Não nos podemos comparar a uma Grécia por exemplo, a Grécia de 2004 goste-se ou não, tinha um estilo de jogo extremamente bem definido e dominavam-no por completo. Portugal não tem um estilo definido, Portugal veio para este Euro para jogar em função dos adversários, sem uma identidade, e está a pagar caro isso por não ter conseguido ganhar nenhum jogo mas também não se pode dizer que tenha corrido mal, pelo contrário, é uma equipa confusa, tacticamente desequilibrada que tem tido a "sorte" de apanhar adversários acessíveis, não temos conseguido criar grandes envolvimentos ofensivos, a equipa ataca com pouca gente, insiste nos cruzamentos estéreis e está refém de rasgos individuais, ou da genialidade de um ou outro passe dos seus melhores jogadores. É uma equipa que tem dependido muito de um jogador no processo defensivo, Pepe, que ou defende em bloco, ou desorganiza-se com facilidade, ou seja, tem sido uma equipa muito confusa e sem identidade. Pode ganhar o Europeu? Pode. O próximo adversário é um adversário na linha dos que tem defrontado. E conseguindo a final, será sempre apenas um jogo, onde tudo pode acontecer.
Agora, temos que ser realistas, e perceber que face à equipa que temos, e ao que jogamos, isto pode ter um fim já no próximo jogo, temos andado no limbo e a euforia tem que ser controlada.
Lembro-me por exemplo de Portugal no Europeu de 2012, era uma equipa com um estilo muito bem definido, um modelo de transições rápidas, e não alterava a sua forma de jogar em função do adversário, foi uma equipa que apenas caiu nas meias-finais diante da Campeã Europeia e Mundial nas grandes penalidades, num jogo onde demonstrou muita personalidade e uma identidade forte. Actualmente, a realidade de Portugal é outra, pode correr muito bem, mas as probabilidades não correrem são maiores, face ao produzido em campo.
Agora, temos que ser realistas, e perceber que face à equipa que temos, e ao que jogamos, isto pode ter um fim já no próximo jogo, temos andado no limbo e a euforia tem que ser controlada.
Lembro-me por exemplo de Portugal no Europeu de 2012, era uma equipa com um estilo muito bem definido, um modelo de transições rápidas, e não alterava a sua forma de jogar em função do adversário, foi uma equipa que apenas caiu nas meias-finais diante da Campeã Europeia e Mundial nas grandes penalidades, num jogo onde demonstrou muita personalidade e uma identidade forte. Actualmente, a realidade de Portugal é outra, pode correr muito bem, mas as probabilidades não correrem são maiores, face ao produzido em campo.