Covid-19

A

arkeru

Bancada central
13 Dezembro 2013
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A lógica não é o teu forte, arkeru. Se o CDC encoraja os laboratórios a adoptar um teste que distinga o SARS-Cov2 dos vírus da gripe, está a admitir tacitamente que o teste actual (autorizado, note-se, "para uso de emergência", tal como as vacinas mRNA) não faz essa distinção.
Tu insistes em que um teste teste PCR positivo (nem que seja com amplificações acima dos 40 ciclos!!) é sinónimo de infecção. Eu prefiro acreditar na opinião do cientista que inventou o teste. Ficamos por aqui.
Bem, agora devagarinho, com esquemas, a ver se percebes.

Teste A: Sondas específicas para o SARS-Cov-2 -----> Só se conseguem ligar, por complementaridade, a regiões do SARS-Cov-2 -----> Essas regiões do SARS-Cov-2 são amplificadas no teste e detetadas.

Teste B: Sondas específicas para o vírus influenza (gripe) -----> Só se conseguem ligar, por complementaridade, a regiões do vírus influenza -----> Essas regiões do influenza são amplificadas no teste e detetadas.

Atualmente, os testes PCR para o Covid que se fazem são os da situação A. Ou seja, são usadas sondas que se ligam ao SARS-Cov-2. Ou seja, estes testes só servem para avaliar a presença do SARS-Cov-2. Por isso, se alguém tiver Covid, é detetado. Se alguém tiver com gripe, não é detetado o SARS-Cov-2.

Se, por exemplo, o teste A for negativo, a pessoa não está infetada com SARS-Cov-2. Mas, se por acaso, quisermos saber se está infetada pelo vírus influenza (ou seja, se está com gripe), fazemos o teste B, que só vai detetar a presença do vírus influenza.

O que o CDC quer fazer, numa altura em as infeções respiratórias irão aumentar, e de forma a agiliar o processo e poupar tempo é o seguinte:

No mesmo teste, na mesma reação, Teste C: Sondas específicas para o SARS-Cov-2 E sondas específicas para o vírus influenza (gripe) -----> Sondas do SARS-Cov-2 ligam-se ao SARS-Cov-2 e sondas do influenza ligam-se ao influenza -----> Se algum dos vírus estiver presente na amostra, é detetado. Se estiverem os dois vírus presentes na amostra, são detetados. Se não estiver nenhum vírus na amostra, não é detetado nenhum.

Consegues perceber a diferença? Na situação atual, se quiseres detetar o vírus influenza após um teste PCR Covid tens de fazer dois testes, duas reações. O que o CDC quer fazer é detetar os dois ao mesmo tempo, na mesma reação, o chamado Multiplex RT-PCR. Ou seja, estás a poupar tempo de um teste. O que antes farias em dois passos, agora fazes só num.

Percebido? É que é tão fácil perceber que não sabes nada do que dizes e interpretas tudo mal, e à maneira que te convém nestas coisas.

Em relação à infeção, tu por acaso sabes qual a definição de infeção? Infeção não implica alguém estar doente, com sintomas. Basta o vírus estar presente nas tuas células da mucosa nasal, podes não ter sintomas, podes não estar doente, mas estás infetado.
Por exemplo, o vírus HPV é um vírus que pode estar em latência durante bastantes anos, ou seja, a pessoa tem o vírus nas suas células, mas não tem sintomas nenhuns. Num caso destes, a pessoa não está doente, mas está infetada!!

Percebido?
 
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Reações: tsilva e Filipe01

arkeru

Bancada central
13 Dezembro 2013
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Também gosto de te ler, pelo que vale.

Apesar de discordarmos em algumas coisas (mais políticas talvez, na gestão deste caso), em termos científicos aprende-se sempre e ajuda-me a formular algumas opiniões.

Continua.


Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
Eu também sou crítico em algumas questões da gestão da pandemia. O ano passado, aquando da obrigação do uso de máscara na rua, disse aqui que era uma medida para freguês ver, porque a probabilidade de ser infetado a andar na rua é muito baixa. No entanto, mal não faz.

Mas obrigado pelas palavras.
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Bem, agora devagarinho, com esquemas, a ver se percebes.

Teste A: Sondas específicas para o SARS-Cov-2 -----> Só se conseguem ligar, por complementaridade, a regiões do SARS-Cov-2 -----> Essas regiões do SARS-Cov-2 são amplificadas no teste e detetadas.

Teste B: Sondas específicas para o vírus influenza (gripe) -----> Só se conseguem ligar, por complementaridade, a regiões do vírus influenza -----> Essas regiões do influenza são amplificadas no teste e detetadas.

Atualmente, os testes PCR para o Covid que se fazem são os da situação A. Ou seja, são usadas sondas que se ligam ao SARS-Cov-2. Ou seja, estes testes só servem para avaliar a presença do SARS-Cov-2. Por isso, se alguém tiver Covid, é detetado. Se alguém tiver com gripe, não é detetado o SARS-Cov-2.

Se, por exemplo, o teste A for negativo, a pessoa não está infetada com SARS-Cov-2. Mas, se por acaso, quisermos saber se está infetada pelo vírus influenza (ou seja, se está com gripe), fazemos o teste B, que só vai detetar a presença do vírus influenza.

O que o CDC quer fazer, numa altura em as infeções respiratórias irão aumentar, e de forma a agiliar o processo e poupar tempo é o seguinte:

No mesmo teste, na mesma reação, Teste C: Sondas específicas para o SARS-Cov-2 E sondas específicas para o vírus influenza (gripe) -----> Sondas do SARS-Cov-2 ligam-se ao SARS-Cov-2 e sondas do influenza ligam-se ao influenza -----> Se algum dos vírus estiver presente na amostra, é detetado. Se estiverem os dois vírus presentes na amostra, são detetados. Se não estiver nenhum vírus na amostra, não é detetado nenhum.

Consegues perceber a diferença? Na situação atual, se quiseres detetar o vírus influenza após um teste PCR Covid tens de fazer dois testes, duas reações. O que o CDC quer fazer é detetar os dois ao mesmo tempo, na mesma reação, o chamado Multiplex RT-PCR. Ou seja, estás a poupar tempo de um teste. O que antes farias em dois passos, agora fazes só num.

Percebido? É que é tão fácil perceber que não sabes nada do que dizes e interpretas tudo mal, e à maneira que te convém nestas coisas.

Em relação à infeção, tu por acaso sabes qual a definição de infeção? Infeção não implica alguém estar doente, com sintomas. Basta o vírus estar presente nas tuas células da mucosa nasal, podes não ter sintomas, podes não estar doente, mas estás infetado.
Por exemplo, o vírus HPV é um vírus que pode estar em latência durante bastantes anos, ou seja, a pessoa tem o vírus nas suas células, mas não tem sintomas nenhuns. Num caso destes, a pessoa não está doente, mas está infetada!!

Percebido?
Para tua informação, todos nós estamos "infectados" com milhões, biliões de bactérias e de vírus, e ainda bem porque de outro modo nem sequer sobreviveríamos.
Infecção sem sintomas de doença não significa a ponta dum corno, para usar línguagem técnica. É apenas areia para os olhos dos tansos. Tu és daquelas pessoas que ouve a expressão "transmissão assintomática" e acredita que está a ouvir uma asserção científica, só porque é feita por uma autoridade qualquer. Ou seja, és um crente. Um crente na religião científica. Não importa o que a autoridade do momento te diga, tu acreditas, mesmo que seja exactamente o contrário do que essa mesma autoridade disse dois meses ou dois anos antes. Se quiseres aprender alguma coisa de útil, tens de começar por pôr em questão aquilo que julgas saber, e ler, ler, ler.
 
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migrib88

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Para tua informação, todos nós estamos "infectados" com milhões, biliões de bactérias e de vírus, e ainda bem porque de outro modo nem sequer sobreviveríamos.
Infecção sem sintomas de doença não significa a ponta dum corno, para usar línguagem técnica. É apenas areia para os olhos dos tansos. Tu és daquelas pessoas que ouve a expressão "transmissão assintomática" e acredita que está a ouvir uma asserção científica, só porque é feita por uma autoridade qualquer. Ou seja, és um crente. Um crente na religião científica. Não importa o que a autoridade do momento te diga, tu acreditas, mesmo que seja exactamente o contrário do que essa mesma autoridade disse dois meses ou dois anos antes. Se quiseres aprender alguma coisa de útil, tens de começar por pôr em questão aquilo que julgas saber, e ler, ler, ler.
“ler, ler, ler.” Ler onde? Nas páginas negacionistas aka a tua fonte de sabedoria?
 

arkeru

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13 Dezembro 2013
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Para tua informação, todos nós estamos "infectados" com milhões, biliões de bactérias e de vírus, e ainda bem porque de outro modo nem sequer sobreviveríamos.
Infecção sem sintomas de doença não significa a ponta dum corno, para usar línguagem técnica. É apenas areia para os olhos dos tansos. Tu és daquelas pessoas que ouve a expressão "transmissão assintomática" e acredita que está a ouvir uma asserção científica, só porque é feita por uma autoridade qualquer. Ou seja, és um crente. Um crente na religião científica. Não importa o que a autoridade do momento te diga, tu acreditas, mesmo que seja exactamente o contrário do que essa mesma autoridade disse dois meses ou dois anos antes. Se quiseres aprender alguma coisa de útil, tens de começar por pôr em questão aquilo que julgas saber, e ler, ler, ler.
Pah, amén. Ler? Eu leio muito, mas também ponho as mãos na massa. Mais uma vez, estás convidado a conhecer as minhas fontes.
 

WaywardPines

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A questão que se impõe é a seguinte
Será que o covid vai afetar o futebol e a sua verdade desportiva 🙄🙄
 

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