penas de prisão para todos, seis delas efectivas, é chocante. A justiça é tirania disfarçada de processo. São acusados de mais de 30 crimes em co-autoria. A defesa requer a absolvição sem sombra de dúvidas", prosseguiu Cristiana Carvalho. E continuou:

"Fernando Saul foi injustamente arrastado para este processo. O Ministério Público imputa a prática de mais de 30 crimes, mas a prova produzida revelou-se insuficiente e contraditória para justificar a conduta de Saul. Saul sempre contestou a acusação, rebateu a sua posição nos eventos, reiterando a sua inocência. Epicentro da acusação, a alegada acusação a Tagarela. O próprio Henrique Ramos em sede de inquérito inocentou Fernando Saul. É um elemento de prova esmagador que deveria fazer desmoronar a acusação. O arguido reconheceu a mensagem, mas rebateu-a ao assumir que foi um modo de incentivar os companheiros a questionarem sempre a liderança. A publicação de Tagarela no X, onde chama Saul de “grande mentiroso” corrobora a defesa. A agressão foi uma fantasia. Também a ausência de prova de uma ligação de Saul e os restantes arguidos. Autos não têm nenhuma prova dos factos, nem há nenhuma prova testemunhal."

"Provavelmente foram ditas coisas que não se podem dizer na igreja, mas não se estava na igreja, estava-se numa AG que já se previa ser quentinha. Nessa AG havia um candidato de idade elevada, com 42 anos de provas dadas e um putativo candidato que sempre disse que nunca se candidatira contra Pinto da Costa. Para estes senhores aqui julgados isso foi sentido como uma traição e quem não se sente não é filho de boa gente. A reação foi de apoio a Pinto da Costa. Mais, nenhuma testemunha arrolada era apoiante de Pinto da Costa. Parecia que foram convocados por convite especial para uma festa particular. Aqueles da mesa da AG que tinham responsabilidades são os mesmos que mantiveram os cargos e ainda foram promovidos. São os mesmos que não chamaram a polícia e que disseram que a AG não era um evento desportivo, mas sim um evento privado. Em que ficamos? A AG foi um evento privado ou desportivo?"

"Passar à frente na fila não é crime, se fosse até o atual presidente do FC Porto estaria ali sentado. Arranjar pulseiras não é crime, quanto muito alvo de um processo disciplinar do clube. Num universo tão vasto de testemunhas possíveis, o MP público arrolou um restrito leque de opções, estranhamente só oito meses depois de ocorridos os factos e com relações familiares com alguns dos dirigentes. João Begonha [vice-presidente do FC Porto] foi quem liderou a angariação das testemunhas. Exercício descarado de quem diz querer colaborar com a Justiça. Isto sim foi um plano contra Fernando Madureira. Tudo feito sem pudor e com total arrogância. Bastará uma simples pesquisa para verificar que essas testemunhas foram compensadas com cargos nos órgãos sociais do clube. Para o MP isto foi um atentado terrorista de 12 pessoas que se conheceram nos calabouços da Bela Vista quando foram detidos."
 

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Juíza marca posição perante advogada de Fernando Saul: «Já chega mesmo, acabou»

Cristiana Carvalho, advogada de Fernando Saul, prossegue com as alegações até que a juíza a interrompe: "Já chega mesmo, acabou." Antes disso, a advogada tinha dito:

"O móbil da existência de um plano não se concretizou. Se o objetivo era criar confusão e gerar problemas era lógico que os estatutos não iam ser aprovados, como não foram. Não é preciso ser muito inteligente para perceber isto. Madureira e Hugo Carneiro precisavam de furtar 100 pulseiras que podiam adquirir facilmente na loja do estádio por 1 euro ou nas festas de aniversário do clube ou em outras instalações do clube? Isto foi um plano orquestrado? Saul não teve qualquer influência na organização daquela ou de qualquer outra AG. A sua função era de Oficial de Ligação aos Adeptos. Chegou às 22horas e não esteve envolvido em qualquer confusão. Os vídeos provam. Esteve em amena cavaqueira com os amigos, nem sequer entrou pela porta principal, foi pela dos funcionários, não esteve no auditório."

"É tempo de dizer que os arguidos são todos inocentes. Nada disto é real para lá das agressões comprovadas. A verdade exige a absolvição. Chegaram a confundir Saul com Tiago Sá, que inexplicavelmente saiu da acusação. Esta construção arrastou para o banco inocentes e a verdade exige absolvição. Já chega.”
 

Mikev

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Advogada de Fernando Saul apresenta as suas alegações e atira contra Villas-Boas

Cristiana Carvalho, em representação do ex-Oficial de Ligação aos Adeptos do FC Porto, faz agora as alegações.

"Este julgamento foi uma tentativa de arranjar bodes expiatórios, até face ao elevado aparato policial", começou por afirmar, respondendo depois à advogada do assistente FC Porto, que apontou "uma afronta" de uma mensagem de Fernando Saul aos amigo.

"Uma afronta foi André Villas-Boas ser candidato, porque o atual presidente mentiu a todos quando disse que não se candidataria e apunhalou Pinto da Costa pelas costas", respondeu.

"Saul exerceu um cargo no FC Porto por mais de 20 anos o qual terminou porque fez um acordo de saída. Não sei o que Fernando Saul fez para estar aqui. O Tribunal não deu por provado os factos. Este processo não passada de uma falácia. Não perceberam que estão a arrastar adeptos. O que é que o meu cliente fez para estar aqui sentado? Nem sequer foi impedido de exercer o seu cargo no FC Porto. Pedir penas de prisão para todos, seis delas efectivas, é chocante. A justiça é tirania disfarçada de processo. São acusados de mais de 30 crimes em co-autoria. A defesa requer a absolvição sem sombra de dúvidas", prosseguiu Cristiana Carvalho. E continuou:

"Fernando Saul foi injustamente arrastado para este processo. O Ministério Público imputa a prática de mais de 30 crimes, mas a prova produzida revelou-se insuficiente e contraditória para justificar a conduta de Saul. Saul sempre contestou a acusação, rebateu a sua posição nos eventos, reiterando a sua inocência. Epicentro da acusação, a alegada acusação a Tagarela. O próprio Henrique Ramos em sede de inquérito inocentou Fernando Saul. É um elemento de prova esmagador que deveria fazer desmoronar a acusação. O arguido reconheceu a mensagem, mas rebateu-a ao assumir que foi um modo de incentivar os companheiros a questionarem sempre a liderança. A publicação de Tagarela no X, onde chama Saul de “grande mentiroso” corrobora a defesa. A agressão foi uma fantasia. Também a ausência de prova de uma ligação de Saul e os restantes arguidos. Autos não têm nenhuma prova dos factos, nem há nenhuma prova testemunhal."

"Provavelmente foram ditas coisas que não se podem dizer na igreja, mas não se estava na igreja, estava-se numa AG que já se previa ser quentinha. Nessa AG havia um candidato de idade elevada, com 42 anos de provas dadas e um putativo candidato que sempre disse que nunca se candidatira contra Pinto da Costa. Para estes senhores aqui julgados isso foi sentido como uma traição e quem não se sente não é filho de boa gente. A reação foi de apoio a Pinto da Costa. Mais, nenhuma testemunha arrolada era apoiante de Pinto da Costa. Parecia que foram convocados por convite especial para uma festa particular. Aqueles da mesa da AG que tinham responsabilidades são os mesmos que mantiveram os cargos e ainda foram promovidos. São os mesmos que não chamaram a polícia e que disseram que a AG não era um evento desportivo, mas sim um evento privado. Em que ficamos? A AG foi um evento privado ou desportivo?"

"Passar à frente na fila não é crime, se fosse até o atual presidente do FC Porto estaria ali sentado. Arranjar pulseiras não é crime, quanto muito alvo de um processo disciplinar do clube. Num universo tão vasto de testemunhas possíveis, o MP público arrolou um restrito leque de opções, estranhamente só oito meses depois de ocorridos os factos e com relações familiares com alguns dos dirigentes. João Begonha [vice-presidente do FC Porto] foi quem liderou a angariação das testemunhas. Exercício descarado de quem diz querer colaborar com a Justiça. Isto sim foi um plano contra Fernando Madureira. Tudo feito sem pudor e com total arrogância. Bastará uma simples pesquisa para verificar que essas testemunhas foram compensadas com cargos nos órgãos sociais do clube. Para o MP isto foi um atentado terrorista de 12 pessoas que se conheceram nos calabouços da Bela Vista quando foram detidos."
Este Saul mete-me muito mais nojo que macacos e companhia.
O propósito de vida do Saul ultimamente é apenas um e está bem explicado aqui em cima.
Nojento de primeira, não representa em nada os valores do NGC.
 

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Este Saul mete-me muito mais nojo que macacos e companhia.
O propósito de vida do Saul ultimamente é apenas um e está bem explicado aqui em cima.
Nojento de primeira, não representa em nada os valores do NGC.
O Saúl é o típico escroque que subiu da claque para o clube sabe-se bem como e com que propósito...
Dizer que se ama um clube para depois estar (alegadamente) anos e anos a mamar e a ajudar outros a mamar na bilhética diz muito da moralidade desta gente.
 

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O Saúl é o típico escroque que subiu da claque para o clube sabe-se bem como e com que propósito...
Dizer que se ama um clube para depois estar (alegadamente) anos e anos a mamar e a ajudar outros a mamar na bilhética diz muito da moralidade desta gente.
Só espero que os sócios compareçam em massa na AG para expulsão de sócios desta escumalha toda
 
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Só espero que os sócios compareçam em massa na AG para expulsão de sócios desta escumalha toda
Infelizmente o conselho disciplinar apenas propôs a suspensão de sócio, coisa que os sócios votaram a favor, obviamente. No entanto, a expulsão seria o mais indicado.
Acredito, contudo, que com os próximos processos, nomeadamente relacionados com a bilhética, a condenação já seja mais gravosa.

Relativamente a macacos e afins, a expulsão é o único caminho lógico.
 

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"Fernando Saul foi injustamente arrastado para este processo. O Ministério Público imputa a prática de mais de 30 crimes, mas a prova produzida revelou-se insuficiente e contraditória para justificar a conduta de Saul. Saul sempre contestou a acusação, rebateu a sua posição nos eventos, reiterando a sua inocência. Epicentro da acusação, a alegada acusação a Tagarela. O próprio Henrique Ramos em sede de inquérito inocentou Fernando Saul. É um elemento de prova esmagador que deveria fazer desmoronar a acusação. O arguido reconheceu a mensagem, mas rebateu-a ao assumir que foi um modo de incentivar os companheiros a questionarem sempre a liderança. A publicação de Tagarela no X, onde chama Saul de “grande mentiroso” corrobora a defesa. A agressão foi uma fantasia. Também a ausência de prova de uma ligação de Saul e os restantes arguidos. Autos não têm nenhuma prova dos factos, nem há nenhuma prova testemunhal."

"Provavelmente foram ditas coisas que não se podem dizer na igreja, mas não se estava na igreja, estava-se numa AG que já se previa ser quentinha. Nessa AG havia um candidato de idade elevada, com 42 anos de provas dadas e um putativo candidato que sempre disse que nunca se candidatira contra Pinto da Costa. Para estes senhores aqui julgados isso foi sentido como uma traição e quem não se sente não é filho de boa gente. A reação foi de apoio a Pinto da Costa. Mais, nenhuma testemunha arrolada era apoiante de Pinto da Costa. Parecia que foram convocados por convite especial para uma festa particular. Aqueles da mesa da AG que tinham responsabilidades são os mesmos que mantiveram os cargos e ainda foram promovidos. São os mesmos que não chamaram a polícia e que disseram que a AG não era um evento desportivo, mas sim um evento privado. Em que ficamos? A AG foi um evento privado ou desportivo?"

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Numa escala de 0-10, quanto é que esta frase é pertinente ou adequada para o processo:

"Uma afronta foi André Villas-Boas ser candidato, porque o atual presidente mentiu a todos quando disse que não se candidataria e apunhalou Pinto da Costa pelas costas"

Bola, só faltou perguntar à juiza se acha que havia falta no lance X do jogo Y.

Falou-se tanto que o clube tinha parado no tempo, mas tínhamos o único speaker/OLA em Portugal com o salário de príncipe e direito a Mercedes de serviço e tudo.

Viva o luxo.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
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Ao pé da praia
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Não desejo mal a ninguém mas esse escroque na sociedade devia sofrer bem na pele

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Ele é de famílias de guito, família de bem, dificilmente sofre na vida a não ser levar no pêlo.
Mas ele sabe jogar bem com o pau de dois bicos.
 

Marmita

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«Isto é arroz, arroz e arroz, mas eu quero resumir o arroz aos factos»

Antes de um intervalo nesta 22.ª sessão, foi o advogado de Hugo Loureiro, também conhecido por 'Fanfas', a apresentar as alegações:

"Isto é arroz, arroz, arroz e arroz, mas eu quero resumir o arroz aos factos. 1.ª situação: Além de Vítor Catão não estava presente mais nenhum dos arguidos quando ele interpelou os órgãos de comunicação social; 2.ª situação: agressões na bancada norte, onde o meu constituinte está envolvido; 3.ª situação, agressões ao assistente Henrique Ramos que vieram a decretar o encerramento da AG."

"Não vou dizer muito mais do que os meus colegas já disseram, mas vou dar a minha opinião. No meu entendimento este processo é uma manta de retalhos que o MP andou a montar para construir uma fábula. Porquê? Porque isto andou aqui em ziguezague. No 1.º interrogatório havia uma testemunha que era membro do FC Porto e andou a montar tudo, mas no processo não consta nada dessa prova. Se o MP achava que essa pessoa é o autor moral do plano porque não teve a coragem de ir buscar prova a essa pessoa?"

"Henrique Ramos quando foi prestar declarações disse 'ouvi dizer um tal plano do Madureira através do Saul'. Isto serviu para ir à pesca de prova e foram à procura de mensagens. Esta gente não ouviu o diretor de segurança do FC Porto, nem o presidente da mesa da AG na descoberta da verdade? Era a função do MP. Neste processo, recorrendo a uma analogia, o MP parece daqueles casais em que uma parte comete infidelidades e a parte que está apaixonada é avisada pelas amigas, mas não quer ver. A figura do MP foi precisamente essa. Não foi imparcial, nem quis saber o que a outra parte pensava. Tomou uma posição e não foi em descoberta da verdade."

"Ontem mais surpreendido quando ouvi os pedidos de penas de prisão para seis arguidos. No que ao meu arguido diz respeito estou à vontade para dizer. Eu acho que ele bateu, ele continua a dizer que não bateu, eu queria que falasse, ele não quer falar. Entre o mata, diz e disse, vai ser provado que bateu. O que mais me choca não é pedir penas de prisão, mas é a forma como isto foi conduzido para chegar aqui. Se não houvesse o argumento da co-atuoria, o José Dias, o Fernando Saul e o Fábio Sousa, que foi substituído à pressão. Há o 12º jogador, tinham de ser 12 arguidos. Não deviam cá estar."

"Jamaica, além de ser grande, não há um facto a dizer que bateu, coagiu ou agrediu em alguém. Relativamente ao suposto plano, não tenho dúvidas que efectivamente ele não existiu. Qual era o móbil? O MP entendeu que era a aprovação dos estatutos. Aquela AG nunca esteve em causa a aprovação dos estatutos, foi como Madureira disse, aquilo eram as primárias, serviu para os dois blocos medirem forças. Foi uma questão eleitoral que esteve subjacente, nada mais. A alteração dos estatutos não traria nenhum benefício aos SD. Envolver tudo isto num fenómeno desportivo é ir muito além da lei."

"O Hugo Loureiro sabe que vai ser condenado desde que lhe foi apreendida a arma. Uma questão prejudicial para o meu cliente, as imagens CCTV, a câmara foi movida, mas o MP não constituiu o operador da câmara como arguido. O arguido apresenta um enquadramento familiar estável, está dispensado do julgamento porque está a trabalhar e o seu rendimento é a única forma de sustento da família. A juíza tendo isso em consideração não o devia privar da liberdade."
 

Ruben1893

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Os Aleixos são sócios.

Ao contrário de muitos que lá foram, mas esses até são sócios mesmo.
O que não lhes dá direito a "dar galhetas" a ninguém.
Mas que direito de voto se a AG foi interrompida por causa das agressões? Votaram em quê?
 
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Reações: Dragon G

draco1978

Superior
14 Junho 2024
54
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O maior erro do AVB neste 1º ano de mandato foi não ter acabado de vez com qualquer apoio do clube! Qualquer dia vamos ver de novo estes indivíduos nos jogos e AGs do clube como se nada se tivesse passado.