Assembleia Geral Extraordinária - 13 e 20 de Novembro (cancelada)

AntonioMachado

Bancada central
11 Outubro 2019
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O fim da macacada por José Manuel Ribeiro, antigo director do jornal O JOGO Fernando Madureira, aliás “Macaco”, encarna, há décadas, um dos melhores argumentos que Jorge Nuno Pinto da Costa poderia ter usado para atacar os males do centralismo lisboeta (ou, em concreto, a rarefacção de pluralismo na comunicação social que deriva dele). Dez minutos no Google esclarecem, com facilidade, quais são os jornais e as estações de televisão que glorificam Madureira, a família de Madureira, o periquito de Madureira, os Porsches de Madureira, e que lhe estendem, de bandeja, uma audiência que nunca teria com a minguante imprensa do Porto. Mas Pinto da Costa nem uma vez utilizou o seu tempo de antena para proclamar o imprescindível: “Notem como Lisboa retrata os portistas. Notem como escolhem ver-nos.” Também nunca contestou essa imagem. Nunca corrigiu Madureira em público, nunca o incomodou que o Porto fosse interpretado, à distância de 300 quilómetros, como uma vilazinha do século XIX sitiada por um comum arruaceiro, nem que os portuenses fossem, constantemente, descritos como um rebanho de cidadãos quebradiços e amedrontados, que trancam portas e correm persianas ao menor guincho de Super Dragão nas ruas. Pinto da Costa também nunca condenou comportamentos que, de acordo com a sua própria linha de raciocínio, só podiam servir para prolongar os orgasmos do centralismo, em estado de êxtase perpétuo com a abundância de munições para aprofundar, a um ritmo diário, a identificação entre Madureira e os portistas. Porque é assim que um adepto de outro clube com alguma réstia de empatia deve imaginar o pensamento de um portista quando lê cada oráculo (aquelas legendas que acompanham as emissões em directo) da CMTV: “Então este sou eu? Só posso ser o Macaco ou o maricas provinciano que tem medo do Macaco? Só posso ser um arruaceiro boçal ou um cobarde?” A assembleia geral desta segunda-feira foi a autoconcretização da profecia, o culminar de inúmeros actos de (vá lá) complacência do presidente do FC Porto para com um lado do clube que, na Europa ocidental do século XXI, só lhe traz alguma coisa de positivo nos delírios dos comentadores televisivos. Fernando Madureira é um chefe de claque competente. Nenhuma equipa grande com juízo pode desdenhar alguém que consegue reunir 4000 adeptos para um jogo fora de casa. Isso é conversa para quem só quer conhecer a superfície do futebol. Ali, nos estádios, as claques são muitas vezes decisivas. Numa assembleia geral, não podem ser. Nem necessárias, nem decisivas, nem presentes. Naquele sítio, não há maneira de uma claque ter um papel legítimo, e, se o tiver, não há maneira de defender a direcção de um clube que o permita. Chegou o momento sacramental nos mitológicos 40 anos de Pinto da Costa. A única maneira que o presidente do FC Porto tem de os respeitar é garantir aos sócios que, no dia 20, poderão discutir com o máximo de liberdade um clube demasiado grande para ser apenas Pinto da Costa. Quanto mais apenas Fernando Madureira.

ACABOU-SEEEEEEEEEEEEEEEEEE...
VEM AÍ MUDANÇA CAROS PORTISTAS!!!!!!!!!!!!

Macaco sai da claque...novas informações
E o Saul não escapa também...

As imagens comprovam andou à batatada...
Se o JM Ribeiro não tem medo de falar assim do Macaco e porque às coisas estão mal para o lado deste.
 

Raba

Tribuna Presidencial
13 Junho 2013
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4
  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • Campeão Nacional 19/20
Já foram envergonhados e de forma arrasadora. Ok, será a humilhação suprema quando forem chumbadas mas para quê obrigar as pessoas a perderem tempo e dinheiro outra vez quando já se percebeu que vão ser chumbadas mesmo?

Uma direção de nível, em primeiro lugar nunca na vida faria aquelas propostas de alterações, mas fazendo-as, assumindo-se que é uma direção de golpistas, há limites. Quererem à força toda votar aquela aberração já vai além do mínimo. É de pessoas que não estão bem, que não têm já noção da realidade.

(P.S. peço perdão se esta opinião fere algum tipo de suscetibilidade.)
Obrigar as pessoas a gastar dinheiro e também gastar imenso dinheiro do clube que a polícia e a segurança não se paga sozinha.
Lembro-me que para fazer a AG de destituição do Brunão tinham de ser os sócios proponentes a pagar a AG e era uma verba alta - tipo 100 ou 150 mil euros (embora estivesse incluído o aluguer de espaço que creio que foi a Altice Arena)
 
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Reações: Dexter2020

Barrigana

Tribuna Presidencial
3 Novembro 2014
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3
  • Setembro/17
  • Dezembro/17
  • Fevereiro/18
O fim da macacada por José Manuel Ribeiro, antigo director do jornal O JOGO Fernando Madureira, aliás “Macaco”, encarna, há décadas, um dos melhores argumentos que Jorge Nuno Pinto da Costa poderia ter usado para atacar os males do centralismo lisboeta (ou, em concreto, a rarefacção de pluralismo na comunicação social que deriva dele). Dez minutos no Google esclarecem, com facilidade, quais são os jornais e as estações de televisão que glorificam Madureira, a família de Madureira, o periquito de Madureira, os Porsches de Madureira, e que lhe estendem, de bandeja, uma audiência que nunca teria com a minguante imprensa do Porto. Mas Pinto da Costa nem uma vez utilizou o seu tempo de antena para proclamar o imprescindível: “Notem como Lisboa retrata os portistas. Notem como escolhem ver-nos.” Também nunca contestou essa imagem. Nunca corrigiu Madureira em público, nunca o incomodou que o Porto fosse interpretado, à distância de 300 quilómetros, como uma vilazinha do século XIX sitiada por um comum arruaceiro, nem que os portuenses fossem, constantemente, descritos como um rebanho de cidadãos quebradiços e amedrontados, que trancam portas e correm persianas ao menor guincho de Super Dragão nas ruas. Pinto da Costa também nunca condenou comportamentos que, de acordo com a sua própria linha de raciocínio, só podiam servir para prolongar os orgasmos do centralismo, em estado de êxtase perpétuo com a abundância de munições para aprofundar, a um ritmo diário, a identificação entre Madureira e os portistas. Porque é assim que um adepto de outro clube com alguma réstia de empatia deve imaginar o pensamento de um portista quando lê cada oráculo (aquelas legendas que acompanham as emissões em directo) da CMTV: “Então este sou eu? Só posso ser o Macaco ou o maricas provinciano que tem medo do Macaco? Só posso ser um arruaceiro boçal ou um cobarde?” A assembleia geral desta segunda-feira foi a autoconcretização da profecia, o culminar de inúmeros actos de (vá lá) complacência do presidente do FC Porto para com um lado do clube que, na Europa ocidental do século XXI, só lhe traz alguma coisa de positivo nos delírios dos comentadores televisivos. Fernando Madureira é um chefe de claque competente. Nenhuma equipa grande com juízo pode desdenhar alguém que consegue reunir 4000 adeptos para um jogo fora de casa. Isso é conversa para quem só quer conhecer a superfície do futebol. Ali, nos estádios, as claques são muitas vezes decisivas. Numa assembleia geral, não podem ser. Nem necessárias, nem decisivas, nem presentes. Naquele sítio, não há maneira de uma claque ter um papel legítimo, e, se o tiver, não há maneira de defender a direcção de um clube que o permita. Chegou o momento sacramental nos mitológicos 40 anos de Pinto da Costa. A única maneira que o presidente do FC Porto tem de os respeitar é garantir aos sócios que, no dia 20, poderão discutir com o máximo de liberdade um clube demasiado grande para ser apenas Pinto da Costa. Quanto mais apenas Fernando Madureira.

ACABOU-SEEEEEEEEEEEEEEEEEE...
VEM AÍ MUDANÇA CAROS PORTISTAS!!!!!!!!!!!!

Macaco sai da claque...novas informações
E o Saul não escapa também...

As imagens comprovam andou à batatada...

fdx. ganda crónica.
 

mack

Tribuna Presidencial
9 Março 2012
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6,965
Chefe, o Lourenço Pinto não gritou para acalmar os ânimos, isso não é verdade. Primeiro porque ele já não tem voz para gritar. Segundo, porque a voz que se ouve a apelar à calma é do associado que ia falar a seguir ao tagarela. O Lourenço Pinto não falou, não se levantou, sequer.
Não há coragem para punir quem quer que seja, desde o presidente da AG ao guna que andou à porrada, não vai acontecer nada, até porque aqueles macaquinhos nem sócios devem ser.
 
P

portu

Guest
O Pinto da Costa irá sacrificar quem precisar se isso lhe garantir a manutenção no poder.
Incluindo Sérgio Conceição, curiosamente.
Foi o que comentei recentemente num grupo de amigos.
Se Pinto da Costa tiver de escolher entre manter o poder e o Sérgio - tchau mister.
Coisa que ao contrário não sucederia, acho.
 
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Maximus

Tribuna Presidencial
8 Agosto 2016
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Invicta
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Megatron

Bancada lateral
15 Junho 2017
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Irlanda
Incluindo Sérgio Conceição, curiosamente.
Foi o que comentei recentemente num grupo de amigos.
Se Pinto da Costa tiver de escolher entre manter o poder e o Sérgio - tchau mister.
Coisa que ao contrário não sucederia, acho.
Nunca um portista honesto consideraria fazer tal coisa.
Mas infelizmente o PdC tem muitos esqueletos no armários(e não.. não são os das amantes das quais se esqueceu lá).