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Vieira_Amares

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MiguelDeco

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  • Alfredo Quintana
Eu já sei de cor a tua cruzada anti ocidental mas saberás tu ( como pessoa informada que te tenho ) que boa parte desse equipamento foi inutilizado pelas forças americanas, sendo que não existe arranjo possível porque as fábricas americanas não vendem peças sobressalentes?
Obrigado pelo elogio.
O resto não entendi porque aterraste no meio de uma conversa onde o ponto não era esse. Talvez possas dizer isso a quem andou aqui a dizer que o Biden andou a armar os talibãs, coisa que o trump não faria nem fez nem permitiria que acontecesse e blá blá...
O que eu fiz foi demonstrar que algum desse armamento (muito dele (o funcional) eles nem sequer têm formação para utilizar (foi o jnp que o disse, portanto vou acreditar nele) até poderá vir a dar jeito.. Como podes ver abaixo..


Já agora, sou tão anti ocidental como tu és benfiquista.
 
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11 Outubro 2006
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Porto
  • Reinaldo Teles
  • Março/19
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"Era tido como uma ameaça desde 2016", mas, "por lei, não podia ser mantido na prisão", explicou."

Estas leis têm que mudar. Alguns argumentarão que serão leis anti democráticas porque sem crime não se pode manter ninguém na prisão, mas o mundo vive um período grave com atentados terroristas e na guerra as leis são contornadas em função do interesse nacional. Israel tem muitos defeitos, por exemplo o estabelecimento de colonatos em territórios palestinianos, mas não pactua com extremistas. Isola-os na prisão mesmo que não tenham cometido crime nenhum, mais vale prevenir que agir tarde demais. Sei do que estou a falar porque estive lá no terreno muitos anos e conheci vários que me apertavam as mãos falando em paz e no dia seguinte estavam a lançar bombas ou a executar atentados. A solução era liquidá-los ou mete-los na prisão. Aprendí que a palavra de um árabe, na sua extrema maioria, vale zero.
 
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2 Julho 2007
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  • Junho/18
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"Era tido como uma ameaça desde 2016", mas, "por lei, não podia ser mantido na prisão", explicou."

Estas leis têm que mudar. Alguns argumentarão que serão leis anti democráticas porque sem crime não se pode manter ninguém na prisão, mas o mundo vive um período grave com atentados terroristas e na guerra as leis são contornadas em função do interesse nacional. Israel tem muitos defeitos, por exemplo o estabelecimento de colonatos em territórios palestinianos, mas não pactua com extremistas. Isola-os na prisão mesmo que não tenham cometido crime nenhum, mais vale prevenir que agir tarde demais. Sei do que estou a falar porque estive lá no terreno muitos anos e conheci vários que me apertavam as mãos falando em paz e no dia seguinte estavam a lançar bombas ou a executar atentados. A solução era liquidá-los ou mete-los na prisão. Aprendí que a palavra de um árabe, na sua extrema maioria, vale zero.
Eu sou insuspeito de ser anti Israel assim como relativizar o perigo do radicalismo islâmico por discussões que já tive neste tópico, no entanto sou totalmente contra a manter alguém detido sem que haja uma sustentação plausível, é preciso demonstrar que há um crime nem que seja a ser preparado, não o fazer é abrir portas a um comportamento completamente arbitrário por parte das autoridades, eu não acho que se deva dar esse tipo de cheques em branco a nenhum estado.

Nesses casos o que há a fazer é ter uma melhor rede de vigilância, ou melhores programas de desradicalização, não vejo outra alternativa, percebo que no caso de Israel seja uma situação limite e que põe os cidadãos desse país sobre um grande dilema moral em que acabem por ceder por uma questão de sobrevivência do seu país, mas acho que pelo menos nos outros países ocidentais ainda podemos e devemos gerir as coisas dessa forma.
 
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Devenish

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11 Outubro 2006
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  • Março/19
Eu sou insuspeito de ser anti Israel assim como relativizar o perigo do radicalismo islâmico por discussões que já tive neste tópico, no entanto sou totalmente contra a manter alguém detido sem que haja uma sustentação plausível, é preciso demonstrar que há um crime nem que seja a ser preparado, não o fazer é abrir portas a um comportamento completamente arbitrário por parte das autoridades, eu não acho que se deva dar esse tipo de cheques em branco a nenhum estado.

Nesses casos o que há a fazer é ter uma melhor rede de vigilância, ou melhores programas de desradicalização, não vejo outra alternativa, percebo que no caso de Israel seja uma situação limite e que põe os cidadãos desse país sobre um grande dilema moral em que acabem por ceder por uma questão de sobrevivência do seu país, mas acho que pelo menos nos outros países ocidentais ainda podemos e devemos gerir as coisas dessa forma.
sabiam o que ele era, não o deportaram e aconteceu o que se sabe...
 

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Árabes, muçulmanos, gente que frequente sítios online "patrióticos", amantes da pátria estilo Mário Machado, potenciais supremacistas brancos, negros activistas, activistas em geral, para não discriminar, pessoal que usa nicks suspeitos em redes sociais e fóruns online... com vocábulos alusivos a ideias de uma certa soberania e nacionalismo, a determinados movimentos e organizações, a datas simbólicas... tudo preso preventivamente. Aliás, o melhor mesmo será não deixar ninguém em liberdade, considerado o risco real de qualquer pessoa poder vir a cometer um crime e a natureza falível do ser humano.

Já agora, segundo a edição diária do Público, os iraquianos detidos na zona de Lisboa foram denunciados às autoridades portuguesas por outro cidadão iraquiano.

Mas uma coisa é certa, havendo indícios de crime e radicalização, as autoridades não devem encarar as situações de ânimo leve. Sendo necessário realizar o normal trabalho de investigação, ainda que num quadro legal adaptado às circunstâncias actuais. Seja como for... o actuação de ser realizada dentro da lei, como é óbvio. E se se considerar a lei inadequada, dever-se-á alterá-la, usando os procedimentos correntes.
 
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wolfheart

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Árabes, muçulmanos, gente que frequente sítios online "patrióticos", amantes da pátria estilo Mário Machado, potenciais supremacistas brancos, negros activistas, activistas em geral, para não discriminar, pessoal que usa nicks suspeitos em redes sociais e fóruns online... com vocábulos alusivos a ideias de uma certa soberania e nacionalismo, a determinados movimentos e organizações, a datas simbólicas... tudo preso preventivamente. Aliás, o melhor mesmo será não deixar ninguém em liberdade, considerado o risco real de qualquer pessoa poder vir a cometer um crime e a natureza falível do ser humano.

Já agora, segundo a edição diária do Público, os iraquianos detidos na zona de Lisboa foram denunciados às autoridades portuguesas por outro cidadão iraquiano.

Mas uma coisa é certa, havendo indícios de crime e radicalização, as autoridades não devem encarar as situações de ânimo leve. Sendo necessário realizar o normal trabalho de investigação, ainda que num quadro legal adaptado às circunstâncias actuais.
Estavam identificados pelo SIS desde 2017 ... Se existe causa justa para deportações, está é a maior. O indivíduo que fez o ataque hoje na Nova Zelândia estava identificado como radical. Se estava, porque se deixou chegar a este ponto ? Porque legalizaram a sua entrada e se não estava legal porque não foi deportado antes. O que mais me surpreende nestes indivíduos que procuram Europa, ocidente em geral, odeiam a forma como encaramos a vida. Odeiam-nos por sermos infiéis. Mas vêm na mesma. Não consigo entender isso.
 

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Estavam identificados pelo SIS desde 2017 ... Se existe causa justa para deportações, está é a maior. O indivíduo que fez o ataque hoje na Nova Zelândia estava identificado como radical. Se estava, porque se deixou chegar a este ponto ? Porque legalizaram a sua entrada e se não estava legal porque não foi deportado antes. O que mais me surpreende nestes indivíduos que procuram Europa, ocidente em geral, odeiam a forma como encaramos a vida. Odeiam-nos por sermos infiéis. Mas vêm na mesma. Não consigo entender isso.
Estavam e a denúncia do cidadão iraquiano é anterior à identificação do SIS. Aliás, imagino que uma coisa tenha conduzido à outra, uma vez que o denunciante ligou os indivíduos em causa, nomeadamente Ammar, o mais velho dos irmãos, ao desempenho cargos de relevo em Mossul ao serviço do Daesh. Sublinho isto para recordar o óbvio... ser árabe ou muçulmano não é sinónimo de ser terrorista. Certamente não virão para nos matar... alguns talvez, claro, mas é essa a realidade da esmagadora maioria? O fenómeno deve ser abordado de forma racional.

As questões que coloca serão certamente relevantes mas terá de dirigi-las às instituições neozelandesas, não a mim, que desconheço o caso. Ignoro que evidências existiam contra o sujeito e a natureza das leis locais.

O que fazer com um radical, qualquer que seja o tipo de radicalismo, que ainda não actuou... sobre quem não se sabe se actuará ou não? Certamente que há discussões sérias a ter.
 
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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Estavam e a denúncia do cidadão iraquiano é anterior à identificação do SIS. Aliás, imagino que uma coisa tenha conduzido à outra, uma vez que o denunciante ligou os indivíduos em causa, nomeadamente Ammar, o mais velho dos irmãos, ao desempenho cargos de relevo em Mossul ao serviço do Daesh. Sublinho isto para recordar o óbvio... ser árabe ou muçulmano não é sinónimo de ser terrorista.

As questões que coloca serão certamente relevantes mas terá de dirigi-las às instituições neozelandesas, não a mim, que desconheço o caso. Ignoro que evidências existiam contra o sujeito e a natureza das leis locais.

O que fazer com um radical, qualquer que seja o tipo de radicalismo, que ainda não actuou... sobre quem não se sabe se actuará ou não? Certamente que há discussões sérias a ter.
Se calhar tem de se mudar a Lei se for necessário. O que for necessário se salvar vidas inocentes posteriormente. Porque esse é o crime maior, homicídio.
 

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Se calhar tem de se mudar a Lei se for necessário. O que for necessário se salvar vidas inocentes posteriormente. Porque esse é o crime maior, homicídio.
Não tenho nada contra. Se as actuais leis não são totalmente adequadas à investigação célere e urgente que se impõe nestes casos, pois será necessário repensar alguma coisa para responder a tão graves ameaças.
 

wolfheart

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30 Novembro 2015
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Não tenho nada contra. Se as actuais leis não são totalmente adequadas à investigação célere e urgente que se impõe nestes casos, pois será necessário repensar alguma coisa para responder a tão graves ameaças.
Já agora, do caso da Nova Zelandia, peguei nos factos ditos pela manha pela Primeira Ministra do País. Foi ela que mencionou que o atacante estava identificado.... Depois pediu desculpa aos neozelandeses. As desculpas chegam sempre tarde para quem perdeu a vida e para as suas famílias. É uma questão de tempo e as Leis terão mesmo que mudar...isso ou dar protagonismo partidos nacionalistas de Direita. Fazer que o problema não existe é o que vai proporcionar.
 

DeZ

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9 Março 2012
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  • Artur Jorge
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • José Maria Pedroto
Esperemos que nunca aconteça, mas se um dia houver um atentado em Portugal, as leis mudam num instante.

Infelizmente é assim que funciona por cá, só se actua depois de as desgraças acontecerem.
 

Branco

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2 Julho 2007
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  • Junho/18
isso ou dar protagonismo partidos nacionalistas de Direita.
Não sei se faz grande sentido adoptar leis de extremos ideológicos como forma de parar que esses mesmos extremos tenham protagonismo, obviamente que isso leva sempre a uma discussão sobre o que são leis de extremos ideológicos, e infelizmente o facto de algumas pessoas hoje em dia confundirem bom senso com extremismo não ajuda nesse debate, exemplo disso é qualquer legislação que limite o fluxo de emigrantes (legais e ilegais) ou de refugiados e como isso é automaticamente apelidado de discurso extremista, mas ter alguém detido indefinidamente sem nenhuma acusação formal ou prova de que estava a planear um crime, é claramente algo que contraria a lógica de um estado democrático e aí já não acho que eles estejam a exagerar.

Algo assim só pode ser considerado, e mesmo assim com muitas salvaguardas numa situação de guerra, ou de algo não muito distante como é o caso de Israel (mas mesmo aí mais controverso pela ambiguidade), já em países em que o que há a temer são atentados avulsos e por muita indignação social que algo assim cria quando acontece, não creio que essa seja uma solução que possa ser enquadrável em democracia.

Agora se me perguntarem se algo assim corre o risco começar a ser norma em países que sofram regularmente atentados, logicamente que sim, as populações quando entram em pânico tomam quase sempre decisões apressadas e sem pensar nas consequências a longo prazo.
 
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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Não sei se faz grande sentido adoptar leis de extremos ideológicos como forma de parar que esses mesmos extremos tenham protagonismo, obviamente que isso leva sempre a uma discussão sobre o que são leis de extremos ideológicos, e infelizmente o facto de algumas pessoas hoje em dia confundirem bom senso com extremismo não ajuda nesse debate, exemplo disso é qualquer legislação que limite o fluxo de emigrantes (legais e ilegais) ou de refugiados e como isso é automaticamente apelidado de discurso extremista, mas ter alguém detido indefinidamente sem nenhuma acusação formal ou prova de que estava a planear um crime, é claramente algo que contraria a lógica de um estado democrático e aí já não acho que eles estejam a exagerar.

Algo assim só pode ser considerado, e mesmo assim com muitas salvaguardas numa situação de guerra, ou de algo não muito distante como é o caso de Israel (mas mesmo aí mais controverso pela ambiguidade), já em países em que o que há a temer são atentados avulsos e por muita indignação social que algo assim cria quando acontece, não creio que essa seja uma solução que possa ser enquadrável em democracia.

Agora se me perguntarem se algo assim corre o risco começar a ser norma em países que sofram regularmente atentados, logicamente que sim, as populações quando entram em pânico tomam quase sempre decisões apressadas e sem pensar nas consequências a longo prazo.
Já existem algumas Leis e medidas que visam prevenir futuros possíveis Crimes e que restringem algumas liberdades individuais dos possíveis perpetradores do crime . Há indivíduos que andam de pulseira na perna e não podem ir a locais ou aproximar-se sequer onde a vitima esteja, nomeadamente no crime de violencia domestica. Está aqui o exemplo, em como a prevenção de um possível crime, se sobrepôs ao direito de alguém. E bem. Não tem morrido pouca gente, maioritariamente do sexo feminino, porque se tardou em chegar a medidas destas, ainda que muitas vezes nem estas sejam suficientes.
 

Branco

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2 Julho 2007
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  • Junho/18
Já existem algumas Leis e medidas que visam prevenir futuros possíveis Crimes e que restringem algumas liberdades individuais dos possíveis perpetradores do crime . Há indivíduos que andam de pulseira na perna e não podem ir a locais ou aproximar-se sequer onde a vitima esteja, nomeadamente no crime de violencia domestica. Está aqui o exemplo, em como a prevenção de um possível crime, se sobrepôs ao direito de alguém. E bem. Não tem morrido pouca gente, maioritariamente do sexo feminino, porque se tardou em chegar a medidas destas, ainda que muitas vezes nem estas sejam suficientes.
Mas isso eram situações onde haviam motivo para isso, só depois de terem tentado cometer crimes é que essas medidas foram adoptadas, o que eu estou a referir são situações tais como os atentados da Nova Zelândia e de que como havia por parte das autoridades a suspeita que o terrorista fosse um radical provavelmente por questões circunstanciais tais como os vídeos que via, a mesquita que frequentava ou gente com que se associava, e de que como isso não poderia ser pretexto para estar preso indefinidamente só porque havia a suspeita que pudesse ser um radical.

Obviamente que se formos a prender todos os suspeitos de radicalismo eles nunca vão chegar a praticar um ato de terror, mas isso vai levar a que se prenda gente que na realidade nunca o faria e também a criar um sentimento nessas comunidades de perseguição por parte do estado que pode até criar mais radicais, para além de normalizar um comportamento abusivo e inquisitivo por parte das autoridades que certamente não ficará só por essas comunidades, com o tempo avança para o resto da sociedade.
 

DeZ

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  • Artur Jorge
  • Fernando "Bibota" Gomes
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  • José Maria Pedroto
Mas isso eram situações onde haviam motivo para isso, só depois de terem tentado cometer crimes é que essas medidas foram adoptadas, o que eu estou a referir são situações tais como os atentados da Nova Zelândia e de que como havia por parte das autoridades a suspeita que o terrorista fosse um radical provavelmente por questões circunstanciais tais como os vídeos que via, a mesquita que frequentava ou gente com que se associava, e de que como isso não poderia ser pretexto para estar preso indefinidamente só porque havia a suspeita que pudesse ser um radical.

Obviamente que se formos a prender todos os suspeitos de radicalismo eles nunca vão chegar a praticar um ato de terror, mas isso vai levar a que se prenda gente que na realidade nunca o faria e também a criar um sentimento nessas comunidades de perseguição por parte do estado que pode até criar mais radicais, para além de normalizar um comportamento abusivo e inquisitivo por parte das autoridades que certamente não ficará só por essas comunidades, com o tempo avança para o resto da sociedade.
Tens noção que o terrorista em causa andava constantemente com uma equipa de vigilância atrás porque eles sabiam perfeitamente que a qualquer momento o gajo podia passar das intenções aos actos, como acabou por acontecer, certo? Foi exactamente essa equipa que o abateu 60 segundos depois de o ataque começar.

Ele só não estava detido ao tempo porque as leis, de forma completamente absurda, não o permitiam apesar de claramente haver indícios de que era uma questão de tempo até ele atacar. Vamos ver se eles com isto não vão já mudar a lei.
 

wolfheart

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Mas isso eram situações onde haviam motivo para isso, só depois de terem tentado cometer crimes é que essas medidas foram adoptadas, o que eu estou a referir são situações tais como os atentados da Nova Zelândia e de que como havia por parte das autoridades a suspeita que o terrorista fosse um radical provavelmente por questões circunstanciais tais como os vídeos que via, a mesquita que frequentava ou gente com que se associava, e de que como isso não poderia ser pretexto para estar preso indefinidamente só porque havia a suspeita que pudesse ser um radical.

Obviamente que se formos a prender todos os suspeitos de radicalismo eles nunca vão chegar a praticar um ato de terror, mas isso vai levar a que se prenda gente que na realidade nunca o faria e também a criar um sentimento nessas comunidades de perseguição por parte do estado que pode até criar mais radicais, para além de normalizar um comportamento abusivo e inquisitivo por parte das autoridades que certamente não ficará só por essas comunidades, com o tempo avança para o resto da sociedade.
Tás a ver. Por exemplo estas situações não podem acontecer. Nunca. Jamais. Gajos que andaram a chicotear, fuzilar, cortar cabeças, nao podem chegar ao nosso País e andarem Por aí como se nada fosse. No meio do sitio onde os nossos Pais passeiam, onde os nossos filhos brincam. Perderam esse direito por Crimes contra a humanidade. Muito menos, podem de alguma forma receber dinheiro dos contribuintes portugueses.
 
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Branco

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Tens noção que o terrorista em causa andava constantemente com uma equipa de vigilância atrás porque eles sabiam perfeitamente que a qualquer momento o gajo podia passar das intenções aos actos, como acabou por acontecer, certo? Foi exactamente essa equipa que o abateu 60 segundos depois de o ataque começar.

Ele só não estava detido ao tempo porque as leis, de forma completamente absurda, não o permitiam apesar de claramente haver indícios de que era uma questão de tempo até ele atacar. Vamos ver se eles com isto não vão já mudar a lei.
Se existirem provas de que estava a planear algo logicamente que a lei deve precaver isso, mas eu parto do principio que a vigilância estava a ser feita com base em quem ele se associava ou a que material religioso estava exposto, nesse sentido eu não sei que tipo de lei se poderia criar com base nisso que não violasse princípios democráticos.

Passas uma lei dessas, e depois tudo aquilo que quem estiver no poder julgar consumo de material ou associação perigosa torna-se criminalizável, hoje é um fundamentalista islâmico, amanhã é apenas quem lhes der qualquer tipo de problemas, o terrorismo pode até ser perigoso mas isso é muito mais.
 

Devenish

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  • Reinaldo Teles
  • Março/19
Tens noção que o terrorista em causa andava constantemente com uma equipa de vigilância atrás porque eles sabiam perfeitamente que a qualquer momento o gajo podia passar das intenções aos actos, como acabou por acontecer, certo? Foi exactamente essa equipa que o abateu 60 segundos depois de o ataque começar.

Ele só não estava detido ao tempo porque as leis, de forma completamente absurda, não o permitiam apesar de claramente haver indícios de que era uma questão de tempo até ele atacar. Vamos ver se eles com isto não vão já mudar a lei.
Tocaste no ponto fulcral. Só quem não leu o link que eu coloquei e apenas leu o que eu escreví comentando o assunto não entendeu talvez porque estão pouco habituados a ler (um pouco estranha contudo o comportamento de um user que nunca comenta, ou raramente, mas que passa a vida a colocar links aqui muitos deles bem interessantes e eu leio). O tal cingalês (Sri Lanka) tinha a situação regularizada como emigrante mas era persona non grata como comprova o facto de ter uma equipa policial de vigilância 24 horas por dia. Não a tinha seguramente por ser suspeito, teria que haver coneções dele via internet ou outras com grupos radicais. Era uma razão mais que suficiente para o deportar para o País de origem, talvez não o tivessem deportado por no antigo Ceilão existir a pena de morte. Pouco mais podiam fazer os seguranças que o que fizeram - ir a um supermercado não parece suspeito mas de forma súbita ele esfaqueou várias pessoas. Se estava referenciado e tinha escolta constante a ver o que fazia não era porque era um anónimo, tinha que ter antecedentes ou aquilo que citei anteriormente.
Não se trata de caça às bruxas o que referí, a caça às bruxas acontece posteriormente porque as leis permissivas do chamado Ocidente fazem com que aconteça - casa a arder todos reclamam.
A extrema direita alimenta-se dessa ineficácia para crescer, só não vê quem não quer.
Nem todos os refugiados são criminosos, só uma infima parte o é e para esses não pode haver contemplações - liquidá-los ou encarcerá-los antes de cometerem um crime não pode ser mas depois de o cometerem lá vão buscar os operações especiais para os liquidar - esses nem vão a julgamento, vai o chefe por eles e o assunto é resolvido em Tribunal. Dou um exemplo português; Um GOP liquida um terrorista ou um serial killer, raramente são notícia nos jornais mas vão ao Juíz, não eles mas o Chefe que se apresenta como representando o "X14" (não têm nome próprio e na vida quotidiana ninguém sabe quem são). O Juíz ouve os argumentos do Chefe e na extrema maioria dos casos arquiva o processo. Em todos os Países democráticos existem essas forças especiais. Sem elas estaríamos bem pior, vai desde o investigador, ao perseguidor e finalmente ao digamos "executor".
Volto a repetir o que disse; nada de caça às bruxas, a maioria nada tem com crimes e esses devem ser apoiados e integrados nos Países de acolhimento. Mas cuidado com as madrassas (mesquitas) aonde vão - essas devem ser alvo de vigilância para verificar o que se diz e se passa lá dentro.E vigilância nos tempos de hoje da internet, o que fazem lá, com quem trocam mensagens, etc. É anti democrático? Em parte sim mas antes isso que deixar o terrorismo proliferar.
 
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Branco

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Tocaste no ponto fulcral. Só quem não leu o link que eu coloquei e apenas leu o que eu escreví comentando o assunto não entendeu talvez porque estão pouco habituados a ler (um pouco estranha contudo o comportamento de um user que nunca comenta, ou raramente, mas que passa a vida a colocar links aqui muitos deles bem interessantes e eu leio). O tal cingalês (Sri Lanka) tinha a situação regularizada como emigrante mas era persona non grata como comprova o facto de ter uma equipa policial de vigilância 24 horas por dia. Não a tinha seguramente por ser suspeito, teria que haver coneções dele via internet ou outras com grupos radicais. Era uma razão mais que suficiente para o deportar para o País de origem, talvez não o tivessem deportado por no antigo Ceilão existir a pena de morte. Pouco mais podiam fazer os seguranças que o que fizeram - ir a um supermercado não parece suspeito mas de forma súbita ele esfaqueou várias pessoas. Se estava referenciado e tinha escolta constante a ver o que fazia não era porque era um anónimo, tinha que ter antecedentes ou aquilo que citei anteriormente.
Não se trata de caça às bruxas o que referí, a caça às bruxas acontece posteriormente porque as leis permissivas do chamado Ocidente fazem com que aconteça - casa a arder todos reclamam.
A extrema direita alimenta-se dessa ineficácia para crescer, só não vê quem não quer.
Nem todos os refugiados são criminosos, só uma infima parte o é e para esses não pode haver contemplações - liquidá-los ou encarcerá-los antes de cometerem um crime não pode ser mas depois de o cometerem lá vão buscar os operações especiais para os liquidar - esses nem vão a julgamento, vai o chefe por eles e o assunto é resolvido em Tribunal. Dou um exemplo português; Um GOP liquida um terrorista ou um serial killer, raramente são notícia nos jornais mas vão ao Juíz, não eles mas o Chefe que se apresenta como representando o "X14" (não têm nome próprio e na vida quotidiana ninguém sabe quem são). O Juíz ouve os argumentos do Chefe e na extrema maioria dos casos arquiva o processo. Em todos os Países democráticos existem essas forças especiais. Sem elas estaríamos bem pior, vai desde o investigador, ao perseguidor e finalmente ao digamos "executor".
Volto a repetir o que disse; nada de caça às bruxas, a maioria nada tem com crimes e esses devem ser apoiados e integrados nos Países de acolhimento. Mas cuidado com as madrassas (mesquitas) aonde vão - essas devem ser alvo de vigilância para verificar o que se diz e se passa lá dentro.E vigilância nos tempos de hoje da internet, o que fazem lá, com quem trocam mensagens, etc. É anti democrático? Em parte sim mas antes isso que deixar o terrorismo proliferar.
Creio que a dúvida aqui é qual a linha entre o que ele consome (internet, TV, mesquita, etc) ou a quem se associa (organizações hipoteticamente radicais), e elementos factuais que estaria prestes a tentar um atentado, é porque eu acho normal que ele esteja sobre vigilância pelo que consome e a quem se associa, assim como acharia normal que ele fosse abordado pelas autoridades ou por até organizações anti radicalização muçulmanas (como existem em alguns países) para ser inquirido sobre esses temas, mas penso que para mais que isso teria que haver algum indicio que estaria a preparar algo.

Não estou com isto a dizer que se por exemplo ele estivesse em contacto com alguém do Estado Islâmico ele não pudesse ser detido durante algum tempo para averiguar o que ali se passava, mas teria que ser por um período de tempo razoável e as autoridades estariam sempre obrigadas a demonstrar que ele fazia parte da organização para o manter na prisão.