Philipp disse:
Nas actuais condições é muito complicado.
Se bem me lembro (a minha análise deve estar algures no início do tópico) as condições eram várias, sendo que a das contratações me pareceu a menos limitante. Tínhamos apenas que vender mais do que compramos, o que sempre foi hábito. Não tenho ideia de encontrar qualquer referência a percentagens de passes e, principalmente, a comissões. A esse propósito existiam, e esses já bem mais complicados, alvos de resultado líquido (com ligeiros ajustes) para o saldo dos anteriores 3 anos (salvo erro). E este já era bem mais complicado por causa dos anos anteriores de prejuízos monstros que tornavam muito difícil cumprir.
Havia, e aqui também complicado, também um limite a atingir na grelha salarial. Salvo erro no rácio salários/proveitos operacionais (excluindo passes).
Essa foi a limitação mais complicada. Como Maxi, Layun, Casillas e Bueno ficaram com salários bastante altos, ficou muito complicado de conseguir cumprir, o que
impediu renovações de contrato com inúmeros jogadores (não lhes podíamos aumentar o salário, nem valia a pena tentar renovar), o que levou, como sabemos, à saída do Dalot, do Ricardo Pereira e do Marcano devido à fraca margem negocial com que ficamos. Ainda corremos o risco de se juntar a estes mais alguns, espero que não. Para o ano que vem surgiu o milagre dos proveitos da champions serem de pelo menos 44M e o contrato da Altice começa a ser contabilizado. Sendo ambos proveitos operacionais a margem surgiu para renovações salariais. O problema é que o timing para alguns jogadores poderá ter passado devido ao cumprimento do acordo do FPF.
Depois havia a limitação de inscrições na Champions que, felizmente, não teve consequências.