Em França não há coronavirus, nem confinamento.
Actualidade internacional
- Iniciador de Tópicos dragao86
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Pois deveria haver mais regulamentação e proteção legal para essas plataformas até mesmo o Zuckerberg pediu aos países um maior controle.Pela própria razão dos factos nenhuma opinião é totalmente isenta seja lá quem for o emissor o problema é que postada numa plataforma dessas de repente uma coisa sem relevância alguma vira um terramoto e lá está se for cortada ou retirada tal mensagem cai-se no erro de cercear o direito de opinião de cada um,o tema é complexo e daria livros e livros e por certo a poucas conclusões.Contudo há que haver limites nisso todos concordamos isso de só banir quando existem insultos pessoais ou palavrões desnecessários é muito curto para os tempos que vivemos.
Não percebo qual é a tua necessidade de desculpabilizares constantemente o homem. Só quem não tem dois dedos de testa ou não é intelectualmente honesto é que não identifica no homem um racista, um misógino, um inculto profundo, alguém que facilmente recorrerá à violência caso esteja para aí virado, uma pessoa sem princípios e uma pessoa suficientemente imprevisível para se tornar um perigo à escala mundial logo estejam criadas as condições de uma tempestade perfeita.
Numa coisa dou-te razão, a própria História dos EUA e as suas fortes instituições são precisamente aquilo que o impede de se tornar um verdadeiro perigo externo e um tirano interno.
Los Angeles a ferro e fogo ...
Trump ameaça os governadores a aumentarem o poder nas ruas e a resolverem a situação, caso contrário os militares vão sair á rua ...
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Trump ameaça os governadores a aumentarem o poder nas ruas e a resolverem a situação, caso contrário os militares vão sair á rua ...
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Está um belo de um caldinho para o Orange Man.
Eu já expliquei, eu gosto de criticar consensos que não entendo como lógicos, e o Trump é alguém que pela reacção visceral que cria nos seus criticos cria muitos consensos desses, a vontade é tanta em dizer mal do homem que se dizem muitos disparates à mistura, faço um pouco o papel de advogado do diabo e acho graça a isso.
A forma como algumas pessoas reagiram ao tweet é só mais um dos exemplos, desde a hipocrisia de achar que se aquilo passa-se numa cidade portuguesa seria tolerado que a destruissem sem a esmagadora maioria da população exigir que o exercito intervisse, ao facto de acharem bem que uma empresa controle o discurso politico de um presidente democraticamente eleito porque se sentiram indignados pelo mesmo, este tipo de posições merecem ser criticadas porque são completamente absurdas independentemente de serem contra o Trump.
E não creio que seja um problema num tópico secundário num fórum de futebol enveredar por esse caminho, não estou certamente aqui a contribuir para o sucesso da personagem, é só um debate sobre alguns temas, não percebo quem adopta uma postura ultra defensiva por causa disso e sente-se indignado.
Quanto ao que penso do Trump em si já o referi, é uma espécie de Archie Bunker a presidente (para quem conhece essa célebre personagem) ou pelo menos faz-se passar por isso para o seu eleitorado (embora na prática não deva andar longe desse perfil), não acho no entanto que chegue ao ponto da tua descrição, há um certo exagero na forma como muitos o vêem porque levam a sério o que lhe sai pela boca quando nem ele se leva a si muito a sério, mas obviamente que será certamente sempre mais imprevisivel que um politico convencional e em alguns cenários isso sem dúvida aumenta o risco de fazer um enorme disparate.
Curiosamente quem ajudou a alimentar isso foi o governador democrata do Minessota que insinuou que havia gente fora dos EUA a influenciar os protestos, espero que se lembrem de o responsabilizar ou pelo menos lhe pedir que prove essa acusação.
Há teorias para todos os gostos, o Twitter é uma casa a arder.
O George Soros é um must da extrema direita, não é que seja uma personagem recomendável mas eles pensam que o tipo é um vilão do James Bond.
A esta hora já muita gente o imagina numa sala enorme, na sua mesa, em posição Mr Burns e a dizer: excellent.
O homem arrisca-se é qualquer dia a levar um tiro de um maluco, embora já deva ter um exercito privado de seguranças para salvaguardar isso.
O homem faz 90 este ano, mas continua incómodo como nunca. Sim, está mais que protegido, quase ao nível de um Presidente de um dos grande países.
É pena que as criticas ao homem se centrem nessas teorias disparatadas e não naquilo que ele realmente fez, é um predador financeiro da pior espécie que nunca criou qualquer riqueza e ganhou a sua fortuna a explorar o sistema financeiro e as fragilidades de alguns paises, depois pegou numa pequena parte desse dinheiro e para se insinuar junto de algumas elites politicas e celebridades, assim como para ter ligações que evitassem o interesse das autoridades, criou uma imagem de mecenas de causas de esquerda.
Comprou a imagem que quer deixar para a posteridade, até nisso foi um predador sagaz.
Calabote
Mestre e doutor em eng. de tecidos e neurociencias
- 30 Junho 2016
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Será que uma rede social chinesa censuraria o Presidente chinês?
who watches the watchmen
Empresas de bilionários em silicon valley ditam o que é verdade e mentira, em função do lucro que podem gerar, e tambem de ideologia se bem que vai um bocado dar ao mesmo usam quem é mais facil de usar e manipular para gerar clicks.
Não é que fosse preciso mas o que Zuckerberg disse é bem claro.
Os países têm uma constituição é só seguir não é preciso inventar muito, se querem ser censores têm que pelo menos ficar com os deveres que dai advêm, e ficar sem a capa de protecção que têm e responder em tribunal pelo que fazem, e pagar impostos como devem.
Por exemplo a cnn por causa do caso dos "covington Kids" foi processada e teve que pagar milhões pelas fake news que fizeram sobre o miúdo, o twitter tinha users a pedir para se matar o miudo que tinha cometido o crime de ter um boné, e safou-se porque têm a capa de protecção que pressupõe que eles não são editores e que os impede de serem processados.
E por falar em CNN, no twitte do Trump o twitter usa a CNN para fact check, ainda por cima um fack check com erro. O correio da manha deve ser nomeado para fazer fact check ao FCP cá em PT.
Vamos lá ver como vai evoluir a legislação agora, o Zuckerberg não parece ter achado grande ideia, mas isto é todo um jogo de xadrez ou então alguem mete a pata na poça.
O racismo sempre foi um problema americano desde da sua existência, é algo que está enraizado na cultura do país. Podia estar falar dos ameríndios, dos africanos usados como escravos, dos WASPs, muitos irlandeses, polacos e italianos devido a sua devoção católica foram bastante descriminadas, as migrações hispânicas dos anos 70 e 80 também despoletou muitos sentimentos racistas.
Podia estar a falar de mais detalhes tal como a bandeira dos Estados Confederados/sulista(uma bandeira semelhante à bandeira escocesa, com fundo vermelho, cruz azul com estrelas brancas), em que a sua simbologia continua a dividir bastante os americanos, podia falar dos ínfames Klu Klux Klan(KKK), podia estar falar de Martin Luther King um homem fervorosamente religioso que tentou apaziguar as diferentes comunidades raciais e isso também levou-o à sua morte, até podia estar falar de seitas afro-americanas fundamentalistas que querem tornar a América negra, incentivando violações a mulheres brancas, e sem esquecer os grupos Hammerskins que estão espalhados pela Europa também, mas que são oriundos do Dallas, que não são nada menos, nada mais uma mistura de KKK e de Neo-nazis, e curiosamente as comunidades judaicas até têm sido ao longo da sua história das comunidades mais privilegiadas pelo mundo ocidental, apesar dos casos históricos tal como os 15 anos de Holocausto, houve também os tempos de inquisição, apesar que a inquisição, pelo menos em Portugal, visava mais grupos religiosos que propriamente grupos étnicos, uma vez que além dos judeus, também os protestantes, grupos heréticos e suspeitos de "bruxarias" eram também visados.
O racismo americano é um assunto transcendente à esquerda e direita, ao contrário da Europa, depois este "polémico" tweet de Trump é também uma não-polémica, porque nada legitima a falta de civismo, como também as lojas não têm culpas pelos actos praticados por infractores, como também é desonesto culpar Trump por este acontecimento. Tudo isto para dizer que os EUA é a demonstração clara de que uma sociedade multicultural funcional ainda é uma utopia.
Neste caso de George Floyd as pessoas têm logo a tentação de falar de racismo, quando acima de tudo nota-se um evidente abuso policial, que parece ser outro grande problema americano e parece que este tema não é suficientemente discutido, curioso que os três envolvidos do caso eram os três de diferente etnias, um era negro(vítima), outro branco(o infractor) e outro era asiático(o polícia que estava ao lado do seu colega branco). A cultura vaqueira(cow-boy) está muito enraízada nas autoridades americanas, e às vezes apercebemos que a polícia americana tem reacções completamente desproporcionais(chegando mesmo a ser rídiculas em certas situações), as pessoas quando são mandadas paradas por situações banais são praticamente ameaçadas de morte. Nos anos 50 e 60 era bastante comum estes casos como o de George Floyd, estes casos que na altura não eram divulgados e eram arquivados e só voltaram a reabrir 50 anos mais tarde, mas nem todos os infractores chegaram a ser condenados, aliás vi muitas reportagens sobre isso.
Curioso que pela Europa acha-se que a polícia é demasiada branda e que nem sempre a autoridade é respeitada, talvez o que falta é um meio termo entre americanos e europeus ao nível da autoridade.
Podia estar a falar de mais detalhes tal como a bandeira dos Estados Confederados/sulista(uma bandeira semelhante à bandeira escocesa, com fundo vermelho, cruz azul com estrelas brancas), em que a sua simbologia continua a dividir bastante os americanos, podia falar dos ínfames Klu Klux Klan(KKK), podia estar falar de Martin Luther King um homem fervorosamente religioso que tentou apaziguar as diferentes comunidades raciais e isso também levou-o à sua morte, até podia estar falar de seitas afro-americanas fundamentalistas que querem tornar a América negra, incentivando violações a mulheres brancas, e sem esquecer os grupos Hammerskins que estão espalhados pela Europa também, mas que são oriundos do Dallas, que não são nada menos, nada mais uma mistura de KKK e de Neo-nazis, e curiosamente as comunidades judaicas até têm sido ao longo da sua história das comunidades mais privilegiadas pelo mundo ocidental, apesar dos casos históricos tal como os 15 anos de Holocausto, houve também os tempos de inquisição, apesar que a inquisição, pelo menos em Portugal, visava mais grupos religiosos que propriamente grupos étnicos, uma vez que além dos judeus, também os protestantes, grupos heréticos e suspeitos de "bruxarias" eram também visados.
O racismo americano é um assunto transcendente à esquerda e direita, ao contrário da Europa, depois este "polémico" tweet de Trump é também uma não-polémica, porque nada legitima a falta de civismo, como também as lojas não têm culpas pelos actos praticados por infractores, como também é desonesto culpar Trump por este acontecimento. Tudo isto para dizer que os EUA é a demonstração clara de que uma sociedade multicultural funcional ainda é uma utopia.
Neste caso de George Floyd as pessoas têm logo a tentação de falar de racismo, quando acima de tudo nota-se um evidente abuso policial, que parece ser outro grande problema americano e parece que este tema não é suficientemente discutido, curioso que os três envolvidos do caso eram os três de diferente etnias, um era negro(vítima), outro branco(o infractor) e outro era asiático(o polícia que estava ao lado do seu colega branco). A cultura vaqueira(cow-boy) está muito enraízada nas autoridades americanas, e às vezes apercebemos que a polícia americana tem reacções completamente desproporcionais(chegando mesmo a ser rídiculas em certas situações), as pessoas quando são mandadas paradas por situações banais são praticamente ameaçadas de morte. Nos anos 50 e 60 era bastante comum estes casos como o de George Floyd, estes casos que na altura não eram divulgados e eram arquivados e só voltaram a reabrir 50 anos mais tarde, mas nem todos os infractores chegaram a ser condenados, aliás vi muitas reportagens sobre isso.
Curioso que pela Europa acha-se que a polícia é demasiada branda e que nem sempre a autoridade é respeitada, talvez o que falta é um meio termo entre americanos e europeus ao nível da autoridade.
Última edição:
Tem razão. Idem para o Twitter, que quando decide censurar o que o Trump escreveu, está a pensar muito mais na própria empresa do que no que é o melhor para o mundo. E é legitimo que assim pensem.
Pessoalmente preferia que estivessem quietos, que dessem um bocadinho mais de crédito às pessoas e as deixassem decidir por eles próprios quem devem seguir, o que devem ler e a quem devem dar credibilidade em vez de serem eles (twitter e Facebook) a impor o que acham que é correcto e o que não é.
Mas, independentemente da dimensão da plataforma, continuam a ser uma empresa privada e podem literalmente fazer o que quiserem com aquilo. Se quiserem que aquilo se torne uma plataforma tendencialmente de esquerda ou de direita, podem fazê-lo. Se quiserem censurar o que o Trump escreve e simultaneamente deixar que um Líder Supremo do Irão escreva coisas semelhantes, também estão no seu direito. Em última análise, qualquer utilizador tem sempre o poder de, não concordando com a politica da empresa, abandonar a plataforma. E se o número de pessoas que saem da plataforma o justificar, haverá sempre alguém que criará uma outra plataforma de tendência diferente. Não é muito diferente do que se passa com jornais, se eu não gostar da linha seguida por um jornal, deixo de comprar e encontro alternativas.
Última edição:
Já polícias matarem pretos e sairem impunes é algo super habitual.
Se o Hitler ou o Stalin tivessem tido Twitter, dizias o mesmo?