«Passei um período feio, muito feio» - lembra Jorge Fucile um episódio que quer esquecer e que teima em não lhe sair da cabeça por ter perdido um ano e meio da sua carreira no consulado de Vítor Pereira.
Nas duas temporadas que o atual treinador dos sauditas do Al Ahli esteve no FC Porto, o uruguaio só cumpriu metade da primeira, pois as fortes divergências entre ambos obrigaram-no a sair na janela de mercado de inverno (2012), tendo rumado ao Santos, do Brasil. Meia dúzia de meses negros e um exílio pacífico de um ano do outro lado do Atlântico antes do regresso, em janeiro - para a equipa B -, ao emblema azul e branco, onde cumpre a sua oitava época.
«Mas eu sou uma pessoa que luta sempre», reage logo Fucile, agora novamente no quadro principal e na seleção uruguaia, de quem está ao serviço desde a passada segunda-feira.
«Quando me pisam é quando me levanto mais depressa e saio ainda mais forte», mostra a sua identidade e raça aquele que é caracterizado como o bom rebelde.
Um combinado explosivo de sentimentos num jogador que mostra o que é em todas as situações, dentro e fora das quatro linhas de jogo.
Abola.pt
Rolando, Fucile, agora só falta o Sapunaru. Falta de caracter os jogadores fazerem isto quando o treinador já não está cá.