Actualidade Nacional

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Antigamente não havia tanto estado social, mas havia casas baratas. As pessoas construíam com o que tinham, os terrenos eram baratos, não havia mil licenças, taxas, engenheiros e impostos em cima de tudo. Hoje tens saúde “gratuita”, escolas “gratuitas”, apoios, subsídios, pagas 50% do que ganhas em impostos e ainda ficas sem casa.
Eu não sei bem o que consideras “antigamente”, mas já viste bem as merdas das casas que se construíam neste país há 50 anos? Um frio do caralho no inverno, um calor insuportável no verão, chuva a cair dentro de casa, humidade por todo o lado, isolamento era um conceito desconhecido. Não admira que as casas fossem baratas, eram pouco mais do que um barraco.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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É fácil discutir com espantalhos e enquadrar tudo numa lógica moral Marveliana de bons contra maus.

Quem prefere que a sua nação se mantenha homogénea é um troglodita a bufar de raiva. Mesmo os que não são chalupas a culpar deep state, comunas, e reptilianos, acreditam na superioridade da raça branca™ (só há brancos e não-brancos!), e por isso são caricaturas ao nível de escumalha como o MMachado.
Acho que há uma grande diferença entre manter a nação homogénea ( que é um conceito que só existe em ditaduras e no zoo) e ter o cuidado em integrar quem vem por bem e identificar rapidamente os que vêm para cá fazer merda, seja porque são criminosos, ou porque defendem ideias perigosas para a nossa democracia.
 

DeZ

Tribuna Presidencial
9 Março 2012
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  • Artur Jorge
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • José Maria Pedroto
ocupar ja era crime, quem votou contra só não concorda com o aumento das penas.
Claro que não concordam, estar a aumentar a punição aos seus futuros eleitores era um bocado contraproducente.

E tu sabes? Não és tu que és contra os okupas? Se o okupa for sionista já é fixe?
Acho que devias dar o exemplo e ceder a tua casa a uma família sionista.
Ai essa capacidade de interpretação...está mais ou menos ao nível das exibições da equipa A do nosso clube nesta última época.

Onde é que eu disse que sou a favor? Vai lá reler o que eu escrevi, mas agora com os olhos abertos.
 

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25 Julho 2007
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Quando não dá por um lado tenta-se ir pelo outro..como já não se consegue o negar que está a acontecer é tentar outra via..há uns tempos atrás também se dizia que era totalmente falso que não tínhamos mais de 1 milhão ,, até apareceram encomendas do fact check e polígrafos da treta a desmentir e afinal olha,,, até ultrapassa, já são 1,7..
Sim, mas tu és xenófobo. Até podia haver só dois imigrantes pacíficos que não chateiam ninguém que tu já estavas trancado na cave mijadinho de medo.
 
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25 Julho 2007
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Claro que não concordam, estar a aumentar a punição aos seus futuros eleitores era um bocado contraproducente.



Ai essa capacidade de interpretação...está mais ou menos ao nível das exibições da equipa A do nosso clube nesta última época.

Onde é que eu disse que sou a favor? Vai lá reler o que eu escrevi, mas agora com os olhos abertos.
Sabes quantas ocupações ilegais houve em Portugal em 2024? Pouco mais de 200. Imagina os votos que isso dá.
 

DeZ

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  • Fernando "Bibota" Gomes
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Sabes quantas ocupações ilegais houve em Portugal em 2024? Pouco mais de 200. Imagina os votos que isso dá.
Grão a grão...

Nem que fosse só uma, já era grave.

Seguramente se fosse a minha incomodava-me. E a ti a, a tua. Ou será que não?


Seja como for, a esquerda gosta pouco de penas graves. Por eles certamente que ia tudo corrido a serviço comunitário ou nem isso. O que interessa é a reintegração.
 

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25 Julho 2007
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Grão a grão...

Nem que fosse só uma, já era grave.

Seguramente se fosse a minha incomodava-me. E a ti a, a tua. Ou será que não?


Seja como for, a esquerda gosta pouco de penas graves. Por eles certamente que ia tudo corrido a serviço comunitário ou nem isso. O que interessa é a reintegração.
Não há facões políticas perfeitas e acima de críticas.
Normalmente vota-se mais em quem se aproxima dos nossos valores, não na solução100% perfeita. Vejo a política como uma forma de resolver os problemas das pessoas e não com os óculos da clubite.
No caso das ocupações digo que depende dos casos.
uma coisa é ocupar a casa habitada por outra pessoas, ao ponto de dar vontade de matar alguém, como o caso recente de ermesinde. outra é ocupar uma casa desabitada por necessidade extrema. Alguns dos casos citados recentemente eram de famílias com crianças que não tinham onde morar nem forma de pagar casa. Nesse caso diria que mais do que aumentar as penas do prevaricadores, devia haver uma solução para não deixar pessoas desesperadas sem tecto.
 
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Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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não sei se é necessariamente um esquerdista...
diria que são as pessoas que não se importam assim tanto com "substituição populacional" de brancos...
porque a base da teoria é essa, a queixa é essa, haver menos brancos e mais castanhos.
Pequena correcção: a base da teoria não é haver menos brancos e mais castanhos, é haver menos portugueses e mais estrangeiros.
E também fomentar-se um sistema económico que obriga os portugueses a irem ser pobres para o estrangeiro, para que estrangeiros possam ser miseráveis aqui.
É este o problema.

A esquerda de antigamente não pensava em termos de raça ou género nem de maioria/minorias, mas em termos de patrão/empregado, explorador/explorado. Nessa época eu tinha bastante simpatia pela esquerda (mesmo que a achasse muitas vezes ingénua). Hoje o meu respeito pela esquerda é zero (pela direita é 0,5)
 

Zeus

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1 Agosto 2015
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Olimpo
Identifico-me tanto com um fundamentalista islâmico da Síria como com um fundamentalista católico de Santarém admirador da figura do doutor Salazar. E então?
Tu até podes achar que não, mas se não fores um verdadeiro animal, espero que não, sem dúvida que partilhas muito mais da mesma matriz cultural de um fundamentalista católico, seja lá o que isso for, deve ser aquela velhinha da aldeia que vai à missa todos os domingos, do que um fundamentalista islâmico da Síria.
 

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Pequena correcção: a base da teoria não é haver menos brancos e mais castanhos, é haver menos portugueses e mais estrangeiros.
E também fomentar-se um sistema económico que obriga os portugueses a irem ser pobres para o estrangeiro, para que estrangeiros possam ser miseráveis aqui.
É este o problema.

A esquerda de antigamente não pensava em termos de raça ou género nem de maioria/minorias, mas em termos de patrão/empregado, explorador/explorado. Nessa época eu tinha bastante simpatia pela esquerda (mesmo que a achasse muitas vezes ingénua). Hoje o meu respeito pela esquerda é zero (pela direita é 0,5)
O problema da esquerda é que nessa relação explorador/explorado, muitas vezes o explorado é xenófobo, racista, intolerante, machista, misógino etc etc

Quando a esquerda pega nessas bandeiras deixa de ter o apoio do antigo eleitorado.

mas pronto, esse viés também existe do lado da direita. Não há ninguém que se esteja mais a cagar para o eleitorado explorado do que os políticos actuais de direita. E no entanto o povo explorado sente-se representado por eles (porque são xenófobos, racistas, intolerantes, machistas, misóginos etc etc como eles).
 

Zeus

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1 Agosto 2015
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Olimpo
Pequena correcção: a base da teoria não é haver menos brancos e mais castanhos, é haver menos portugueses e mais estrangeiros.
E também fomentar-se um sistema económico que obriga os portugueses a irem ser pobres para o estrangeiro, para que estrangeiros possam ser miseráveis aqui.
É este o problema.

A esquerda de antigamente não pensava em termos de raça ou género nem de maioria/minorias, mas em termos de patrão/empregado, explorador/explorado. Nessa época eu tinha bastante simpatia pela esquerda (mesmo que a achasse muitas vezes ingénua). Hoje o meu respeito pela esquerda é zero (pela direita é 0,5)
O Segundo parágrafo é paradigmático e explica também porque é que a esquerda está praticamente a desaparecer em toda Europa.
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Tu até podes achar que não, mas se não fores um verdadeiro animal, espero que não, sem dúvida que partilhas muito mais da mesma matriz cultural de um fundamentalista católico, seja lá o que isso for, deve ser aquela velhinha da aldeia que vai à missa todos os domingos, do que um fundamentalista islâmico da Síria.
A velhinha da aldeia que vai à missa todos os domingos é o equivalente ao muçulmano que reza 5 vezes por dia e não chateia ninguém, mas tudo bem.
 

Dagerman

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1 Abril 2015
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O problema da esquerda é que nessa relação explorador/explorado, muitas vezes o explorado é xenófobo, racista, intolerante, machista, misógino etc etc

Quando a esquerda pega nessas bandeiras deixa de ter o apoio do antigo eleitorado.

mas pronto, esse viés também existe do lado da direita. Não há ninguém que se esteja mais a cagar para o eleitorado explorado do que os políticos actuais de direita. E no entanto o povo explorado sente-se representado por eles (porque são xenófobos, racistas, intolerantes, machistas, misóginos etc etc como eles).
Não concordo inteiramente, mas já tivemos esta conversa. Concordo que nunca ninguém se cagou mais para os interesses dos trabalhadores do que a direita neo-liberal, mas acho que a xenofobia e o racismo só aparecem quando a economia está uma merda, os salários não dão para viver, e então há que arranjar um bode expiatório (aka trabalhadores imigrantes e beneficiários do RSI).
Numa economia em crescimento, onde os salários sobem acima da inflação, nunca há grandes chatices. O problema é que já não vivemos numa era de crescimento (pelo menos daquele que se traduz em mais dinheiro no bolso dos trabalhadores, em vez de mais dinheiro nos bolsos dos 0,1%).

A esquerda (e também a direita não conservadora) achou que se os europeus não fazem filhos, a solução era importar trabalhadores dos continentes onde ainda se produzem crianças. Percebe-se a lógica, mas parece-me que está longe de ser uma solução óptima. A solução óptima seria criar condições para que os portugueses pudessem trabalhar e viver no seu país. Mas não tenho a pretensão de saber como é que isso se poderia fazer.
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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A velhinha da aldeia que vai à missa todos os domingos é o equivalente ao muçulmano que reza 5 vezes por dia e não chateia ninguém, mas tudo bem.
Verdade, mas a velhinha fala português, sabe quem foi o dr salazar e o bochechas, é capaz de cantar uma canção tradicional que ouviu da sua avó, sabe fazer um cabrito no forno de estalo, gosta de buber um copito de vinho e acha muita graça ao herman e ao quim barreiros. Em suma, é portuguesa. Coisa que o muçulmano só será depois de completamente assimilado, ou seja, quando os seus netos ou bisnetos forem a Fátima a pé, adorarem cozinhar entrecosto na brasa e chorarem com as derrotas da selecção.
 

LoscarDragão

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Verdade, mas a velhinha fala português, sabe quem foi o dr salazar e o bochechas, é capaz de cantar uma canção tradicional que ouviu da sua avó, sabe fazer um cabrito no forno de estalo, gosta de buber um copito de vinho e acha muita graça ao herman e ao quim barreiros. Em suma, é portuguesa. Coisa que o muçulmano só será depois de completamente assimilado, ou seja, quando os seus netos ou bisnetos forem a Fátima a pé, adorarem cozinhar entrecosto na brasa e chorarem com as derrotas da selecção.
Estás a esquecer dos portugueses que nunca foram a Fátima a pé, que se foram nem querem voltar nem que lhe paguem, dos vegans ou dos que não gostam de entrecosto na brasa, eu adoro, e os que não gostam da seleção ou que só gostam quando é final do Euro ou Mundial.
Tiras a nacionalidade a esses?
Para ti um bom muçulmano é alguém que se assimila, tanto mas tão bem, que vira católico devoto, começa a comer porco e deixa de apoiar a seleção do país de origem, e vira tão fã da seleção portuguesa que até chora quando perde?:rolleyes:
 
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Reações: Jorge Costa2