Actualidade internacional

Philipp

Tribuna Presidencial
25 Janeiro 2015
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  • José Mourinho
Eu já aqui li vários teus posts ao longo dos anos que iam no sentido de defender regimes ditatoriais de esquerda, quanto aos EUA e Israel tanto defendo como ataco consoante isso faça sentido mas ao menos salvaguardo que são democracias, e obviamente se forem ditas imbecilidades eu vou contradizer.

Quanto à esquerda defender a liberdade, o centro esquerda acredito que sim, mas não me parece que sejas dessa inclinação e sempre deste a ideia de pertencer a um extremo.

Quanto à ideologia que tenho, não sei do que estás a falar, eu não sou contra nenhum etnia, género, orientação sexual ou mesmo identificação pessoal (transexual), sou a favor dos mesmos direitos para todos independentemente de tudo isso, nunca me viste aqui criticar ninguém com base nisso ou assumir algo de negativo em função disso, existirá certamente gente na extrema direita que tem essa tendência mas eu não me revejo nisso.

A minha ideologia e poderás pesquisar no meu histórico de post é claramente de centro direita, não vais encontrar um único post que vá noutro sentido, o problema é que tu tens uma componente ideológica tão forte que muito do que está à tua direita naturalmente assumes como sendo muito mau, e obviamente se estás no extremo esquerdo da politica isso mete também o centro direita, é muito complicado ter uma discussão séria com alguém que vê o mundo de forma tão inquinada.
Começas logo por referir que Israel e os EUA são democracias em contraponto com a Venezuela, a China ou a Coreia do Norte. Aliás, a Coreia do Norte nem comunista é. É um estado Juche. E tal como os EUA ou Israel tem eleições. E tal como eles essas eleições são manipuladas.

Dar como exemplo os EUA ou Israel de democracia só pode ser para rir.

O maior exemplo de que defendes ideologias de extrema-direita é quando dizes que criticas mais os árabes do que os israelitas. Os israelitas são governados por um governo de extrema-direita que tem violado os direitos humanos por todos estes anos, cometendo os mais variados crimes contra a humanidade e sendo mesmo censurado até por países aliados dos EUA. Um governo que tem participado activamente e directamente no assassinato de milhares de palestinianos. O Estado de Israel que anexou territórios e expulsou palestinianos das suas terras.

Quanto ao racismo e quando ao fascismo, quem é verdadeiramente anti-racista tem de estar ao lado de todas estas manifestações que se têm feito de revolta quanto ao que é o estado policial dos EUA. E quem é verdadeiramente contra o fascismo não compara os KKK com os Antifa como tu fizes-te.

Dizes que és a favor de direitos iguais para todos mas ocultas o facto da questão ser desigual à muitos e muitos anos. Aos negros têm sido vedadas oportunidades para serem cidadãos de primeira como os "arianos".
 

Branco

Tribuna Presidencial
2 Julho 2007
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  • Junho/18
Começas logo por referir que Israel e os EUA são democracias em contraponto com a Venezuela, a China ou a Coreia do Norte. Aliás, a Coreia do Norte nem comunista é. É um estado Juche. E tal como os EUA ou Israel tem eleições. E tal como eles essas eleições são manipuladas.

Dar como exemplo os EUA ou Israel de democracia só pode ser para rir.

O maior exemplo de que defendes ideologias de extrema-direita é quando dizes que criticas mais os árabes do que os israelitas. Os israelitas são governados por um governo de extrema-direita que tem violado os direitos humanos por todos estes anos, cometendo os mais variados crimes contra a humanidade e sendo mesmo censurado até por países aliados dos EUA. Um governo que tem participado activamente e directamente no assassinato de milhares de palestinianos. O Estado de Israel que anexou territórios e expulsou palestinianos das suas terras.

Quanto ao racismo e quando ao fascismo, quem é verdadeiramente anti-racista tem de estar ao lado de todas estas manifestações que se têm feito de revolta quanto ao que é o estado policial dos EUA. E quem é verdadeiramente contra o fascismo não compara os KKK com os Antifa como tu fizes-te.

Dizes que és a favor de direitos iguais para todos mas ocultas o facto da questão ser desigual à muitos e muitos anos. Aos negros têm sido vedadas oportunidades para serem cidadãos de primeira como os "arianos".
Phillip, tenta fazer isto dificil, dizer que a Coreia do Norte não é comunista e que tem eleições que se comparem aos EUA e Israel colapsa automaticamente qualquer tipo de argumentação que se segue.

Eu critico mais os árabes que os israelitas porque conheço razoavelmente bem o conflito entre ambos, e até consigo explicar facilmente porquê, só uma destas facções assume (por via do Hamas) um objectivo politico que só poderia ser alcançado com genocidio, falo obviamente da remoção dos judeus do médio oriente, a partir daqui por muitas criticas legitimas que possa achar que Israel possa ser alvo (e até já referi a questão dos colonatos), tornam-se obviamente secundárias. A realidade é que Israel tem mais de 2 milhões de árabes como seus cidadãos e vivem uma vida relativamente normal, já no caso da faixa de gaza não me parece que qualquer judeu possa lá viver.

Quanto ao racismo, continuo a não perceber porque me criticas nessa vertente, eu apenas critiquei a Antifa porque são uma organização maoista de extrema esquerda que usa a violência, e isso é algo que não pode ser regra numa democracia, acho muito bem que se façam manifestações contra o racismo pacificas, se fosse isso que a Antifa estivesse a fazer eu não criticava.

Eu nunca comparei o KKK com a Antifa nos termos que pareces insinuar, apenas comparei o estatuto legal de ambas para explicar porque não eram organizações banidas apesar de usarem violência, isso não é prova que eu acho que sejam organizações similares, naturalmente que uma historicamente está associada a outro tipo de violência mais grave.

Quanto ao facto do mundo ser desigual consoante a etnia, sou a favor de qualquer reforma que combata desigualdades reais, se quiseres discutir isso verás que não me oponho desde que respeitem de forma similar os direitos de todos.
 
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Vlk

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3 Junho 2014
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Os cidadãos israelistas de origem árabe palestiniana que são mais de 2 milhões, vivem e viajam por todo o país sem qualquer tipo de controlo diferente que os demais cidadãos israelitas, e possuem os mesmos direitos que eles.
....
Primeiro em que é que isso é relevante se continua a haver uma parte considerável da população que não se pode mover livremente dentro do seu próprio país? Em nada.
Segundo, isso continua a não ser verdade porque dentro desses muitos vivem em Jerusalém sem sequer ser cidadãos israelitas e com várias condicionantes à liberdade de movimentos. Para além disso nem sequer todos os árabes são palestinianos.
Terceiro, usas esse argumento como se fosse uma virtude os palestinianos cederem a aceitar ser cidadãos de Israel e como se os próprios israelitas deixassem naturalizar qualquer palestiniano que o quisesse. Hoje é muito mais fácil para um qualquer judeu vindo do outro canto do mundo sem nunca ter posto os pés em Israel tornar-se cidadão israelita do que a um palestiniano.


.....
Se estiveres a falar da faixa de gaza estás a falar de uma realidade complemente diferente de gente que não quer ser cidadã israelita, e não acho que seja intelectualmente honesto a descrição de gueto, porque simplesmente não é genuinamente indicativo do contexto especifico dessa região.

A faixa de gaza é gerida por uma organização terrorista que tem como filosofia (e isso não é segredo para ninguém ) a extinção completa do estado israelita e a remoção dos judeus do médio oriente, e que sistematicamente sabota qualquer tentativa de independência dos palestinianos dentro do contexto territorial em que actualmente vivem, ou seja somar a cisjordânia à faixa de gaza e formar um estado independente palestiano, algo a que Israel sempre se mostrou disponivel.

A única critica actual que faço a Israel deve-se à questão dos colonatos, mas essa questão envolve a cisjordânia e não a faixa de gaza, e é resultado dos palestinianos terem passado décadas a não respeitar acordos, depois a dado momento quando o Netanyahu surge na politica israelita apoiado por um pequeno partido de colonos é que de facto Israel começou a também não respeitar o próprio acordo.

A história do conflito nessa região tem certamente momentos em que se pode criticar Israel, mas a visão repugnante que o Phillip e muitos dos acéfalos de extrema esquerda que costumam fazer uma equivalência moral entre os israelitas e os nazis, é uma completamente toldada pela ideologia politica, acho que ambos os lados são criticáveis mas se tivesse que criticar um mais um que outro, seria certamente o lado palestiniano e quem o apoia no mundo árabe e muçulmano.
(Ponto prévio: obviamente o que se passa não é comparável ao que se passou com os judeus, mas ser uma situação menos má do que a maior atrocidade que a humanidade já cometeu sobre si própria, não a torna imediatamente um conto de fadas.)

Nem me vou pôr a discutir o que achas da situação porque a desproporção de vítimas mortais, violência contra civis, tortura, discriminação racial e religiosa, etc... é de tal forma esmagadora que dispensa qualquer interpretação subjectiva, e em que a minha ou a tua opinião nada vão mudar.

Quanto à faixa de Gaza, é absolutamente indiferente quem é que gere a faixa de Gaza para que seja considerado um gueto ou não. Tb nunca ninguém se pôs a analisar quem ou como é que se geria o gueto de Varsóvia, porque simplesmente era indiferente para a qualificação como gueto.
E como é que um local em que vivem milhões de palestinianos deslocados de terras ocupadas por Israel, sujeito a um bloqueio devastador, onde o movimento dos cidadãos não é livre, não é um gueto? Não há outra definição de gueto que não esta.
 
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Branco

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2 Julho 2007
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  • Junho/18
Primeiro em que é que isso é relevante se continua a haver uma parte considerável da população que não se pode mover livremente dentro do seu próprio país? Em nada.
Segundo, isso continua a não ser verdade porque dentro desses muitos vivem em Jerusalém sem sequer ser cidadãos israelitas e com várias condicionantes à liberdade de movimentos. Para além disso nem sequer todos os árabes são palestinianos.
Terceiro, usas esse argumento como se fosse uma virtude os palestinianos cederem a aceitar ser cidadãos de Israel e como se os próprios israelitas deixassem naturalizar qualquer palestiniano que o quisesse. Hoje é muito mais fácil para um qualquer judeu vindo do outro canto do mundo sem nunca ter posto os pés em Israel tornar-se cidadão israelita do que a um palestiniano.

(Ponto prévio: obviamente o que se passa não é comparável ao que se passou com os judeus, mas ser uma situação menos má do que a maior atrocidade que a humanidade já cometeu sobre si própria, não a torna imediatamente um conto de fadas.)

Nem me vou pôr a discutir o que achas da situação porque a desproporção de vítimas mortais, violência contra civis, tortura, discriminação racial e religiosa, etc... é de tal forma esmagadora que dispensa qualquer interpretação subjectiva, e em que a minha ou a tua opinião nada vão mudar.

Quanto à faixa de Gaza, é absolutamente indiferente quem é que gere a faixa de Gaza para que seja considerado um gueto ou não. Tb nunca ninguém se pôs a analisar quem ou como é que se geria o gueto de Varsóvia, porque simplesmente era indiferente para a qualificação como gueto.
E como é que um local em que vivem milhões de palestinianos deslocados de terras ocupadas por Israel, sujeito a um bloqueio devastador, onde o movimento dos cidadãos não é livre, não é um gueto? Não há outra definição de gueto que não esta.
Os palestinianos que vivem em Gaza, Cisjordânia e na parte oriental de Jerusalém não querem ser cidadãos israelitas, querem ser cidadãos de um estado que ainda não existe, e ainda por cima vivem em zonas que não são reinvendicadas por Israel (fora a questão dos colonatos), como tal não faz sentido que Israel estivesse na obrigação de lhes conceder cidadania.

Quem se movimenta livremente dentro de Israel como seria natural são apenas os seus cidadãos, e entre esses cidadãos estão mais de 2 milhões de arabes de ascendência palestiniana que possuem os mesmos direitos e liberdades de circulação que os outros, o que revela que não existe qualquer preconceito em relação aos mesmos, o que não se pode dizer ao contrário.

Tanto a Cisjordânia como a faixa de Gaza são territórios ocupados e não partes do estado de Israel, e são territórios ocupados por uma questão de segurança de Israel que durante décadas tentou um acordo para que pudessem seguir o seu caminho como estado independente, no entanto houve sempre recuos do lado palestiniano e isso nunca foi possivel.

Desde que o Netanyhu surgiu houve também um recuo por parte de Israel em relação às fronteiras da Cisjodânia por causa dos colonatos, essa critica faz sentido mas não é a verdadeira razão pela qual ainda não fosse possivel conceder a independência, o verdadeiro problema é a faixa de gaza e o hamas que simplesmente não aceita outros termos que não seja a extinção do estado de Israel.

A partir daqui não percebo muito bem o que esperas que os israelitas façam, se desocuparem os territórios vão começar outra vez o lançamento de morteiros na faixa de gaza para zonas urbanas israelitas e nenhum país pode tolerar isso sem retaliação, ou seja iriam invariavelmente ter que novamente ocupar os territórios.

A faixa de gaza não é um gueto, é uma zona ocupada por um exercito externo porque não aceita as condições de qualquer acordo razoável e quer continuar indefinidamente a retaliação militar, isto em nada tem a ver com qualquer gueto judeu da 2ª guerra mundial, os nazis queriam o território em que estavam os guetos e não prometiam deixar em paz desde quem lá estivesse se não os atacassem, nem lhes conceder independência, é uma comparação absurda.

A realidade é que nenhum país do mundo que estivesse na situação de Israel geriria isto de forma muito diferente, quem critica faz à distância e porque não se está a passar consigo.
 
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Os palestinianos que vivem em Gaza, Cisjordânia e na parte oriental de Jerusalém não querem ser cidadãos israelitas, querem ser cidadãos de um estado que ainda não existe, e ainda por cima vivem em zonas que não são reinvendicadas por Israel (fora a questão dos colonatos), como tal não faz sentido que Israel estivesse na obrigação de lhes conceder cidadania.

Quem se movimenta livremente dentro de Israel como seria natural são apenas os seus cidadãos, e entre esses cidadãos estão mais de 2 milhões de arabes de ascendência palestiniana que possuem os mesmos direitos e liberdades de circulação que os outros, o que revela que não existe qualquer preconceito em relação aos mesmos, o que não se pode dizer ao contrário.

Tanto a Cisjordânia como a faixa de Gaza são territórios ocupados e não partes do estado de Israel, e são territórios ocupados por uma questão de segurança de Israel que durante décadas tentou um acordo para que pudessem seguir o seu caminho como estado independente, no entanto houve sempre recuos do lado palestiniano e isso nunca foi possivel.

Desde que o Netanyhu surgiu houve também um recuo por parte de Israel em relação às fronteiras da Cisjodânia por causa dos colonatos, essa critica faz sentido mas não é a verdadeira razão pela qual ainda não fosse possivel conceder a independência, o verdadeiro problema é a faixa de gaza e o hamas que simplesmente não aceita outros termos que não seja a extinção do estado de Israel.

A partir daqui não percebo muito bem o que esperas que os israelitas façam, se desocuparem os territórios vão começar outra vez o lançamento de morteiros na faixa de gaza para zonas urbanas israelitas e nenhum país pode tolerar isso sem retaliação, ou seja iriam invariavelmente ter que novamente ocupar os territórios.

A faixa de gaza não é um gueto, é uma zona ocupada por um exercito externo porque não aceita as condições de qualquer acordo razoável e quer continuar indefinidamente a retaliação militar, isto em nada tem a ver com qualquer gueto judeu da 2ª guerra mundial, os nazis queriam o território em que estavam os guetos e não prometiam deixar em paz desde quem lá estivesse se não os atacassem, nem lhes conceder independência, é uma comparação absurda.

A realidade é que nenhum país do mundo que estivesse na situação de Israel geriria isto de forma muito diferente, quem critica faz à distância e porque não se está a passar consigo.
Estás a desculpar o indesculpável com uma série de falácias pelo meio.
Primeiro, o sentimento de ódio e de desprezo pelo o outro estado é absolutamente recíproco. É irreal achar que pelos israelitas a existência do estado palestiniano fosse pacífica, tal como achar que os muçulmanos que vivem em Israel não sofrem qualquer tipo de discriminação.
Depois, dizer que só com o Netanyahu é que as coisas pioraram é ignorar por completo um passado um passado negro de décadas. Para começar não foi um palestiniano que matou o Rabin, nem foi o Netanyahu que abriu as portas de Sabra e Chatila, nem que começou a construir colonatos há 50 anos atrás, nem foi ele que legalizou a tortura de prisioneiros palestinianos, nem foi ele que cometeu os abusos do Sharon, nem foi ele que ordenou as dezenas de massacres israelitas sobre civis palestinianos no século XX.

Segundo, ignoras o que aconteceu aos palestinianos para que fosse criado o estado de Israel. Basicamente foram despejados de todo o território para a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Como se isso não tivesse influência na reacção da população e tivessem que encarar tudo isto de forma branda.

Pior, ignoras a desproporção e os ataques indiscriminados de um estado sobre uma população. Sendo que segundo as mais básicas leis de protecção dos direitos humanos, os estados ocupantes de qualquer território são os primeiros responsáveis pelos direitos de TODOS os civis que o integram. Por muito mau que seja o Hammas, matar mulheres, idosos e crianças, torturar diariamente crianças e adolescentes é indesculpável. Israel como país ocupante tem tanta responsabilidade por garantir a segurança dos israelitas como dos palestinianos do território que ocupa.
Mais, o Hamas só ganhou força a partir de meio dos anos 90, precisamente como resultado da radicalização provocada pela repressão israelita na faixa de Gaza durante as décadas anteriores.

Era como se o facto de existir uma resistência radical no gueto de Varsóvia fosse um desculpa para que os nazis pudessem dizimar os judeus à vontade.

E Gaza é um gueto sim. Vivem lá pessoas de um grupo étnico ou religioso específico, concentradas aos milhões porque foram retiradas das suas terras, estão impedidas de entrar e sair quando querem, a entrada e saída de bens não é controlada pelos próprios e muitas vezes existe a falta de bens de primeira necessidade. Simples e básico, um gueto.

PS: Continuas a insistir nos árabes que vivem em Israel, quando isso não tem nada a ver com o impedimento de movimentos dos palestinianos dos territórios ocupados e quando dentro desse árabes existem muitas realidades distintas (muitos vêm dos montes Golan, muitos do líbano, muitos são cristãos outros druzos) com vivências muito distintas, mas que nenhuma delas se enquadra nas dos habitantes dos territórios ocupados. Basicamente "o que é que cú tem a ver com as calças?"

Também é estranho que num território que os israelitas não querem (Jerusalém oriental) já possam atribuir nacionalidade ou residência a palestinianos, ao contrário de outros territórios ocupados.
 

Branco

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  • Junho/18
Estás a desculpar o indesculpável com uma série de falácias pelo meio.
Primeiro, o sentimento de ódio e de desprezo pelo o outro estado é absolutamente recíproco. É irreal achar que pelos israelitas a existência do estado palestiniano fosse pacífica, tal como achar que os muçulmanos que vivem em Israel não sofrem qualquer tipo de discriminação.
Depois, dizer que só com o Netanyahu é que as coisas pioraram é ignorar por completo um passado um passado negro de décadas. Para começar não foi um palestiniano que matou o Rabin, nem foi o Netanyahu que abriu as portas de Sabra e Chatila, nem que começou a construir colonatos há 50 anos atrás, nem foi ele que legalizou a tortura de prisioneiros palestinianos, nem foi ele que cometeu os abusos do Sharon, nem foi ele que ordenou as dezenas de massacres israelitas sobre civis palestinianos no século XX.

Segundo, ignoras o que aconteceu aos palestinianos para que fosse criado o estado de Israel. Basicamente foram despejados de todo o território para a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Como se isso não tivesse influência na reacção da população e tivessem que encarar tudo isto de forma branda.

Pior, ignoras a desproporção e os ataques indiscriminados de um estado sobre uma população. Sendo que segundo as mais básicas leis de protecção dos direitos humanos, os estados ocupantes de qualquer território são os primeiros responsáveis pelos direitos de TODOS os civis que o integram. Por muito mau que seja o Hammas, matar mulheres, idosos e crianças, torturar diariamente crianças e adolescentes é indesculpável. Israel como país ocupante tem tanta responsabilidade por garantir a segurança dos israelitas como dos palestinianos do território que ocupa.
Mais, o Hamas só ganhou força a partir de meio dos anos 90, precisamente como resultado da radicalização provocada pela repressão israelita na faixa de Gaza durante as décadas anteriores.

Era como se o facto de existir uma resistência radical no gueto de Varsóvia fosse um desculpa para que os nazis pudessem dizimar os judeus à vontade.

E Gaza é um gueto sim. Vivem lá pessoas de um grupo étnico ou religioso específico, concentradas aos milhões porque foram retiradas das suas terras, estão impedidas de entrar e sair quando querem, a entrada e saída de bens não é controlada pelos próprios e muitas vezes existe a falta de bens de primeira necessidade. Simples e básico, um gueto.

PS: Continuas a insistir nos árabes que vivem em Israel, quando isso não tem nada a ver com o impedimento de movimentos dos palestinianos dos territórios ocupados e quando dentro desse árabes existem muitas realidades distintas (muitos vêm dos montes Golan, muitos do líbano, muitos são cristãos outros druzos) com vivências muito distintas, mas que nenhuma delas se enquadra nas dos habitantes dos territórios ocupados. Basicamente "o que é que cú tem a ver com as calças?"

Também é estranho que num território que os israelitas não querem (Jerusalém oriental) já possam atribuir nacionalidade ou residência a palestinianos, ao contrário de outros territórios ocupados.

Sinceramente, este post tem tantas falsidades que eu nem sei por onde começar, isto é do mais demagógico e completamente absurdo que eu já li.

Vá comecemos pela primeira falsidade, a cisjordânia e faixa de gaza que estão neste momento ocupadas nem sequer faziam parte do estado de Israel, foram ocupados depois deles terem sido atacados por uma coligação de paises árabes na guerra dos 6 dias, antes disso eram parte da Jordânia e do Egipto respectivamente depois do mandato britânico se ter dissolvido em 1947 e só em 1948 foi fundada Israel, as populações desses enclaves eram usadas por esses paises como milicias que constantemente procuravam entrar em Israel e atacar as populações civis.

Quanto ao que se passou até surgir Netanyhu foi sempre o mesmo, Israel aceitava que estes territórios se tornassem independentes desde que as autoridades palestinianas não reinvidicassem qualquer território para além desses, o que nunca foi aceite, o fanático que matou o Sharon nada tem a ver com isso, mas foi desses sucessivos falhanços que o Hamas começou a ganhar força, e foi por causa do Hamas que surgiu o embargo, foi a recusa em reconhecer o estado de Israel e em respeitar os acordos que levou à sua implementação.

Gaza é um território ocupado por uma organização terrorista que não reconhece o direito a existir do país que tu dizes que tortura a população desse enclave, quando na verdade a única coisa que se limita a fazer é o que qualquer outro país faria em semelhante situação e perante o mesmo dilema, manter o embargo até o Hamas reconhecer os acordos e a existência do seu vizinho.

E continuas a usar o exemplo absurdo do gueto de Varsóvia, demagogia ridicula, ninguém nunca quis dizimar os palestinianos, o embargo desaparece no dia em que eles quiserem ser razoáveis.

Quanto aos árabes que vivem como cidadãos em Israel, a maior parte são os descendentes dos árabes que ficaram como cidadãos em 1948 quando foi fundada Israel, ou seja, as populações que viviam no actual território de Israel em 1948, os movimentos populacionais que existiram antes disso são resultado da gestão de outros paises e começaram no século 19 quando aquela região ainda pertenciam ao império otomano que foi vendendo terras a colonos judeus, se os palestinianos querem culpar alguém historicamente que culpem os turcos que permitiram a emigração.

E se os uso enquanto exemplo é para demonstrar que ao contrário dos territórios palestianos como Gaza em relação aos judeus, existem muitos árabes e muçulmanos que vivem em Israel enquanto cidadãos normais, existe claramente maior descriminação de um lado que do outro.

Mesmo a questão que referes de Jerusalém Oriental é mais uma das macacadas do Netanyhu, só recentemente é que ele veio com essa conversa, mas mesmo assim ninguém ainda pôs em causa que desde que os palestinianos aceitem os acordos que não recuperem o controlo da sua zona da cidade.

O problema é que muita da esquerda europeia meteu na cabeça que os palestinianos são um povo injustiçado quando na verdade sempre foram o seu pior inimigo, tivessem tido o bom senso de aceitar os vários acordos que lhe foram propostos e estavam neste momento a viver em paz no seu próprio estado, Israel está-se a cagar para Gaza e para a Cisjordânia, quer se ver livre deste problema há décadas desde que depois não tenha que lidar com retaliações militares do Hamas quando retirar a pressão militar, até tem tentado que a Jordânia e o Egipto voltem a absorver essas regiões para não estar dependente da volatilidade dos palestinianos.
 
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SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Os palestinianos que vivem em Gaza, Cisjordânia e na parte oriental de Jerusalém não querem ser cidadãos israelitas, querem ser cidadãos de um estado que ainda não existe, e ainda por cima vivem em zonas que não são reinvendicadas por Israel (fora a questão dos colonatos), como tal não faz sentido que Israel estivesse na obrigação de lhes conceder cidadania.
É muito isto
Importa dizer porque ainda hoje a Palestina não é um país.
O Acordo teve na mesa em 1947 proposto pela Inglaterra(aliás era uma das condições para Inglaterra abandonar o territorio) e ratificado pela UN.
O plano de partição do territorio só precisaria da assinatura dos Palestinianos.
Os mesmo não quiseram porque foram instrumentalizados pela Siria Jordania e Egipto que achavam que iam limpar os Judeus de onde a UN os quis colocar e os palestinianos ia lhes ser dado todo o territorio de mão beijada(duvido que a Jordania e o Egipto se tivem ganho as guerras a Israel dessem seja 1 m2 de terreno aos Palestinianos).

Os palestinianos confiaram nos seus comparsas arabes muçulmanos que iam por os judeus a andar...só que saiu lhes pela culatra.
A partir do momento em que há uma guerra os vencedores ficam sempre com os despojos.
Israel ganhou...2 vezes e a Palestina ficou sem nada.
 
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Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Sinceramente, este post tem tantas falsidades que eu nem sei por onde começar, isto é do mais demagógico e completamente absurdo que eu já li.

Vá comecemos pela primeira falsidade, a cisjordânia e faixa de gaza que estão neste momento ocupadas nem sequer faziam parte do estado de Israel, foram ocupados depois deles terem sido atacados por uma coligação de paises árabes na guerra dos 6 dias, antes disso eram parte da Jordânia e do Egipto respectivamente depois do mandato britânico se ter dissolvido em 1947 e só em 1948 foi fundada Israel, as populações desses enclaves eram usadas por esses paises como milicias que constantemente procuravam entrar em Israel e atacar as populações civis.
...
Era melhor nem teres começado porque começas bem. Onde é que eu disse que a Cisjordânia e Faixa de Gaza pertenciam a quem quer que fosse?!?! Só te disse para onde é que tinham sido despejados! Para a próxima lê com atenção antes de chamares mentirosos aos outros.


Quanto ao que se passou até surgir Netanyhu foi sempre o mesmo, Israel aceitava que estes territórios se tornassem independentes desde que as autoridades palestinianas não reinvidicassem qualquer território para além desses, o que nunca foi aceite, o fanático que matou o Sharon nada tem a ver com isso, mas foi desses sucessivos falhanços que o Hamas começou a ganhar força, e foi por causa do Hamas que surgiu o embargo, foi a recusa em reconhecer o estado de Israel e em respeitar os acordos que levou à sua implementação.
....
Os massacres sobre civis palestinianos são falsos?!?!
Os colonatos terem começado muitos anos do Netanyahu é falso?
A tortura sobre prisioneiros palestinianos ter sido legal durante décadas é falso?

O mais cómico é que eu nem estava a dizer isto para declarar a minha posição, que é mais que óbiva, nem sequer a desculpabilizar as ações dos palestinianos para vires com as balelas da demagogia. Estava pura e simplesmente a mostrar que é falso dizer-se que as "macacdas" (palavra ligeirinha) começaram muito antes do Netenyahu. Se sabes a História do conflito sabes muito bem que tipos como o Sharon já andavam por aí há muitos anos a fazer as suas próprias macacadas.

....

Gaza é um território ocupado por uma organização terrorista que não reconhece o direito a existir do país que tu dizes que tortura a população desse enclave, quando na verdade a única coisa que se limita a fazer é o que qualquer outro país faria em semelhante situação e perante o mesmo dilema, manter o embargo até o Hamas reconhecer os acordos e a existência do seu vizinho.

E continuas a usar o exemplo absurdo do gueto de Varsóvia, demagogia ridicula, ninguém nunca quis dizimar os palestinianos, o embargo desaparece no dia em que eles quiserem ser razoáveis.
....
Não vou discutir a benevolência do estado de Israel na sua ação "humanitaria" sobre as escolas de Gaza, mas volto a repetir: É um gueto, dês as voltas que deres (onde é que viste na tua definição de gueto que implicava levar a população toda para câmaras de gás?)

E nem acredito que tu acredites mesmo escreves "quando forem razoáveis o embargo desaparece"?!? Aliás, viu-se que foi o que aconteceu quando foram razoáveis, puderam circular todos alegremente, a ocupação acabou de imediato, nunca mais se construiu um colonato, nunca mais se demoliu uma casa de um palestiniano, ....

Já agora, nas próximas semanas se verá o quanto os israelitas não querem saber dos territórios ocupados.

Quanto aos árabes que vivem como cidadãos em Israel, a maior parte são os descendentes dos árabes que ficaram como cidadãos em 1948 quando foi fundada Israel, ou seja, as populações que viviam no actual território de Israel em 1948, os movimentos populacionais que existiram antes disso são resultado da gestão de outros paises e começaram no século 19 quando aquela região ainda pertenciam ao império otomano que foi vendendo terras a colonos judeus, se os palestinianos querem culpar alguém historicamente que culpem os turcos que permitiram a emigração.

E se os uso enquanto exemplo é para demonstrar que ao contrário dos territórios palestianos como Gaza em relação aos judeus, existem muitos árabes e muçulmanos que vivem em Israel enquanto cidadãos normais, existe claramente maior descriminação de um lado que do outro.
Mais uma vez, irrelevante para a questão. Mesmo que isso fosse assim tão bonito como pintas, em que é que isso tem a ver com a liberdade de movimento dos palestinianos? É que não foi a falar dos árabes israelitas que a conversa começou, nem sequer a maior ou menor tolerância de uns ou outros afecta o ponto que estavam a discutir.

E também, os muçulmanos serem fundamentalistas não santifica Israel, nem faz desaparecer os grupos ultra-ortodoxos e a sua crescente prevalêcia em Israel. O assassinato do Rabin não aconteceu porque um maluco qualquer lhe deu na cabeça e fez aquilo. Não. Aconteceu porque em Israel também há muitos malucos fundamentalistas.


O problema é que muita da esquerda europeia meteu na cabeça que os palestinianos são um povo injustiçado quando na verdade sempre foram o seu pior inimigo, tivessem tido o bom senso de aceitar os vários acordos que lhe foram propostos e estavam neste momento a viver em paz no seu próprio estado, Israel está-se a cagar para Gaza e para a Cisjordânia, quer se ver livre deste problema há décadas desde que depois não tenha que lidar com retaliações militares do Hamas quando retirar a pressão militar, até tem tentado que a Jordânia e o Egipto voltem a absorver essas regiões para não estar dependente da volatilidade dos palestinianos.
A conversa da esquerda já mete dó. Há muita gente de centro e de direita que tem exactamente a mesma visão da situação israelo-palestiniana. É mais útil argumentares do que rotulares constantemente.
 
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sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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Essa aldeia de idiotas nem inventada.

E o apoio que isso tem pelos governantes de Seattle ainda mais parvo é. Bastava cortarem a internet nessa zona que os millenials todos iam a correr para casa a chorar. Nem falo da água e eletricidade.
Parece que já estão a pedir para eles irem para casa


Community leaders telling CHOP protesters to go home after 4th shooting in 3 days


E é um daqueles casos em que se diz que a realidade ultrapassa a ficção. A Titania é bastaste woke e é batida aos pontos todos os dias.



 
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Branco

Tribuna Presidencial
2 Julho 2007
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Era melhor nem teres começado porque começas bem. Onde é que eu disse que a Cisjordânia e Faixa de Gaza pertenciam a quem quer que fosse?!?! Só te disse para onde é que tinham sido despejados! Para a próxima lê com atenção antes de chamares mentirosos aos outros.

Os massacres sobre civis palestinianos são falsos?!?!
Os colonatos terem começado muitos anos do Netanyahu é falso?
A tortura sobre prisioneiros palestinianos ter sido legal durante décadas é falso?

O mais cómico é que eu nem estava a dizer isto para declarar a minha posição, que é mais que óbiva, nem sequer a desculpabilizar as ações dos palestinianos para vires com as balelas da demagogia. Estava pura e simplesmente a mostrar que é falso dizer-se que as "macacdas" (palavra ligeirinha) começaram muito antes do Netenyahu. Se sabes a História do conflito sabes muito bem que tipos como o Sharon já andavam por aí há muitos anos a fazer as suas próprias macacadas.


Não vou discutir a benevolência do estado de Israel na sua ação "humanitaria" sobre as escolas de Gaza, mas volto a repetir: É um gueto, dês as voltas que deres (onde é que viste na tua definição de gueto que implicava levar a população toda para câmaras de gás?)

E nem acredito que tu acredites mesmo escreves "quando forem razoáveis o embargo desaparece"?!? Aliás, viu-se que foi o que aconteceu quando foram razoáveis, puderam circular todos alegremente, a ocupação acabou de imediato, nunca mais se construiu um colonato, nunca mais se demoliu uma casa de um palestiniano, ....

Já agora, nas próximas semanas se verá o quanto os israelitas não querem saber dos territórios ocupados.


Mais uma vez, irrelevante para a questão. Mesmo que isso fosse assim tão bonito como pintas, em que é que isso tem a ver com a liberdade de movimento dos palestinianos? É que não foi a falar dos árabes israelitas que a conversa começou, nem sequer a maior ou menor tolerância de uns ou outros afecta o ponto que estavam a discutir.

E também, os muçulmanos serem fundamentalistas não santifica Israel, nem faz desaparecer os grupos ultra-ortodoxos e a sua crescente prevalêcia em Israel. O assassinato do Rabin não aconteceu porque um maluco qualquer lhe deu na cabeça e fez aquilo. Não. Aconteceu porque em Israel também há muitos malucos fundamentalistas.


A conversa da esquerda já mete dó. Há muita gente de centro e de direita que tem exactamente a mesma visão da situação israelo-palestiniana. É mais útil argumentares do que rotulares constantemente.
Eles não foram despejados pelos israelitas, a tua caracterização é absurda, os movimentos populacionais que levaram a que houvesse uma maior densidade de palestinianos na Cisjordânia e Gaza que no território israelita não é da responsabilidade de Israel que só existe enquanto estado depois desse cenário se ter materializado, esse é o resultado das decisões tomadas primeiro pelo império otomano quando vendeu terras aos judeus e depois pelo reino unido quando decidiu o que seria o território israelita.

E depois estás sempre referir os massacres sobre civis palestinianos quando se existe um lado que claramente se sente muito mais confortável a atacar as populações civis é o palestiniano, quisesse Israel realmente massacrar palestinianos e não existia nenhum na zona, já no caso oposto poucas oportunidades foram perdidas nesse sentido e só não tiveram muito maior expressão por manifesta falta de capacidade, é como se para ti só os palestinianos pudessem ser vitimas, insistes em não dar o mesmo valor aos civis israelitas que dás aos palestinianos.

Os colonatos até terem surgido o Netanyhu sempre foram algo que o estado israelita nunca se opôs a demolir desde que os acordos fossem assinados e respeitados, e ao longo da décadas anteriores vários foram mesmo quando se pensava que podia ajudar nesse sentido, depois quando ele veio ao poder é que começou a conversa de adicionar os mesmos aos acordos.

E dás a ideia que os palestinianos alguma vez aceitaram os acordos e foram os israelitas que recuaram, isso é completamente falso, foram sempre eles que ou não quiseram assinar acordos ou simplesmente não os respeitaram e começaram novamente a atacar com morteiros Israel, não tens um único exemplo do oposto.

Quanto à caracterização de gueto não sei que te dizer, eu continuo sem entender como qualquer outro pais geriria aquela situação sem um embargo mas tu aparentemente não percebes (ou não queres perceber) isso, ficamos então a saber que todos os povos que tiveram o seu território ocupado (e neste caso apenas já só controlado nas fronteiras) depois de quem está nesse território ter começado um conflito militar e de nunca ter prescindido do mesmo até ao presente, afinal o que estava era a viver num gueto, é então uma nova versão de gueto que certamente nos levará a um novo enquadramento histórico de muitos conflitos.

A diferença de descriminação entre árabes e/ou muçulmanos que vivem em Israel e de judeus que não vivem em territórios palestinianos por muito que continues a relativizar é um dado relevante, porque explica as reais intenções e consequências de cada um destes lados ter poder sobre o outro, é isso que infelizmente não queres perceber, quem não está sequer disposto a ver o outro lado como tendo direito a existir no território nunca poderá ser um actor de boa fé nesse conflito e também explica o porquê de até agora os acordos nunca terem sido respeitados pelos palestinianos.

Quanto a existirem fanáticos em Israel, são uma pequena minoria, aliás a maioria da população israelita ou é agnóstica ou ateia, não se compara com a larga maioria dos palestinianos que são tão religiosos como os outros paises árabes, o peso da religião na vida dos dois povos é completamente assimétrico, e não percebo muito bem porque é que estás a focar isso, pareces querer dar a impressão que existe um fundamentalismo nos israelitas que simplesmente não está lá.

Quanto a existir gente de outros sectores politicos que apoia intransigentemente a causa palestiniana, sem dúvida que existe, aliás na extrema direita tens quem a apoie por razões óbvias, e mesmo no centro e na direita convencional há sempre quem por desconhecimento ou pelo enorme lobby mediático que sempre rodeou o tema se tenha deixado ir na conversa, mas para referires isso também convinha que indicasses que felizmente há quem na esquerda tenha o bom senso de analisar realisticamente esta questão.

No entanto a maior base de apoio da causa israelita e até mesmo os argumentos mais radicais em relação ao tema estão na esquerda e isso é simplesmente um facto, e é algo que acontece porque muitos dos paises árabes que lutaram contra Israel nas primeiras décadas depois da formação de Israel identificavam-se como sendo revolucionários de esquerda e isso pesou na forma como a partir daí esse conflito foi visto em especial pela esquerda mais ideológica, e o facto de Israel ser apoiada pelos EUA e ser um pais bem sucedido ao contrário dos palestinianos empobrecidos também ajudou.
 
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Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Eles não foram despejados pelos israelitas, a tua caracterização é absurda, os movimentos populacionais que levaram a que houvesse uma maior densidade de palestinianos na Cisjordânia e Gaza que no território israelita não é da responsabilidade de Israel que só existe enquanto estado depois desse cenário se ter materializado, esse é o resultado das decisões tomadas primeiro pelo império otomano quando vendeu terras aos judeus e depois pelo reino unido quando decidiu o que seria o território israelita.
Eu devo estar a escrever em Chinês, e já paravas com a adjetivação "absurda" porque nem sequer estás ler em condições. Pela milésima vez, onde é que eu disse quem é que os despejou?

Mas já que estamos aqui, sim este é o ponto fundamental. Não se pode deslocar no espaço de um ano 90% de uma população autóctone (60% do total à data) e com base na religião, declarar que o território onde vivem há séculos agora é um estado de outra religião, e esperar que fique tudo tranquilo na paz do senhor. É ridículo achar que isso ia acontecer. E se eu nunca falei de culpas quanto a este ponto escusas de inferir constantemente aquilo que eu acho ou deixo de achar (se é dos Ingleses dos Árabes ou dos Israelitas), ou pior aquilo que eu sei ou deixo de saber.

E depois estás sempre referir os massacres sobre civis palestinianos quando se existe um lado que claramente se sente muito mais confortável a atacar as populações civis é o palestiniano, quisesse Israel realmente massacrar palestinianos e não existia nenhum na zona, já no caso oposto poucas oportunidades foram perdidas nesse sentido e só não tiveram muito maior expressão por manifesta falta de capacidade, é como se para ti só os palestinianos pudessem ser vitimas, insistes em não dar o mesmo valor aos civis israelitas que dás aos palestinianos.
Mais uma vez não percebes a argumentação e cais sempre nesse erro lógico de falar daquilo que os palestinianos fazem quando eu nunca sequer falei disso ou tentei negar ou menorizar as suas ações.

MAIS UMA VEZ: eu mencionei os ataques sobre civis para te mostrar que a tua retórica do Netanyahu é errada. Absolutamente errada. Centenas de mulheres, crianças morreram em ataques israelitas ANTES do Netanyahu. E escusas de tentar inverter esta realidade com a retorica do tinha que ser, do era única forma de responder aos palestinianos porque dezenas desses ataques foram condenados internacionalmente por países ocidentais (não governados pela esquerda) e mais importante que tudo foram investigados e condenados dentro de Israel.

E onde é que se enquadra Sabra e Chatila na lógica do não havia outra forma de agir e na do só com Netanyahu??? (e este é só o mais mediático e inegável dos casos)


Os colonatos até terem surgido o Netanyhu sempre foram algo que o estado israelita nunca se opôs a demolir desde que os acordos fossem assinados e respeitados, e ao longo da décadas anteriores vários foram mesmo quando se pensava que podia ajudar nesse sentido, depois quando ele veio ao poder é que começou a conversa de adicionar os mesmos aos acordos.
??? Então porque é que permitiram a sua construção? E porque é que não os demoliram todos? É que em ano nenhum o número de colonos diminui de forma visível. Isto não faz sentido nenhum e serve apenas para fingires que não há uma ala sionista que defende a expansão do território israelita.
Consulta os dados, o crescimento dos colonatos era tão linear nos anos 80 e 90 como é hoje, nada mudou. Manteve exactamente a mesma linearidade. É uma estratégia que vai muito para além do Netanyahu e daquilo que tentas fazer parecer.


E dás a ideia que os palestinianos alguma vez aceitaram os acordos e foram os israelitas que recuaram, isso é completamente falso, foram sempre eles que ou não quiseram assinar acordos ou simplesmente não os respeitaram e começaram novamente a atacar com morteiros Israel, não tens um único exemplo do oposto.
Isto nem faz sentido estar a esgrimir. Há tantas resoluções internacionais que uns e outros desrespeitaram que nem percebo para que é que estás a colocar as coisas nesses termos.

Quanto à caracterização de gueto não sei que te dizer, eu continuo sem entender como qualquer outro pais geriria aquela situação sem um embargo mas tu aparentemente não percebes (ou não queres perceber) isso, ficamos então a saber que todos os povos que tiveram o seu território ocupado (e neste caso apenas já só controlado nas fronteiras) depois de quem está nesse território ter começado um conflito militar e de nunca ter prescindido do mesmo até ao presente, afinal o que estava era a viver num gueto, é então uma nova versão de gueto que certamente nos levará a um novo enquadramento histórico de muitos conflitos.
Não adianta, vai ler a definição de gueto onde quiseres. Vê as condições de vida dos Palestinianos em Gaza.... é evidente de mais para se negar.
É que tu encaras isto como se toda a população fosse terrorista e fosse natural ter a sua liberdade de movimentos cerceada e o seu acesso a bens essenciais limitado.... Nem percebo como e que isto é uma questão ou levanta dúvidas a alguém.

A diferença de descriminação entre árabes e/ou muçulmanos que vivem em Israel e de judeus que não vivem em territórios palestinianos por muito que continues a relativizar é um dado relevante, porque explica as reais intenções e consequências de cada um destes lados ter poder sobre o outro, é isso que infelizmente não queres perceber, quem não está sequer disposto a ver o outro lado como tendo direito a existir no território nunca poderá ser um actor de boa fé nesse conflito e também explica o porquê de até agora os acordos nunca terem sido respeitados pelos palestinianos.

Quanto a existirem fanáticos em Israel, são uma pequena minoria, aliás a maioria da população israelita ou é agnóstica ou ateia, não se compara com a larga maioria dos palestinianos que são tão religiosos como os outros paises árabes, o peso da religião na vida dos dois povos é completamente assimétrico, e não percebo muito bem porque é que estás a focar isso, pareces querer dar a impressão que existe um fundamentalismo nos israelitas que simplesmente não está lá.
Eu não comparo o fundamentalismo de uns com outros porque é evidente a diferença, mas dizeres que não está lá?!?!?
15% de ultra-ortodoxos e a crescer não está lá???? A História dos massacres feitos por milicias não esteve lá?? As humilhações constantes a que os colonos sujeitam os palestinianos não estão lá??? 400mil conos não estão lá???
Tapar o Sol com a peneira?


Quanto a existir gente de outros sectores politicos que apoia intransigentemente a causa palestiniana, sem dúvida que existe, aliás na extrema direita tens quem a apoie por razões óbvias, e mesmo no centro e na direita convencional há sempre quem por desconhecimento ou pelo enorme lobby mediático que sempre rodeou o tema se tenha deixado ir na conversa, mas para referires isso também convinha que indicasses que felizmente há quem na esquerda tenha o bom senso de analisar realisticamente esta questão.

No entanto a maior base de apoio da causa israelita e até mesmo os argumentos mais radicais em relação ao tema estão na esquerda e isso é simplesmente um facto, e é algo que acontece porque muitos dos paises árabes que lutaram contra Israel nas primeiras décadas depois da formação de Israel identificavam-se como sendo revolucionários de esquerda e isso pesou na forma como a partir daí esse conflito foi visto em especial pela esquerda mais ideológica, e o facto de Israel ser apoiada pelos EUA e ser um pais bem sucedido ao contrário dos palestinianos empobrecidos também ajudou.
Há casos a mais de pessoas e lideres de centro ou centro-direita que repetidamente condenaram as ações de Israel para isto ser sequer um assunto. Devem ser todos ignorantes e facilmente manipuláveis. Eu sei que é mais fácil atirar isto para a esquerda mas a evidência Histórica acabou por estragar essa narrativa.

Basicamente leste coisas que não estavam lá, imaginaste-me numa posição onde não estou (defender ações e violência palestiniana) e colocaste-te ati próprio noutra de fechar os olhos ao lado negro do lado lado israelita.
 
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SUPERMLY

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Eu vejo as coisas de uma forma muito simples:
Havia um plano para Israel e Palestina coexistirem em 2 estados independentes.
Palestina ( instigada pelos outros poderes da regiao) não aceitou e como se não bastasse invadiu(junto com Síria, Jordânia e Egipto) território Israelita( atribuído pela Inglaterra e ratificado pela UN).
Israel teve de lutar 2 guerras defensivas.
A Síria, Jordânia e Egipto foram os agressores.
Agora porque a Palestina a pala disso perdeu 60% do território atribuído pela UN nessas guerras, toda gente fica do lado deles.
E digo mais se a Palestina continuar com o conflito armado, vai acabar por desaparecer.
Eu se fosse israelita tb não abdicava dos terrenos que querem anexar.
Então uma pessoa entra em minha casa para me gamar,eu sou mais forte dou lhe uma trepa e acabo por ficar com parte do quintal dele e agora tenho de o devolver?
Nem pensar
 
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Porto sentido

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Não tenho os conhecimentos da temática israel palestina que o @Branco e o @Vlk (curiosamente 2 referências a lateral esquerdo, principalmente o primeiro) têm demonstrado.Mas está bom de ler. Nada como ler duas visões antagónicas para perceber que a "razão" há-de estar mais ou menos ao meio, isto é, na história somos bons ou maus, consoante o lado que a relata.
Ao ler um pouco sobre o assunto descobri de que existe uma franja ultra-ortodoxa anti-sionista que rejeita totalmente a existência do estado de Israel por motivos religiosos (Israel não existirá até que o Messias regresse) e que alinha em protestos pró-palestinianos. São uns tipos que há uns anos foram ao Irão confraternizar com o Achmadeni....santinho, e que no dia de Israel (ou dia da invasão) queimam a bandeira de Israel.

Já agora, e porque há uns dias sugeri uma série da HBO baseada numa história verídica, faço novamente a sua promoção. Chama-se Our Sons e aconselho todos que possam a ver. Muitíssimo interessante.
 
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slowboy

Tribuna Presidencial
18 Julho 2006
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