Covid-19

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14 Abril 2016
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  • André Villas-Boas
Uma pergunta de um autêntico leigo:

A vacina será a solução?
Eu digo isso porque há vacina para a gripe e, no entanto, todos os anos há surtos e pessoas que mesmo depois de tomarem a vacina ficam infectados.

Bem sei que há vacinas para doenças que nos são administradas e são 100% eficazes (tétano ou varíola, por exemplo). Contudo, a vacina da gripe está longe, muito longe, de atingir valores de eficácia satisfatórios e ainda mais longe de extinguir o vírus.

Não acham que a "cura" para o Covid não passará mais pelo tratamento?
O vírus da gripe, pelo que sei, sofre mutações todos os anos, daí ter que ser administrada nova vacina anualmente. Mesmo dentro da própria época da gripe o vírus sofre mutações e, por isso, a vacina administrada poderá não ser 100% eficaz. Parece-me que o Sars-Cov-2 terá comportamento semelhante, pelo que terá que haver um reforço todos os anos também.
 
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DT199

Tribuna
2 Julho 2013
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A mortalidade não é de 3%. Se fosse eu até percebia o histerismo.

Segundo as últimas afirmações da OMS estaríamos já com 700M de infetados. Nem 0,2%, se for esse o caso. Mesmo que o valor não seja tão alto ao nível de infetados, é bastante óbvio que ultrapassa em muito os valores que se sabem. (e nada disto é conspiração, ninguém anda a mentir, simplesmente não se detetam 1/10 dos casos).


Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
Eu cingi-me pelos valores oficiais conhecidos até hoje de manhã. 36M de infectados em todo o mundo e 1.076.246 mortes. Se eu acho que os números de infectados é maior? Sem dúvida que acho, mas também acho que os números de mortos efetivos causados diretamente pelo vírus, será certamente abaixo deste valor oficial. Não faltam relatos de mortes anunciadas como Covid e que na verdade não foram.Apenas usei os números ofociais como referência. E mesmo assim, é ridículo tudo o que está a acontecer.
 

arkeru

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13 Dezembro 2013
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Uma pergunta de um autêntico leigo:

A vacina será a solução?
Eu digo isso porque há vacina para a gripe e, no entanto, todos os anos há surtos e pessoas que mesmo depois de tomarem a vacina ficam infectados.

Bem sei que há vacinas para doenças que nos são administradas e são 100% eficazes (tétano ou varíola, por exemplo). Contudo, a vacina da gripe está longe, muito longe, de atingir valores de eficácia satisfatórios e ainda mais longe de extinguir o vírus.

Não acham que a "cura" para o Covid não passará mais pelo tratamento?
O problema da gripe (vírus influenza) é que é um vírus com uma taxa de mutação extremamente elevada, e a vacina não cobre as várias estirpes, por assim dizer. E por isso é que é de toma anual, a estirpe mais prevalente varia de ano para ano.

Por outro lado, o SARS-Cov-2 tem uma taxa de mutação baixa. No entanto, a vacina poderá passar por ser administrada anualmente, como a da gripe, mas aqui devido ao período de proteção que confere. E poderá ser também um vacina cujo efeito será mais a nível de atenuação de sintomas, entre os quais os graves, e não de irradicação total do vírus. No entanto, são tudo suposições de académicos que não estão por dentro dos ensaios.
 
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sirmister

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21 Março 2008
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O vírus da gripe, pelo que sei, sofre mutações todos os anos, daí ter que ser administrada nova vacina anualmente. Mesmo dentro da própria época da gripe o vírus sofre mutações e, por isso, a vacina administrada poderá não ser 100% eficaz. Parece-me que o Sars-Cov-2 terá comportamento semelhante, pelo que terá que haver um reforço todos os anos também.
Já agora de 2018, os numero precisam de ser sempre colocados em perpectiva, as pessoas morrem, e a gripe sempre fez muitos mortos só que ninguem lhe dava muito importância.

Este é um número bastante mais baixo que o do ano passado, em que se registaram cinco mil mortes.

Nas primeiras três semanas do pico da gripe morreram mil pessoas, "o que é normal para a actividade gripal" registada, segundo a directora-geral de Saúde, Graça Freitas. Este é um número bastante mais baixo que o do ano passado, em que se registaram cinco mil mortes.
 

arkeru

Bancada central
13 Dezembro 2013
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Conspiração pressupõe imaginar coisas e cenários. Aqui apenas se discutiram factos e coisas que comprovadamente existiram e sucederam.
Extrapolar para esses exemplos absurdos que mencionaste só demonstra que desconheces um pouco a realidade de como funcionam certos lobbies.
E só para responder à questão das pressões. Sabes quantas vezes os ensaios clínicos de fase 3 em curso já foram interrompidos por surgimento de sintomas anormais em algum dos voluntários? E informação que é pública. Pelo menos 3. Achas que não seria mais fácil ignorar 3 casos em 200 000, e continuar com o ensaio, se houvesse as tais pressões? É que parar um ensaio destes envolve perda de tempo e dinheiro. É tanta a pressão...
 

AdrianSmith

Tribuna
9 Junho 2019
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Eu cingi-me pelos valores oficiais conhecidos até hoje de manhã. 36M de infectados em todo o mundo e 1.076.246 mortes. Se eu acho que os números de infectados é maior? Sem dúvida que acho, mas também acho que os números de mortos efetivos causados diretamente pelo vírus, será certamente abaixo deste valor oficial. Não faltam relatos de mortes anunciadas como Covid e que na verdade não foram.Apenas usei os números ofociais como referência. E mesmo assim, é ridículo tudo o que está a acontecer.
Eu sei que sim, mas não faltam estudos e declarações de entidades da área a assumir um número muito maior de infetados. Portanto ninguém pode assumir esses 3% como valor real.

E olhando bem para o mundo e a facilidade de propagação deste vírus, acho que 700M é um valor bem plausível...
 
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AdrianSmith

Tribuna
9 Junho 2019
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O problema da gripe (vírus influenza) é que é um vírus com uma taxa de mutação extremamente elevada, e a vacina não cobre as várias estirpes, por assim dizer. E por isso é que é de toma anual, a estirpe mais prevalente varia de ano para ano.

Por outro lado, o SARS-Cov-2 tem uma taxa de mutação baixa. No entanto, a vacina poderá passar por ser administrada anualmente, como a da gripe, mas aqui devido ao período de proteção que confere. E poderá ser também um vacina cujo efeito será mais a nível de atenuação de sintomas, entre os quais os graves, e não de irradicação total do vírus. No entanto, são tudo suposições de académicos que não estão por dentro dos ensaios.
Mas também há pouco gente a ser vacinado contra a gripe, ou estou enganado?

A possível massificação duma vacina contra o covid não ajudaria?


Por outro lado, o facto de nos vacinarmos uma vez não nos dará anticorpos para o futuro? Mesmo que sejamos infetados de novo? Um pouco como sermos infetados e apanharmos o vírus um ano depois.. tendencialmente vamos responder melhor. Estou errado?
 
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Há mensagens que custam a entrar.

A perigosidade deste vírus não é tanto na sua mortalidade, mas na forma como se propaga rapidamente e entope os hospitais e deixa os serviços de saúde mergulhados no pleno caos.

Se isso não é perigo para um dos baluartes de uma democracia (a saúde pública) então o que é?

É que com esse entupimento vem uma série de constrangimentos que irá matar pessoas com danos colaterais por todo o planeta. Não há profissionais de saúde e camas e recursos para todos. Portanto não é histeria, é impedir que a bola de neve cresça mais.
 

Sakamoto

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Há mensagens que custam a entrar.

A perigosidade deste vírus não é tanto na sua mortalidade, mas na forma como se propaga rapidamente e entope os hospitais e deixa os serviços de saúde mergulhados no pleno caos.

Se isso não é perigo para um dos baluartes de uma democracia (a saúde pública) então o que é?

É que com esse entupimento vem uma série de constrangimentos que irá matar pessoas com danos colaterais por todo o planeta. Não há profissionais de saúde e camas e recursos para todos. Portanto não é histeria, é impedir que a bola de neve cresça mais.
Até seria interessante fazer um balanço da percentagem de mortes não-covid que se precipitaram pela existência da pandemia. Todos os exames não-feitos, diagnósticos não realizados e consultas adiadas terão um custo.
 

Tony_Gomes9

Arquibancada
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O que eu sei é que um vírus com uma taxa de letalidade global de 3% foi tratado com um fármaco que primeiramente foi recomendado, e que existe nos Estados Unidos desde 1955. Curiosamente as melhoras foram mais do que significativas nesse meu familiar, que está em idade de risco.



Se não acreditas, e se conheceres alguém que trabalhe na CUF do Porto, é só tentares perguntar se houve alguém a ser tratado com esse medicamento por lá, ainda que o mesmo não tenha sido prescrito por eles. Simples. Agora se não quiseres acreditar, posso bem com isso.
Eu se calhar não me expressei da melhor maneira, deixa-me tentar clarificar:
.
Primeiro, é muito importante perceber que usar a hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19 é muito diferente de tratar a COVID-19 com hidroxicloroquina. De forma leiga, o raciocínio é este: se tiveres uma "gripe" daquelas, que ficas enjoado e a vomitar, podes tomar algo para tratamento desse enjoo, mas nao quer dizer que se trata a "gripe" com medicamentos para o enjoo. Nesta corrente de desinformação muitas vezes confundem-se estes conceitos.
Portanto sim, haverá situações em que a hidroxicloroquina poderá ser ponderada como boa pratica medica na abordagem de algumas das situações peculiares, mas isso sempre pendente da decisão e avaliação de quem de direito. Metendo futebol ao barulho, so para aligeirar a questão: usar 3 PLs fixos na área para o chuveirinho esta mto longe de ser a tática que eu quero ver o NGT a usar em Alvalade na próxima jornada, mas se tivermos a perder por 1 golo aos 88min, eu espero bem que ele despeje la dentro tudo o que for arma de ataque.

É um bocado esta falta de bom senso que se perde na "politiquização" de uma questão que nao é política, é medica. Mas e o mundo de verdades absolutas e radicalismo em que vivemos e temos de nos adaptar a ele.

Segundo, eu percebo todas as duvidas e mais algumas que pairam sobre o poder que influencias externas tenham ou possam vir a ter na aprovação de uma vacina, pq mto jogo politico pode passar por ai: a corrida à vacina, em termos de soft power político mundial, provavelmente so tem paralelo na nossa historia moderna com a corrida ao espaço na Guerra Fria. A questão aqui é a própria sobrevivência de muitas dessas companhias da "Big Pharma" estão dependentes da eficácia e segurança das mesmas; um erro, um efeito adverso, um pequeno pormenor negativo que seja associada à mesma e será o fim da agencia em questão, com um valor incalculável de prejuízo, pq nestes negócios o asset que vende, mas que VENDE mesmo, é a sua credibilidade - daí lucrarem milhões e milhões enquanto a sua credibilidade não for abalada.
Acho que sobrestimam muito o poder de influencia politico sobre essas decisões na ciência, e subvalorizado muito o verdadeiro valor que a credibilidade dessas agencias tem, porque e a única coisa que importa.
 

Yggyfcp

Bancada central
25 Maio 2019
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Ele diz ao apresentador que se para a semana estiver doente que vai lhe ligar...
è claro que estava a trollar contigo (ele diz mesmo isso, mas nao é isso que é preciso retirar da entrevista)..ele diz que graças a isso tem a taxa de mortlaidade mais baixa dos UCI's quando administra esse medicamento.
 

Tony_Gomes9

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E só para responder à questão das pressões. Sabes quantas vezes os ensaios clínicos de fase 3 em curso já foram interrompidos por surgimento de sintomas anormais em algum dos voluntários? E informação que é pública. Pelo menos 3. Achas que não seria mais fácil ignorar 3 casos em 200 000, e continuar com o ensaio, se houvesse as tais pressões? É que parar um ensaio destes envolve perda de tempo e dinheiro. É tanta a pressão...

Nem de proposito.
 
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MiguelDeco

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2 Setembro 2013
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  • Alfredo Quintana
E só para responder à questão das pressões. Sabes quantas vezes os ensaios clínicos de fase 3 em curso já foram interrompidos por surgimento de sintomas anormais em algum dos voluntários? E informação que é pública. Pelo menos 3. Achas que não seria mais fácil ignorar 3 casos em 200 000, e continuar com o ensaio, se houvesse as tais pressões? É que parar um ensaio destes envolve perda de tempo e dinheiro. É tanta a pressão...
Não sei se estás a ser irínico ou não, mas vou arriscar.

Eu não tenho dúvidas que se surgir uma vacina russa ou chinesa, mais facilmente esses casos serão ignorados.
Porque acima de tudo existirá sempre a questão económica subjacente a tudo isto.

E volto a dizer, não é caso único que exista um medicamento que é aprovado e posteriormente vem a provar-se que tem efeitos contrários. Ou contraproducentes. Muita das vezes com informação ocultada por parte de quem o fabricou? E quanta dessas vezes, e apesar de constatado esse perigo pela entidade reguladora, o medicamento em causa não é logo removido fruto desses mesmos lobbies e pressões? VÊ o caso mais recente do Zantac por exemplo. E isto não é conspiração, isto é o normal funcionamento de um sistema capitalista que sobrepõe o dinheiro a tudo o resto.
 

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16 Março 2012
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  • João Pinto
Até seria interessante fazer um balanço da percentagem de mortes não-covid que se precipitaram pela existência da pandemia. Todos os exames não-feitos, diagnósticos não realizados e consultas adiadas terão um custo.
E o incremento de brutal das doenças mentais, a falta de solução dos serviços da Santa Casa ou similares para casos de pessoas desprotegidas, etc etc.

Tudo por falta de meios e de RH. Dizer que é histeria é viver alheado da realidade. No lockdown estancaste a hemorragia e aprendeste a forma de te defenderes perante o vírus, agora estás numa política de terra queimada a optar por males menores. E vai ser assim até haver vacina, ou tratamento eficaz. Porque o problema não é o número de infectados, é o percentual de infectados que necessita de ajuda médica nos hospitais.
 
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Tony_Gomes9

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Até seria interessante fazer um balanço da percentagem de mortes não-covid que se precipitaram pela existência da pandemia. Todos os exames não-feitos, diagnósticos não realizados e consultas adiadas terão um custo.
Vão andar a ser feitos estudos interessantíssimos nessa área da Saude Publica durante muitos e muitos anos, tenho a certeza.
Aqui em Portugal, os números não sao nada animadores.
 
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8down

Tribuna
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Podes traduzir? Sou uma nulidade a Francês.
O Prof Raoult defende desde o inicio o tratamento com hidroxicloroquina.

Diz ao entrevistador que pelo que sabe em Marselha onde trabalha têm o menor numero de obitos com Covid e que nao sabe como os outros fazem para ter um numero tao elevado. Depois pergunta ao jornalista "quer que lhe diga sr Morandini? Tenho uma grande experiencia disto, se voce para a semana estiver doente, vai-me telefonar" ao que o jornalista responde " sim, para responder honestamente, tenho de admitir que sim"

E remata "Eu sei, é sempre assim que as coisas se passam. Chama-se a isto credibilidade"
 

Dragoness

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Há mensagens que custam a entrar.

A perigosidade deste vírus não é tanto na sua mortalidade, mas na forma como se propaga rapidamente e entope os hospitais e deixa os serviços de saúde mergulhados no pleno caos.

Se isso não é perigo para um dos baluartes de uma democracia (a saúde pública) então o que é?

É que com esse entupimento vem uma série de constrangimentos que irá matar pessoas com danos colaterais por todo o planeta. Não há profissionais de saúde e camas e recursos para todos. Portanto não é histeria, é impedir que a bola de neve cresça mais.
A morgue infelizmente tem estado cheia, e não eram pessoas afetadas pelo Covid, tem-se negligenciado outras condições, nomeadamente problemas cardíacos... Enfim.