Actualidade internacional

John Wick

Tribuna
31 Outubro 2019
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  • Novembro/19
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Tem uma promoção enorme bem antes dessa historia...O que não deixa de ser curioso vindo dos mesmos que combatem a extrema-direita em França, em Portugal,Italia,etc. Felizmente, não representa quase ninguêm na Russia.


Posso continuar a noite toda e isto é so em França...É muito mais mediatizado que certos candidatos franceses.
É um fenómeno muito comum na esquerda progressista actual. A mesma esquerda que luta ferozmente contra a extrema-direita ( e bem ), faz precisamente o oposto no que respeita a uma das religiões e ideologias mais iliberais como é o Islão. Não podes criticar e dizer o quão violenta e repressiva é a religião e a grande maioria dos países islâmicos que és logo apelidado de islamofóbico, mesmo que as mulheres sejam vistas como um ser inferior e tenham que andar de burca, mesmo que a homossexualidade seja mal vista e os homossexuais alvo de perseguição, mesmo que exista a lei da xaria onde não existe uma separação entre a religião e o direito e as pessoas sejam executadas por ter participado numa manifestação contra o poder central, ou que as mulheres sejam apedrejadas até à morte por cometerem adultério, ou pelo facto de um homicídio cometido por um muçulmano sobre um judeu ou um cristão ser visto de forma muito menos grave que um homicídio cometido sobre outro muçulmano, entre tantas outras razões que fazem com que 70 % dos países mais iliberais do mundo sejam islâmicos.

Mas ei, se dizes que o problema dos ataques terroristas na Europa e noutras partes do mundo está no facto do Islão ser uma religião muito mais violenta e que atrai muito mais extremistas e radicais, e que promove a guerra sobre outras religiões, és um fascista. Desde o 11 de Setembro foram sido cometidos mais de 35 000 ataques terroristas em nome do Islão, inúmeras vezes mais que os ataques terroristas cometidos em nomes de outras religiões todos juntos. 51% do al corão é dedicado a ódio às outras religiões, 9% é anti-semitismo. 7% do Mein Kampf do Hitler é dedicado ao anti-semitismo, mas o Hitler é um monstro e o Islão é fofinho, mesmo que tenhamos assistido à perseguição e ao genocídio de judeus em vários países islâmicos.

A esquerda progressista vai sempre inventar outras desculpas, e por muitas que elas sejam, não há nada que justifique esta disparidade brutal de violência praticada em nome do Islão do que em nome de outras religiões. É óbvio que a esmagadora maioria dos muçulmanos são pessoas perfeitamente moderadas e não praticam o Islão na sua plenitude, mas uma religião que tem uma ideologia tão violenta, de fácil conversão e que está tão disseminada pelo mundo, vai sempre atrair uma quantidade muito grande de extremistas. Se 10% dos muçulmanos forem praticantes hardcore do Islão (estamos a falar de cerca de 180 milhões de pessoas, uma vez que há 1,8 mil milhões de muçulmanos pelo mundo).

Há sempre o argumento dos muçulmanos serem ostracizados pelas sociedades europeias e por isso radicalizam-se, mas é um completo absurdo, pelos vários motivos que referi e pelo facto de haverem outras minorias ostracizadas e que não se organizam e planeiam ataques terroristas contra civis, para além do terrorismo islâmico estar presente em praticamente todas as partes do globo. É uma religião cuja base assenta na "guerra santa" contra todas as outras religiões, há mesmo um passagem do al corão que diz que a paz só chegará quando apenas existir uma religião.

O que é que acontece às sociedades liberais como as do Ocidente quando recebem, num curto espaço de tempo, milhões de emigrantes provenientes de sociedades extremamente iliberais? Vamos todos dar as mãos e cantar o "imagine" do John Lennon à volta de uma fogueira? Sabemos que isto é impossível e que as sociedades não funcionam desta maneira e temos de pensar de forma racional e não emocional sobre este tipo de assuntos.

Há dissonâncias cognitivas profundas nesta esquerda progressista, por um lado abominam e bem a ideologia fascista, por outro, arranjam as desculpas mais mirabolantes para uma religião e ideologia como o Islão que é responsável pela grande maioria dos actos mais atrozes da actualidade.
 

Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
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É um fenómeno muito comum na esquerda progressista actual. A mesma esquerda que luta ferozmente contra a extrema-direita ( e bem ), faz precisamente o oposto no que respeita a uma das religiões e ideologias mais iliberais como é o Islão. Não podes criticar e dizer o quão violenta e repressiva é a religião e a grande maioria dos países islâmicos que és logo apelidado de islamofóbico, mesmo que as mulheres sejam vistas como um ser inferior e tenham que andar de burca, mesmo que a homossexualidade seja mal vista e os homossexuais alvo de perseguição, mesmo que exista a lei da xaria onde não existe uma separação entre a religião e o direito e as pessoas sejam executadas por ter participado numa manifestação contra o poder central, ou que as mulheres sejam apedrejadas até à morte por cometerem adultério, ou pelo facto de um homicídio cometido por um muçulmano sobre um judeu ou um cristão ser visto de forma muito menos grave que um homicídio cometido sobre outro muçulmano, entre tantas outras razões que fazem com que 70 % dos países mais iliberais do mundo sejam islâmicos.

Mas ei, se dizes que o problema dos ataques terroristas na Europa e noutras partes do mundo está no facto do Islão ser uma religião muito mais violenta e que atrai muito mais extremistas e radicais, e que promove a guerra sobre outras religiões, és um fascista. Desde o 11 de Setembro foram sido cometidos mais de 35 000 ataques terroristas em nome do Islão, inúmeras vezes mais que os ataques terroristas cometidos em nomes de outras religiões todos juntos. 51% do al corão é dedicado a ódio às outras religiões, 9% é anti-semitismo. 7% do Mein Kampf do Hitler é dedicado ao anti-semitismo, mas o Hitler é um monstro e o Islão é fofinho, mesmo que tenhamos assistido à perseguição e ao genocídio de judeus em vários países islâmicos.

A esquerda progressista vai sempre inventar outras desculpas, e por muitas que elas sejam, não há nada que justifique esta disparidade brutal de violência praticada em nome do Islão do que em nome de outras religiões. É óbvio que a esmagadora maioria dos muçulmanos são pessoas perfeitamente moderadas e não praticam o Islão na sua plenitude, mas uma religião que tem uma ideologia tão violenta, de fácil conversão e que está tão disseminada pelo mundo, vai sempre atrair uma quantidade muito grande de extremistas. Se 10% dos muçulmanos forem praticantes hardcore do Islão (estamos a falar de cerca de 180 milhões de pessoas, uma vez que há 1,8 mil milhões de muçulmanos pelo mundo).

Há sempre o argumento dos muçulmanos serem ostracizados pelas sociedades europeias e por isso radicalizam-se, mas é um completo absurdo, pelos vários motivos que referi e pelo facto de haverem outras minorias ostracizadas e que não se organizam e planeiam ataques terroristas contra civis, para além do terrorismo islâmico estar presente em praticamente todas as partes do globo. É uma religião cuja base assenta na "guerra santa" contra todas as outras religiões, há mesmo um passagem do al corão que diz que a paz só chegará quando apenas existir uma religião.

O que é que acontece às sociedades liberais como as do Ocidente quando recebem, num curto espaço de tempo, milhões de emigrantes provenientes de sociedades extremamente iliberais? Vamos todos dar as mãos e cantar o "imagine" do John Lennon à volta de uma fogueira? Sabemos que isto é impossível e que as sociedades não funcionam desta maneira e temos de pensar de forma racional e não emocional sobre este tipo de assuntos.

Há dissonâncias cognitivas profundas nesta esquerda progressista, por um lado abominam e bem a ideologia fascista, por outro, arranjam as desculpas mais mirabolantes para uma religião e ideologia como o Islão que é responsável pela grande maioria dos actos mais atrozes da actualidade.
Eu não me revejo nessas posições da tal esquerda que citaste, e em outras questões que não foram agora equacionadas, mas os principais responsáveis desse islamismo agressivo que anda na Europa são os Governos atuais europeus que não são da "cor política" dessa tal esquerda. Razões? várias - uma delas é que interessa a certos grupos económicos mão de obra barata como são a maioria desses emigrantes. O problema é que não sabem "cadastrá-los" na entrada e escolher.
 
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Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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É um fenómeno muito comum na esquerda progressista actual. A mesma esquerda que luta ferozmente contra a extrema-direita ( e bem ), faz precisamente o oposto no que respeita a uma das religiões e ideologias mais iliberais como é o Islão. Não podes criticar e dizer o quão violenta e repressiva é a religião e a grande maioria dos países islâmicos que és logo apelidado de islamofóbico, mesmo que as mulheres sejam vistas como um ser inferior e tenham que andar de burca, mesmo que a homossexualidade seja mal vista e os homossexuais alvo de perseguição, mesmo que exista a lei da xaria onde não existe uma separação entre a religião e o direito e as pessoas sejam executadas por ter participado numa manifestação contra o poder central, ou que as mulheres sejam apedrejadas até à morte por cometerem adultério, ou pelo facto de um homicídio cometido por um muçulmano sobre um judeu ou um cristão ser visto de forma muito menos grave que um homicídio cometido sobre outro muçulmano, entre tantas outras razões que fazem com que 70 % dos países mais iliberais do mundo sejam islâmicos.

Mas ei, se dizes que o problema dos ataques terroristas na Europa e noutras partes do mundo está no facto do Islão ser uma religião muito mais violenta e que atrai muito mais extremistas e radicais, e que promove a guerra sobre outras religiões, és um fascista. Desde o 11 de Setembro foram sido cometidos mais de 35 000 ataques terroristas em nome do Islão, inúmeras vezes mais que os ataques terroristas cometidos em nomes de outras religiões todos juntos. 51% do al corão é dedicado a ódio às outras religiões, 9% é anti-semitismo. 7% do Mein Kampf do Hitler é dedicado ao anti-semitismo, mas o Hitler é um monstro e o Islão é fofinho, mesmo que tenhamos assistido à perseguição e ao genocídio de judeus em vários países islâmicos.

A esquerda progressista vai sempre inventar outras desculpas, e por muitas que elas sejam, não há nada que justifique esta disparidade brutal de violência praticada em nome do Islão do que em nome de outras religiões. É óbvio que a esmagadora maioria dos muçulmanos são pessoas perfeitamente moderadas e não praticam o Islão na sua plenitude, mas uma religião que tem uma ideologia tão violenta, de fácil conversão e que está tão disseminada pelo mundo, vai sempre atrair uma quantidade muito grande de extremistas. Se 10% dos muçulmanos forem praticantes hardcore do Islão (estamos a falar de cerca de 180 milhões de pessoas, uma vez que há 1,8 mil milhões de muçulmanos pelo mundo).

Há sempre o argumento dos muçulmanos serem ostracizados pelas sociedades europeias e por isso radicalizam-se, mas é um completo absurdo, pelos vários motivos que referi e pelo facto de haverem outras minorias ostracizadas e que não se organizam e planeiam ataques terroristas contra civis, para além do terrorismo islâmico estar presente em praticamente todas as partes do globo. É uma religião cuja base assenta na "guerra santa" contra todas as outras religiões, há mesmo um passagem do al corão que diz que a paz só chegará quando apenas existir uma religião.

O que é que acontece às sociedades liberais como as do Ocidente quando recebem, num curto espaço de tempo, milhões de emigrantes provenientes de sociedades extremamente iliberais? Vamos todos dar as mãos e cantar o "imagine" do John Lennon à volta de uma fogueira? Sabemos que isto é impossível e que as sociedades não funcionam desta maneira e temos de pensar de forma racional e não emocional sobre este tipo de assuntos.

Há dissonâncias cognitivas profundas nesta esquerda progressista, por um lado abominam e bem a ideologia fascista, por outro, arranjam as desculpas mais mirabolantes para uma religião e ideologia como o Islão que é responsável pela grande maioria dos actos mais atrozes da actualidade.
A tua luta adensa-se, a tua procura interminável para justificares as tuas próprias opções políticas....

Tens razão em tudo, até porque isto é tudo verdade:
- Defender que se acolham milhões de refugiados, esmagadoramente inocentes, é aceitar e permitir atos terroristas.
- Deixá-los à porta em condições de miséria, à fome e sujeitos a condições de guerra é que é a atitude de um democrata e defensor dos direitos humanos.
- Não defender que se ataque a barbárie com mais violência, numa escalada possivelmente interminável é tão grave como defender a ideologia fascista. (e se forem uns milhares de inocentes pelo caminho, são um mal menor)
- O regime da Arábia Saudita não é apoiado por inúmeros líderes e países ocidentais colados à direita.
- A Merkel, que defende o acolhimento dos refugiados é de esquerda.
- A esquerda é que se sujeitou ao longo da História às interferências autocráticas e culturais de uma religião na sociedade ocidental.
Claro que sim, estás cheio de razão.

PS: gosto muito dessa precisão numérica em relação aos "livros sagrados".
 
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Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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Eu não me revejo nessas posições da tal esquerda que citaste, e em outras questões que não foram agora equacionadas, mas os principais responsáveis desse islamismo agressivo que anda na Europa são os Governos atuais europeus que não são da "cor política" dessa tal esquerda. Razões? várias - uma delas é que interessa a certos grupos económicos mão de obra barata como são a maioria desses emigrantes. O problema é que não sabem "cadastrá-los" na entrada e escolher.
Porque existem diferentes esquerda. Eu não me considero nem de esquerda nem de direta mas revejo-me mais nas ideias de outro tipo de esquerda. Para quem conhece, em França prefiro um Chevènement ou um Montebourg a um Hollande ou a um Macron. Como tambêm gosto de ouvir certos marxistas falar.
 
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Hulk27

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11 Abril 2012
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A tua luta adensa-se, a tua procura interminável para justificares as tuas próprias opções políticas....

Tens razão em tudo, até porque isto é tudo verdade:
- Defender que se acolham milhões de refugiados, esmagadoramente inocentes, é aceitar e permitir atos terroristas.
- Deixá-los à porta em condições de miséria, à fome e sujeitos a condições de guerra é que é a atitude de um democrata e defensor dos direitos humanos.
- Não defender que se ataque a barbárie com mais violência, numa escalada possivelmente interminável é tão grave como defender a ideologia fascista. (e se forem uns milhares de inocentes pelo caminho, são um mal menor)
- O regime da Arábia Saudita não é apoiado por inúmeros líderes e países ocidentais colados à direita.
- A Merkel, que defende o acolhimento dos refugiados é de esquerda.
- A esquerda é que se sujeitou ao longo da História às interferências autocráticas e culturais de uma religião na sociedade ocidental.
Claro que sim, estás cheio de razão.

PS: gosto muito dessa precisão numérica à cerca dos "livros sagrados".
O problema é que algumas vezes os que acolham milhoes de refugiados são os mesmos que inventam motivos para fazer guerras. E tambêm não acho que todas as ditas esquerdas fazem isso por motivos humanitarios. Sobre o regime da Arabia Saudita tens razão mas tambêm tens politicos de esquerda ou em todo caso que fizeram parte de partidos de esquerda que apoiram aquele estado. Tambêm me lembro do Laurent Fabius, socialista, dizer que o grupo Al-Nosra fazia um bom trabalho na Siria.Imaginem tambêm o que seria dito de um politico que não tem amigos como tem o Macron na CS depois da crise dos coletes amarelos. Mas como é obvio depois tambêm tens Sarkozys que foi uma verdadeiro catastrofe para aquela regiao e para certos paises da Europa.

 

John Wick

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A tua luta adensa-se, a tua procura interminável para justificares as tuas próprias opções políticas....

Tens razão em tudo, até porque isto é tudo verdade:
- Defender que se acolham milhões de refugiados, esmagadoramente inocentes, é aceitar e permitir atos terroristas.
- Deixá-los à porta em condições de miséria, à fome e sujeitos a condições de guerra é que é a atitude de um democrata e defensor dos direitos humanos.
- Não defender que se ataque a barbárie com mais violência, numa escalada possivelmente interminável é tão grave como defender a ideologia fascista. (e se forem uns milhares de inocentes pelo caminho, são um mal menor)
- O regime da Arábia Saudita não é apoiado por inúmeros líderes e países ocidentais colados à direita.
- A Merkel, que defende o acolhimento dos refugiados é de esquerda.
- A esquerda é que se sujeitou ao longo da História às interferências autocráticas e culturais de uma religião na sociedade ocidental.
Claro que sim, estás cheio de razão.

PS: gosto muito dessa precisão numérica à cerca dos "livros sagrados".
Aqui está a uma evidência do que escrevi. As claras dissonâncias cognitivas que existem numa parte da esquerda e o tribalismo político, apesar de eu me ter referido a uma parte da esquerda e não à esquerda no seu global, mas há uma incessante necessidade de misturar as emoções e de mostrar um virtuosismo estéril.

As minhas opções políticas são baseadas em factos e dados científicos e não baseadas em sentimentos.

"- Defender que se acolham milhões de refugiados, esmagadoramente inocentes, é aceitar e permitir atos terroristas."
"- Deixá-los à porta em condições de miséria, à fome e sujeitos a condições de guerra é que é a atitude de um democrata e defensor dos direitos humanos."


Demagogia pura e dura, o que eu referi não tem nada a ver com os refugiados. Os refugiados que chegam em massa à Europa são na esmagadora maioria o resultado das acções dos países do ocidente, crises provocadas pelos países europeus e pelos EUA. Como é óbvio os refugiados devem ser tratados com dignidade, mas a emigração deve ser controlada para não criar instabilidade política e social. Dizer que eu disse que acolher refugiados é permitir actos terroristas é de uma desonestidade intelectual que nem sequer merecia resposta por ser um comentário tão demagogo, patético e infantil.


"- Não defender que se ataque a barbárie com mais violência, numa escalada possivelmente interminável é tão grave como defender a ideologia fascista. (e se forem uns milhares de inocentes pelo caminho, são um mal menor)"

Mais um comentário infantil e sem qualquer tipo de substância. Ninguém falou em resolver os problemas com violência, mas tu tens neste momento em muitos países europeus, muitas zonas maioritariamente islâmicas onde se procuram atrair e radicalizar jovens. O que tem de haver por parte dos governos dos respectivos países é uma análise, identificação e punição destas pessoas que estão por detrás desta onda de radicalização crescente.

"- O regime da Arábia Saudita não é apoiado por inúmeros líderes e países ocidentais colados à direita."

O regime Saudita é apoiado por inúmeros líderes e países ocidentais colados à direita e isso desculpa as dissonâncias cognitivas da parte da esquerda de que falei? O whataboutismo agora é um argumento válido? Lá está mais uma vez, o tribalismo político, como se eu fosse de direita e concordasse com tudo o que a direita faz. Eu tenho posições à direita e tenho posições à esquerda, consoante as diferentes questões, todas elas me merecem uma análise diferente, cuidada e racional. O mundo não é preto nem branco.

"- A Merkel, que defende o acolhimento dos refugiados é de esquerda."

Mais um argumento demagogo e infantil...

"- A esquerda é que se sujeitou ao longo da História às interferências autocráticas e culturais de uma religião na sociedade ocidental."

Outra vez o tribalismo político, não tens que te sentir ofendido por eu ter criticado uma parte da esquerda. A direita também tem muitos problemas, vamos falar sobre eles, podemos falar sobre eles tranquilamente. Mas deixemos de ver o mundo a preto e branco, a esquerda não é o bem e a direita não é o mal. A visão da esquerda progressista sobre a emigração, a inclusão e o multi-culturalismo é uma visão utópica, infantil, sem qualquer tipo de sustentação científica, bem pelo contrário. A inclusão e a diversidade são positivas até um certo ponto e contexto. A diversidade a inclusão podem muito facilmente tornar-se tóxicas para qualquer sociedade.



PS: gosto muito dessa precisão numérica à cerca dos "livros sagrados".

A precisão numérica prende-se pelo simples facto de ter estudado o assunto e ter procurado durante muito tempo informação válida e científica sobre um assunto controverso e que merecia uma análise mais cuidada, até porque a minha opinião, antes de o fazer, era uma opinião extremamente liberal.

Podes encontrar os dados aqui:

E muito mais informação para o caso de quereres consultar e encontrares argumentos muito menos demagogos:









 
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Aqui está a uma evidência do que escrevi. As claras dissonâncias cognitivas que existem numa parte da esquerda e o tribalismo político, apesar de eu me ter referido a uma parte da esquerda e não à esquerda no seu global, mas há uma incessante necessidade de misturar as emoções e de mostrar um virtuosismo estéril.

As minhas opções políticas são baseadas em factos e dados científicos e não baseadas em sentimentos.

"- Defender que se acolham milhões de refugiados, esmagadoramente inocentes, é aceitar e permitir atos terroristas."
"- Deixá-los à porta em condições de miséria, à fome e sujeitos a condições de guerra é que é a atitude de um democrata e defensor dos direitos humanos."


Demagogia pura e dura, o que eu referi não tem nada a ver com os refugiados. Os refugiados que chegam em massa à Europa são na esmagadora maioria o resultado das acções dos países do ocidente, crises provocadas pelos países europeus e pelos EUA. Como é óbvio os refugiados devem ser tratados com dignidade, mas a emigração deve ser controlada para não criar instabilidade política e social. Dizer que eu disse que acolher refugiados é permitir actos terroristas é de uma desonestidade intelectual que nem sequer merecia resposta por ser um comentário tão demagogo, patético e infantil.


"- Não defender que se ataque a barbárie com mais violência, numa escalada possivelmente interminável é tão grave como defender a ideologia fascista. (e se forem uns milhares de inocentes pelo caminho, são um mal menor)"

Mais um comentário infantil e sem qualquer tipo de substância. Ninguém falou em resolver os problemas com violência, mas tu tens neste momento em muitos países europeus, muitas zonas maioritariamente islâmicas onde se procuram atrair e radicalizar jovens. O que tem de haver por parte dos governos dos respectivos países é uma análise, identificação e punição destas pessoas que estão por detrás desta onda de radicalização crescente.

"- O regime da Arábia Saudita não é apoiado por inúmeros líderes e países ocidentais colados à direita."

O regime Saudita é apoiado por inúmeros líderes e países ocidentais colados à direita e isso desculpa as dissonâncias cognitivas da parte da esquerda de que falei? O whataboutismo agora é um argumento válido? Lá está mais uma vez, o tribalismo político, como se eu fosse de direita e concordasse com tudo o que a direita faz. Eu tenho posições à direita e tenho posições à esquerda, consoante as diferentes questões, todas elas me merecem uma análise diferente, cuidada e racional. O mundo não é preto nem branco.

"- A Merkel, que defende o acolhimento dos refugiados é de esquerda."

Mais um argumento demagogo e infantil...

"- A esquerda é que se sujeitou ao longo da História às interferências autocráticas e culturais de uma religião na sociedade ocidental."

Outra vez o tribalismo político, não tens que te sentir ofendido por eu ter criticado uma parte da esquerda. A direita também tem muitos problemas, vamos falar sobre eles, podemos falar sobre eles tranquilamente. Mas deixemos de ver o mundo a preto e branco, a esquerda não é o bem e a direita não é o mal. A visão da esquerda progressista sobre a emigração, a inclusão e o multi-culturalismo é uma visão utópica, infantil, sem qualquer tipo de sustentação científica, bem pelo contrário. A inclusão e a diversidade são positivas até um certo ponto e contexto. A diversidade a inclusão podem muito facilmente tornar-se tóxicas para qualquer sociedade.



PS: gosto muito dessa precisão numérica à cerca dos "livros sagrados".

A precisão numérica prende-se pelo simples facto de ter estudado o assunto e ter procurado durante muito tempo informação válida e científica sobre um assunto controverso e que merecia uma análise mais cuidada, até porque a minha opinião, antes de o fazer, era uma opinião extremamente liberal.

Podes encontrar os dados aqui:

E muito mais informação para o caso de quereres consultar e encontrares argumentos muito menos demagogos:









Acho que tens razão quando referes a dissonância cognitiva, mas é entre tu e eu. Devo ser eu que não atinjo. Também há alguma dissonância evidente na nossa posição moral, onde tu estás claramente lá bem em cima. Não és de esquerda nem de direita, não de deixas influenciar pelos sentimentos só pela razão, não és infantil. Muito superior a tua posição moral.

É pena a outra dissonância, a da lógica com aquilo que tu escreves.
Vou escrever isto de maneira básica a ver se nos entendemos. Portanto, acusas o grupo A de ter um comportamento condenável, eu mostro-te que também o grupo B tem esse comportamento portanto essa não é uma característica exclusiva do grupo A, e o quê? Lá vêm os chavões do costume, as palavras importadas sabe-se lá de que retórica básica.... quando aquilo que falta são mesmo os princípios lógicos.

Outra dissonância. Esta de compreensão. Os sites que colocas em baixos à exceção de UM, não têm nada a ver com aquilo que eu escrevi. Absolutamente nada mesmo! Nem sequer mencionei nenhum pormenor dos direitos humanos nos países islâmicos. Agora esse UM é realmente um artigo científico de enorme valor...
Isto é a gozar? Isto é que são as tuas referências científicas? Achas que esse artigo tem uma origem independente?

Entretanto, podes-te entreter a comentar esta notícia:
É que os resultados são no mínimo diametralmente dissonantes das conclusões abusivas do teu artigo. E há muitas outras noticias neste sentido.
E até seria normal haver enormes contradições no estudo deste assunto, só que do alto do teu rigor científico conseguiste encontrar aquele cujos resultados melhor serviam os teus intuitos.

Dás voltas e voltas a tentar colar à esquerda que idealizaste e demonizaste uma série de preconceitos. Tanto é que eu nem sequer comentei os costumes nem a intolerância islâmica e voltas a mandar o barro à parede a ver se cola.
ESTATÍSTICA/ LIVROS SAGRADOS, foi a isto que eu me referi. Certo?

A última dissonância é o não perceberes que a única coisa que interessa à esquerda (ou pelo menos como eu a vejo) é a forma como as pessoas são tratadas independentemente da sua religião. Não é por um muçulmano cometer o mais bárbaro ato terrorista que outro muçulmano ao lado tem que ser tratado pelo Estado de forma diferente do que seria um cristão, um ateu ou o que quer que seja. E por muitas voltas que dês é isto que está em causa. Seja quem cá vive, seja quem está às portas para entrar. Porque se achas como eu que o estado não pode descriminar ninguém pela crença, toda a tua conversa inicial é absolutamente irrelevante.
 

John Wick

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Acho que tens razão quando referes a dissonância cognitiva, mas é entre tu e eu. Devo ser eu que não atinjo. Também há alguma dissonância evidente na nossa posição moral, onde tu estás claramente lá bem em cima. Não és de esquerda nem de direita, não de deixas influenciar pelos sentimentos só pela razão, não és infantil. Muito superior a tua posição moral.

É pena a outra dissonância, a da lógica com aquilo que tu escreves.
Vou escrever isto de maneira básica a ver se nos entendemos. Portanto, acusas o grupo A de ter um comportamento condenável, eu mostro-te que também o grupo B tem esse comportamento portanto essa não é uma característica exclusiva do grupo A, e o quê? Lá vêm os chavões do costume, as palavras importadas sabe-se lá de que retórica básica.... quando aquilo que falta são mesmo os princípios lógicos.

Outra dissonância. Esta de compreensão. Os sites que colocas em baixos à exceção de UM, não têm nada a ver com aquilo que eu escrevi. Absolutamente nada mesmo! Nem sequer mencionei nenhum pormenor dos direitos humanos nos países islâmicos. Agora esse UM é realmente um artigo científico de enorme valor...
Isto é a gozar? Isto é que são as tuas referências científicas? Achas que esse artigo tem uma origem independente?

Entretanto, podes-te entreter a comentar esta notícia:
É que os resultados são no mínimo diametralmente dissonantes das conclusões abusivas do teu artigo. E há muitas outras noticias neste sentido.
E até seria normal haver enormes contradições no estudo deste assunto, só que do alto do teu rigor científico conseguiste encontrar aquele cujos resultados melhor serviam os teus intuitos.

Dás voltas e voltas a tentar colar à esquerda que idealizaste e demonizaste uma série de preconceitos. Tanto é que eu nem sequer comentei os costumes nem a intolerância islâmica e voltas a mandar o barro à parede a ver se cola.
ESTATÍSTICA/ LIVROS SAGRADOS, foi a isto que eu me referi. Certo?

A última dissonância é o não perceberes que a única coisa que interessa à esquerda (ou pelo menos como eu a vejo) é a forma como as pessoas são tratadas independentemente da sua religião. Não é por um muçulmano cometer o mais bárbaro ato terrorista que outro muçulmano ao lado tem que ser tratado pelo Estado de forma diferente do que seria um cristão, um ateu ou o que quer que seja. E por muitas voltas que dês é isto que está em causa. Seja quem cá vive, seja quem está às portas para entrar. Porque se achas como eu que o estado não pode descriminar ninguém pela crença, toda a tua conversa inicial é absolutamente irrelevante.
"Acho que tens razão quando referes a dissonância cognitiva, mas é entre tu e eu. Devo ser eu que não atinjo. Também há alguma dissonância evidente na nossa posição moral, onde tu estás claramente lá bem em cima. Não és de esquerda nem de direita, não de deixas influenciar pelos sentimentos só pela razão, não és infantil. Muito superior a tua posição moral."

Não tem nada a ver com moral. Há muita gente, como tu, que acha que isto é tudo uma questão de moral e de ser moralmente superior aos outros, nunca expus nenhum tipo de argumento desse género. Ataquei os teus argumentos, disse que os teus argumentos eram infantis e que havia um claro tribalismo de esquerda, porque cada vez que eu comento levas sempre tudo para esse lado. Fiz um comentário a defender parte dos eleitores de Trump e virei defensor do Trump e Trumpista acérrimo, fiz um comentário a falar sobre a intolerância e a violência no Islão e nos países Islâmicos e virei um intolerante racista e xenófobo.

"É pena a outra dissonância, a da lógica com aquilo que tu escreves.
Vou escrever isto de maneira básica a ver se nos entendemos. Portanto, acusas o grupo A de ter um comportamento condenável, eu mostro-te que também o grupo B tem esse comportamento portanto essa não é uma característica exclusiva do grupo A, e o quê? Lá vêm os chavões do costume, as palavras importadas sabe-se lá de que retórica básica.... quando aquilo que falta são mesmo os princípios lógicos."


Não sei se estás a falar em relação ao Islão e outras religiões, ou em relação à esquerda e a direita. Se estiveres a falar em relação ao Islão e a outras religiões, naturalmente que estás completamente errado, porque é incomparável o número de actos de violência em nome do Islão no século XXI, em comparação aos actos de violência em nome de outras religiões.
Se estiveres a falar de esquerda e de direita, sim, há outras dissonâncias e comportamentos condenáveis noutros sectores do espectro político. Eu referi-me a uma situação concreta de incoerência e dissonância na esquerda progressista, porque razão é que quando falo na esquerda progressista, tenho obrigatoriamente que abordar as dissonâncias noutras partes do espectro político? É o mesmo que estarmos a falar de racismo praticado sobre um negro e alguém vir dizer " e então mas não há racismo de negros contra brancos"?

"Outra dissonância. Esta de compreensão. Os sites que colocas em baixos à exceção de UM, não têm nada a ver com aquilo que eu escrevi. Absolutamente nada mesmo! Nem sequer mencionei nenhum pormenor dos direitos humanos nos países islâmicos. Agora esse UM é realmente um artigo científico de enorme valor...

http://cspipublishing.com/statistical/pdf/Statistical_Islam.pdf
Isto é a gozar? Isto é que são as tuas referências científicas? Achas que esse artigo tem uma origem independente?"


Tem sim, tu é que não te deste ao trabalho para ler porque é impossível fazê-lo neste curto espaço de tempo entre o teu primeiro comentário e este. Os estudos e as análises estatísticas são peer reviewed e os dados são irrefutáveis.


"Entretanto, podes-te entreter a comentar esta notícia:


É que os resultados são no mínimo diametralmente dissonantes das conclusões abusivas do teu artigo. E há muitas outras noticias neste sentido.
E até seria normal haver enormes contradições no estudo deste assunto, só que do alto do teu rigor científico conseguiste encontrar aquele cujos resultados melhor serviam os teus intuitos. "


Estás a ver como tu não perdes qualquer tipo de tempo a analisar de forma correcta o que eu escrevo e a tecer argumentos coerentes?

Refutas totalmente uma análise estatística conduzida por um centro que se dedica a fazer estudos estatísticos sobre o Islão, com investigadores especializados que escrevem artigos peer-reviewed e colocas uma notícia do independent sobre um estudo que utilizou um algoritmo que em dois minutos procurou e calculou a percentagem de palavras que descrevem violência no Velho Testamento e no Al Corão.
Por favor, tenho-te em muito melhor conta do que isso.

Além do mais, vamos ver se nos entendemos, a tua notícia do teu pseudo-estudo pseudo-científico, não refutam em nada as conclusões do estudo que eu usei.

O estudo citado por mim, diz que 51% do Al Corão, Sira e Hadith são dedicados ao ódio aos Kafir, um termo pejorativo para descrever todos aqueles que são de outras religiões e adversários do Islão, e 9,1% é dedicado ao anti-semitismo, ódio aos judeus. Não falei em violência generalizada. Será, naturalmente, necessário um estudo muito mais complexo do que criar um algoritmo para detectar meia dúzia ou uma dúzia de palavras que descrevem sentimentos como a raiva ou a ira e atribuir um score final a cada um dos livros, mesmo que seja impossível identificar quem são os alvos da ira e da violência em cada um dos livros.

Eh pá, um bocadinho de noção.

"Dás voltas e voltas a tentar colar à esquerda que idealizaste e demonizaste uma série de preconceitos. Tanto é que eu nem sequer comentei os costumes nem a intolerância islâmica e voltas a mandar o barro à parede a ver se cola.
ESTATÍSTICA/ LIVROS SAGRADOS, foi a isto que eu me referi. Certo? "


Eu não demonizei a esquerda. Atribuí uma dissonância clara a uma parte de esquerda que extremamente activa a condenar o fascismo (e muito bem) e que muitas vezes ultrapassa esta barreira e utiliza o fascismo de uma forma abusiva, mas ao mesmo tempo é extremamente condescendente com uma religião e uma ideologia política (as duas confundem-se) como o Islão e até criou o termo Islamofobia para atacar e condenar todos aqueles que consideram o Islão e os países muçulmanos, iliberais e que praticam actos contra os direitos humanos.

O tribalismo político é precisamente isto que tu estás a fazer, precisamente porque eu critiquei uma parte da esquerda, partes para o ataque porque te identificas com a esquerda e lanças-me imediatamente para o espectro político oposto. Nem perdes tempo para analisar os meus argumentos, pois como aqui expus claramente, as tuas respostas são completamente desajustadas.


"A última dissonância é o não perceberes que a única coisa que interessa à esquerda (ou pelo menos como eu a vejo) é a forma como as pessoas são tratadas independentemente da sua religião. Não é por um muçulmano cometer o mais bárbaro ato terrorista que outro muçulmano ao lado tem que ser tratado pelo Estado de forma diferente do que seria um cristão, um ateu ou o que quer que seja. E por muitas voltas que dês é isto que está em causa. Seja quem cá vive, seja quem está às portas para entrar. Porque se achas como eu que o estado não pode descriminar ninguém pela crença, toda a tua conversa inicial é absolutamente irrelevante."

Meu caro, tu não percebeste absolutamente nada do que escrevi se a tua conclusão é esta. Estás a atribuir a toda a esquerda características antropomórficas, como se esquerda tivesse vontade própria e não fossem as pessoas que fizessem parte da esquerda. A forma como tu vês a esquerda, não é a forma como todas as pessoas de esquerda vêem a esquerda. A esquerda também se divide, tens uma parte da esquerda mais radical, uma esquerda mais centrista, dentro da esquerda mais radical, tens também diferentes tipos de esquerda.

Tratar as pessoas de forma digna independentemente das suas características como a etnia, a religião, a nacionalidade, a cor dos olhos, a cor do cabelo, etc. é um princípio básico, não é uma questão de esquerda e de direita, é algo que ultrapassa o espectro político e isto é algo que interessa a qualquer pessoa de bom senso e não apenas às pessoas de esquerda. A esquerda não é dona de todas as virtudes.

Em nenhum momento eu disse que um muçulmano deve pagar pelos actos de outros muçulmanos, não disse nada disto não disse que o Estado deveria tratar de forma diferente as pessoas, ao contrário do que acontece nos países islâmicos onde os muçulmanos têm um tratamento diferente das pessoas de outras religiões. Levares todos os meus argumentos para este caminho é sim uma infantilidade e uma demonstração de tribalismo ideológico e político.

Aquilo que eu referi, é que a violência cometida em nome do Islão, é muito maior e está muito mais propagada pelo mundo que quaisquer outros actos de violência cometidos em nome de outras religiões. O momento de instabilidade que se vive na Europa, com inúmeros ataques terroristas em nome do Islão, não é fruto da marginalização de emigrantes islâmicos, apesar de isto ocorrer e de ser condenável. É fruto de uma muito maior predisposição do Islão para a radicalização e extremismo, do que outras religiões. Existem muitas mais minorias ostracizadas nas sociedades europeias que não se radicalizam e promovem ataques terroristas contra civis.
Em nenhum momento, os muçulmanos moderados e perfeitamente normais, que são a esmagadora maioria, devem pagar pelos actos dos outros. Portanto, atribuíres-me este tipo de pensamento é de uma desonestidade intelectual atroz. No entanto, existem nas sociedades europeias, muçulmanos que não querem viver respeitando os valores das sociedades liberais, não querem que a sua religião seja alvo de sátira, como todas as religiões são alvo de sátira nas sociedades liberais, incluindo as religiões dominantes. Se tens movimentos migratórios em massa de pessoas provenientes de países islâmicos, iliberais e em que diariamente há atentados aos direitos humanos, é natural que no meio de 1 milhão de refugiados existam uns milhares que são radicais.

Eu não defendo que se criem campos de concentração para refugiados, nem que os deixe-mos morrer, nem nada que se pareça. Defendo é que tem que haver um equilibrio e tem que haver um maior controlo. A partir do momento em que tens uma religião que possui um número absurdo de grupos terroristas e que ela própria prega a guerra contra todos aqueles que não são do Islão e que a paz só chegará quando todo o mundo estiver unido por uma só religião, o Islão, é natural é perfeitamente natural e é uma evidência que estes movimentos migratórios em massa são uma um veículo para a introdução de radicais islâmicos na Europa, e, portanto, tem que haver um maior controlo e um planeamento muito melhor em relação a imigração e têm que se repensar alguns dos ideais da União Europeia.

Eu não tenho uma solução milagrosa, como é óbvio, até porque é um problema que exige uma solução complexa, mas sei que não é a acolher um número crescente de refugiados, sem qualquer tipo de controlo, sem qualquer tipo de medidas e sem qualquer tipo de controlo de fronteiras que se vai resolver o que quer que seja, nem tão pouco é a colocar-los todos em campos de refugiados com condições desumanas. Não acredito em unicórnios nem em utopias.
 
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MiguelDeco

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2 Setembro 2013
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