Covid-19

8down

Tribuna
9 Agosto 2006
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Maximus disse:
Coronavírus
O "mistério" e a "exceção" na Europa. A luta de Portugal contra a Covid-19 vista lá fora

Link: https://www.jn.pt/nacional/o-misterio-e-a-excecao-na-europa-a-luta-de-portugal-contra-a-covid-19-vista-la-fora-12047297.html

Quando todos trabalham no mesmo sentido, as coisas ficam mais fáceis.
Neste artigo (que li por alto), nao me pareceu ver a hipotese que Portugal tomou medidas antes da onda chegar, onda que jà tinha devastado a Italia e começava a atacar a Suiça sériamente, a fronteira CH-I e trabalhadores italianos transfronteiriços a ajudar muito.
Como ouvi dizer, a Itàlia fez o Crash-Test e a Europa pôde ver o que aí vinha (depois cada país teve a sua estratégia e mérito/culpas).

Por outras palavras, se em vez de Italia tivesse sido Portugal o 1° país europeu a lidar com isto o que se teria passado?
As hipoteses dos portugueses serem displinados, de só ter uma fronteira, etc teriam dado os mesmos resultados?
 

DECO-10

Tribuna Presidencial
24 Julho 2013
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hawkeyes disse:
Mais testes realizados.

Mas isso devias tu saber antes de dizer o que dizes. É que a informação é muito fácil de obter. Até por aqui já se referiu inúmeras vezes. E um princípio básico da crítica é, no mínimo, estar informado.

Por isso, quem me parece que está a fazer propaganda és tu.

Aliás, o teu último parágrafo é bem indiciador dessa propaganda e/ou preconceito.

Já era previsível que se as coisas não estivessem a correr mal como alguns esperavam só restasse a alternativa de colocar os números em causa...
Informação da DGS? Não confio. Mas podes partilhar esses números de testes realizados dia a dia? Estou interessado em saber os dados que tens.

Nota: Relativamente a Sócrates e à maquina que compunha aquele governo (salvo raras exceções de pessoas que acredito não seguirem a mesma linha de ideais e praticas), assumo a propaganda, como aliás, fi-lo noutros temas e posts aqui no fórum, e continuarei a fazê-la.
 

John Wick

Tribuna
31 Outubro 2019
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  • Novembro/19
  • Deco
Em relação aos testes, conheço duas pessoas que estão directamente envolvidas, uma a recolher amostras e outra na realização e análise dos testes. Os números são públicos e são verdadeiros, estamos a fazer mais de 5000 mil testes por dia e se não estou em erro, só a Alemanha realiza mais testes por milhão de habitantes. Isto é facilmente comprovável pela percentagem de positivos da quantidade diária de testes realizados que anda ali numa média de 12/13 %. Se o número de testes fosse insuficiente, a percentagem de positivos seria muito superior. É claro que em uma ou outra zona do país podemos estar a ter algumas dificuldades com falta de material e reagentes, mas isso faz parte dos constrangimentos naturais da situação actual.

Em Portugal, o trabalho a este nível está a ser bastante bem feito.
 

Filipe01

Tribuna Presidencial
26 Março 2012
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Como referi, nem votei neste governo e sou seu crítico em várias áreas.

Mas reconheço que tem feito um bom trabalho na gestão desta tremenda crise.

Existem problemas? Existem.
Existem coisas a melhorar? Existem.

Um governo, uma grande empresa, lá por ter todo o dinheiro do mundo está dependente sempre dos outros.

Agora, cada um no seu trabalho nunca tem problemas? Obviamente que tem, é tem problemas diariamente. É a natureza da vida.

Devemos ser sempre exigentes, mas trabalhar neste quadro de elevadíssimo incerteza e risco é extremamente difícil e muitas pessoas parece que se esquecem disso.
 

katatonia10

Tribuna Presidencial
1 Setembro 2013
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  • Rui Filipe
Xabiote disse:
Suspeita-se que a gravidade da doença possa estar ligada ao nível de exposição que se teve ao vírus. Como médica, poderá ter tido uma grande exposição.
isso será mais do que uma suspeita e acontece em relação a outras patologias como o hiv. chama-se carga viral.

de resto, como já aqui escrevi em tempos, o combate ao vírus depende da resposta do sistema imunológico e esse é influenciado por inúmeros factores como o stress, a alimentação, etc... não seria estranho que, por exemplo, estes que citei estejam a ser/fossem negligenciados por muitos médicos hoje em dia, precisamente pela azáfama nos hospitais/centros de apoio.
 

DECO-10

Tribuna Presidencial
24 Julho 2013
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John Wick disse:
Em relação aos testes, conheço duas pessoas que estão directamente envolvidas, uma a recolher amostras e outra na realização e análise dos testes. Os números são públicos e são verdadeiros, estamos a fazer mais de 5000 mil testes por dia e se não estou em erro, só a Alemanha realiza mais testes por milhão de habitantes. Isto é facilmente comprovável pela percentagem de positivos da quantidade diária de testes realizados que anda ali numa média de 12/13 %. Se o número de testes fosse insuficiente, a percentagem de positivos seria muito superior. É claro que em uma ou outra zona do país podemos estar a ter algumas dificuldades com falta de material e reagentes, mas isso faz parte dos constrangimentos naturais da situação actual.

Em Portugal, o trabalho a este nível está a ser bastante bem feito.
Se estamos a realizar cerca de 5000 testes diários mas a DGS diz que temos capacidade para realizar 11.000 testes diários, porque é que existem hospitais e unidades de saúde de determinadas regiões que denunciam não ter testes disponíveis para realizar? Não estão a ser disponibilizados? Estamos a falar de uma diferença de 6000 testes entre a capacidade declarada e os testes realizados.

Eu conheço e tenho contactado com algumas pessoas que estão diretamente nas urgências improvisadas para o COVID19 (unidades independentes das urgências habituais) e também com varias IPSS, Bombeiros, etc.
Os relatos que recebo são bem diferentes da abordagem da DGS e do governo.

Daí que, já ontem, tivesse colocado em causa a curva de crescimento do numero de casos. Se não testamos todas as incidências suspeitas, quando ainda estamos a menos de 50% da nossa capacidade de teste, não estamos a desvirtuar a curva de crescimento real do numero de infetados?
 

katatonia10

Tribuna Presidencial
1 Setembro 2013
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DECO-10 disse:
Se estamos a realizar cerca de 5000 testes diários mas a DGS diz que temos capacidade para realizar 11.000 testes diários, porque é que existem hospitais e unidades de saúde de determinadas regiões que denunciam não ter testes disponíveis para realizar? Não estão a ser disponibilizados? Estamos a falar de uma diferença de 6000 testes entre a capacidade declarada e os testes realizados.

Eu conheço e tenho contactado com algumas pessoas que estão diretamente nas urgências improvisadas para o COVID19 (unidades independentes das urgências habituais) e também com varias IPSS, Bombeiros, etc.
Os relatos que recebo são bem diferentes da abordagem da DGS e do governo.

Daí que, já ontem, tivesse colocado em causa a curva de crescimento do numero de casos. Se não testamos todas as incidências suspeitas, quando ainda estamos a menos de 50% da nossa capacidade de teste, não estamos a desvirtuar a curva de crescimento real do numero de infetados?
baralhas um bocado as cartas; por não haver equidade na distribuição dos testes não quer dizer que não estejam a ser feitos a preceito. mais em determinados sítios do que outros, mas estarão.

se me parece absolutamente parvo e decadente? claro.

de resto, essa de "testar todas as incidências" será uma utopia mesmo nas grandes cidades onde haverão mais testes disponíveis.

 

hawkeyes

Tribuna Presidencial
19 Julho 2006
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Vila Nova de Gaia, 1975
DECO-10 disse:
Se estamos a realizar cerca de 5000 testes diários mas a DGS diz que temos capacidade para realizar 11.000 testes diários, porque é que existem hospitais e unidades de saúde de determinadas regiões que denunciam não ter testes disponíveis para realizar? Não estão a ser disponibilizados? Estamos a falar de uma diferença de 6000 testes entre a capacidade declarada e os testes realizados.

Eu conheço e tenho contactado com algumas pessoas que estão diretamente nas urgências improvisadas para o COVID19 (unidades independentes das urgências habituais) e também com varias IPSS, Bombeiros, etc.
Os relatos que recebo são bem diferentes da abordagem da DGS e do governo.

Daí que, já ontem, tivesse colocado em causa a curva de crescimento do numero de casos. Se não testamos todas as incidências suspeitas, quando ainda estamos a menos de 50% da nossa capacidade de teste, não estamos a desvirtuar a curva de crescimento real do numero de infetados?Pelo
Ninguém testa todos os infetados.

Há imensos estudos a dizer que os infetados em TODOS OS PAISES são muitos mais do que os detetados.

É assim tão difícil de perceber???

Pelo últimos números penso que andamos a fazer 7 a 8 mil testes dia. Mesmo que a capacidade total seja superior, é perfeitamente normal que haja constangimentos em alguns lados até porque a gestão de disponibilidades é dinâmica e, obviamente, não é perfeita. É temos de ter em atenção  a gestão do próprio stock de testes.

Além disso, temos de ver que tipo de queixas são feitas. Por exemplo, no outro dia queixavam-se em Gondomar que tinham um centro com capacidade para fazer 400 ou 500 testes diários mas não tinham testes suficientes. Se a capacidade nacional for de 11.000 testes/dia, como referiste, achas que 500 ou mais devem seguir só para Gondomar? Parecia-te razoável Gondomar receber cerca de 5% dos testes disponíveis a nível nacional?

Edit: Porque tinhas questionado - O worldometers tem a estatística dos testes por milhão de habitantes.
 

John Wick

Tribuna
31 Outubro 2019
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DECO-10 disse:
Se estamos a realizar cerca de 5000 testes diários mas a DGS diz que temos capacidade para realizar 11.000 testes diários, porque é que existem hospitais e unidades de saúde de determinadas regiões que denunciam não ter testes disponíveis para realizar? Não estão a ser disponibilizados? Estamos a falar de uma diferença de 6000 testes entre a capacidade declarada e os testes realizados.

Eu conheço e tenho contactado com algumas pessoas que estão diretamente nas urgências improvisadas para o COVID19 (unidades independentes das urgências habituais) e também com varias IPSS, Bombeiros, etc.
Os relatos que recebo são bem diferentes da abordagem da DGS e do governo.

Daí que, já ontem, tivesse colocado em causa a curva de crescimento do numero de casos. Se não testamos todas as incidências suspeitas, quando ainda estamos a menos de 50% da nossa capacidade de teste, não estamos a desvirtuar a curva de crescimento real do numero de infetados?
Eu disse mais de 5000 mil testes diários, porque estava a pensar em termos de média, os números de testes foram subindo gradualmente, tivemos dias em que realizamos 7000/8000. No dia 7 de Abril, por exemplo, o número de testes realizados foi mais baixo que o habitual, fizemos 3695 testes, no dia 6 tínhamos feito 7994. Com o menor número de testes feitos, a percentagem de positivos nesse dia foi de 18,9%, no dia anterior com os 7994 testes a percentagem de positivos foi de 8,9%. Se aumentássemos o número de testes para 10000 ou 11000, a percentagem diária de positivos seria ainda menor, por isso não há qualquer razão para se falar num "desvirtuar da curva de crescimento". Não faz sentido aumentarmos os testes para a capacidade máxima, até porque as percentagens de positivos diários dizem-nos isso mesmo, não sabemos como serão os próximos tempos, é muito provável que venha uma 2ª vaga e portanto, é natural e lógico que não aumente o número de testes para a capacidade máxima, não há necessidade.
Tivemos "sorte" por termos sido o último país da Europa a registar os primeiros casos, pudemos observar e aprender, a situação geográfica ajudou, mas o governo também foi competente e adoptou as medidas necessárias logo no início e também com a ajuda da pressão de muitos portugueses que olharam com medo para o que se estava a passar em Itália, França, Espanha, etc. Cometemos erros? Claro que cometemos, ninguém estava preparado para lidar com isto, mas dadas as circunstâncias e olhando para outros países, temos que estar contentes com a nossa situação. Veja-se o caso do Reino Unido, da Suécia ou da Holanda, que do topo da sua arrogância, minimizaram a situação, acharam que a imunidade de grupo "à bruta" era a melhor solução e agora estão a pagar por isso. Em termos de testes e estatísticas os Suecos têm sido um desastre e os Holandeses registaram imensas mortes nos últimos dias.
 

John Wick

Tribuna
31 Outubro 2019
3,805
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  • Novembro/19
  • Deco
Temos que entender que as particularidades do vírus e dos testes fazem com que seja impossível testar todos os infectados. Haverá, com toda a certeza, muita gente que esteve infectada e não sabe, ou não tiveram sintomas nenhuns ou tiveram sintomas muito ligeiros.
Os números não são uma ilustração perfeita da realidade, mas são uma amostra fidedigna da situação epidemiológica em Portugal.

 

jqmmes

Tribuna Presidencial
13 Julho 2012
8,750
233
815 casos novos...
1173 internados
241 nos UCI
409 óbitos

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ixnay

Tribuna
22 Julho 2006
3,886
317
Relatório de 09/04/2020

Infetados: 13956 (+815, aumento de 6.2%)
Mortos: 409 (+29, aumento de 7.6%)
Internados: 1173 (-38, diminuição de 3.1%)
Cuidados Intensivos: 241 (-4, diminuição de 1.6%)
Recuperados: 205 (+9, aumento de 4.5%)
 

katatonia10

Tribuna Presidencial
1 Setembro 2013
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jqmmes disse:
815 casos novos...
1173 internados
241 nos UCI
409 óbitos

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porquê as reticências?

está mais ou menos dentro da média.

enquanto não se mentalizarem de que isto vai ser assim durante mais "algum" tempo, serão todos os dias esmagados pela realidade dos números.

só alguém muito ingénuo e crente pode vaticinar que de repente isto cai para números pequenos.

ps; ainda ontem em famalicão houve feira e era um regabofe.
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
17,906
9,420
Relativamente aos testes 48% do total, mais de 70.000 foram feitos por privados. Há muita gente a ganhar rios de dinheiro á custa da pandemia, e era preciso verificar as margens.... é inconcebível que o privado esteja a cobrar o preço que está é o SNS a fornecer gratuitamente o teste.

Há muito marketing, de doações, que se calhar não deveria ser patrocinado pelo estado. As instituições doam e ponto, agora nas conferências, na chegada de aviões, nos jornais estarem a publicitar quem dá, por parte de entidades públicas, parece mais frete a cobrar mais tarde. Quem oferece não deveria ter a ambição de ser publicitado neste momento o que dá, no final emitia um comunicado com as quantidades e a quem deu. É uma vergonha esta situação. É marketing pessoal/ institucional para cobrar mais tarde para tirar vantagem, num momento de caos!
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
17,906
9,420
A Polícia no Algarve deveria multar quem apanhasse na rua e não tivesse residência no concelho e não tivesse justificação de trabalho para ali estar.

Deveria ser assim, porque se não for agora mais tarde vai acontecer, mas com custos elevados, com mortes adicionais.
 

PO

Tribuna Presidencial
24 Novembro 2013
17,305
17,772
ixnay disse:
Relatório de 09/04/2020

Infetados: 13956 (+815, aumento de 6.2%)
Mortos: 409 (+29, aumento de 7.6%)
Internados: 1173 (-38, diminuição de 3.1%)
Cuidados Intensivos: 241 (-4, diminuição de 1.6%)
Recuperados: 205 (+9, aumento de 4.5%)
Gosto de ver a redução no número de pessoas hospitalizadas e nos cuidados intensivos. Isso é a principal medida que temos de ter em atenção e que mede os problemas que possamos ter na resposta ao vírus.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
15,837
5,974
45
Lisboa
Jules Winnfield disse:
Relativamente aos testes 48% do total, mais de 70.000 foram feitos por privados. Há muita gente a ganhar rios de dinheiro á custa da pandemia, e era preciso verificar as margens.... é inconcebível que o privado esteja a cobrar o preço que está é o SNS a fornecer gratuitamente o teste.

Há muito marketing, de doações, que se calhar não deveria ser patrocinado pelo estado. As instituições doam e ponto, agora nas conferências, na chegada de aviões, nos jornais estarem a publicitar quem dá, por parte de entidades públicas, parece mais frete a cobrar mais tarde. Quem oferece não deveria ter a ambição de ser publicitado neste momento o que dá, no final emitia um comunicado com as quantidades e a quem deu. É uma vergonha esta situação. É marketing pessoal/ institucional para cobrar mais tarde para tirar vantagem, num momento de caos!
Em relação às análises, há duas vertentes, os que já existiam há anos e tiveram que interromper/abrandar todo o trabalho noutro tipo de análises e portanto tiveram uma quebra de receitas, e aqueles que brotaram do chão + uma série de negócios paralelos de aproveitamento. Devem ser analisados de perspectivas diferentes.

Em relação às doações, plenamente de acordo. Quem doa tem mais é que ser discreto, é nem o estado deve divulgar a origem.