Pois, e não é tão pequena quanto isso..
Covid-19
- Iniciador de Tópicos ixnay
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CORONAVÍRUS
Covid-19. "A festa acabou": Suécia impõe restrições a restaurantes e espaços de diversão noturna
22.10.2020 às 16h41
Primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, declarou que "a festa acabou", numa altura em que o país totaliza 109.000 casos de infeção e 5.929 mortes desde o início da crise sanitária provocada pela doença covid-19
LUSA
A Suécia vai impor, a partir de 1 novembro, novas restrições ao funcionamento de restaurantes e de espaços de diversão noturna devido ao aumento de novas infeções pelo novo coronavírus naquele país, foi divulgado esta quinta-feira.
Ao comentar as novas medidas, o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, declarou que "a festa acabou", numa altura em que o país totaliza 109.000 casos de infeção e 5.929 mortes desde o início da crise sanitária provocada pela doença covid-19.
Com uma incidência de 101,7 casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, segundo os dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, a Suécia contabilizou, na quarta-feira, 1.206 novas infeções.
De acordo com o chefe da Agência de Saúde Pública sueca, Johan Carlson, as novas restrições para o setor da restauração impõem um limite máximo de oito pessoas por mesa.
O primeiro-ministro sueco reforçou que as novas restrições também se aplicam aos espaços de diversão noturna (bares, discotecas), frisando que estes estabelecimentos não têm seguido os padrões recomendados para lidar com a pandemia.
O ministro do Interior sueco, Mikael Damberg, esclareceu, por sua vez, que os clubes noturnos só podem acolher, em simultâneo, um máximo de 50 pessoas, advertindo que serão aplicadas coimas aos estabelecimentos que não respeitarem as regras.
Os eventos públicos podem atingir uma capacidade até 300 pessoas, mas só se envolverem público sentado e se a regra de um metro de distanciamento físico estiver garantida. Neste momento, a capacidade permitida para os eventos públicos é de 50 pessoas.
Considerada por alguns como polémica, a Suécia adotou uma estratégia contra o novo coronavírus classificada como suave quando comparada com outros países nórdicos e europeus (manteve abertas, por exemplo, escolas, jardins, restaurantes, bares e outros serviços), registando uma taxa de mortalidade muito superior face aos seus países vizinhos.
Até agora, as autoridades suecas favoreceram os apelos à responsabilidade individual em vez de impor restrições e limitaram-se a "recomendar" certas precauções.
A pandemia da doença covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A Europa é a terceira região do mundo mais afetada pela pandemia, contabilizando um total de 8,3 milhões de pessoas infetadas. Ao nível dos óbitos, é a segunda região com mais vítimas, já tendo ultrapassado a barreira dos 260 mil mortos.
A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-Cov-2) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Covid-19. "A festa acabou": Suécia impõe restrições a restaurantes e espaços de diversão noturna
22.10.2020 às 16h41
Primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, declarou que "a festa acabou", numa altura em que o país totaliza 109.000 casos de infeção e 5.929 mortes desde o início da crise sanitária provocada pela doença covid-19
LUSA
A Suécia vai impor, a partir de 1 novembro, novas restrições ao funcionamento de restaurantes e de espaços de diversão noturna devido ao aumento de novas infeções pelo novo coronavírus naquele país, foi divulgado esta quinta-feira.
Ao comentar as novas medidas, o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, declarou que "a festa acabou", numa altura em que o país totaliza 109.000 casos de infeção e 5.929 mortes desde o início da crise sanitária provocada pela doença covid-19.
Com uma incidência de 101,7 casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, segundo os dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, a Suécia contabilizou, na quarta-feira, 1.206 novas infeções.
De acordo com o chefe da Agência de Saúde Pública sueca, Johan Carlson, as novas restrições para o setor da restauração impõem um limite máximo de oito pessoas por mesa.
O primeiro-ministro sueco reforçou que as novas restrições também se aplicam aos espaços de diversão noturna (bares, discotecas), frisando que estes estabelecimentos não têm seguido os padrões recomendados para lidar com a pandemia.
O ministro do Interior sueco, Mikael Damberg, esclareceu, por sua vez, que os clubes noturnos só podem acolher, em simultâneo, um máximo de 50 pessoas, advertindo que serão aplicadas coimas aos estabelecimentos que não respeitarem as regras.
Os eventos públicos podem atingir uma capacidade até 300 pessoas, mas só se envolverem público sentado e se a regra de um metro de distanciamento físico estiver garantida. Neste momento, a capacidade permitida para os eventos públicos é de 50 pessoas.
Considerada por alguns como polémica, a Suécia adotou uma estratégia contra o novo coronavírus classificada como suave quando comparada com outros países nórdicos e europeus (manteve abertas, por exemplo, escolas, jardins, restaurantes, bares e outros serviços), registando uma taxa de mortalidade muito superior face aos seus países vizinhos.
Até agora, as autoridades suecas favoreceram os apelos à responsabilidade individual em vez de impor restrições e limitaram-se a "recomendar" certas precauções.
A pandemia da doença covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A Europa é a terceira região do mundo mais afetada pela pandemia, contabilizando um total de 8,3 milhões de pessoas infetadas. Ao nível dos óbitos, é a segunda região com mais vítimas, já tendo ultrapassado a barreira dos 260 mil mortos.
A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-Cov-2) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
mas vocês acham mesmo que o grosso da infecção se deve a festas e convívios? Claro que também terão a sua quota parte, mas enquanto houver pessoas a usarem os transportes públicos e a irem enlatadas como conservas para os empregos, onde estão lado a lado a trabalhar sem medidas de protecção, tudo continuará a piorar.
eu tenho 2 profissões, sou director numa IPSS ligada a saúde e sou sócio de um escritório de advocacia. Na IPSS ninguém entra sem medir a temperatura, higienizar e estamos sempre de mascara (excepto quando estamos completamente sozinhos cada um no seu gabinete). Já no meu escritório usa-se mascara a todo o tempo e distanciamento social mas facilita-se um bocado com a higienização dos clientes.
já a minha laranja metade trabalha ali perto da praça Velásquez numa empresa que trabalha com a Meo... estão a trabalhar pessoas perto umas das outras, sem mascaras, sem viseiras, sem separadores em acrílico, nada... e muitas vão de transporte público para o emprego. É, como em muitos outros locais de trabalho, um desastre à espera de acontecer.
eu tenho 2 profissões, sou director numa IPSS ligada a saúde e sou sócio de um escritório de advocacia. Na IPSS ninguém entra sem medir a temperatura, higienizar e estamos sempre de mascara (excepto quando estamos completamente sozinhos cada um no seu gabinete). Já no meu escritório usa-se mascara a todo o tempo e distanciamento social mas facilita-se um bocado com a higienização dos clientes.
já a minha laranja metade trabalha ali perto da praça Velásquez numa empresa que trabalha com a Meo... estão a trabalhar pessoas perto umas das outras, sem mascaras, sem viseiras, sem separadores em acrílico, nada... e muitas vão de transporte público para o emprego. É, como em muitos outros locais de trabalho, um desastre à espera de acontecer.
Preparem-se para o lockdown parte 2 que para uma economia como a de portugal vai ser o descalabro.
Última hora: Parlamento aprova uso obrigatório de máscara na via pública.
Durante três meses, as pessoas com mais de 10 anos são obrigadas a usar máscara na rua, sempre que o distanciamento físico recomendado não seja possível.
Durante três meses, as pessoas com mais de 10 anos são obrigadas a usar máscara na rua, sempre que o distanciamento físico recomendado não seja possível.
D
Dragon_92
Guest
Só peca por tardio.
Achas mesmo que isto vai ter resultados práticos?
Em Espanha notou-se.
Usar máscara sempre que "distanciamento físico recomendado não seja possível
Isto não é o que já faziam? Quando estou sozinho na rua ando sem máscara, quando ando em ruas com mais gente uso máscara
O que muda mesmo?
Isto não é o que já faziam? Quando estou sozinho na rua ando sem máscara, quando ando em ruas com mais gente uso máscara
O que muda mesmo?
Uma norma política, para demonstrar esforço.
Enquanto estouram o dinheiro todo na TAP em vez de reforçar o SNS que não vai aguentar.
Isso é bom-senso.
O que foi aprovado agora é a obrigatoriedade de mediadas de bom-senso nas pessoas, visto que se confirmou que não se pode confiar que o façam espontaneamente...
Um bocado como o confinamento dos 3 concelhos. É um "dever" de estar em casa, por isso suspeito que não haja nenhuma base legal para punir quem não fique, mas é preciso fazê-lo na mesma porque as campanhas de sensibilização estavam a ser insuficientes. Falta de bom-senso, outra vez.
Medida para encher chouriço.
Se houvesse mesmo vontade de trabalhar na prevenção da doença, pegavam no dinheiro destinado à TAP e BES, reforçavam os transportes públicos e destinavam mais recursos às escolas e a quem presta apoio aos grupos de risco.
Andam a brincar às políticas para fingir que fazem alguma coisa, depois quando corre obviamente mal vêm do alto das suas torres de marfim falar em abanões na sociedade.
Tenho confiança 0 em quem nos governa.
D
Dragon_92
Guest
Até pode não ter efeitos práticos, mas acho uma medida lógica.
Já que para imensa gente pedir que se cumpra o distanciamento social é igual a zero, pelo menos que usem uma máscara (que muitos continuam a não o fazer, pelo que vejo).
D
Dragon_92
Guest
Uma coisa é o que tu fazes, outra é os que à tua volta fazem.
Isto teve que se tornar obrigatório porque muitos irresponsáveis aproveitavam-se do facto de não o ser para contornar o uso da máscara.
Continuo à espera sentado que reforcem as equipas dos cuidados de saude primeiros, tanto para rastreamento e acompanhamento de cadeias de transmissão (que envolvem muita muita burocracia essencial) como para promover maior resposta às necessidades da população que não vão ser suspensas por causa do COVID.
Os colegas estão exaustos, infectados ou em quarentena. O maior asset do SNS são os profissionais e estão abandonados à sua sorte.
Isto antes de rebentar por falta de meios físicos (camas, quartos, ventiladores etc) acabará por rebentar por falta de recursos humanos, com cada vez mais surtos a surgirem nos hospitais. Tá feio, muito feio.
Os colegas estão exaustos, infectados ou em quarentena. O maior asset do SNS são os profissionais e estão abandonados à sua sorte.
Isto antes de rebentar por falta de meios físicos (camas, quartos, ventiladores etc) acabará por rebentar por falta de recursos humanos, com cada vez mais surtos a surgirem nos hospitais. Tá feio, muito feio.
Agora é obrigatório.
Eu que não sou nenhum especialista na matéria, pergunto:
Não teria sido mais benéfico adotar esta medida da máscara obrigatória, já a partir de Maio por exemplo??
Eu pessoalmente acho que é daquelas situações do tipo "mal também não fará".
Não teria sido mais benéfico adotar esta medida da máscara obrigatória, já a partir de Maio por exemplo??
Eu pessoalmente acho que é daquelas situações do tipo "mal também não fará".
É evidente que não vai ter resultado prático nenhum. Os países que adoptaram o uso obrigatório de máscara nas ruas não os tiveram. São medidas sem qualquer tipo de suporte científico, a transmissão do vírus ao ar livre é extremamente rara e isso já está bem estudado. É um vírus extremamente infeccioso em espaços fechados, onde pode permanecer várias horas suspenso nas partículas do ar e vários dias em algumas superfícies.
É o que tenho dito, são medidas para mostrar trabalho e músculo. As medidas que se exigem são aquelas que o governo não vai tomar porque não quer investir mais no SNS que já está perto do descalabro total e o que vai acontecer é que vão culpar as pessoas e vão dizer que isto aconteceu porque as pessoas são irresponsáveis e não cumprem. Aliás, isso já está a acontecer a partir do momento em que se tornam medidas inócuas como estas obrigatórias.
O número de casos diários que temos é normal. Já toda a gente estava avisada que vinha uma 2ª vaga e seria pior que a primeira, há países europeus da nossa dimensão como a Républica Checa onde toda a gente anda de máscara e estão com 10 mil casos diários. É algo com que temos que saber conviver. O nosso Governo tomou opções, teve outras prioridades para o dinheiro.
Mas como se prova isso?
Se eu sair à rua sem máscara sozinho e vier um polícia multar-me, como provo que não estava perto de ninguém? Ou vice-versa...
Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
Se eu sair à rua sem máscara sozinho e vier um polícia multar-me, como provo que não estava perto de ninguém? Ou vice-versa...
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mas não se devem impôr medidas destas, extremamente vagas e com multas até 500 euros ''só porque não faz mal''.