O Nelson Mandela teve estatuto de terrorista até 2008 nos EUA.
Por outro lado, o atual presidente da Síria também foi considerado terrorista durante muitos anos, procurado pelos EUA e com a cabeça a prémio no valor de 10 milhões de dólares. Hoje anda de fato da Hugo Boss e em reuniões com o Trump, o Macron, o Starmer e outros líderes ao mesmo tempo que conduz massacres de minorias étnicas e religiosas no seu país, além de ter oferecido parte do seu território a Israel.
Há sempre um relativismo associado a estas questões da classificação de alguém ou algum grupo como terrorista.
Há diversos membros de um governo de um determinado país cujas leis e decisões do estado são quase todas baseadas em textos religiosos que andam a fazer discursos a classificar todos os palestinianos de "animais" e "monstros", a dizerem que crianças são futuros terroristas e precisam de ser eliminadas ou que esta é uma oportunidade magnífica para Israel expandir o seu território e cortar de vez a raiz do Amalek. Há ainda uma classe de políticos americanos, bem pagos pelo lobby, cristãos fanáticos, que dizem que devia ser largada uma bomba nuclear em Gaza. Tudo gente nada extremista, pouco fanática, gente boa e de bons valores.