Actualidade Internacional

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Os Pessoa eram uma antiquissima família judaica espalhada por várias zonas de Portugal e que foram sendo perseguidos pela inquisição enquanto ela existiu.
Não foi um antepassado remotissimo, foram dúzias e recentes, até ao avô paterno e ao pai.
Não se pode dizer que fosse 100% judeu porque não havia ascendência judaica pelo lado materno, mas não haverá grande erro se se disser que era 50% judeu, pela ascendência paterna.
E tinha grande fascínio pelo judaísmo precisamente pela consciência que tinha da sua ascendência judaica. Era profundo conhecedor da Torá e fez estudos aprofundados da influência do espírito judaico no mundo. Também teve sempre grande interesse pelo ocultismo judaico derivado da Torá.
Tudo isto é factual, não é a minha opinião.
Que exagero que para aqui vai.
Sim, é verdade que o Pessoa tinha antepassados judeus pelo lado paterno, e alguns até foram queimados pela inquisição no século XVIII, e também é verdade que ele se interessava por todas as tradições místicas e esotéricas, incluindo as judaicas, mas dizer que era um profundo conhecedor do judaismo e da torá só porque escreveu um ou dois ensaios sobre o judaísmo, parece-me um exagero. Sobretudo quando nesses escritos ele até nem manifesta grande simpatia pelo pensamento judeu, e segundo R. Zenith até chegou a pensar traduzir para português O Protocolo dos Sábios de Sião!
 
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Um Portista

Tribuna Presidencial
25 Agosto 2018
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Eu vou fazendo a minha vida, mas não ficaria muito surpreendido se do nada a Mãe Natureza fizesse um "reset" com um evento catastrófico como de milhares em milhares de anos. Aliás, acho que está quase na horinha, colocar o Ser Humano no seu lugar.
 
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J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Defender - especulando - as práticas do Hamas em utilizar crianças-soldado. Muito, muito mau.
O colega que postou a foto não pretendia criticar o Hamas, antes culpar as crianças. A tal ideia de que não há inocentes em Gaza, nem mesmo os mais pequenos. Se as crianças são instrumentalizadas para a guerra, o mais acertado não será atribuir-lhes culpa, quando na verdade são vítimas.
 
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Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Eu vou fazendo a minha vida, mas não ficaria muito surpreendido se do nada a Mãe Natureza fizesse um "reset" com um evento catastrófico como de milhares em milhares de anos. Aliás, acho que está quase na horinha, colocar o Ser Humano no seu lugar.
Percebo o sentimento, e há dias em que até me apetecia que aparecesse uma religião apocalíptica que rezasse pela chegada do cometa para eu me fazer sócio.
Mas na realidade os seres humanos são o que se sempre foram, e há 150 anos éramos muito piores, autênticos bárbaros comparados com hoje
Há 150 anos as famílias realizavam excursões para assistir a enforcamentos públicos, era um dia de festa, e a tolerância pela diferença era quase nula.
Outra diversão popular era andar à porrada nas feiras e romarias, ou as batalhas campais entre jovens de aldeias diferentes.
Ou seja, não parecendo, era um mundo muito mais violento do que o de hoje. E já não estou a falar de guerras ou de revoltas populares.

Só que hoje existe um factor que distorce as percepções, que é a informação global 24/24. Se há cem anos houvesse um massacre na China, a notícia não chegava cá, e muito menos com imagens. E se um maluco matasse dois vizinhos na aldeia, a notícia quando muito viajava 50km.
Hoje, pelo contrário, qualquer homicídio chega ao conhecimento do país inteiro.
E essa omnipresença das notícias gera a percepção de que os seres humanos vão de mal a pior. Na realidade, nunca fomos tão civilizados como hoje. E isto não por sermos diferentes do nossos antepassados, mas por sermos mais ricos e vivermos uma vida muito mais confortável (e também por haver um sistema de policiamento muito maior e mais eficaz).
 
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