Alenitchev despede-se hoje dos estádios e dos adeptos, no estádio de Thcerkizov, numa festa organizada pelo Spartak de Moscovo. José Mourinho, que o considera um dos jogadores mais inteligentes que dirigiu e o que melhor interpretou o seu entendimento do jogo, também vai marcar presença, bem como Fabio Capello, Zidane e muitos dos seus ex-companheiros do Spartak - por exemplo, Mostovoi, Iuran, Karpin - e dos clubes por que passou.
Por que se separou do futebol tão cedo?
Tive um conflito com o Spartak e, como prometera a mim mesmo que acabaria a carreira no meu clube de Moscovo, achei por bem cumprir a promessa. Por conseguinte, arrumei as botas.
Que sente na hora da despedida?
Por um lado, uma grande tristeza; por outro, alegria por trazer à minha festa amigos do Porto, do Real de Madrid e de outros grandes emblemas.
Quando foi para o FC Porto, teve dificuldade de adaptação a Portugal?
Depois de quatro anos em Itália, tornou-se fácil. Mais fácil ainda porque, na verdade, o FC Porto é uma família muito unida. No clube, é óbvio o bom relacionamento que há entre toda a gente. Tudo isto concorreu para a rapidez da minha adaptação. O clube arranjou-me uma casa junto ao mar. O oceano, o peixe, o vinho branco tudo perfeito. O Porto ajudou-me em todos os aspectos do quotidiano. Foi, tenho de o dizer, o melhor período da minha carreira. Por isso, recordo esse tempo com saudade. Este Verão, penso passar no Porto uma ou duas semanas.
Quanto à equipa
Mourinho teve a arte de cimentar a amizade entre os jogadores. Por isso, apesar de não sermos considerados os favoritos na Liga dos Campeões, conseguimos chegar ao êxito.
Destaca alguém da equipa?
Jorge Costa, um verdadeiro capitão, dentro do campo e fora dele. Sei lá Deco, Derlei, Costinha, Maniche.
É difícil trabalhar com Mourinho?
Longe disso! Sempre existiu um bom ambiente entre nós, entre ele e a minha família. Tem o dom da comunicação, sabe falar às pessoas. Foi um segundo pai para mim.
E Pinto da Costa
É agradável e de diálogo fácil. São admiráveis as suas qualidades humanas. Foi ele que me quis no Porto e por isso estou-lhe grato. Acompanha de muito perto tudo o que respeita à equipa.
Marcou nas duas finais
Alenitchev foi o único russo a ganhar a Liga dos Campeões e Taça UEFA, marcando um golo em ambas as finais. Lembra assim os melhores momentos: \"A vitória da Liga dos Campeões e da Taça UEFA. Mas também a amizade que havia no grupo e o calor dos adeptos. Aproveito para dar os parabéns à equipa pela vitória no campeonato e saudar a magnífica massa associativa do Porto, que trago no coração\". Os menos bons: \"Os quatro ou cinco meses antes da chegada de Mourinho ao Porto. Octávio Machado não confiava nas minhas capacidades e escalava-me poucas vezes para jogar\".
Por que se separou do futebol tão cedo?
Tive um conflito com o Spartak e, como prometera a mim mesmo que acabaria a carreira no meu clube de Moscovo, achei por bem cumprir a promessa. Por conseguinte, arrumei as botas.
Que sente na hora da despedida?
Por um lado, uma grande tristeza; por outro, alegria por trazer à minha festa amigos do Porto, do Real de Madrid e de outros grandes emblemas.
Quando foi para o FC Porto, teve dificuldade de adaptação a Portugal?
Depois de quatro anos em Itália, tornou-se fácil. Mais fácil ainda porque, na verdade, o FC Porto é uma família muito unida. No clube, é óbvio o bom relacionamento que há entre toda a gente. Tudo isto concorreu para a rapidez da minha adaptação. O clube arranjou-me uma casa junto ao mar. O oceano, o peixe, o vinho branco tudo perfeito. O Porto ajudou-me em todos os aspectos do quotidiano. Foi, tenho de o dizer, o melhor período da minha carreira. Por isso, recordo esse tempo com saudade. Este Verão, penso passar no Porto uma ou duas semanas.
Quanto à equipa
Mourinho teve a arte de cimentar a amizade entre os jogadores. Por isso, apesar de não sermos considerados os favoritos na Liga dos Campeões, conseguimos chegar ao êxito.
Destaca alguém da equipa?
Jorge Costa, um verdadeiro capitão, dentro do campo e fora dele. Sei lá Deco, Derlei, Costinha, Maniche.
É difícil trabalhar com Mourinho?
Longe disso! Sempre existiu um bom ambiente entre nós, entre ele e a minha família. Tem o dom da comunicação, sabe falar às pessoas. Foi um segundo pai para mim.
E Pinto da Costa
É agradável e de diálogo fácil. São admiráveis as suas qualidades humanas. Foi ele que me quis no Porto e por isso estou-lhe grato. Acompanha de muito perto tudo o que respeita à equipa.
Marcou nas duas finais
Alenitchev foi o único russo a ganhar a Liga dos Campeões e Taça UEFA, marcando um golo em ambas as finais. Lembra assim os melhores momentos: \"A vitória da Liga dos Campeões e da Taça UEFA. Mas também a amizade que havia no grupo e o calor dos adeptos. Aproveito para dar os parabéns à equipa pela vitória no campeonato e saudar a magnífica massa associativa do Porto, que trago no coração\". Os menos bons: \"Os quatro ou cinco meses antes da chegada de Mourinho ao Porto. Octávio Machado não confiava nas minhas capacidades e escalava-me poucas vezes para jogar\".