Isso não é assim tão linear, em primeiro lugar quando se discutem disparidades muitas vezes não se discute o essencial, que é discutir o rendimento disponível médio do cidadão comum, assim como o património pessoal acumulado do mesmo, isso é bem mais relevante que a disparidade.
Depois também temos que ter em conta qual a capacidade real que cada país tem de garantir aos seus cidadão o que atrás referi, não é igual em todos os países.
Outra coisa ainda e quando se discute os EUA é o facto de que muitos se esquecem da enorme quantidade de emigrantes (legais e ilegais) que eles absorvem todos os anos desde sempre, e como isso influencia por exemplo questões como a disparidade, quem lá chega com nada provavelmente precisa de mais que uma geração até convergir com a média da população.
E isto sem falar dos afro americanos que são uma questão muito complexa, em que sem dúvida existe racismo a dificultar a sua convergência económica mas também existem algumas dificuldades da própria comunidade que por vezes também cria os seus próprios obstáculos.
A Noruega tal como a maior parte dos paises escandinavos e de paises similares como o Japão e a Coreia do Sul, até recentemente apenas serviam para os povos que desde sempre lá viveram, nunca absorveram grandes correntes de emigração e nunca precisaram de ser solução para os mesmos, será engraçado agora que finalmente isso aconteceu, constatar no caso escandinavo como o modelo se adaptará aos mesmos, seja na vertente económica ou social.