Está um bocado azeiteiro para o meu gosto, mas isto é sempre subjetivo.
Espero que não se entre por um caminho de fazer dos jogos de futebol apenas um negócio e do adepto um mero consumidor. Não gosto de ver esta 'elitização' de determinados setores da bancada central com separadores. Parece-me que estamos a entrar num caminho demasiado virado para o negócio, fazer dos jogos eventos de consumo e do adepto um cliente. Pode ser tendência, mas acho que os clubes de futebol, especialmente os clubes de associados como o FC Porto, devem resistir a estas tendências e não vender a 'alma' e perder-se a essência daquilo que é ser adepto e sócio de um clube de futebol, um sentimento de pertença, um sentimento de união, onde independentemente daquilo que fazemos, dos bens temos ou não temos, daquilo somos ou não somos, todos partilhamos do mesmo sentimento e estamos ali como iguais. Estas tendências de explorar o negócio ao máximo detalhe criam divisões e mais divisões entre os adeptos.
Não estou a gostar muito do rumo que estão a levar algumas destas mudanças. Quero ver o estádio com cadeiras novas, a cobertura renovada, as estruturas cuidadas, mas ali a prioridade de todos é apoiar a equipa e ajudá-la a vencer os seus jogos. O resto é secundário.
É apenas uma opinião sobre uma tendência que tem erodido a alma de alguns clubes e do futebol no geral.