Covid-19

John Wick

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31 Outubro 2019
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  • Novembro/19
  • Deco
Nos próximas semanas é que se vai sentir bem o resultado dos últimos dias de estupidez que se têm vivido no mundo, inclusive aqui no tugão.
 

grandeporto

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25 Agosto 2006
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Gaia
Entao a situaçao continua ma em lissabona? Que burros velhos mal cheirosos e mal formados e pobres e idiotas e rabolhos essa gente.
Infelizmente é melhor não gozarmos, há um grande foco em Espinho e se calhar á volta de Espinho. Os n casos de LVT facilmente se estendem ao resto País.
 

pauletaoaz

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13 Julho 2015
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  • Sérgio Conceição
  • Taça de Portugal 19/20
  • Supertaça 19/20
  • Campeão Nacional 19/20
Os números de hoje devem ser um Record para um Domingo. Cada vez estamos pior ao contrário do resto da Europa

Enviado do meu MI 9 através do Tapatalk
 

aaveloso

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22 Novembro 2016
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Braga
Novos casos hoje nos países da União Europeia e o respectivo valor em casos por milhão de habitantes:

UK 968 (14,3/milhão)
Polónia 396 (10,5)
Portugal 346 (33,9)
Itália 301 (5,0)
Alemanha 370 (4,4)
Espanha 181 (3,8)
Roménia 166 (8,6)
Holanda 162 (9,9)
França 152 (2,3)
Suécia* 139 (13,9)
Bélgica 71 ( 6,2)
Áustria 26 (2,9)
Restantes <25

* os valores da Suécia costumam ser actualizados durante a madrugada.

PS- UK já não faz parte da UE mas pus os valores na mesma.
 
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Sakamoto

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25 Maio 2017
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Este número de novos casos que começaram a aparecer na China, Nova Zelândia e etc, não parece que estamos a reviver um filme que já vimos em Fevereiro?
 
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mifisarte

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19 Abril 2018
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  • Campeão Nacional 19/20
  • Taça de Portugal 19/20
  • Pinto da Costa
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Este número de novos casos que começaram a aparecer na China, Nova Zelândia e etc, não parece que estamos a reviver um filme que já vimos em Fevereiro?
Pois é, parece que o vírus veio para ficar, não há calor que mate o bicho e essa teoria de primeira, segunda ou terceira vaga é tudo balela, a primeira vai estender-se até ao inverno e aí é que vai ser.
 

MONDragão

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2 Junho 2016
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Minho
A situação em Portugal há muito que deixou de ser cor de rosa.
Enquanto a situação parece estar controlada na maior parte do país, na região de lisboa e vale do tejo descambou desde o principio de maio até hoje.
Os casos positivos cresceram de forma exponencial e não venham com o nº de testes realizados (forma trumpeana de ver a coisa) , o agravamento deve-se ao desconfinamento apressado e que deveria ter visto a segunda fase retardada.
 

andrito

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4 Março 2015
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  • Campeão Nacional 19/20
A situação em Portugal há muito que deixou de ser cor de rosa.
Enquanto a situação parece estar controlada na maior parte do país, na região de lisboa e vale do tejo descambou desde o principio de maio até hoje.
Os casos positivos cresceram de forma exponencial e não venham com o nº de testes realizados (forma trumpeana de ver a coisa) , o agravamento deve-se ao desconfinamento apressado e que deveria ter visto a segunda fase retardada.

por falar em Trump este lá arranjou um enorme negocio com o "amigo Bolsonaro" que continua a comprar aos milhões a hidroxicloroquina que curiosamente a agência norte americana do medicamento acabou de proibir no tratamento da Covid-19, digam lá que não é importante ter "bons amigos"

retirado do JN:

"EUA proíbem hidroxicloroquina em doentes covid-19, mas Trump envia medicamento para o Brasil"
 

Marulanda

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28 Agosto 2019
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  • Deco
Muito bem o clube a mandar a bicada à TVI.

A situaçao na capital pelos vistos nao merece nenhuma constataçao da CS.

Ta dificil dizerem que os "ricos", "inteligentes" e "bem cheirosos" tambem apanham covid e que se calhar sao é mais patetas que os de la de cima.

Rabolhos.
 

emm84

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22 Outubro 2014
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621
A situação em Lisboa está a ficar mais complicada, de facto, mas ainda não se regista um crescimento exponencial; a acreditar nos números que são divulgados.
Em relação ao nº de casos por milhão de habitantes vou repetir outra vez que essa análise é uma perda de tempo, pelo menos até o número de casos atingir um valor absoluto muito superior ao de agora; aí podemos padronizar o nº de casos por milhão de habitantes. Posso dar um exemplo concreto.

Se num país com 1M de habitantes, 50.000 estão infetadas, são 50.000 casos por milhão de habitantes.
Num país com 100M de habitantes, com a mesma proporção serão 5M de infetados.

Ora 5M de infetados têm muito, mas muito mais chance de propagar a doença que 50.000. É muito mais dificil definir estratégias para 5M de infetados que para 50.000 e por aí fora. Um paralelismo pode ser traçado com um incêndio florestal. Uma floresta cujo fogo começou no centro arde à mesma velocidade quer tenha 1000 ou 1M de árvores. A velocidade do fogo é afetada pela distância entre árvores (por isso fazemos distanciamento social), fatores externos como vento, calor (ex. cultura, hábitos) e capacidade de o combater (medidas governamentais).

O nº de casos/milhão de habitantes é irrelevante, pelo menos nesta fase. O que importa é o valor absoluto e outros valores que desconhecemos, ou conhecemos em parte, como o R0, taxa de ataque, taxa de ataque secundária, etc.

Entretanto, finalmente uma boa notícia.

A dexametasona, um corticoesteroide super barato provou ser eficaz na redução da mortalidade, com reduções entre 1/5 a 1/3, o que é claramente ESPETACULAR.


Não encontrei o artigo do ensaio clínico. Se alguém conseguir agradeço.
 

aaveloso

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22 Novembro 2016
1,222
1,244
Braga
A situação em Lisboa está a ficar mais complicada, de facto, mas ainda não se regista um crescimento exponencial; a acreditar nos números que são divulgados.
Em relação ao nº de casos por milhão de habitantes vou repetir outra vez que essa análise é uma perda de tempo, pelo menos até o número de casos atingir um valor absoluto muito superior ao de agora; aí podemos padronizar o nº de casos por milhão de habitantes. Posso dar um exemplo concreto.

Se num país com 1M de habitantes, 50.000 estão infetadas, são 50.000 casos por milhão de habitantes.
Num país com 100M de habitantes, com a mesma proporção serão 5M de infetados.

Ora 5M de infetados têm muito, mas muito mais chance de propagar a doença que 50.000. É muito mais dificil definir estratégias para 5M de infetados que para 50.000 e por aí fora. Um paralelismo pode ser traçado com um incêndio florestal. Uma floresta cujo fogo começou no centro arde à mesma velocidade quer tenha 1000 ou 1M de árvores. A velocidade do fogo é afetada pela distância entre árvores (por isso fazemos distanciamento social), fatores externos como vento, calor (ex. cultura, hábitos) e capacidade de o combater (medidas governamentais).

O nº de casos/milhão de habitantes é irrelevante, pelo menos nesta fase. O que importa é o valor absoluto e outros valores que desconhecemos, ou conhecemos em parte, como o R0, taxa de ataque, taxa de ataque secundária, etc.

Entretanto, finalmente uma boa notícia.

A dexametasona, um corticoesteroide super barato provou ser eficaz na redução da mortalidade, com reduções entre 1/5 a 1/3, o que é claramente ESPETACULAR.


Não encontrei o artigo do ensaio clínico. Se alguém conseguir agradeço.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
É verdade que o número de casos por milhão é um indicador que não diz tudo pois
a percentagem da população mundial confirmada positiva é de apenas 0,1%.
Mas não é verdade que o tamanho da população seja irrelevante.
Se nós temos 300 casos por dia e o Reino Unido tem 1500 o que interessa
é que eles têm 5x mais e o facto de terem 68 milhões de habitantes é irrelevante?
Então se tivessem 680 milhões ou 6800 milhões era a mesma coisa? Ou 6800 habitantes?
Achas que se o Brasil tivesse 10 milhões de habitantes como nós tinha 900 mil infectados?
 

emm84

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22 Outubro 2014
967
621
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
É verdade que o número de casos por milhão é um indicador que não diz tudo pois
a percentagem da população mundial confirmada positiva é de apenas 0,1%.
Mas não é verdade que o tamanho da população seja irrelevante.
Se nós temos 300 casos por dia e o Reino Unido tem 1500 o que interessa
é que eles têm 5x mais e o facto de terem 68 milhões de habitantes é irrelevante?
Então se tivessem 680 milhões ou 6800 milhões era a mesma coisa? Ou 6800 habitantes?
Achas que se o Brasil tivesse 10 milhões de habitantes como nós tinha 900 mil infectados?
Sim, é irrelevante no UK terem esses habitantes todos para a propagação da doença. A menos que a dimensão territorial do país implicasse que houvesse muito mais interações que em Portugal. A doença propaga-se de forma absoluta e não de acordo com os casos por milhão de habitantes. É mais grave teres 10.000 casos no UK que 5000 em Portugal por exemplo. No crescimento exponencial (caso seja essa a fase da epidemia) 10.000 casos vão originar muito mais casos que os 5000 portugueses. É mesmo irrelevante a padronização por milhão de habitantes. Só será relevante quando te aproximares de dimensões muito altas da população. Mas penso/espero que não vá ser o o caso.

A questão dos casos por milhão de habitantes é irrelevante para a propagação da doença. Agora quando se trata de recursos de saúde, a doença irá ser tão mais nefasta quanto mais casos por milhão de habitantes houver, porque os recursos são limitados. Se era a isto que te estavas a referir então ok.
Quanto à propagação da doença é irrelevante; a menos que como disse o território seja de tal forma curto que induza muito mais interações entre os seus habitantes. Depois também há questões culturais, etc.
 

aaveloso

Bancada central
22 Novembro 2016
1,222
1,244
Braga
Sim, é irrelevante no UK terem esses habitantes todos para a propagação da doença. A menos que a dimensão territorial do país implicasse que houvesse muito mais interações que em Portugal. A doença propaga-se de forma absoluta e não de acordo com os casos por milhão de habitantes. É mais grave teres 10.000 casos no UK que 5000 em Portugal por exemplo. No crescimento exponencial (caso seja essa a fase da epidemia) 10.000 casos vão originar muito mais casos que os 5000 portugueses. É mesmo irrelevante a padronização por milhão de habitantes. Só será relevante quando te aproximares de dimensões muito altas da população. Mas penso/espero que não vá ser o o caso.

A questão dos casos por milhão de habitantes é irrelevante para a propagação da doença. Agora quando se trata de recursos de saúde, a doença irá ser tão mais nefasta quanto mais casos por milhão de habitantes houver, porque os recursos são limitados. Se era a isto que te estavas a referir então ok.
Quanto à propagação da doença é irrelevante; a menos que como disse o território seja de tal forma curto que induza muito mais interações entre os seus habitantes. Depois também há questões culturais, etc.
Acho que estás a pensar na expansão de um único foco num território de grande dimensão (e aí entendo a tua ideia e a analogia com o incêndio na floresta) quando na realidade a situação é de milhares de focos em expansão espalhados pelo mundo.

Vou só pegar na tua frase: " No crescimento exponencial (caso seja essa a fase da epidemia) 10.000 casos vão originar muito mais casos que os 5000 portugueses. "

Actualmente o número de casos a nível mundial está a crescer cerca de 2% por dia. Isto é, cada dia o número de casos é multiplicado por 1,02.
Temos portanto uma exponencial de base 1,02, ou seja uma função do tipo f(x)=k (1,02)^x
que nos dá a previsão do número de casos daqui a x dias, sendo k o número de casos actual.
(Isto é um mero exemplo de função exponencial não estou a dizer que este deve ser o modelo matemático de previsão de novos casos)
Por exemplo, começando com k=10 000 casos, ao fim de 3 dias terias 10 000 (1.02)^3=10 612 casos.
Começando com 5 000 casos, ao fim de 3 dias terias 5 000 (1,02)^3= 5 306, ou seja EXACTAMENTE metade.
O crescimento exponencial NÃO depende do número inicial de casos.
Em 3 dias o número inicial de casos é simplesmente multiplicado por (1.02)^3=1,061208, ou seja cresce sempre 6,12%.

O termo crescimento exponencial é usado muitas vezes como sinónimo de algo que cresce muito, mas tem um sentido muito mais preciso.
As funções exponenciais caracterizam-se por ter a propriedade de o seu crescimento em intervalos diferentes,
mas de igual amplitude, ser exactamente o mesmo. São as ÚNICAS funções que têm esta propriedade.
No exemplo acima a função, entre o dia 3 e o dia 6, ou o dia 5 e 8, ou noutro intervalo qualquer de 3 dias,
é SEMPRE multiplicada pelo mesmo valor, neste caso: (1.02)^3=1,061208, ou seja cresce sempre 6,12%.

Por exemplo, a função f(x)=x^2 cresce muito mas não tem crescimento exponencial.
Entre x=1 e x=3 passa de 1 para 9, ou seja é multiplicada por 9, e entre x=4 e x=6 passa de 16 para 36, pouco mais do dobro.

Desculpa lá a aula de Matemática mas é vício profissional.
Se mesmo assim continuares a achar que a dimensão da população é irrelevante é inútil eu continuar a argumentar
até porque o essencial da argumentação está na minha mensagem anterior. Nesse caso, concordemos em discordar.