Atletismo

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
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André Dias disse:
Acho que o atletismo perdeu o interesse tão português que tinha, o seu sentido olímpico, a partir do momento em que começou a ser politizado... E até usado mais como ferramenta de propaganda. Quando comprar campeões passou a ser mais importante do que formá-los. Quando a própria CS começou a se preocupar em referir os atletas pelos seus clubes - "o atleta do..." E acontece o mesmo por outras modalidades individuais olímpicas... Acho que isso prejudicou a ambiente e estagnou a própria formação.

Quando a Fernanda Ribeiro andava a papar medalhas atrás de medalhas, não deixava de sentir o orgulho em ser do FC Porto mas de alguma forma, em especial no ambiente olímpico, era sempre o país que falava mais alto. o hino. Hoje em dia, há propaganda a querer acabar com isto.
 

Pedro R.

Tribuna Presidencial
26 Julho 2015
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Porto
Deixar aqui um realce à corrida do Dragão que se realizou hoje. Tive o prazer de participar e foi um belíssimo evento, bem organizado e onde se respirava muito portismo
 

André Farinha

Tribuna Presidencial
28 Abril 2018
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>>>>> https://sicnoticias.sapo.pt/desporto/2018-11-04-Ugandes-Robert-Chemonges-vence-maratona-do-Porto-e-bate-recorde-da-prova?fbclid=IwAR2PHGgN119BhTPBttjeDoO-dMHYvKKxUa4tcIrDvMbpEdGl4uPldYJYSCs
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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https://www.ojogo.pt/

Campeã olímpica da maratona suspensa oito anos por mentir em caso de doping

Queniana Jemima Sumgong sagrou-se campeã olímpica nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A atleta queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica da maratona no Rio'2016, foi suspensa por oito anos por tentativa de obstrução de uma investigação sobre um teste de doping positivo, anunciou hoje a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU).

A decisão foi tomada depois de Tribunal Disciplinar da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) ter considerado que Sumgong mentiu e usou documentos falsos para tentar justificar um controlo antidoping positivo, pelo qual foi suspensa por quatro anos.

Sumgong acusou consumo de eritropoietina (EPO), num teste extracompetição realizado em 28 de fevereiro de 2017, tendo sido suspensa por quatro anos.

A atleta alegou que o controlo positivo estava diretamente relacionado com um tratamento a que se submeteu num hospital queniano, devido a uma gravidez ectópica, na qual o embrião se forma fora do útero.

O tribunal da IAAF considerou provado que Jemina Sumgong, de 34 anos, não visitou o hospital na data que indicou e que o documento fornecido era falso, acusando-a de "uma tentativa deliberada de interferir com a justiça".

Sumgong, que em 2012 foi suspensa por doping por dois anos, pode recorrer da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).
 

André Farinha

Tribuna Presidencial
28 Abril 2018
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>>>>> https://sicnoticias.pt/desporto/2019-03-04-Federacao-de-Atletismo-sonha-com-Evora-e-Pichardo-no-podio-em-Toquio2020?fbclid=IwAR2oT7aPOt2YK74cSX_-Rmv079XNBsaw2RxlsdbPf0vOwx-5tHdgJLbwSfo
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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ONU apoia Caster Semenya contra regulamento da IAAF

O Conselho dos Direitos do Homem da ONU criticou o novo regulamento da IAAF acerca da taxa de testosterona nas atletas femininas.

Este é um apoio de peso para a sul-africana Caster Semenya. Com efeito, o Conselho dos Direitos do Homem da ONU votou uma resolução apresentada pela África do Sul que pede às associações e instâncias desportivas de se “absterem de elaborar e adotar políticas e práticas que forcem, constranjam ou obriguem por outros meios de pressão, as atletas do sexo feminino e fazer tratamentos médicos inúteis, humilhantes e prejudiciais para participarem em provas femininas das competições desportivas”.

Segundo ainda a ONU, “o regulamento que a IAAF pretende impor poderá não ser compatível com as normas e as regras internacionais relativas aos direitos do homem”.
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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João Vieira medalhado no Mundial de Pequim’2013… seis anos depois!

Quase seis anos depois de ter sido 4º nos 20 km marcha do Mundial de Pequim’2013 – a maior proeza da sua bem longa carreira – João Vieira foi “promovido” a terceiro classificado, com direito a medalha de bronze! O vencedor, o russo Aleksandr Ivanov, foi desclassificado, por doping!

João Vieira também já subira de terceiro para segundo (de bronze para prata) no Europeu de 2010, por desclassificação de outro russo. Agora, foi no Mundial, no qual ele participou já com 37 anos (!), tendo surpreendido todos com o seu 4º lugar. Fez uma prova cautelosa, com andamento muito regular. Era 20º aos 5 km (mas apenas a dois segundos do 6º); era 18º aos 10 km; 10º aos 15 km; e terminou em 4º lugar, ultrapassando cinco atletas na légua final (e beneficiando ainda de uma desclassificação). Aos 15 km, estava a 25 segundos do 4º classificado! Ivanov, com apenas 20 anos, fora um surpreendente campeão (agora sabe-se como…), à frente do campeão olímpico, o chinês Ding Chen (de 21 anos), e do espanhol Miguel Angel Lopez (25 anos), que acabaram por ganhar as medalhas de ouro e prata.

“Foi surpreendente”, referiu ele após a prova. “Sabia que estava muito bem, que estava mesmo a valer o recorde nacional, mas com estas condições de calor era impossível fazer bons tempos. E o importante nestes campeonatos é a classificação. Não contava é que pudesse ser tão boa. Com os meus 37 anos, bati-me com miúdos de 22/23”, acrescentou na altura, em Pequim.

Seis anos depois, em declarações à Agência Lusa, refere que está “triste por não ter subido ao pódio naquela altura”, acrescentando: “é uma amargura que posso ter, mas não posso fazer nada contra isso, já estou habituado. Já esperava isto há algum tempo, pela quantidade de atletas russos apanhados nos últimos anos. Mais vale tarde do que nunca.”

O russo Ivanov, agora desclassificado (vai cumprir três anos de suspensão, a partir de maio de 2017), ganhara com 1.20.58, seguido de Ding Chen (1.21.09) e do espanhol Miguel Angel Lopez (1.21.21). João Vieira gastou 1.22.05.

Portugal passa a somar seis medalhas de ouro, seis de prata e nove de bronze em Campeonatos do Mundo, sendo esta a terceira na marcha, depois do bronze de Susana Feitor em 2005 e do ouro de Inês Henriques em 2018.