Se for verdade que o Porto mostrou as ditas imagens no balneário dos árbitros durante o intervalo, é simplesmente ridículo. Não há desculpas para esse tipo de atitudes. Podemos ter razão em muitas lutas, mas há limites.
Ainda por cima, quando se sabe que o árbitro tem certas preferências clubísticas, só se está a dar munição a quem vive para atacar o clube.
Agora, também não me venham com histórias — no futebol português não há santos. Todos têm telhados de vidro, e todos já jogaram este jogo de bastidores à sua maneira. O problema é que andamos todos a apontar o dedo uns aos outros enquanto o futebol continua a afundar-se neste clima de desconfiança e lama.
Gostava que o Porto fosse melhor do que isto. Que desse o exemplo. Mas pronto, isto é, Portugal — e no meio disto tudo, ninguém é inocente.