Covid-19

bertobrb

Tribuna Presidencial
25 Maio 2019
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  • Alfredo Quintana
Caro forista
Apesar de o ter citado, a minha resposta incluía um apanhado das últimas páginas e a parte da HCQ não lhe era dirigida.
Sobre a sua resposta:
- consultas por telefone
Os serviços e profissionais com disponibilidade para desempenhar as funções por telefone foram interpelados no início da pandemia. Posso afirmar que, salvo excepções, as patologias e especialidades principalmente dependentes do exame físico e anamnese continuam a ser observadas presencialmente, enquanto que as principalmente dependentes de exames complementares de diagnóstico foram desviadas para o telefone.
- doentes que deviam ser observados presencialmente
Faz este julgamento por experiência profissional? Tem conhecimento destas situações diretamente, por pares, ou indiretamente (p.ex, pelos media)? Se é profissional de saúde, conhece os meios próprios de denúncia.
- doenças que ficaram por diagnosticar
Parece-me obvio
Sei de médicos de famílias que atendem clientes idosos por telefone.
Não conheço nenhum pessoalmente, mas leio relatos. Aqui está um excerto: ''a observação do doente começa pela sua fisionomia (o aspeto da sua face, dos seus olhos, do seu sorriso ou tristeza, como se desloca...) e isso vê-se á entrada do consultório.Depois vem a história clínica ( o que sente, como sente, há quanto tempo sente, como evoluiu o que sente...).Depois a observação ( auscultação, palpação ,reflexos, toques em todos os buracos se necessário...).Depois os exames para diagnóstico ( análise, RX...).Depois o diagnóstico transitório até que, nem sempre se consegue, o diagnóstico definitivo seja feito para melhor tratar e prognosticar... NÃO CONSTAVA A CONSULTA PELO TELEFONE, TAL COMO AGORA CONSTA ( mas ao telefone só conseguimos algum paleio que pode ser descontextualizado dado a falta dos elementos mais importantes para uma mais correta opção...). ''
 

DT199

Tribuna
2 Julho 2013
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Sei de médicos de famílias que atendem clientes idosos por telefone.
Não conheço nenhum pessoalmente, mas leio relatos.
Aqui está um excerto: ''a observação do doente começa pela sua fisionomia (o aspeto da sua face, dos seus olhos, do seu sorriso ou tristeza, como se desloca...) e isso vê-se á entrada do consultório.Depois vem a história clínica ( o que sente, como sente, há quanto tempo sente, como evoluiu o que sente...).Depois a observação ( auscultação, palpação ,reflexos, toques em todos os buracos se necessário...).Depois os exames para diagnóstico ( análise, RX...).Depois o diagnóstico transitório até que, nem sempre se consegue, o diagnóstico definitivo seja feito para melhor tratar e prognosticar... NÃO CONSTAVA A CONSULTA PELO TELEFONE, TAL COMO AGORA CONSTA ( mas ao telefone só conseguimos algum paleio que pode ser descontextualizado dado a falta dos elementos mais importantes para uma mais correta opção...). ''
Tenho um caso de um médico de USF na família e é esse o relato que faz. Praticamente é tudo feito por telefone, sendo que precisa de usar o telemóvel pessoal para conseguir fazer o seu trabalho, já que uma USF com meia dúzia de médicos, utiliza a mesma linha de telefone que a secretaria. Ridículo, surreal, impensável em pleno século XXI.
Já nem falo do simples facto de trabalhar ao fim de semana em casa, para tentar complementar aquilo que não é possível fazer durante a semana. Relatos de um CAOS e bagunça, contemplados com umas sempre agradáveis palavras do porco que governa este país quando os apelidou de covardes.

PS: Ainda podia falar do facto de EU próprio estar à espera de uma cirurgia à tibia desde Abril e só agora no próximo dia 22 é que vou ser chamado para uma consulta. Mas calma pessoal, Covid é que interessa e "se deus quiser, não faltará nada no SNS".
 
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Reações: bertobrb

semilhas

Arquibancada
3 Agosto 2015
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Sei de médicos de famílias que atendem clientes idosos por telefone.
Não conheço nenhum pessoalmente, mas leio relatos. Aqui está um excerto: ''a observação do doente começa pela sua fisionomia (o aspeto da sua face, dos seus olhos, do seu sorriso ou tristeza, como se desloca...) e isso vê-se á entrada do consultório.Depois vem a história clínica ( o que sente, como sente, há quanto tempo sente, como evoluiu o que sente...).Depois a observação ( auscultação, palpação ,reflexos, toques em todos os buracos se necessário...).Depois os exames para diagnóstico ( análise, RX...).Depois o diagnóstico transitório até que, nem sempre se consegue, o diagnóstico definitivo seja feito para melhor tratar e prognosticar... NÃO CONSTAVA A CONSULTA PELO TELEFONE, TAL COMO AGORA CONSTA ( mas ao telefone só conseguimos algum paleio que pode ser descontextualizado dado a falta dos elementos mais importantes para uma mais correta opção...). ''
Vou responder igualmente em divagações:
Também conheço esses relatos. E também conheço quem faça consulta por telefone. E também conheço os idosos que vão ao médico de 2 em 2 semanas. Ou os que vão para a consulta de Hipertensão (que é só mostrar as medições de tensão e ajustar medicação) e ficam 1h a falar. Aqueles que vão pedir uma renovação da medicação mas querem mesmo falar com o Dr. porque a vizinha disse que a medicação dela lhes tirava as rugas. Aquela senhora que demora 30min a explicar a sua infecção urinária enquanto o Sr. que está calado na sala de espera enfarta.

O sistema nunca foi perfeito e é preciso fazer escolhas. Se as escolhas implicam deixar de ver tantas vezes os casos aparentemente estáveis, orientar a prática clínica de forma mais restrita para, com os recursos disponíveis, atender ao máximo possível nesta fase de pandemia, sou o primeiro a concordar com essa decisão, mesmo sabendo que se aumenta o erro, o diagnóstico tardio e se recorre a práticas não convencionais.
 
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bertobrb

Tribuna Presidencial
25 Maio 2019
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  • Alfredo Quintana
Vou responder igualmente em divagações:
Também conheço esses relatos. E também conheço quem faça consulta por telefone. E também conheço os idosos que vão ao médico de 2 em 2 semanas. Ou os que vão para a consulta de Hipertensão (que é só mostrar as medições de tensão e ajustar medicação) e ficam 1h a falar. Aqueles que vão pedir uma renovação da medicação mas querem mesmo falar com o Dr. porque a vizinha disse que a medicação dela lhes tirava as rugas. Aquela senhora que demora 30min a explicar a sua infecção urinária enquanto o Sr. que está calado na sala de espera enfarta.

O sistema nunca foi perfeito e é preciso fazer escolhas. Se as escolhas implicam deixar de ver tantas vezes os casos aparentemente estáveis, orientar a prática clínica de forma mais restrita para, com os recursos disponíveis, atender ao máximo possível nesta fase de pandemia, sou o primeiro a concordar com essa decisão, mesmo sabendo que se aumenta o erro, o diagnóstico tardio e se recorre a práticas não convencionais.
E também contribui para o aumento exponencial da mortalidade. É o que se tem visto.
 

arkeru

Bancada central
13 Dezembro 2013
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Mas também há pouco gente a ser vacinado contra a gripe, ou estou enganado?

A possível massificação duma vacina contra o covid não ajudaria?


Por outro lado, o facto de nos vacinarmos uma vez não nos dará anticorpos para o futuro? Mesmo que sejamos infetados de novo? Um pouco como sermos infetados e apanharmos o vírus um ano depois.. tendencialmente vamos responder melhor. Estou errado?
Sim, com certeza a velocidade de propagação do vírus irá abrandar, no entanto, será difícil mitigar a sua circulação.

Em relação aos anticorpos, e tendo em conta tentativas prévias de vacinas para outros coronavírus (nomeadamente o SARS), e tendo em conta o que se vai verificando atualmente nos doentes recuperados, a duração da proteção humoral (por anticorpos) poderá não ser muito prolongada. E por isso também se supõe que a vacina possa não induzir imunidade a longo prazo. Mas isto são tudo suposições, porque os dados de fase três são extremamente confidenciais de momento.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Aconselho a verem a serie documental Pandemic da Netflix para perceber porque o virus da gripe é tão dificil de eliminar e o que está a ser feito para o tentar fazer
 

Lucho75

Tribuna Presidencial
31 Outubro 2015
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  • Lucho González
  • Campeão Nacional 19/20
Pqp....a estupidez desta gente está a atingir níveis patéticos.

Não era muito mais fácil ter uma ação pedagógica e pedir aos alunos para evitarem ao máximo a partilha de alimentos e mesmo materiais escolares?
 
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Reações: Conceição Santos

DT199

Tribuna
2 Julho 2013
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Eu só queria que me respondessem a uma pergunta: como é que um atleta de elite como Cristiano Ronaldo, que se cuida e protege como poucos seres neste planeta, que é seguido de perto pelos melhores médicos, fisioterapeutas, e que tem aos 35 anos, uma performance igual a um jovem com menos 10 anos do que ele, que está numa bolha há quase 2 semanas, e que mesmo assim, conseguiu contrair o vírus, e estar (espasme-se só!!) assintomático (????). Vocês acham mesmo que se ele com estas coisas todas conseguiu acusar positivo, vão ser estas medidas de fantochada e ditatoriais, que vão impedir que a população venha a ser infectada? Já nem vou entrar no campo dos falsos positivos, porque aí então o fórum vinha abaixo.
 

Grutz

Bancada central
26 Dezembro 2017
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  • Deco
  • Lucho González
  • Jorge Costa
  • Hulk
Bem, o Costa com esta conversa já está praticamente a anunciar novo confinamento no futuro