fcporto87 disse:
Embora não goste muito do 4-4-2, concordo, se bem que também dava para fazer isso em 4-3-3, tinha era que sair o Lucho de cena!
Também não sou o maior fã do sistema mas, tendo em conta os jogadores que temos, parece-me o mais provável/ com maior potencial para se obter sucesso e conseguir encaixar os jogadores que temos (e precisamos).
James poderá resultar num 4-3-3, já defendo isso há um tempo, mas ainda não é produto acabado (nem começou a treinar lá aposto) nem tem o necessário, para já, garantir os mínimos numa Champions/ ou em jogos de maior dificuldade.
E falo no James porque seria ele que poderia levar à titularidade do Iturbe. Mas por outro lado, em 4-3-3, ter Atsu/Kelvin (hipoteticamente) num lado e Iturbe no outro a servir o Jackson é:
- Bom, porque as perspectivas de futuro são brilhantes; poderia, eventualmente, ser o nosso trio titular - de caras - num futuro próximo. Ficaríamos com 2 jogadores diferentes, com qualidades diferentes e que poderiam trazer um conjunto de coisas excelentes à equipa.
- Mau, porque ter 2 putos, com tão pouco calo e experiência ter que servir (e carregar a equipa em certos momentos), durante 90 minutos é (demasiado) complicado e perigoso para o que pretendemos. Precisamos, nesse sistema, de ter alas que assumam o jogo, que sejam importantes na dinâmica da equipa, que tenham a noção da importância e necessidades da equipa que cairiam sobre si. Ambos estariam sob imensa pressão, seria sua obrigação produzir 60/70% do jogo ofensivo da equipa. É muito, demasiado!
Daí não achar que o 4-3-3, pelo menos por agora, seja o mais aconselhável. A não ser que se aposte no Varela. Em condições normais seria o ideal, mas Varela, neste momento, não é o Varela que tanto nos deu e se tornara titularíssimo.
Eu apostaria na mudança de sistema de jogo em vez disso.
Assim Iturbe, devido às suas características e necessidades da equipa, surge - na idealização do "meu FC Porto" tacticamente falando - como elemento essencial. Por tudo: velocidade, capacidade de explosão, capacidade de mexer o jogo e inventar golos com facilidade enorme, objectividade que demonstra com bola. É o típico jogador que numa jogada resolve jogos, ainda mais quando terá uma equipa com um jogador que o poderá elevar a estrela - James. Aquelas tabelas a lançar Iturbe nas costas da defesa seriam qualquer coisa.