Confesso que ainda hesitei por instantes entre desabafar ou não aqui com vocês, mas como todos, sem exceção, têm sido um refúgio importante nestas últimas horas com os vossos desabafos, decidi fazê-lo também.
Por sorte e acasos da vida, nunca perdi ninguém que me é próximo , nunca vivi e senti na pele a dor de perder alguém nem tampouco alguma vez senti algum tipo de conexão emocional com alguém “famoso” que me fizesse sentir algo idêntico.
Embora a última década tenha sido demasiado dolorosa para todos nós Portistas por termos perdido tantas figuras importantes, incluindo o Presidente dos Presidentes, nenhuma me tinha tocado tanto como a perda do nosso Bicho, e, pela primeira vez, sinto que verdadeiramente parte alguém que me era algo embora nunca tenha tido sequer o privilégio de estar junto do mesmo.
E que horas difíceis foram..quando soube da notícia senti um autêntico murro no estômago, um aperto gigante que outrora nunca senti, fiquei destroçado como muitos de vós.
Pertenço ao grupo dos mais novos, nasci em 2000 e, por isso, faço parte da geração que nasceu em plena hegemonia e tempos áureos do nosso Porto , rodeado de vitórias e de feitos inigualáveis.
Tendo nascido nesse ano, infelizmente há 2/3 mágoas que sei que carregarei comigo o resto da vida: Nunca ter ido às Antas, não ter memória presente das conquistas europeias e mundiais (só uns meros relatos do meu pai que diz que eu embora pequenino vibrara imenso com os festejos dele nessas nossas gigantes vitórias) e, por último, o facto de não ter tido o prazer de seguir de perto e sentir todo o simbolismo e impacto do Jorge naquilo que é o Portismo no estado puro, embora o meu pai me tenha sempre transmitido que este era um dos, senão mesmo o, expoente máximo daquilo que é representar e defender o nosso clube.
E é isso que é o Jorge Costa para mim, o Jorge é o Futebol Clube do Porto, e o Futebol Clube do Porto é o Jorge, não se dissociam um do outro.
Infelizmente para mim, não tive o privilégio de ver como alguns de vocês, grandes capitães como João Pinto ou Bibota, por isso, para mim, o Jorge foi, é, e sempre será o Capitão , o maior de todos, o símbolo máximo do que foi defender o Clube sem segundas intenções nem se servir do mesmo.
É com tristeza e um peso gigante que o vejo partir, tão pouco tempo depois de me ter dado uma alegria de uma vida por o ver voltar ao lugar onde nunca deveria ter saído, a lutar, junto com o André, por devolver o nosso Porto ao lugar que pertence.
A ti, Bicho, devo-te gratidão eterna, porque em ti, sempre tive a personificação daquilo que é um dos maiores amores da minha vida, o nosso grande Porto.
Que os próximos tempos sejam risonhos para todos nós e em maio possamos todos festejar as conquistas que por tanto vinhas lutando, que seria certamente o teu maior desejo!
Um obrigado e umas meras palavras nunca serão suficientes para agradecer-te por tanto.
Estarás sempre presente em cada conquista nossa, Bicho.
Até sempre, Meu Capitão !
Por sorte e acasos da vida, nunca perdi ninguém que me é próximo , nunca vivi e senti na pele a dor de perder alguém nem tampouco alguma vez senti algum tipo de conexão emocional com alguém “famoso” que me fizesse sentir algo idêntico.
Embora a última década tenha sido demasiado dolorosa para todos nós Portistas por termos perdido tantas figuras importantes, incluindo o Presidente dos Presidentes, nenhuma me tinha tocado tanto como a perda do nosso Bicho, e, pela primeira vez, sinto que verdadeiramente parte alguém que me era algo embora nunca tenha tido sequer o privilégio de estar junto do mesmo.
E que horas difíceis foram..quando soube da notícia senti um autêntico murro no estômago, um aperto gigante que outrora nunca senti, fiquei destroçado como muitos de vós.
Pertenço ao grupo dos mais novos, nasci em 2000 e, por isso, faço parte da geração que nasceu em plena hegemonia e tempos áureos do nosso Porto , rodeado de vitórias e de feitos inigualáveis.
Tendo nascido nesse ano, infelizmente há 2/3 mágoas que sei que carregarei comigo o resto da vida: Nunca ter ido às Antas, não ter memória presente das conquistas europeias e mundiais (só uns meros relatos do meu pai que diz que eu embora pequenino vibrara imenso com os festejos dele nessas nossas gigantes vitórias) e, por último, o facto de não ter tido o prazer de seguir de perto e sentir todo o simbolismo e impacto do Jorge naquilo que é o Portismo no estado puro, embora o meu pai me tenha sempre transmitido que este era um dos, senão mesmo o, expoente máximo daquilo que é representar e defender o nosso clube.
E é isso que é o Jorge Costa para mim, o Jorge é o Futebol Clube do Porto, e o Futebol Clube do Porto é o Jorge, não se dissociam um do outro.
Infelizmente para mim, não tive o privilégio de ver como alguns de vocês, grandes capitães como João Pinto ou Bibota, por isso, para mim, o Jorge foi, é, e sempre será o Capitão , o maior de todos, o símbolo máximo do que foi defender o Clube sem segundas intenções nem se servir do mesmo.
É com tristeza e um peso gigante que o vejo partir, tão pouco tempo depois de me ter dado uma alegria de uma vida por o ver voltar ao lugar onde nunca deveria ter saído, a lutar, junto com o André, por devolver o nosso Porto ao lugar que pertence.
A ti, Bicho, devo-te gratidão eterna, porque em ti, sempre tive a personificação daquilo que é um dos maiores amores da minha vida, o nosso grande Porto.
Que os próximos tempos sejam risonhos para todos nós e em maio possamos todos festejar as conquistas que por tanto vinhas lutando, que seria certamente o teu maior desejo!
Um obrigado e umas meras palavras nunca serão suficientes para agradecer-te por tanto.
Estarás sempre presente em cada conquista nossa, Bicho.
Até sempre, Meu Capitão !