Nasci e vivi no Porto a minha vida toda. Nunca tive grande contacto com a comunidade cigana. Há 2 anos mudei-me para Braga - temporariamente, espero - e tenho vários ciganos perto de mim. Não posso dizer que esteja a ser uma boa experiência.
Nunca descobri quem foi ao certo, mas soube por um vizinho, que me contou escondido, borrado de medo, que foram eles que me partiram os vidros e o teto do carro da empresa. Mais de 2000 euros de prejuízo. O meu crime: estacionei de sexta a domingo numa zona (pública!) onde normalmente os ciganos deixam os deles. No meu prédio não vive nenhum, mas sei de histórias de vizinhos meus, dos prédios contíguos, absolutamente revoltantes, que vão desde ameaças a agressões, inclusive a pessoas indefesas. Um nojo.
É um problema, não há como negar. Privam totalmente as mulheres da sua liberdade; privam as crianças do conhecimento, da escola, do elevador social, e perpetuam, assim, o obscuntarismo na comunidade. Também atentam constantemente contra a nossa liberdade. Não serão todos assim, obviamente, mas há um problema coletivo que o estado não consegue debelar.