Actualidade Nacional

Cheue

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12 Maio 2016
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Lol...
só na selecção.

é parvo à mesma, mas é um bocado menos parvo...
 

D10s

Tribuna
21 Novembro 2013
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Tanta injustiça e desigualdade entre as mulheres e os homens no mundo de trabalho, devido a muitos factores, mas que existe, mas O BE decide tornar o discurso em parvo ao se preocupar com 23? 30? Mulheres na selecção?

Os verdadeiros assuntos sem dúvida!
 
31 Julho 2024
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Tanta injustiça e desigualdade entre as mulheres e os homens no mundo de trabalho, devido a muitos factores, mas que existe, mas O BE decide tornar o discurso em parvo ao se preocupar com 23? 30? Mulheres na selecção?

Os verdadeiros assuntos sem dúvida!
A carmo afonso pelos vistos é a nova robles do BE. Deve ser alguma manobra diversão para esquecer a polémica.
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Sobre a cultura do politicamente correcto, ela sempre existiu. Recordo os seguintes episódios:

- 1989, tentaram que a música dos Da Vinci se chamasse "Descobrirdor" em vez de "Conquistador";
- 1988, Humor de Perdição banido da RTP por satirizar figuras históricas portuguesas;
- 1993 Herman Zap banido da RTP por satirizar a última ceia.

Olha, por acaso, tudo patrocinado pelo Cavaco.


Podiamos continuar. Territórios Ultramarinos/Colónias. Guerra do Ultramar/Colonial. Etc., etc..
Tudo verdade. Tudo condenável. A questão é que o politicamente correto antigamente estava mais associado à direita, enquanto hodiernamente é a esquerda que assume a tutela desse abismo na nossa sociedade - e, no entanto, o governo Trump e outros governos de extrema-direita pela Europa demonstrar-nos-ão que essa perspetiva tem o seu quê de errónea.

Dúvidas não devem existir sobre a cultura de cancelamento, com diferentes metodologias - é certo - que o Chega, o BE e o atual PS promovem nos dias de hoje.

Para quem diz que tal não tem consequências no mundo real, terei todo o gosto de recomendar certos casos em que se comprova que uma asserção assim não é verdadeira.

De todo o modo, não obstante o inequívoco mal provocado pelo governo Cavaco, gostaria de salientar que a pior censura que este país já viu depois do 25 de abril foi perpetrada pelo "Engenheiro" José Sócrates, que tentou controlar a Comunicação Social e a Administração Pública e imiscuir-se nas ações dos sindicatos, entre muitos outros exemplos.

Sobre a tua parte final: não tem nada que ver com este tocante do politicamente correto, porquanto as denominações províncias ultramarinas e guerra do Ultramar foram utilizadas por Salazar para fugir ao direito internacional e ao movimento de descolonização, tendo em vista a aceitação de Portugal na ONU.
 

Cheue

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12 Maio 2016
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Sobre a cultura do politicamente correcto, ela sempre existiu. Recordo os seguintes episódios:

- 1989, tentaram que a música dos Da Vinci se chamasse "Descobrirdor" em vez de "Conquistador";
- 1988, Humor de Perdição banido da RTP por satirizar figuras históricas portuguesas;
- 1993 Herman Zap banido da RTP por satirizar a última ceia.

Olha, por acaso, tudo patrocinado pelo Cavaco.


Podiamos continuar. Territórios Ultramarinos/Colónias. Guerra do Ultramar/Colonial. Etc., etc..
ainda hoje a história dos descobrimentos está completamente censurada/ incompleta nas escolas.
não percebo a lógica, ainda há quem ache que aldrabar a história é patriotismo...
não seria melhor apresentar os factos e explicar o contexto histórico da época?

o que ensinam aos putos:
 
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Raba

Tribuna Presidencial
13 Junho 2013
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  • Jorge Costa
  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
É radical pagar-se o mesmo nas seleções de equipas masculinas e femininas?
Eu cá só acho que é muito fácil fazer-se exigências quando não se tem responsabilidade financeira.
O dinheiro não é do BE, não lhes vai sair do bolso e não...

Acho que qualquer pessoa entende que a seleção masculina de futebol gera anualmente 100M de receita para a FPF.
E que a seleção feminina de futebol gera 100k de receita para a FPF.

É normal que a primeira tenha encargos também muito superiores à segunda.

Nota importante - não sei quais são os valores reais, mas escrevo assim para explicar o ponto de vista.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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não está lá identidade de género nenhuma..

isso é o termo que normalmente se usa para chorar e censurar.

na escola não se pode ensinar que existem gays?
não é prejudicar crianças muçulmanas nenhumas nem católicas, pelo contrário.
Na escola devia se ensinar que somos todos pessoas e que orientação sexual, etnia e gênero não determinam nada do que se é na sociedade.
Deve aproximar e estabelecer pontes, não deve ressalvar as diferenças
 
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C

Crystal Blue Persuasion

Guest
ainda hoje a história dos descobrimentos está completamente censurada/ incompleta nas escolas.
não percebo a lógica, ainda há quem ache que aldrabar a história é patriotismo...
não seria melhor apresentar os factos e explicar o contexto histórico da época?

o que ensinam aos putos:
Não me parece que tenha grande lógica pegar num programa da RTP e achar que isso é o programa do que se ensina nas escolas.

A época dos descobrimentos foi uma época de evolução tecnológica, desenvolvimento e ao mesmo tempo de grandes atrocidades. Acho que depende muito mais do tempo que os professores têm do que dos programas. Eu tive professores de história, particularmente um, que não tinha problemas em abordar a temática da escravatura e de como os portugueses a desenvolveram a uma escala industrial. E contextualizar, implica dar a conhecer o contexto da época, em que a prática de atrocidades e violência constante e diária fazia parte do dia a dia de todas as sociedades humanas, a qualquer escala. Ensinar história a partir de um ponto de vista meramente "científico" é saber colocarmo-nos na posição de observador e relatar os factos quanto mais próximos possíveis da realidade. Eu, por exemplo, lembro-me perfeitamente que estudei o mercado transatlântico de escravos, como funcionava, o que os portugueses faziam quando chegavam a África, os acordos que tinham com povos africanos. É preciso também diferenciar o que se ensina a miúdos do ensino primário, 5º ou 6º ano, do que se ensina a miúdos já com os seus 12/13/14 anos que já têm uma capacidade analítica diferente e em que já se pode falar sobre os aspetos negativos da História.
 
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C

Crystal Blue Persuasion

Guest
Depende de quem ensina.
Eu, por exemplo, embora contextualizando a época, não escondo os crimes da expansão marítima.
Não lhe chamo "descobrimentos" porque, como costumo dizer aos putos, a maior parte das terras onde Portugal chegou, como por exemplo o Brasil, já eram habitadas há milhares e milhares de anos. Demos a conhecer aos europeus talvez seja melhor. E as rotas, claro, e demais conhecimentos científicos

E nos crimes da expansão marítima, não escondo nada do que foi a escravatura. E mostro sempre este excerto:
Curiosamente, o programa de História dá grande destaque à violência extrema da colonização espanhola, mas passa ao lado da grande violência da colonização portuguesa.
Não vejo qual é o problema de se utilizar o termo "descobrimentos". Descobrir implica descobrir algo que existe, mas que é desconhecido. E isso era precisamente o que ocorria na sociedade europeia, desconhecia-se a existência de tais territórios. Se o termo fosse "inventar" é que seria mais problemático. Isso não implica que o continente americano não tivesse sido colonizado por povos vindos da Sibéria há mais de 20 mil anos.

Nós não estamos a contar a história a partir do ponto de vista dos povos do mundo inteiro, até porque isso é impossível, mas sim a partir do ponto de vista das sociedades onde habitamos. Inevitavelmente há sempre um forte viés.
 

wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança
Não vejo qual é o problema de se utilizar o termo "descobrimentos". Descobrir implica descobrir algo que existe, mas que é desconhecido. E isso era precisamente o que ocorria na sociedade europeia, desconhecia-se a existência de tais territórios. Se o termo fosse "inventar" é que seria mais problemático. Isso não implica que o continente americano não tivesse sido colonizado por povos vindos da Sibéria há mais de 20 mil anos.

Nós não estamos a contar a história a partir do ponto de vista dos povos do mundo inteiro, até porque isso é impossível, mas sim a partir do ponto de vista das sociedades onde habitamos. Inevitavelmente há sempre um forte viés.
Espera aí.... estás a dizer que os Índios, da América do Sul e do Norte, também eles eram colonos ?
 

Almadedragao

Tribuna Presidencial
16 Julho 2018
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  • Reinaldo Teles
  • Bobby Robson
  • Paulinho Santos
  • Jorge Costa
O pessoal que quer "ensinar" aos miúdos que os homens podem engravidar anda preocupado com o termo Descobrimentos.

A piada faz-se sozinha.
 

Di Charis

Tribuna Presidencial
23 Abril 2012
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Espera aí.... estás a dizer que os Índios, da América do Sul e do Norte, também eles eram colonos ?
Eram pois, podem ter sido os que atravessaram pelo estreito de bering ou os que foram lá parar de barco, vindos do sudoeste asiático (há vestigios genéticos disto ).

Os Aztecas eram os colonizadores da região (Mesoamérica) onde os Espanhóis os encontraram, a diferença é que os espanhóis foram de barco e os Aztecas (também conhecidos como mexicas) foram a pé, era tudo colonizador.

Da mesma maneira que até ao século 18, os europeus não conseguiam colonizar ou entrar em África senão nas zonas costeiras, principalmente por doenças como a malária e os escravos negros eram fornecidos por outros negros que os capturavam (da mesma maneira que milhões de europeus foram escravizados, principalmente por norte africanos) e vendiam aos brancos.

Da mesma maneira que a palavra Slave deriva de Slav, que eram escravizados pelos Mongois etc, ou na história da humanidade tiveste todo o tipo de escravização do mais fraco pelo mais forte, colonização do poderoso ao fraco.
 
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wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança
Eram pois, podem ter sido os que atravessaram pelo estreito de bering ou os que foram lá parar de barco, vindos do sudoeste asiático (há vestigios genéticos disto ).

Os Aztecas eram os colonizadores da região (Mesoamérica) onde os Espanhóis os encontraram, a diferença é que os espanhóis foram de barco e os Aztecas (também conhecidos como mexicas) foram a pé, era tudo colonizador.

Da mesma maneira que até ao século 18, os europeus não conseguiam colonizar ou entrar em África senão nas zonas costeiras, principalmente por doenças como a malária e os escravos negros eram fornecidos por outros negros que os capturavam (da mesma maneira que milhões de europeus foram escravizados, principalmente por norte africanos) e vendiam aos brancos.

Da mesma maneira que a palavra Slave deriva de Slav, que eram escravizados pelos Mongois etc, ou na história da humanidade tiveste todo o tipo de escravização do mais fraco pelo mais forte, colonização do poderoso ao fraco.
Então o auto flagelo da esquerda, fazendo do Europeu o diabo, é demasiado, porque isso sempre existiu ao longo da história da humanidade em todas as culturas ? (Tipo uma civilização dominar as outras se forem militarmente mais fracas ? Tipo o que os Maias e Astecas faziam ás outras tribos que iam assimilando ? Ou o que árabes fizeram durante séculos aos sub saarianos?)
 

Cheue

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12 Maio 2016
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Não me parece que tenha grande lógica pegar num programa da RTP e achar que isso é o programa do que se ensina nas escolas.

A época dos descobrimentos foi uma época de evolução tecnológica, desenvolvimento e ao mesmo tempo de grandes atrocidades. Acho que depende muito mais do tempo que os professores têm do que dos programas. Eu tive professores de história, particularmente um, que não tinha problemas em abordar a temática da escravatura e de como os portugueses a desenvolveram a uma escala industrial. E contextualizar, implica dar a conhecer o contexto da época, em que a prática de atrocidades e violência constante e diária fazia parte do dia a dia de todas as sociedades humanas, a qualquer escala. Ensinar história a partir de um ponto de vista meramente "científico" é saber colocarmo-nos na posição de observador e relatar os factos quanto mais próximos possíveis da realidade. Eu, por exemplo, lembro-me perfeitamente que estudei o mercado transatlântico de escravos, como funcionava, o que os portugueses faziam quando chegavam a África, os acordos que tinham com povos africanos. É preciso também diferenciar o que se ensina a miúdos do ensino primário, 5º ou 6º ano, do que se ensina a miúdos já com os seus 12/13/14 anos que já têm uma capacidade analítica diferente e em que já se pode falar sobre os aspetos negativos da História.
no meu caso, do que me lembro, nunca sequer se falou do papel de Portugal na escravatura, dos milhões de escravos que levou de África para o Brasil - das 800 (?) toneladas de ouro que 'emprestou'...
mesmo em relação à guerra do ultramar nem se fala da autêntica fortuna que um país pobre gastou numa guerra em que não tinha razão nenhuma (e ainda há saudosistas do estado novo que dizem que deixaram os cofres cheios lolol)
e não sou propriamente velho, imagino que antigamente ainda fosse pior.

vê-se que há pessoas que ficam incomodadas se se falar da história do país de maneira negativa.
aparecem logo os "patriotas" muito indignados.
 
C

Crystal Blue Persuasion

Guest
no meu caso, do que me lembro, nunca sequer se falou do papel de Portugal na escravatura, dos milhões de escravos que levou de África para o Brasil - das 800 (?) toneladas de ouro que 'emprestou'...
mesmo em relação à guerra do ultramar nem se fala da autêntica fortuna que um país pobre gastou numa guerra em que não tinha razão nenhuma (e ainda há saudosistas do estado novo que dizem que deixaram os cofres cheios lolol)
e não sou propriamente velho, imagino que antigamente ainda fosse pior.

vê-se que há pessoas que ficam incomodadas se se falar da história do país de maneira negativa.
aparecem logo os "patriotas" muito indignados.
Mas isso é porque hoje praticamente só os extremos têm voz e as pessoas procuram motivos para se indignarem com tudo.

Eu adorava História e tive professores fantásticos. É claro que em idades mais novas se falava praticamente apenas dos aspetos positivos, mas depois tudo o resto era contextualizado. Recordo-me perfeitamente que no meu livro de história, creio que 8º ou 9º ano, havia um capítulo inteiramente dedicado ao mercado de escravos.

Não há nem deve haver problema nenhum em olhar para os descobrimentos como um momento de inovação, avanço tecnológico e mudança do mundo, ressalvar os seus feitos, ao mesmo tempo abordando as atrocidades que aos nossos olhos e nos valores de hoje eram cometidas.

Há 20 anos, posso dizer que tive professores de História que marcaram porque abordavam tudo de forma pedagógica e sem viés político. Um deles estava até ligado a um partido político, mas era um professor fantástico.

A História não é a verdade dos factos, são acontecimentos narrados com a visão de quem a conta. E nós, como é natural, estamos inseridos na cultura europeia. A História contada noutras culturas é outra. E a História de quem perdeu, de quem teve a sua cultura assimilada ou simplesmente foi massacrado ficou perdida no tempo.