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Guest
Data de nascimento: Funchal, 30 de Setembro de 1909
Faleceu no Porto a 12 de Julho de 1963
Naturalidade: Funchal
Filiação: Manuel de Sousa e Virgília de Sousa
Clubes representados: Marítimo e FC Porto
Internacionalizações: 23
estreia: 0-1 Espanha -Campo do Ameal (Porto) - 30 Novembro 1930
Última participação na selecção: 1942-01-01
posição: Interior esquerdo, ponta-de-lança
Golos: 8
Palmarés: Campeão da Liga 3 x
Campeão Nacional 2
Campeão de Portugal 1
Campeão do Porto 13
Campeão do Funchal 3
Particularidades: 25 jogos pela A.F.Porto
3 jogos pela A.F.Funchal
Jogos: 400
Golos: 394
Treinador: Tirsense, Sanjoanense, Gouveia, (equipa técnica dos juvenis
do FC Porto)
«Talvez o maior talento de jogador do nosso futebol, um jogador fulgurantíssimo, verdadeiramente genial», escrevia Cândido de Oliveira no jornal «A Bola», em Abril de 1945.
Pinga, vindo da Madeira, interior esquerdo do FC Porto de 1930/31 a Julho de 1946, tinha reunidas em si todas as características dos maiores jogadores de futebol: atacava e defendia, fantástico domínio de bola, exímio na finta, remate fortíssimo.
Pinga encantava portistas, pasmou os adversários durante 16 anos.
Quando em Julho de 46, teve a sua festa de despedida, o Estádio do Lima foi um mar de lágrimas com um delirante estrugido de palmas num jogo do FC Porto com uma selecção dos melhores de Portugal: Azevedo, Cardoso e Feliciano; Amaro, Francisco Ferreira e Serafim; Espírito Santo, Alberto Gomes, Peyroteo, José Pedro e João Cruz.
Sporting, Benfica, Belenenses e Académica estavam ali com os melhores na homenagem a Pinga, todos eles também envolvidos numa emoção colectiva.
Pinga internacional aos 21 anos, num jogo com a Espanha, logo aí os espanhóis se desfizeram em elogios pela sua brilhante actuação.
Em 31/32 o Porto é campeão de Portugal. Nas meias-finais, num FC Porto 3-0 Benfica, o cronista da «Stadium» escreveu: «Agrada registar, como exemplo e motivo de louvor, a forma de Pinga actuar. É o homem que nunca pára. Que está na defesa e sempre no ataque. Que dribla, intercepta e passa... nunca cometendo violências. Pinga representa o jogador completo: à mestria da técnica, alia a maneira mais elegante de jogar.»
O árbitro espanhol, Ramon Melcon, ao dirigir a finalíssima Porto 2-1 Belenenses, em 1932, ficou maravilhado cm a actuação de Pinga.
Os «três diabos do meio-dia»
Foi no Natal de 1933. O FC Porto vencera a selecção de Budapeste por 7-4. Oito dias depois, um deslumbramento: 3-0 à equipa-maravilha da Europa, o First de Viena, num jogo realizado à hora do almoço.
Pinga, o maestro, Valdemar Mota e Acácio Mesquita desorientaram e humilharam a melhor equipa europeia que usou de excessiva dureza ao ver-se derrotada.
Pinga, Valdemar e Acácio, foi tal o entendimento e a exibição, que ficaram para sempre os «três diabos do meio-dia».
Se pudéssemos juntar no tempo oAzevedo, o Ricardo Carvalho, o Eusébio, o Peyroteo, o Hernâni, o Futre... íamos formando a equipa-maravilha de Portugal, não os «três do meio-dia», mas os «onze diabos de todas as horas».
Faleceu no Porto a 12 de Julho de 1963
Naturalidade: Funchal
Filiação: Manuel de Sousa e Virgília de Sousa
Clubes representados: Marítimo e FC Porto
Internacionalizações: 23
estreia: 0-1 Espanha -Campo do Ameal (Porto) - 30 Novembro 1930
Última participação na selecção: 1942-01-01
posição: Interior esquerdo, ponta-de-lança
Golos: 8
Palmarés: Campeão da Liga 3 x
Campeão Nacional 2
Campeão de Portugal 1
Campeão do Porto 13
Campeão do Funchal 3
Particularidades: 25 jogos pela A.F.Porto
3 jogos pela A.F.Funchal
Jogos: 400
Golos: 394
Treinador: Tirsense, Sanjoanense, Gouveia, (equipa técnica dos juvenis
do FC Porto)
«Talvez o maior talento de jogador do nosso futebol, um jogador fulgurantíssimo, verdadeiramente genial», escrevia Cândido de Oliveira no jornal «A Bola», em Abril de 1945.
Pinga, vindo da Madeira, interior esquerdo do FC Porto de 1930/31 a Julho de 1946, tinha reunidas em si todas as características dos maiores jogadores de futebol: atacava e defendia, fantástico domínio de bola, exímio na finta, remate fortíssimo.
Pinga encantava portistas, pasmou os adversários durante 16 anos.
Quando em Julho de 46, teve a sua festa de despedida, o Estádio do Lima foi um mar de lágrimas com um delirante estrugido de palmas num jogo do FC Porto com uma selecção dos melhores de Portugal: Azevedo, Cardoso e Feliciano; Amaro, Francisco Ferreira e Serafim; Espírito Santo, Alberto Gomes, Peyroteo, José Pedro e João Cruz.
Sporting, Benfica, Belenenses e Académica estavam ali com os melhores na homenagem a Pinga, todos eles também envolvidos numa emoção colectiva.
Pinga internacional aos 21 anos, num jogo com a Espanha, logo aí os espanhóis se desfizeram em elogios pela sua brilhante actuação.
Em 31/32 o Porto é campeão de Portugal. Nas meias-finais, num FC Porto 3-0 Benfica, o cronista da «Stadium» escreveu: «Agrada registar, como exemplo e motivo de louvor, a forma de Pinga actuar. É o homem que nunca pára. Que está na defesa e sempre no ataque. Que dribla, intercepta e passa... nunca cometendo violências. Pinga representa o jogador completo: à mestria da técnica, alia a maneira mais elegante de jogar.»
O árbitro espanhol, Ramon Melcon, ao dirigir a finalíssima Porto 2-1 Belenenses, em 1932, ficou maravilhado cm a actuação de Pinga.
Os «três diabos do meio-dia»
Foi no Natal de 1933. O FC Porto vencera a selecção de Budapeste por 7-4. Oito dias depois, um deslumbramento: 3-0 à equipa-maravilha da Europa, o First de Viena, num jogo realizado à hora do almoço.
Pinga, o maestro, Valdemar Mota e Acácio Mesquita desorientaram e humilharam a melhor equipa europeia que usou de excessiva dureza ao ver-se derrotada.
Pinga, Valdemar e Acácio, foi tal o entendimento e a exibição, que ficaram para sempre os «três diabos do meio-dia».
Se pudéssemos juntar no tempo oAzevedo, o Ricardo Carvalho, o Eusébio, o Peyroteo, o Hernâni, o Futre... íamos formando a equipa-maravilha de Portugal, não os «três do meio-dia», mas os «onze diabos de todas as horas».