CENTRAL VOADOR E GOLEADOR
Fique a conhecer Felipe, a segunda cara nova do plantel principal do FC Porto versão 2016/17
Subiu a pulso na carreira, como tão bem sabe subir nas alturas em campo, para defender, mas também para atacar a baliza. Traz do Brasil um conjunto de credenciais de impor respeito, como a assinalável capacidade de impulsão, que lhe permite voar entre os adversários e ir buscar a bola onde os outros não conseguem chegar. Felipe, o segundo reforço oficializado pelo FC Porto para a nova temporada, é um central voador e com veia goleadora.
O jogo aéreo, que o torna muito forte nas bolas paradas ofensivas, é uma das qualidades que fez dele um dos mais cotados zagueiros do Brasileirão. Mas não é a única: Felipe destaca-se também na marcação, no posicionamento e no um-para-um defensivo, o que lhe acrescenta competências para defender em zonas altas, até porque é também jogador veloz, apesar de robusto. Agressivo q.b., demonstra ainda uma grande capacidade de comunicação pela frieza e tranquilidade que revela nos momentos mais tensos, mas também pela concentração e disciplina que apresenta em campo.
Felipe não tem, por isso, dificuldades em afirmar-se como um líder, que dá tudo em campo, até o sangue se for preciso, como disse quando se apresentou. Aos 27 anos cumpre o sonho de chegar ao futebol europeu, depois de um caminho em que foi obrigado a derrubar vários obstáculos. Aos 14 anos, quando ainda era avançado, tentou a sorte no Corinthians, sem sucesso. Passou por vários clubes da cidade de Mogi das Cruzes, onde cresceu, até chegar ao Bragantino já como defesa, graças aos DVD que o próprio produziu com jogos seus. Foi aí que despertou a cobiça do
Corinthians, clube ao qual agora regressava pela porta grande.
Os primeiros tempos não foram fáceis, mas Felipe venceu as dificuldades e a desconfiança dos adeptos e em 2015 foi uma peça fundamental na conquista do título brasileiro. As boas exibições abriram-lhe as portas da seleção brasileira, para a qual foi convocado pela primeira vez para um dos jogos das eliminatórias do Mundial 2018. Nessa altura, o selecionador era Dunga, que agora foi substituído por Tite, o treinador que apostou nele e o lançou para a ribalta no Timão... O escrete fica mais perto?