Tem um salário (custos fixos) 2 a 3 vezes superior ao valor de mercado (pelo menos pois isto é a confiar em fontes jornalísticas que não são famosas pela credibilidade), não estamos a conseguir utilizar o marketing para abater aos custos imputáveis ao jogador, e ainda vamos ter que somar a deprecição natural de um jogador com 36 anos (mais custos fixos) e ainda o custo de oportunidade (muitíssimo importante contar com este custo teorico-prático da melhor alternativa possível, a perda da mais valia com ter o activo ideal a valorizar, está na ordem dos milhões de euros; a PT parecia estar bem em todos os rácios excepto nos que contavam com este custo, e o tempo veio a revelar o buraco que estava a ser criado).
Finanças empresariais não são a minha especialidade, muito menos de clubes de futebol, mas mesmo uma análise rudimentar como esta permite ver que algo vai muito mal. Se fosse um analista de uma consultora contratada para rever as contas do clube, podem crer que as chumbava e recomendaria uns quantos despedimentos por justa causa.
Este é o tipo de coisas que levam empresas normais à falência. É errado, é a destruição do património do clube. Os adeptos têm que perceber que no fim do dia as contas do clube têm que bater certo, como as de qualquer outra empresa, e têm o direito e o dever de conhecer todos os episódios de destruição de património por parte do clube.