Actualidade Nacional

wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança
Os números refutam a tua teoria. Se não fossem os imigrantes, vários setores económicos estavam parados. A resposta certa é "os que forem precisos e os que quiserem vir, desde que tenham lugar para trabalhar". Olhando para os números de desemprego, ainda cabem mais alguns. E aquilo que te deveria preocupar não é se são 100 ou 100 mil, mas o que está o país a fazer para evitar que eles não sejam explorados ao chegarem, que não venham para o teu país acabar na pobreza, ou à fome ou em bairros segregados, em vez de serem integrados no país e aprenderem os costumes locais. É essa pobreza e esse desligar da realidade que alimentam a criminalidade, seja portuguesa ou imigrante. E é fácil perceber isso, porque Portugal, com todos os seus defeitos, tem hoje valores relativamente baixos de pobreza quando comparados com os anos 80, 90, ou mesmo o início do século. E, consequentemente, tem valores da criminalidade inferiores a todos esses períodos. O que não existia antigamente era o imediatismo da internet a amplificar discursos de ódio. O racismo sempre existiu, a xenofobia sempre existiu, as comunidades isoladas também, mas isso mantinha-se num silêncio envergonhado. Saíram todos do armário quando viram um energúmeno, que fez carreira, recordo-te, em palhaçadas na TV, a vociferar contra tudo e de todos, a desejar a morte aos presidentes do FC Porto em direto, a fazer isto tudo contra essas minorias. De repente, normalizou-se um comportamento tão raso como o anterior, com a agravante de motivar violência, discriminação e instabilidade no país.

Há uma frase do David Harvey, que é um marxista dos bons, ou seja, faz análises teóricas da economia em vez de as querer aplicar politicamente. Ele refere que o descontentamento é uma característica generalizada das transformações sociais ocorridas devido ao capitalismo. Essencialmente, defende que as transformações sociais e culturais são um reflexo das dinâmicas económicas, mesmo que contrariem os interesses imediatos dos elementos dessas economias. A atual imigração para a Europa, por exemplo, não existiria sem a instabilidade mundial, muitas vezes decorrente de regimes autocráticos apoiados por potências ocidentais interessadas em explorar os recursos locais. Os fundamentalismos religiosos, por sua vez, emergem de hostilidades culturais e de intervenções externas que geraram injustiças aos olhos das populações afetadas.

A busca incessante pelo lucro levou, nas últimas décadas, à deslocação da produção industrial para regiões onde os custos de mão-de-obra são mais baixos, como a Ásia, América Latina e África. Esta reorganização global da produção não só desestabilizou as economias locais ao tirar-lhes empregos e rendimentos, mas também criou um ciclo de dependência e desigualdade, em que estas regiões se tornam produtoras para o consumo dos países ricos, enquanto sofrem com a degradação ambiental e a exploração laboral. Paralelamente, a globalização dos mercados financeiros trouxe uma volatilidade que favorece a especulação em detrimento de investimentos de longo prazo, aprofundando a precariedade económica em várias partes do mundo, inclusive as mais ricas, que perdem competitividade e emprego.

O capitalismo reestrutura-se em resposta a crises e pressões, muitas vezes à custa do bem-estar de comunidades inteiras. E nós, beneficiários individuais destas dinâmicas, inevitavelmente acabamos por ter de lidar com estas transformações que acabam por moldar as sociedades, criando desequilíbrios que, por sua vez, alimentam novas crises sociais, culturais e políticas. Na lógica de alguns, isto seria uma forma mais extensa de dizer "com o mal dos outros posso eu bem".

Esta postura de desresponsabilização nunca terá bons resultados. Enquanto TU fores parte do problema, enquanto as TUAS ações motivarem pobreza do outro lado do mundo, enquanto o TEU consumo tiver como contrapartida salários de 10 cêntimos à hora, seja no teu país ou no próximo, estaremos sempre perante este fenómeno em que outros quererão o que TU tens. E isso encontra-se nos países mais ricos. Quem és TU para negares a 8 mil milhões de pessoas acesso aos recursos mundiais que nem eram teus à partida? Repensemos a economia.


PS. Aproveitando o tema, estava a ler jornais e deparei-me com esta crónica que subscrevo:

Sabes porque eu e tu não podemos discutir ? Porque tu falas de um mundo hipotético, dum mundo ideal. Eu de um mundo real.
Um mundo onde há desemprego e mesmo assim pessoas que chegaram há pouco e dormem na rua .
Num mundo onde carreiras contributivas completas já não chegam ao ordenado mínimo, na reforma. As quais se vêm injustiçadas ao verem o estado dar quase tanto, a quem não contribuiu um dia, nem com trabalho nem com descontos. Ajudas essas que nunca usufruíram.
Num mundo onde o dinheiro do estado não chega para tudo.
Num mundo onde se taxares mais grandes empregadores (creio que é a solução ideal da esquerda), eles simplesmente vão dar emprego noutros lados. Eles irão e os problemas no País continuarão.
Temos de viver e sobreviver no mundo que existe. No país que temos.
E não Portugal não pode receber mais dois ou três milhões de pessoas e não afundar.
 

Filipe Mendes

Bancada central
24 Janeiro 2024
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Aqui tenho de concordar contigo. Até vou mais longe... cada homem devia poder casar com pelo menos 3 mulheres ao mesmo tempo.

Para além das lides domésticas, e da reprodução, o papel das mulheres passa também por satisfazer o homem. E nada como umas belas tesouradas para deixar o mais frio dos homens de motor a rugir.
3 mulheres ao mesmo tempo?
Vê-se logo que és solteiro.
 
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Cheue

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12 Maio 2016
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Aceite pela sociedade até pode ser, essas pessoas vão é continuar a ser aquilo que eram à nascença. por muitas operações que façam.

Não é invenção coisa nenhuma, há "n" casos de gente que diz que é cão ou gato. O problema é como isso até para ti parece absurdo, dizes que é invenção. Há limites para tudo, não é?

E tem tudo a ver com género, a partir do momento que continua a ser alguém que acha que está no corpo errado. É uma disforia diferente, mas a lógica é a mesma. A diferença é que em vez de se sentirem incomodados por terem certos orgãos genitais, é por não terem cauda.
mudar o sexo é um bocadinho para o difícil, mudam de género.
mas isso é algum argumento? se houvesse uma poção mágica que transformasse completamente era legitimo e assim não é, porquê?

apesar de ser uma minoria pequena é algo que existe, transsexuais, se achas que é estão todos a inventar e é tudo uma conspiração é outra coisa...
-

identificar como gatos, dizem literalmente que são um gato? não dizem nada, por favor...
existem é os furries, mas não se identificam como animais........
...estar a discutir isto é só parvo.
é como a piada hilariante do attack helicopter.

isso só existe no mundo de quem quer deslegitimar ao máximo as pessoas transexuais e passa a vida a fazer essas comparações e a inventar e espalhar tretas.
 

Czarli9

Tribuna Presidencial
23 Julho 2017
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3 mulheres ao mesmo tempo?
Vê-se logo que és solteiro.
I saw what you did there. 🤣

Não sou casado, mas 15 anos de relação deve dar um doutoramento por equivalência.

E 3 mulheres (no mínimo) para tratar do homem, da casa, dos filhos, etc.
O homem só vai a casa para comer, dormir, aviar na(s) esposa(s), e continuar a sua missão básica de reprodução.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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A esquerda, o PSD (ou pelo menos uma parte do PSD) e a IL tinham uma perspectiva comum em relação à imigração: ainda temos espaço para receber mais imigrantes, temos que os receber bem, legalizar, incluir, assimilar e tentar que eles se insiram na sociedade portuguesa de forma a evitar as mafias da imigração clandestina. Claro que isso é uma perspectiva um bocado utópica mas dizer que só o Ventura, com a sua proposta autoritária, securitária, baseada no medo e na repressão, é que tem uma proposta para o problema da imigração é basicamente de rir.
Eles não têm proposta. Responsabilizar os imigrantes pela pobreza e criminalidade em Portugal é como barrar um rio com as mãos. Não há uma pessoa com dois dedos de testa que seja capaz de dizer, sem se rir, que se enviássemos de volta todos os imigrantes, Portugal ficaria melhor. Tens setores que morriam de um dia para outro, tens receitas da Segurança Social a aumentar - e em proporção muito maior aqueles que pedem apoio - o que refuta o argumento de que são subsidiodependentes.

Não é por acaso que todo este movimento político neonacionalista nasceu na França. Porque os franceses nunca souberam receber ninguém. Os portugueses que para lá emigraram nos anos 60 e 70 acabavam nos bidonvilles, porque ninguém lhes alugava casa, mesmo que tivessem dinheiro para pagar a renda. Se isso acontecia com os portugueses, europeus, brancos, cristãos, imagina o que faziam aos argelinos e marroquinos. Obviamente que a integração falhou redondamente. E, no entanto, tens crimes de portugueses em França, mas tens uma Le Pen a elogiar, décadas depois, a comunidade portuguesa para separar entre bons e maus imigrantes, distintos na cor. Por falar nisso, podemos falar dos processos de desvio de dinheiro da Le Pen, ou só interessa para a extrema direita quem rouba cêntimos?

Não considero a integração uma utopia. Considero é que falta vontade política para uma ação coordenada. Porque obviamente que a vinda de mais pessoas sobrecarrega os sistemas que já estão limitados à partida, mas que deviam ter muito maior capacidade para crescermos como país. Falamos de educação, seja no reconhecimento de competências ou na formação, mas também no ensino de línguas, seja no acesso à saúde e apoios sociais, mais não sejam burocráticos para ajudar na entrada e estabilização, seja na legalização com processos mais simplificados e rápidos - é de rir que não consigas marcar reunião presencial, por telefone remetem-te para o email, para o email ninguém responde - como também faz falta deixarmos de ser coninhas e colocar em prática um plano de habitação que contemple as 30% de habitações do país que estão desocupadas. Coercivamente ou não.

Os problemas dos imigrantes quando chegam são os mesmos que os dos portugueses. Mas Portugal tem um medo imenso de crescer. São várias gerações a cometer os mesmos erros, de que temos de viver numa bolha estrutural e a mudança trará todos os males ao mundo. Imagine-se, aprovarem-se decretos que de alguma forma mudem a forma como estou habituado a viver...


Sabes porque eu e tu não podemos discutir ? Porque tu falas de um mundo hipotético, dum mundo ideal. Eu de um mundo real.
Um mundo onde há desemprego e mesmo assim pessoas que chegaram há pouco e dormem na rua .
Num mundo onde carreiras contributivas completas já não chegam ao ordenado mínimo, na reforma. As quais se vêm injustiçadas ao verem o estado dar quase tanto, a quem não contribuiu um dia, nem com trabalho nem com descontos. Ajudas essas que nunca usufruíram.
Num mundo onde o dinheiro do estado não chega para tudo.
Num mundo onde se taxares mais grandes empregadores (creio que é a solução ideal da esquerda), eles simplesmente vão dar emprego noutros lados. Eles irão e os problemas no País continuarão.
Temos de viver e sobreviver no mundo que existe. No país que temos.
E não Portugal não pode receber mais dois ou três milhões de pessoas e não afundar.
Fazes-me rir. O teu mundo real em que te metem 100 casos à frente dos olhos e fazes cherry-picking do que queres ver.

A diferença fundamental entre nós é que eu fiz uma carreira a arranjar soluções e isso implica ter uma visão global e compreender cenários macro, e tu vives no micro como um cavalo com palas a escolher o que vais ver a seguir. Não te vi uma única vez aqui a debater e a apresentar uma solução que seja. Se te focas nos problemas, não passas deles, especialmente quando nem percebes o porquê de eles existirem.
 

DeZ

Tribuna Presidencial
9 Março 2012
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  • Artur Jorge
  • Jorge Costa
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
mudar o sexo é um bocadinho para o difícil, mudam de género.
mas isso é algum argumento? se houvesse uma poção mágica que transformasse completamente era legitimo e assim não é, porquê?

apesar de ser uma minoria pequena é algo que existe, transsexuais, se achas que é estão todos a inventar e é tudo uma conspiração é outra coisa...
-

identificar como gatos, dizem literalmente que são um gato? não dizem nada, por favor...
existem é os furries, mas não se identificam como animais........
...estar a discutir isto é só parvo.
é como a piada hilariante do attack helicopter.

isso só existe no mundo de quem quer deslegitimar ao máximo as pessoas transexuais e passa a vida a fazer essas comparações e a inventar e espalhar tretas.
Não, desculpa, não mudam coisa nenhuma. Dizem que mudam. Lá por essas pessoas acreditarem numa coisa, não a torna realidade.


Isto é o quê senão alguém profundamente perturbado e doente?

Normalizar coisas destas? Não, obrigado. Deve é ajudar-se estas pessoas.
 

Cheue

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12 Maio 2016
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E 3 mulheres (no mínimo) para tratar do homem, da casa, dos filhos, etc.
O homem só vai a casa para comer, dormir, aviar na(s) esposa(s), e continuar a sua missão básica de reprodução.
e são 3 para conseguirem levar o homem ao colo do sofá para a cama
depois de adormecer a beber jolas e a ver a liga d'ouro
 

Cheue

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12 Maio 2016
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Não, desculpa, não mudam coisa nenhuma. Dizem que mudam. Lá por essas pessoas acreditarem numa coisa, não a torna realidade.


Isto é o quê senão alguém profundamente perturbado e doente?

Normalizar coisas destas? Não, obrigado. Deve é ajudar-se estas pessoas.
tu é que estás a fazer essas comparações com animais
que é dos "argumentos" - que no fundo é apenas um insulto - mais usados.
"um homem casar com outro homem?? qualquer dia também casam com o cão e e o gato, não?" huhuhuhu"

pessoas transsexuais existem em todo o lado (onde podem sair do armário sem que sejam atiradas ao rio e tal)

se achas que "dizem que mudam" ~e porque achas que é tudo uma grande conspiração...
..ou seja, é treta, mas são doentes, mas é mentira porque coiso e não é verdade mas são muito doentinhas mas...a fingir.
?

mudam de género sim, mudar de sexo só com as limitações que se conhecem.

doentio é querer estragar a vida ao pessoal dizendo que os estão a salvar
é exactamente a mesma logica dos campos de conversão para gays.
 

DeZ

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  • Artur Jorge
  • Jorge Costa
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
tu é que estás a fazer essas comparações com animais
que é dos "argumentos" - que no fundo é apenas um insulto - mais usados.
"um homem casar com outro homem?? qualquer dia também casam com o cão e e o gato, não?" huhuhuhu"

pessoas transsexuais existem em todo o lado (onde podem sair do armário sem que sejam atiradas ao rio e tal)

se achas que "dizem que mudam" ~e porque achas que é tudo uma grande conspiração...
..ou seja, é treta, mas são doentes, mas é mentira porque coiso e não é verdade mas são muito doentinhas mas...a fingir.
?

mudam de género sim, mudar de sexo só com as limitações que se conhecem.

doentio é querer estragar a vida ao pessoal dizendo que os estão a salvar
é exactamente a mesma logica dos campos de conversão para gays.
Pois estou, e então? É uma variação do mesmo problema. Queres outro exemplo? Adultos que se identificam como bebés. Andam de fralda, gatinham e afins.

Homens mais efeminados e mulheres mais masculinas sempre existiram, mas não deixavam ser homens e mulheres. Agora é que acham que podem renegar a sua própria biologia. Falam tanto de aceitar as pessoas pelo que são, mas são os próprios que não se aceitam e que querem ao fim da força alterar a realidade.

Estragar a vida por não pactuar com aquilo em que outros acreditam? Hahaha, está boa. Isso é que é intolerância.

Estragar a vida é andar a dar bloqueadores de puberdade a jovens e a torná-los inférteis para o resto da vida.
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
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Os números refutam a tua teoria. Se não fossem os imigrantes, vários setores económicos estavam parados. A resposta certa é "os que forem precisos e os que quiserem vir, desde que tenham lugar para trabalhar". Olhando para os números de desemprego, ainda cabem mais alguns. E aquilo que te deveria preocupar não é se são 100 ou 100 mil, mas o que está o país a fazer para evitar que eles não sejam explorados ao chegarem, que não venham para o teu país acabar na pobreza, ou à fome ou em bairros segregados, em vez de serem integrados no país e aprenderem os costumes locais
Haviam setores que simplesmente deixavam de existir.. e outros que tinham que reduzir muito de dimensão.

Não podes ter tudo, se queres ter alguns setores tens que ter cada vez mais pessoas empregadas e pobres, que é algo que tem aumentado.


desemprego é um dos principais riscos de pobreza em Portugal, mas mesmo os que têm emprego não garantem que a evitam. De acordo com uma análise da Pordata, divulgada esta quinta-feira, a proporção da população empregada que vive em situação de pobreza é de 10%. A um nível geral, a taxa de risco de pobreza teve uma ligeira subida, pela primeira vez em sete anos, fixando-se em 2022 em 17%.

As conclusões da Pordata, publicadas a propósito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, indicam que, de acordo com o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR), em 2022, 1,9 milhões de pessoas em Portugal encontravam-se em risco de pobreza, ou seja, viviam com rendimentos inferiores a 591 euros mensais.


Haver um em cada dez indivíduos que apesar de ter emprego é pobre deve ser encarado, a par dos valores de outros indicadores, como um fator de preocupação“, assinala a Pordata, sobre a taxa de pobreza em trabalhadores empregados e que se tem mantido relativamente estável na última década.
 
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Cheue

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Pois estou, e então? É uma variação do mesmo problema. Queres outro exemplo? Adultos que se identificam como bebés. Andam de fralda, gatinham e afins.

Homens mais efeminados e mulheres mais masculinas sempre existiram, mas não deixavam ser homens e mulheres. Agora é que acham que podem renegar a sua própria biologia. Falam tanto de aceitar as pessoas pelo que são, mas são os próprios que não se aceitam e que querem ao fim da força alterar a realidade.
sempre existiram,
"agora acham" porque só agora é que é possível.
há poucas décadas seriam apedrejados em publico mesmo no mundo desenvolvido.

sim, é intolerância, é uma questão que te afecta 0, mas ainda assim te incomoda muito.
e como ninguém quer odiar por odiar, vão-se buscar as narrativas e 'argumentos' todos, muitos vezes que até se contrariam uns aos outros.

depois dás exemplos de gajos que são tipo 1 em 2 biliões e que provavelmente até estão mais no gozo e/ou no fetiche que outra coisa..

quantos aos jovens, sim, têm que ser acompanhados para perceber se não é apenas disforia de género (temporária) e por isso não convém apressar essa questão.
 

Filipe Mendes

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24 Janeiro 2024
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I saw what you did there. 🤣

Não sou casado, mas 15 anos de relação deve dar um doutoramento por equivalência.

E 3 mulheres (no mínimo) para tratar do homem, da casa, dos filhos, etc.
O homem só vai a casa para comer, dormir, aviar na(s) esposa(s), e continuar a sua missão básica de reprodução.
Mas isso é a parte positiva. Sexo e sandes.
O problema é aturar.

A sorte da minha é que moramos no 2º andar.
Morasse mais alto e já a tinha mandado da varanda abaixo.
 
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Tails

Tribuna Presidencial
6 Janeiro 2013
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Bem Celinho em não ir ao funeral pois este "é um momento privado da família".

A coerência é uma das características que estão a morrer na política e é de louvar quando o cidadão comum tem o privilégio de assistir a uma característica tão nobre.

Até porque Celinho, admita-se, não tem grande histórico de idas a funerais e/ou eventos privados/aparecer em tudo que é sítio desde que haja um repórter de TV presente.

Portanto a minha vénia xor presidente.
 

DeZ

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sempre existiram,
"agora acham" porque só agora é que é possível.
há poucas décadas seriam apedrejados em publico mesmo no mundo desenvolvido.

sim, é intolerância, é uma questão que te afecta 0, mas ainda assim te incomoda muito.
e como ninguém quer odiar por odiar, vão-se buscar as narrativas e 'argumentos' todos, muitos vezes que até se contrariam uns aos outros.

depois dás exemplos de gajos que são tipo 1 em 2 biliões e que provavelmente até estão mais no gozo e/ou no fetiche que outra coisa..

quantos aos jovens, sim, têm que ser acompanhados para perceber se não é apenas disforia de género (temporária) e por isso não convém apressar essa questão.
Não incomoda nada. O que não vou fazer é partilhar dos seus delírios e fazer de conta de que aquilo em que acreditam é verdade. Se isso os incomoda, problema deles.

E se for 1 ou 2? É menos válido por isso? E em que é que te baseias para afirmar que é no gozo/fetiche? Por essa lógica pode-se dizer o mesmo da questão trans.
 

Cheue

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Não incomoda nada. O que não vou fazer é partilhar dos seus delírios e fazer de conta de que aquilo em que acreditam é verdade. Se isso os incomoda, problema deles.

E se for 1 ou 2? É menos válido por isso? E em que é que te baseias para afirmar que é no gozo/fetiche? Por essa lógica pode-se dizer o mesmo da questão trans.
portanto haver milhares de pessoas em todos os países que são trans é apenas um delírio colectivo, é isso?...

e é a mesma coisa que um gajo no meio de 3 biliões..

também há pessoas que "acreditam" que são gays, também não vais fazer de conta?
nem vale a pena falar em queers e assexuais etc e tal que já sei o que vais dizer...
-
mas acreditam em quê?
vês alguém a dizer que é mentira que nasceram com determinados sexo?
o que acontece é que mentalmente não o são, é uma questão cerebral...
simplesmente não queres acreditar que isso existe.
 
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Czarli9

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23 Julho 2017
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Mas isso é a parte positiva. Sexo e sandes.
O problema é aturar.

A sorte da minha é que moramos no 2º andar.
Morasse mais alto e já a tinha mandado da varanda abaixo.
Eu cá moro no rés do chão e às vezes atiro-me da varanda a ver se ganho um penalty. Como não sou lampião, levanto-me, levo amarelo e volto para dentro caladinho...
 
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30 Novembro 2015
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Bragança
Eles não têm proposta. Responsabilizar os imigrantes pela pobreza e criminalidade em Portugal é como barrar um rio com as mãos. Não há uma pessoa com dois dedos de testa que seja capaz de dizer, sem se rir, que se enviássemos de volta todos os imigrantes, Portugal ficaria melhor. Tens setores que morriam de um dia para outro, tens receitas da Segurança Social a aumentar - e em proporção muito maior aqueles que pedem apoio - o que refuta o argumento de que são subsidiodependentes.

Não é por acaso que todo este movimento político neonacionalista nasceu na França. Porque os franceses nunca souberam receber ninguém. Os portugueses que para lá emigraram nos anos 60 e 70 acabavam nos bidonvilles, porque ninguém lhes alugava casa, mesmo que tivessem dinheiro para pagar a renda. Se isso acontecia com os portugueses, europeus, brancos, cristãos, imagina o que faziam aos argelinos e marroquinos. Obviamente que a integração falhou redondamente. E, no entanto, tens crimes de portugueses em França, mas tens uma Le Pen a elogiar, décadas depois, a comunidade portuguesa para separar entre bons e maus imigrantes, distintos na cor. Por falar nisso, podemos falar dos processos de desvio de dinheiro da Le Pen, ou só interessa para a extrema direita quem rouba cêntimos?

Não considero a integração uma utopia. Considero é que falta vontade política para uma ação coordenada. Porque obviamente que a vinda de mais pessoas sobrecarrega os sistemas que já estão limitados à partida, mas que deviam ter muito maior capacidade para crescermos como país. Falamos de educação, seja no reconhecimento de competências ou na formação, mas também no ensino de línguas, seja no acesso à saúde e apoios sociais, mais não sejam burocráticos para ajudar na entrada e estabilização, seja na legalização com processos mais simplificados e rápidos - é de rir que não consigas marcar reunião presencial, por telefone remetem-te para o email, para o email ninguém responde - como também faz falta deixarmos de ser coninhas e colocar em prática um plano de habitação que contemple as 30% de habitações do país que estão desocupadas. Coercivamente ou não.

Os problemas dos imigrantes quando chegam são os mesmos que os dos portugueses. Mas Portugal tem um medo imenso de crescer. São várias gerações a cometer os mesmos erros, de que temos de viver numa bolha estrutural e a mudança trará todos os males ao mundo. Imagine-se, aprovarem-se decretos que de alguma forma mudem a forma como estou habituado a viver...




Fazes-me rir. O teu mundo real em que te metem 100 casos à frente dos olhos e fazes cherry-picking do que queres ver.

A diferença fundamental entre nós é que eu fiz uma carreira a arranjar soluções e isso implica ter uma visão global e compreender cenários macro, e tu vives no micro como um cavalo com palas a escolher o que vais ver a seguir. Não te vi uma única vez aqui a debater e a apresentar uma solução que seja. Se te focas nos problemas, não passas deles, especialmente quando nem percebes o porquê de eles existirem.
Os teus cenários Macro, mostram-te que podemos receber 10 milhões de pessoas. Como não disseste um número escolhi-o eu.
O porque deles, desses números, existirem ? Man, tens países com mais de mil milhões de habitantes, um terço a viver na pobreza extrema e achas que abrir fronteiras é a solução ?
E dizes tu que não apresento soluções ?
Tu apresentaste soluções ?
Há países sem fronteiras no mundo real ? Sem vistos ? Sem controlo ?
Será que os macro economistas e os políticos, os que tomam decisões como tu, estão a ver a coisa mal ? Tu achas que os contribuintes portugueses, as infraestruturas e as instituições estão prontas e devem receber toda a gente, que queira vir.
Resolução de problemas, blah blah ...quais problemas, o dinheiro para integrar ? Casas, escolas e hospitais no dia seguinte á chegada ?
Pagas tu ? Ou cortas mais ás reformas ?
 
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Tiagotg999

Tribuna Presidencial
19 Maio 2016
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34
Vila Das Aves
Gostar dessas coisas não é normal, chama-lhe o quiseres doença, disfunção, opção. Mas não é normal. A função das mulheres é a reprodução, não é andarem por aí a fazer tesouradas umas com as outras e a lamber… enfim, para bom entendedor meia palavra basta.
É assim, é sempre bom estar no meio de duas gajas a lambuzar-se, mas gostos não se discutem.