Covid-19

Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
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Sem o querer defender no que escreveu, refiro-me ao Branco, acho apenas que ele quis fazer um paralelismo entre a diferença de uma pandemia que afeta toda uma economia, com os efeitos que isso tem nos bolsos dos que vivem do seu trabalho, dos que vivem da assistência ou dos descontos que fizeram (pobres, desempregados e pensionistas e também empresários/patrões como é óbvio) com essas duas calamidades (tabagismo e obesidade - sendo eu uma vítima consciente ou estúpida do tabagismo) que não criam alarme social embora devam ser combatidas e são todos os dias por muita gente. Acho que apenas exagerou no texto desvalorizando uma coisa para valorizar uma mais grave e justificou-a com argumentos desnecessários porque toda a gente conhece os efeitos nefastos nisso embora o tabaco se venda e os fast food continuam a proliferar mesmo em Países ditos comunistas. A questão das armas em parte é cultural (os alemães hesitaram sempre em ocupar a Suiça na II Grande Guerra porque sabiam que os suiços estavam quase todos armados de forma individual ) porque enquanto os suiços as têm e não usam por regra já os americanos têm uma tradição triste que vem do tempo do far west que sabemos qual é. Mas não valia a pena nesta fase falar nessa questão que tem defensores e opositores nos EUA. Sobre a questão da barragem ideológica não existir apenas do lado comunista lamento desiludir-te MiguelDeco mas não há comunismo em parte alguma do Mundo, foi uma ideia que existiu fruto da revolução industrial do século XIX que deslocou milhões de pessoas dos campos para as cidades em busca de um futuro melhor criando desigualdades extremas daí a análise de Marx/Engels da situação na época mas ao contrário da previsão deles as revoluções aconteceram nos Países com menos desenvolvimento industrial (Rússia e China) e não nos mais industrializados, isso criou uma situação muito complicada que resvalou para um capitalismo de estado que nada tinha a ver com um socialismo sustentável. Talvez quem estivesse mais perto da realidade fosse Trotsky, e nunca fui trotskista, que chegou à conclusão que a revolução ou era mundial ou não tinha pernas para andar e não teve - basta ver o colapso económico da URSS (esteve na base do seu desmembramento) e a evolução da China para um capitalismo feroz e pior que o ocidental porque não existe liberdade de expressão para o contestar nem ao de leve. Ainda sobre o tabaco, a "pobre" (e este pobre tem a ver com a inexistência de riquezas naturais e ao bloqueio) Cuba tem na venda de charutos um dos principais negócios - cada um vende o que tem para sobreviver mesmo que faça mal. E não falamos aqui do maldito oil que enquanto não for substituído é causa de imensas guerras mas não é assunto para ser discutido aqui.
 

Eclipsisboy

COMO NÓS, UM DE NÓS! 💙
25 Maio 2014
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deco macau disse:
Eu tenho uma amiga que pediu para fazer na terca, fez quarta e recebeu ontem os resultados.

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So estou a dizer que há situações como a que descrevi. Pelo menos foi o que ouvi na conferencia de imprensa.

 

deco macau

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29 Outubro 2014
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Mustaine disse:
A tua amiga é de que parte do país? Tenho uma amiga que está neste momento a fazer o teste. Esperou mais de uma semana.
Parede

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Licha

Tribuna
9 Maio 2016
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Eclipsisboy disse:
E ainda há quem fale em levantar estados de emergência e aligeirar as medidas... então é que era um descalabro.

https://tvi24.iol.pt/sociedade/policia/psp-detem-tres-jovens-apos-quatro-festas-na-via-publica-em-poucas-horas

Os policias detém os prevaricadores e os juizes mandam-nos embora logo a seguir com termo de identidade e residência.
Veremos também o descalabro do prolongamento do estado de emergência, se ele acontecer. Aí desconfio que os novos hipocondríacos vão perder logo os tiques.

E a decisão dos juízes é evidente. Ou o que é que propões? Cadeia com os que cometem crimes "hediondos", como esse? Vou dar-te uma novidade: não há estabelecimentos prisionais preparados para isso. Aliás, no Porto e em Lisboa, as prisões normais já estão sobrelotadas.
 

Filipe01

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26 Março 2012
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Eclipsisboy disse:
Temos de ter atenção que pelos vistos há um atraso de 1 semana e meia.. 2 semanas desde que a pessoa pede o teste, faz o teste e recebe os resultados.

Ou seja, os numeros conhecidos hoje pode muito bem ser números de pessoas que já  fizeram o teste a 2 semanas.

No entanto são "bons" números. Esta a planar a curva, o que vai levar a que se atinja o pico mais para a frente.
Conheço duas pessoas que fizeram os testes, um na quarta e outra na quinta feira e no domingo já sabiam os resultados.
 

simao977

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31 Julho 2015
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Para os opinion-makers ou só opinadores, o mais fácil é dar opiniões "negativas". Se a situação piorar, vão dizer que tinham razão. Se não, vão dar os parabéns às pessoas e às autoridades pelo trabalho desenvolvido. Simples.
Sinceramente, não percebo as necessidades das pessoas serem tão negativas. Não conseguiria viver assim. Mas respeito obviamente.
 

katatonia10

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1 Setembro 2013
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também conheço exemplos que desmentem completamente o que o eclipsisboy escreveu - inclusive a minha irmã.

ontem à noite estava a fazer zapping e um dos canais que percorri era a rtp. estava a passar informação e naquele preciso momento faziam a revisão das capas dos jornais do dia seguinte ( hoje ).

chega ao "i" e a foto de capa era com vários indivíduos, hermeticamente isolados num fato e a transportar um caixão, num cemitério. por baixo, numa legenda não relacionada com a dita, lia-se qualquer coisa como; "terça-feira da semana passada foi o pior dia no número de infectados até hoje, será que se repete?"

esta cultura de exploração e expoentização do drama, do sensacionalismo, do choque, do medo, do impacto, é absolutamente tétrica e desprezível. num momento em que, olhando objectivamente para os números de ontem, havia motivos para se focarem no positivo, num alento, vão repescar o pior dia de sempre. isto é absolutamente tóxico, adoece o espírito, enfraquece o corpo e por inerência o próprio sistema imunitário - imagino, especialmente os mais velhos, a lidarem com isto tudo. infelizmente, isto é um M.O. recorrente e não esperava que fosse diferente nesta altura, mas confesso que também não esperava que este aproveitamento fosse tão manifesto e evidente.

por que não; "ontem foi o melhor dia em "x" tempo, será que hoje se repete?"
 

Eclipsisboy

COMO NÓS, UM DE NÓS! 💙
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katatonia10 disse:
também conheço exemplos que desmentem completamente o que o eclipsisboy escreveu - inclusive a minha irmã.

ontem à noite estava a fazer zapping e um dos canais que percorri era a rtp. estava a passar informação e naquele preciso momento faziam a revisão das capas dos jornais do dia seguinte ( hoje ).

chega ao "i" e a foto de capa era com vários indivíduos, hermeticamente isolados num fato e a transportar um caixão, num cemitério. por baixo, numa legenda não relacionada com a dita, lia-se qualquer coisa como; "terça-feira da semana passada foi o pior dia no número de infectados até hoje, será que se repete?"

esta cultura de exploração e expoentização do drama, do sensacionalismo, do choque, do medo, do impacto, é absolutamente tétrica e desprezível. num momento em que, olhando objectivamente para os números de ontem, havia motivos para se focarem no positivo, num alento, vão repescar o pior dia de sempre. isto é absolutamente tóxico, adoece o espírito, enfraquece o corpo e por inerência o próprio sistema imunitário - imagino, especialmente os mais velhos, a lidarem com isto tudo. infelizmente, isto é um M.O. recorrente e não esperava que fosse diferente nesta altura, mas confesso que também não esperava que este aproveitamento fosse tão manifesto e evidente.

por que não; "ontem foi o melhor dia em "x" tempo, será que hoje se repete?"
Atenção que o que eu escrevi foi baseado no que ouvi na conferência de imprensa. Não inventei nada.

Aliás, sou dos que mais interesse tem em que se levante  o estado de emergência e se volte a normalidade, porque tenho um negócio próprio que tive de fechar e que só de lá tirava 2000€ lucro mensal.

E como sou professor de educação física, fiquei sem aulas.

Por isso, como devem calcular quero mais e que se volte a normalidade.
 

hawkeyes

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19 Julho 2006
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katatonia10 disse:
também conheço exemplos que desmentem completamente o que o eclipsisboy escreveu - inclusive a minha irmã.

ontem à noite estava a fazer zapping e um dos canais que percorri era a rtp. estava a passar informação e naquele preciso momento faziam a revisão das capas dos jornais do dia seguinte ( hoje ).

chega ao "i" e a foto de capa era com vários indivíduos, hermeticamente isolados num fato e a transportar um caixão, num cemitério. por baixo, numa legenda não relacionada com a dita, lia-se qualquer coisa como; "terça-feira da semana passada foi o pior dia no número de infectados até hoje, será que se repete?"

esta cultura de exploração e expoentização do drama, do sensacionalismo, do choque, do medo, do impacto, é absolutamente tétrica e desprezível. num momento em que, olhando objectivamente para os números de ontem, havia motivos para se focarem no positivo, num alento, vão repescar o pior dia de sempre. isto é absolutamente tóxico, adoece o espírito, enfraquece o corpo e por inerência o próprio sistema imunitário - imagino, especialmente os mais velhos, a lidarem com isto tudo. infelizmente, isto é um M.O. recorrente e não esperava que fosse diferente nesta altura, mas confesso que também não esperava que este aproveitamento fosse tão manifesto e evidente.

por que não; "ontem foi o melhor dia em "x" tempo, será que hoje se repete?"
No caso do "i" não será só por sensacionalismo mas concordo inteiramente contigo.
 

Regod

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21 Março 2015
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Os testes rápidos têm uma baixa taxa de fiabilidade
Para não falar da falta de testes em muitas regiões.

Eu olho para as pessoas a relaxar, como. Tal abri lá tudo e voltava ao normal.
 

Johann

Bancada central
2 Outubro 2012
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Miguel Alexandre disse:
A banca, as grandes empresas, determinadas indústrias, determinados agentes económicos, organizações específicas, Israel (que tem um peso muito próprio nos factores decisórios dos USA).
Basicamente, os judeus?
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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Uma das boas lições que poderemos tirar é da solidariedade e equidade entre as regiões.

É mais que óbvio o centralismo. É bem visível nas doações.

A autonomia das regiões é mais que importante é imperativa no futuro. Não vamos inovar nada é só replicar o que existe na Madeira e nos Açores. É tirar as gorduras do estado central e aproximar os cidadãos do poder político no continente. Somos tão portugueses quanto os Madeirenses ou Açoreanos.
 

Devilelas

Bancada central
4 Junho 2016
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  • Deco
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  • Alfredo Quintana
Licha disse:
Veremos também o descalabro do prolongamento do estado de emergência, se ele acontecer. Aí desconfio que os novos hipocondríacos vão perder logo os tiques.

E a decisão dos juízes é evidente. Ou o que é que propões? Cadeia com os que cometem crimes "hediondos", como esse? Vou dar-te uma novidade: não há estabelecimentos prisionais preparados para isso. Aliás, no Porto e em Lisboa, as prisões normais já estão sobrelotadas.
Sobre esta questão cabe também saber criticar com fundamento e, pelo menos, estando cientes do quadro legal aplicável em termos processuais.
A alguém que seja detido, como é o caso que foi mencionado em Sintra, pela prática de um crime de desobediência, por violação do dever geral de permanecer no domicílio, podem suceder duas situações:
- A mais comum, será ser presente/ser notificada para comparecer nos Serviços do Ministério Público do Tribunal territorialmente competente, no dia seguinte tendo em vista a sua eventual sujeição a julgamento sob a forma de processo sumário (atenta a gravidade da situação em que nos encontramos nem sequer equaciono a possibilidade de ao individuo em questãi ser aplicada a possibilidade de suspensão provisória do processo) Contudo, esta situação comporta problemas de eficácia prática porque, desde logo, legalmente, o arguido/detido pode (porque a lei lhe confere essa possibilidade) requerer um prazo até 15 dias desde a data da sua detenção para preparar a sua defesa e, nesse caso o julgamento sob a forma de processo sumário apenas pode vir a ter lugar posteriormente (decorrido esse prazo que pode no seu máximo ir até 15 dias). Além do mais, sendo julgado e depois condenado essa sentença apenas transita em julgado 30 dias depois da leitura de sentença, desde que não haja recurso.
- Outra possibilidade (que pode ou não ser concomitante com o processo sumário) prende-se com a possibilidade de o arguido/detido ser sujeito a primeiro interrogatório judicial tendo em vista a sua sujeiçao a medida de coacção mais gravosa do que o o Termo de Identidade e Residência já prestado. Contudo, neste caso há uma dificuldade inicial que se prende, por referência ao crime em apreço (crime de desobediência "agravada" porque a sua moldura penal veio a ser agravada com o actual estado de emergência em 1/3 nos seus limites máximos e mínimo) com o facto de a sua moldura penal ser no seu máximo de 1 ano e 4 meses de prisão - quanto à pena de prisão - e 160 dias de multa - quanto à pena de multa -. Ora essa moldura penal impede a aplicação de qualquer medida de coacção privativa de liberdade (prisão preventiva ou obrigação de permanência na habitação), sendo que as demais existentes (ex: obrigação de apresentações periódicas no posto policial da área de residência) não me parecem muito eficazes para casos como estes. E já nem falo da necessidade de verificação dos pressupostos gerais de qualquer medida de coacção que não o TIR (previstos no artigo 204º, do C.P.P.), que, também, em concreto dificilmente ocorrem em casos como o presente.
Por isso é que se sucedem essas "restituições à liberdade" com TIR.
PS- Isto sem prejuizo de a final, depois de julgados, serem aplicadas penas bem mais gravosas (eu em casos como estes, na situação excepcional em que nos encontramos dificimente concordaria com a aplicação de mera pena de multa, considero mais adequada uma pena de prisão, ainda que substituida por uma pena de multa em montante/dosimetria elevada, ou por um elevado número de horas de trabalho a favor da comunidade ou mesmo pena de prisão suspensa na sua execução. E, em caso mais graves, com a aplicação de pena de prisão a cumprir com recurso aos meios de vigilância electrónica, na habitação do condenado)
 

aliados

Tribuna
30 Junho 2016
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katatonia10 disse:
por que não; "ontem foi o melhor dia em "x" tempo, será que hoje se repete?"
Há que ter cuidado com as notícias e há que saber avaliar a evolução do número de casos.

Aos domingos os resultados têm sido sempre surpreendentes porque pouca gente recebe os resultados ao domingo.

Quanto às "baixas" subidas no número de casos confirmados há 2 grandes problemas:

1. Hoje subiu 6%... De 11000 e tal... Isso quer dizer que apareceram 700 e tal novos infectados;

700 parece-me ser mais ou menos o valor máximo de casos que é possível confirmar num dia dada a quantidade de testes que podemos fazer diariamente.

2. População sem sintomas não está a ser testada, e a Páscoa vai gerar um aumento significativo no número de casos daqui a duas semanas.

O governo sabe bem disto, daí estarem a dizer que o pico em Maio vai ser um planalto. Simplesmente não existe capacidade de testar toda a gente, e a população não colabora.

Ainda quero perceber porque é que não obrigam quem fez viagens entre distritos desde a sexta feira passada a ficar de quarentena obrigatória durante 15 dias (salvo certas exceções), tal como fazem com quem vem do estrangeiro. Numa situação de pandemia, qual é que é a diferença? Tudo bem que impedir a circulação entre concelhos vai ajudar, mas mesmo assim conheço quem esteja num determinado sítio a fazer quarentena com determinadas pessoas, entre hoje e amanhã cada qual vai para o seu lado e para a semana vá estão todos outra vez...

E não adianta tentar explicar as coisas, a maioria das pessoas já está em negação, já não conseguem ouvir falar do coronavirus nem do raio que o parta, não querem saber de recomendações nem nada, irresponsabilidade total.

Essas pessoas vão contribuir para a disseminação da doença numa altura crítica em que os hospitais começam a ficar sobrelotados.

Enfim... Para terminar, penso que tens razão no que dizes em relação aos órgãos de comunicação social, que na sua generalidade têm estado pessimamente mal. Estão a focar-se nos pontos errados, dão ênfase a coisas que não interessam em vez de tentar explicar à população o que devem fazer e o que não devem fazer e PORQUÊ! Porque o que não falta por aí é gente que não sabe nem quer saber das coisas, é se a comunicação social se focasse em TRANSMITIR INFORMAÇÃO em vez de medo, talvez as pessoas deixassem de fazer merdas retardadas como tenho a certeza que quem tem de andar pelas ruas já presenciou.