De facto, impressiona-me como o Farioli continua a ignorar a interseção entre a tática e a metafísica do jogo - precisamente o ponto onde o Rodrigo Mora transcende a mera noção de corredor lateral. A questão não é o pressing, é a entropia simbólica do espaço, e ninguém percebe isso como o Mora; o Farioli ainda joga dentro do paradigma cartesiano.
Efetivamente, o problema do Farioli é estruturalmente hermenêutico. Ele continua a ver o jogo como um sistema de relações posicionais, quando na verdade é um campo de tensões intersubjetivas, onde o espaço é vivido e não apenas ocupado.