Celta7 disse:
Pedir exemplos de casos de atletas cujos contratos não foram atempadamente renovados nos 1ºs 20 anos do PdC à frente do futebol mostra um total desconhecimento de como o futebol funcionava. Antes da lei bosman, em 95, os atletas estavam literalmente presos aos clubes, MESMO quando o contrato expirava. Renovações de contrato eram a última das preocupações dos dirigentes dos clubes porque os jogadores não podiam sair dos clubes a não ser que os contratos fossem considerados nulos. Casos como o do Fernando não podiam acontecer. A lei protegia totalmente os clubes.
No mesmo ano em que sai a lei Bosman, o Porto perde os 2 jogadores mais promissores que tinha na formação, o Zeferino e o Tinaia. Era o Reinaldo Teles o responsavel pelo futebol. Anos mais tarde perdemos o Coelho para o Inter, também ele o mais promissor da formação. Pelo meio, outros jogadores sairam, não tão promissores mas que o Porto tinha interesse em manter. E ainda há o caso do Paulo Assunção.
Esquece ou prepara uma cassete.
Em 1984, o FC Porto vai buscar um puto de 18 anos pagando-lhe 10 (DEZ!) vezes mais do que auferia no seu clube de origem e que, na altura, até nem era o pé rapado que é hoje.
Tanto assim é que esse mesmo clube, com contratos blindados, consegue vir buscar de uma vez só ao FC Porto 2 jogadores consagrados, carregados da tal "mística".
Triste não é ver jovens a tentarem compreender o presente sem conhecerem o passado. Isso acaba por ser a lei da vida.
Triste, triste é não se ter memória ou, pior, ter memória seletiva quando se tem idade suficiente para se "compreender" e inclusivamente conhecer o passado do nosso Porto.
ps: este tópico está bonito....