Nottingham Forest
2
FC Porto
0
Oct 23, 2025 at 08:00 PM

jorgcastro

Tribuna
19 Agosto 2016
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É evidente que o Veiga devia ter jogado
Até porque o meio campo Varela, Froholdt e Veiga adapta-se a todas as situações do jogo, não ficamos mal, sendo jogo de mais ataque ou mais defesa

Depois se tivermos que nos meter no ferrolho para segurar um jogo, entra o Rosario
Se tivermos que ir para a frente, entra o Mora

E depois há a questão da bola parada
O Forest era uma equipa nervosa, todas as situações de bola na área, seja livres, cantos ou lançamentos, deviam ter sido aproveitadas para criar confusão
Era evidente antes do jogo e gritante aos 30 minutos!
E acaba por mexer com a própria rotação da equipa, porque “obriga” o Mora a entrar para extremo!
Foi uma abordagem amedrontada!
Poderíamos ter perdido, mas não com esta abordagem!

Para quem refere que o Victor está mal fisicamente, eu vejo o rapaz “preso” na imobilidade tática da equipa! Ontem, por exemplo, quando lhe retiraram as amarras, eu vi o rapaz a abrir na direita, a apoiar o lado esquerdo, a pressionar alto… para mim, estivessem todos como ele…

O Forest não é uma equipa de matraquilhos, mas, daí, aos elogios que se fazem, vai um exagero brutal! Os desequilíbrios que eles criavam, na maioria das vezes, eram auto-infligidos! O central do lado direito passou o jogo todo a bater bombo para a zona entre os nossos centrais e Varela… nunca conseguimos parar/perceber… o Alberto chegou sempre atrasado ao defesa-esquerdo deles… o defesa-lateral deles, que entrou, notou inúmeras dificuldades e nunca conseguimos aproveitar… enfim, creio que há muita coisa para repensar…
 

falcom

Arquibancada
6 Julho 2025
247
593
1. Entramos com demasiado respeito pelo adversário. É verdade que o Nottingham não é uma equipa de cepos. Mas se calhar, criávamos 2 ou 3 jogadas de perigo, e o adversário começava a ficar com medo de perder e cometer mais erros. Ao entregar o jogo ao Nottingham deixamos a eles o tempo de ganhar confiança, é pena.
2. Jogamos muito mal, mas também não tivemos muita sorte. Aquele pênalti foi muito infeliz e ditou o resultado.
3. Perder em Inglaterra contra o favorito não é o fim do mundo. Que isso sirva de lição para fazer melhor.
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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7,867
O pior da exibição de ontem nem é o resultado, mas a desvalorização dos nossos activos.
Este jogo era uma montra importante, mas fomos tão fraquinhos e inoperantes no plano ofensivo que aos olhos dos clubes ingleses jogadores como o Samu, o Froholdt e o Mora devem ter desvalorizado dez milhões cada um. E isso não pode ser. Eu sei que o campeonato é o mais importante, mas é nos palcos europeus que se fazem mais valias. Ninguém vai dar 80M pelo Samu ou pelo Froholdt se só brilharem contra os aroucas do tugão.
 
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LR

Tribuna Presidencial
3 Julho 2017
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45
Lisboa
E la chegou a primeira derrota....não podíamos esperar que fossemos vencer sempre...
Do sorteio, este era o clube que na teoria seria o mais dificil...apesar de nao vencer um jogo desde Agosto...e apesar do treinador ter tido menos de 5 dias para passar as suas ideias....deu muita luta...am algumas partes do jogo esteve mesmo por cima. Na segunda parte nao estivemos tao bem como na primeira.
Nao devemos usar a desculpa do cansaço, pois o jogo anterior foi com uma equipa fraca e se nao descansamos, foi porque assim o decidiram, ao ter utilizado jogadores titulares nesse jogo.
Os 2 lances de penalty, sao discutiveis, mas aceito que tenham assinalado.
As ultimas vezes que apanhamos equipas que defendem bem, com ou sem autocarro, tivemos sempre dificuldades.
A unica critica que faco ao treinador neste jogo, foi ter entrado com um meio campo sem criatividade, parecia que estava com medo e nao queria perder, dando mais força ao meio campo, mas sem magia. Neste jogo e contra os orcs, fiquei com ideia que podiamos ter feito um pouco mais.
Nao percebo porque escolheu Rosario em vez de Gabri ou Mora.
Alias, nao percebo porque Mora tem tao pouco tempo de jogo, tendo andar a entrar aos 85min quando pouco ou nada pode fazer...aceito que ele nao seja titular, nao percebo porque em vários jogos, nao entrou mais cedo.
Ainda é cedo, ha muitos jogos, mas estamos em 15º.
Que venha o próximo para ver reação da equipa...na liga e na Europa.
 

grandeporto

Tribuna Presidencial
25 Agosto 2006
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Gaia
Vejo o pessoal aqui e nas rs lancinante porque jogamos sem o gabri veiga e com o plano de jogo errado.
Mas o gabri veiga fez os 2 jogos anteriores e só os ganhamos no fim em circunstancias felizes, que ontem em 5 momentos chave não tivemos.

O plano de jogo de contenção à espera de uma aberta e jogar em posse resulta cá, mas ontem foi mais dificil sem espaço e com o trio atacante francamente desinspirado, sem criatividade e com n receções horriveis.

O plano era a contenção do adversário na 1ra parte e na 2da aplicar a criatividade quando eles estivessem desgastados, sinceramente contra estas equipas fortes cheias de armários o R Mora e o W Gomes nem cocegas nem fariam na primeira parte.

Ao contrario da corrente acho que o treinador fez uma aposta certa. Mas ontem não tivemos a sorte do jogo que tivemos contra o Salzburgo e o Estrela Vermelha.

Ontem em 5 momentos chave a sorte e a falta de categoria ditou a nossa derrota.

Agora, seus caralhos deixem -se de merdas, temos um plantel ainda com porcaria para recambiar, mas não esqueço que estamos quaser em Novembro e só sofremos 3 golos, 2 de PENALTY de merda e um AUTOGOLO.


Sigamos em frente.
 

Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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Porto
  • Reinaldo Teles
  • Março/19
O FCP perdeu ao 11° jogo oficial e não hipotecou nenhum objectivo. Só aqueles que pensavam que isto era sempre a aviar, íamos passar por cima e ganhar a toda a gente e com nota artística, é que já entrou em desespero. Esse é um portismo ao sabor da onda, de oito ou oitenta, que ora festeja como um louco quando devia ter cautela e não embandeirar em arco, para logo ficar prostrado, arrancar os cabelos, desacreditar colocar tudo em causa ao primeiro desaire.
 

jotalms

Arquibancada
19 Julho 2019
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360
O que eu mais admiro em qualquer treinador é a sua capacidade para ler o jogo, perceber o que está a correr mal e mudar em consonância. Quando as coisas não correm como o previsto o treinador deve ser capaz de ajustar a equipa e dar a volta. Não jogar sempre da mesma maneira como fazia o Anselmi. Até agora, o Farioli mostrou ser capaz quando tudo corre como planeado. Ontem falhou. Ou leu mal o jogo ou perdeu-se. Não foi capaz de mudar nada, e os sinais que deixou não são animadores.
 

Miguel Alexandre

Tribuna Presidencial
10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Devia ir nem que seja para ir rodando a equipa...
Actualmente temos o Wiliam Gomes no banco e podemos ainda incluir o Mora tambem... porque não rodar mais? A mesma coisa para o frohold, é talvez o unico sem suplente (muito gostava do Loyola para esse efeito)... mas poderiamos incluir mais o Rosario no 11 para ir poupando, quer o varela quer o Frohold... E dava-se 45min, estando a ganhar não mexia, estando noutro resultado, obviamente meter a lenha toda na fogueira.

Creio que Janeiro é um mercado que temos que olhar. Bem sei que o invetimento já foi alto, mas a verdade é que ha jogadores que provavelmente valorizamos e podem ter agora mercado que antes nao teriam:
- Zaidu, acabou a participar em algumas partidas
- PP, foi titular, não haverá hipotese nas arabias?
- Mora... para não jogar mais vale vender.
- Eustaquio... caso em que poderá ter desvalorizado alguma coisa.

Quanto a entradas...
Continuo a achar que o El Karouani um alvo que temos que atacar... assinar "já" para julho e negociar a antecipacao para janeiro (cederia o passe do zaidu em troca por exemplo).
Fora isso, eu apostava no Loyola, que me parece um medio que no limite faria as 3 posicoes do meio campo, sendo nesta fase obviamente um suplente, mas sobretudo, seria mais uma alternativa valida ao frohold que tambem por este andar, não durará muito.
E face à lesao do Perez, acho que nos faz falta outra opcao... eu acho que tendo prpic podiamos dar a possibilidade ao Tomiyasu, nem que seja contrato de ano e meio meses com possibilidade de extensão, bem como uma clausula qualquer que permitisse jogador ou clube (caso quisessem) rescindirem se o jogador nao completasse X jogos.

Portanto, estes 3 atacaria sem que dependesse de qualquer saida.
Mais reforços, obviamente teria que se ter em consideracao as saidas.
Mora vai ter que jogar.

Janeiro é um mercado lixado, já era bom se conseguíssemos um lateral esquerdo.

Eu até acho que tão premente como um lateral é um extremo de qualidade, não temos nenhum.
Acho q Borja como Pepê são úteis mas não para titulares, talvez Pepê mas no ligar do Veiga e para aí há Mora à espreita.
O William é para mim o q de facto pode vir a ser um extremo de qualidade.

Estas são as grandes lacunas. Um defesa esquerdo e extremos de qualidade...em Janeiro um lateral já não era mau.

A minha expectativa para este ano é lutar pelo campeonato e já chega.
Pode parecer pouco mas só se não percebermos o quanto regredimos nos últimos 3 anos (contando com esta).
Hoje somos vulgares em muita coisa e fracos nalgumas e é preciso tempo para crescer.

É uma pena porque o nosso ADN não combina com isto mas é a realidade, não contamos para o totobola em muita coisa.

Só o tempo muda isto. Ou agrava.
Para já estamos no caminho para mudar e não para agravar.
 

Miguel Alexandre

Tribuna Presidencial
10 Março 2016
25,399
29,021
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
O que eu mais admiro em qualquer treinador é a sua capacidade para ler o jogo, perceber o que está a correr mal e mudar em consonância. Quando as coisas não correm como o previsto o treinador deve ser capaz de ajustar a equipa e dar a volta. Não jogar sempre da mesma maneira como fazia o Anselmi. Até agora, o Farioli mostrou ser capaz quando tudo corre como planeado. Ontem falhou. Ou leu mal o jogo ou perdeu-se. Não foi capaz de mudar nada, e os sinais que deixou não são animadores.
Começou logo mal e não teve qq capacidade de inverter.
Que seja uma excepção .
 

arichard

Tribuna Presidencial
1 Setembro 2016
11,207
12,707
ISTO. E ainda é apelidado de lento e afins e que não convence. Já o tinha dito aqui: por exemplo, o Froholdt só faz o que faz em campo porque tem lá o Veiga a fazer as movimentações certas e a abrir espaços.

A importância do Veiga no nosso meio campo é absolutamente crucial. Foi por aqui que começamos a perder este jogo, a troca parva de um Rosário limitado pelo motor Veiga. O Veiga é muito mais físico que o Rosário e se era por aqui que Farioli queria ter mais músculo errou à grande. Acredito que o Veiga não deve estar nas melhores condições físicas e só por isso não foi titular. Preferiu poupá-lo para a batalha de Moreira de Cónegos.
Veiga ainda não está nas melhroes condições físicas?
Precisa do que mesmo?
Fez pre-epoca interirinha, tem vindo a jogar, não vai a selecção ... Vem de uma liga onde o desgaste é mínimo ...

Pareceu-me estratégico, Nem o Gul entrou ...
 

DiogoRafaf

Tribuna Presidencial
19 Abril 2018
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Não me surpreendeu a primeira derrota do FC Porto, a despeito do prometedor início de época, por duas razões essenciais: porque o jogar portista assenta em demasia na dimensão física e seria pelo menos igualado nesse plano - foi superado! - e porque o Nottingham tem mais argumentos de qualidade individual.
Só os mais desatentos ao futebol internacional podem desmerecer um meio-campo com Elliot Anderson, Douglas Luiz e Gibbs-White de início (e mais Sangaré, Dominguez e McAtee) no banco. Pressionar alto e roubar bolas depressa seria sempre muito mais difícil desta vez. Claro que os ingleses estreavam o terceiro treinador, mas se o momento não favorece a assimilação das novas ideias (o que tratando-se de Sean Dyche nem propriamente uma desvantagem), representa sempre um suplemento de motivação em jogos deste nível.

Ou seja, para contrariar estes sinais, era preciso um FC Porto tão forte como tem sido na disponibilidade para pressionar alto e ganhar duelos, mas ainda mais forte do que tem sido quando, em posse, não se sujeitando a perdas de bola rápidas face a um rival com mais andamento e talento. Combater fogo com fogo tinha tudo para correr mal.

E a aposta em Pablo Rosario no lugar de Gabri Veiga, uma vez mais desprezando Mora, só agravou o que já era árduo. Farioli saiu satisfeito com a parte defensiva do jogo, que foi aquela em que apostou. A desilusão está mesmo aí, e vem na linha da falta de audácia na segunda parte frente ao Benfica. Forte com os fracos há muitos. A ele próprio e ao FC Porto que está a construir já se exige bem mais. E melhor.

Ainda assim, não nos iludamos: não creio que mesmo o melhor FC Porto fosse, hoje por hoje, favorito a ganhar em Nottingham. Como ainda menos seria o frágil Benfica que foi, atemorizado, perder a Newcastle. Sei que já usei a palavra andamento neste texto, mas antes dele, do celebrado ritmo a que as equipas inglesas estão acostumadas e que não encontra paralelo por cá, conta a qualidade, de jogadores e de jogo.

Não falo sequer dos emblemas de topo ou do patamar seguinte, onde estão Tottenham, Aston Villa e Newcastle. Mesmo aquelas que vagueiam entre a fuga a despromoção e o sonho europeu - o Bournemouth, o Palace ou o Fulham, por exemplo - lutariam pelo título em Portugal. O equilíbrio só se consegue, e pontualmente, com um misto de grande competência em dois planos: na escolha de jogadores e no desenvolvimento de uma ideia.

E, por fim, coragem. E não tem sido fácil fazer com que coincidam em qualquer dos grandes portugueses.


Carlos Daniel , zerozero
 
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Roberto_FCP

Tribuna Presidencial
Staff
9 Março 2012
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Não me surpreendeu a primeira derrota do FC Porto, a despeito do prometedor início de época, por duas razões essenciais: porque o jogar portista assenta em demasia na dimensão física e seria pelo menos igualado nesse plano - foi superado! - e porque o Nottingham tem mais argumentos de qualidade individual.
Só os mais desatentos ao futebol internacional podem desmerecer um meio-campo com Elliot Anderson, Douglas Luiz e Gibbs-White de início (e mais Sangaré, Dominguez e McAtee) no banco. Pressionar alto e roubar bolas depressa seria sempre muito mais difícil desta vez. Claro que os ingleses estreavam o terceiro treinador, mas se o momento não favorece a assimilação das novas ideias (o que tratando-se de Sean Dyche nem propriamente uma desvantagem), representa sempre um suplemento de motivação em jogos deste nível.

Ou seja, para contrariar estes sinais, era preciso um FC Porto tão forte como tem sido na disponibilidade para pressionar alto e ganhar duelos, mas ainda mais forte do que tem sido quando, em posse, não se sujeitando a perdas de bola rápidas face a um rival com mais andamento e talento. Combater fogo com fogo tinha tudo para correr mal.

E a aposta em Pablo Rosario no lugar de Gabri Veiga, uma vez mais desprezando Mora, só agravou o que já era árduo. Farioli saiu satisfeito com a parte defensiva do jogo, que foi aquela em que apostou. A desilusão está mesmo aí, e vem na linha da falta de audácia na segunda parte frente ao Benfica. Forte com os fracos há muitos. A ele próprio e ao FC Porto que está a construir já se exige bem mais. E melhor.

Ainda assim, não nos iludamos: não creio que mesmo o melhor FC Porto fosse, hoje por hoje, favorito a ganhar em Nottingham. Como ainda menos seria o frágil Benfica que foi, atemorizado, perder a Newcastle. Sei que já usei a palavra andamento neste texto, mas antes dele, do celebrado ritmo a que as equipas inglesas estão acostumadas e que não encontra paralelo por cá, conta a qualidade, de jogadores e de jogo.

Não falo sequer dos emblemas de topo ou do patamar seguinte, onde estão Tottenham, Aston Villa e Newcastle. Mesmo aquelas que vagueiam entre a fuga a despromoção e o sonho europeu - o Bournemouth, o Palace ou o Fulham, por exemplo - lutariam pelo título em Portugal. O equilíbrio só se consegue, e pontualmente, com um misto de grande competência em dois planos: na escolha de jogadores e no desenvolvimento de uma ideia.

E, por fim, coragem. E não tem sido fácil fazer com que coincidam em qualquer dos grandes portugueses.


Carlos Daniel , zerozero
Tão óbvio.
 
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Dragão do Portal

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19 Julho 2018
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  • Alfredo Quintana
  • José Maria Pedroto
  • Cubillas
  • Madjer
Não me surpreendeu a primeira derrota do FC Porto, a despeito do prometedor início de época, por duas razões essenciais: porque o jogar portista assenta em demasia na dimensão física e seria pelo menos igualado nesse plano - foi superado! - e porque o Nottingham tem mais argumentos de qualidade individual.
Só os mais desatentos ao futebol internacional podem desmerecer um meio-campo com Elliot Anderson, Douglas Luiz e Gibbs-White de início (e mais Sangaré, Dominguez e McAtee) no banco. Pressionar alto e roubar bolas depressa seria sempre muito mais difícil desta vez. Claro que os ingleses estreavam o terceiro treinador, mas se o momento não favorece a assimilação das novas ideias (o que tratando-se de Sean Dyche nem propriamente uma desvantagem), representa sempre um suplemento de motivação em jogos deste nível.

Ou seja, para contrariar estes sinais, era preciso um FC Porto tão forte como tem sido na disponibilidade para pressionar alto e ganhar duelos, mas ainda mais forte do que tem sido quando, em posse, não se sujeitando a perdas de bola rápidas face a um rival com mais andamento e talento. Combater fogo com fogo tinha tudo para correr mal.

E a aposta em Pablo Rosario no lugar de Gabri Veiga, uma vez mais desprezando Mora, só agravou o que já era árduo. Farioli saiu satisfeito com a parte defensiva do jogo, que foi aquela em que apostou. A desilusão está mesmo aí, e vem na linha da falta de audácia na segunda parte frente ao Benfica. Forte com os fracos há muitos. A ele próprio e ao FC Porto que está a construir já se exige bem mais. E melhor.

Ainda assim, não nos iludamos: não creio que mesmo o melhor FC Porto fosse, hoje por hoje, favorito a ganhar em Nottingham. Como ainda menos seria o frágil Benfica que foi, atemorizado, perder a Newcastle. Sei que já usei a palavra andamento neste texto, mas antes dele, do celebrado ritmo a que as equipas inglesas estão acostumadas e que não encontra paralelo por cá, conta a qualidade, de jogadores e de jogo.

Não falo sequer dos emblemas de topo ou do patamar seguinte, onde estão Tottenham, Aston Villa e Newcastle. Mesmo aquelas que vagueiam entre a fuga a despromoção e o sonho europeu - o Bournemouth, o Palace ou o Fulham, por exemplo - lutariam pelo título em Portugal. O equilíbrio só se consegue, e pontualmente, com um misto de grande competência em dois planos: na escolha de jogadores e no desenvolvimento de uma ideia.

E, por fim, coragem. E não tem sido fácil fazer com que coincidam em qualquer dos grandes portugueses.


Carlos Daniel , zerozero
Só falta aqui o pormenor de termos ido ganhar a casa do atual bicampeão.

Provavelmente também fomos fortes com os fracos aí. Estraga a narrativa.

Fala de falta de audácia, no mesmo texto em que afirma que nem o melhor Porto seria favorito neste jogo. Portanto o lógico, seria irmos armados em rambos a Inglaterra, vir de lá com um cabaz e um orgulho enorme em dizer que jogamos como uma equipa grande.

Nós vimos completamente do lodo e ainda estamos muito longe de ser uma super equipa. Mérito do Farioli, que nos faz sonhar a todos.

Agora, depois de épocas miseraveis, exige-se que o Porto entre em cada campo para esmagar, olhos nos olhos, a impor o seu jogo. Não acordem, não.

O nosso campeonato, joga-se na segunda feira. A Liga Europa é um extra, onde naturalmente iremos passar à próxima fase. Já arrumamos as duas deslocações/jogos mais exigentes.
 
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Forte com os fracos há muitos. A ele próprio e ao FC Porto que está a construir já se exige bem mais. E melhor.
Tudo muito bem no resto, mas isto é serio? O Porto depois do caos tem um 11 praticamente novo, novo treinador e bem exprimido o tempo vamos em 2 meses de competição.

Muito bem estamos nós. No fim do Mundial não havia um de nós que não assinasse de imediado o resumo destes 12 jogos. Mais só no fm.
 
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