Jogos Olímpicos (Tóquio'2020)

pedromanuelmorei

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  • Jardel
Fenómeno.

O verdadeiro golden boy.
Desde tenra idade bateu sucessivos recordes, e conseguiu aquele que parecia o mais inalcançável de todos: os 6,14m de Bubka!

Conseguiu mais 1 cm (6,15m) e só tem ... 21 anos.
Não vai demorar muito a chegar aos 6.20 ou 6.30. Tal como o Bubka e a Insinbayeva vai quebrar o record centímetro a centímetro para enriquecer nos meetings.
 
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Flamma

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8 Junho 2016
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Porto
Não vai demorar muito a chegar aos 6.20 ou 6.30. Tal como o Bubka e a Insinbayeva vai quebrar o record centímetro a centímetro para enriquecer nos meetings.
É possível... Vindo dele, nada espanta! 😁
O que é um assombro, se pensarmos no tempo que demorou (26 anos, se não estou em erro) a bater o record mundial do lendário Sergey Bubka.

Este sueco já é um dos maiores ícones do atletismo mundial... Mas com 21 anos ainda, o céu é o limite!
 
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pedromanuelmorei

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  • Jardel
Egipto nas meias finais do torneio de Andebol. Só comprovou o que se esperava.

Meias finais incríveis no Andebol e Voleibol.
 
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cccmonteiro

"No futebol, o pior cego é o que só vê a bola."
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Moimenta do Douro
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J | [Ka!s3r^].

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  • Alfredo Quintana
Confesso que não conheço o caso de Pichardo, não acompanhei, não sei o suficiente, por isso não vou comentar para já o caso.
Mas para mim não deixa de ser um facto que a lei da nacionalidade é uma autêntica treta, e estas alterações feitas nos últimos tempos nem se fala, até se atribui nacionalidades a pessoas que não sabem falar uma palavra de português e há quem ache isso normal. Eu tenho nacionalidade francesa, mas não a obtive por ter nascido lá, lá não há o jus soli como cá, tive que fazer exames e uma das provas era saber falar francês outra era de história da França.

Por exemplo o Héctor Herrera naturalizou-se por conveniência, para facilitar a sua transferência para Atlético Madrid, assim reduzindo o número de jogadores extra-comunitários e a verdade é que Herrera em 6 anos que esteve em Portugal, não fala uma palavra de português.
Acompanho a ideia da importância da língua. Será importante que cada indivíduo procure activamente a possibilidade de comunicar com os elementos da comunidade em que se encontra inserido, surgindo a língua como um elemento importante.


Ressalvo porém que a nacionalidade formal é uma construção política/legal que certifica a pertença a um país e não a uma nação, sendo possível e razoável argumentar que país e nação não coincidem, havendo nações que transpõem fronteiras e fronteiras que juntam nações diferentes. Devemos ainda notar que um único país pode integrar inúmeras línguas e dialectos, não havendo uma ligação necessária entre país e unidade linguística. Mesmo o conceito de nação terá como fundamento primeiro uma vontade de vivência comum, que pode ir além da língua, religião, práticas individuais, ... Não me parece impossível um entendimento profundo entre um falante de castelhano e um falante de português. Pensemos ainda nas pessoas que não falam ou não ouvem. Que não ouvem e não vêem (e que por isso encontram obsctáculos concretos na interacção com os restantes membros e vice-versa). Na Língua Gestual Portuguesa e no braille, expressões que desconhecidas à esmagadora maioria da comunidade. A língua é importante, mas não constitui (ou não deveria constituir) um factor de exclusão.


Suponho que o caso de Pichardo possa ser considerando no plano político; afinal, tratou-se de uma deserção.


A lei do país possibilita casos excepcionais como o do saltador:

"6 - O Governo pode conceder a naturalização, com dispensa dos requisitos previstos nas alíneas b) e c) do n.º 1, aos indivíduos que, não sendo apátridas, tenham tido a nacionalidade portuguesa, aos que forem havidos como descendentes de portugueses, aos membros de comunidades de ascendência portuguesa e aos estrangeiros que tenham prestado ou sejam chamados a prestar serviços relevantes ao Estado Português ou à comunidade nacional."

Sendo que no ponto 1 consta o seguinte:

"1 - O Governo concede a nacionalidade portuguesa, por naturalização, aos estrangeiros que satisfaçam cumulativamente os seguintes requisitos:
a) Serem maiores ou emancipados à face da lei portuguesa;
b) Residirem legalmente no território português há pelo menos cinco anos;
c) Conhecerem suficientemente a língua portuguesa;
d) Não tenham sido condenados, com trânsito em julgado da sentença, com pena de prisão igual ou superior a 3 anos;"


Certamente poder-se-á detalhar a lei, se houver motivo para tal, e, sobretudo, promover o ensino de elementos culturais relevantes à vivência em comunidade.
 

tripeiro_de_gema

Pinto da Costa vai-te embora
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Acompanho a ideia da importância da língua. Será importante que cada indivíduo procure activamente a possibilidade de comunicar com os elementos da comunidade em que se encontra inserido, surgindo a língua como um elemento importante.


Ressalvo porém que a nacionalidade formal é uma construção política/legal que certifica a pertença a um país e não a uma nação, sendo possível e razoável argumentar que país e nação não coincidem, havendo nações que transpõem fronteiras e fronteiras que juntam nações diferentes. Devemos ainda notar que um único país pode integrar inúmeras línguas e dialectos, não havendo uma ligação necessária entre país e unidade linguística. Mesmo o conceito de nação terá como fundamento primeiro uma vontade de vivência comum, que pode ir além da língua, religião, práticas individuais, ... Não me parece impossível um entendimento profundo entre um falante de castelhano e um falante de português. Pensemos ainda nas pessoas que não falam ou não ouvem. Que não ouvem e não vêem (e que por isso encontram obsctáculos concretos na interacção com os restantes membros e vice-versa). Na Língua Gestual Portuguesa e no braille, expressões que desconhecidas à esmagadora maioria da comunidade. A língua é importante, mas não constitui (ou não deveria constituir) um factor de exclusão.
Niguém está falar em factores de exclusão, mas sim em critérios.
Mas já agora, se tu em França não souberes falar francês não arranjas trabalho. Nós em Portugal é que costumamos ser facilitistas.

Os jus soli em França só é aplicado com conhecimento da língua e da história local.

O etendimento profundo entre portugueses e castelhanos não é de todo real.
 
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  • Alfredo Quintana
Niguém está falar em factores de exclusão, mas sim em critérios.
Mas já agora, se tu em França não souberes falar francês não arranjas trabalho.

Os jus soli em França só é aplicado com conhecimento da língua e da história local.

O etendimento profundo entre portugueses e castelhanos não é de todo real.
Falava numa vida colectiva, na vivência comunitária. Herrera conseguia estabelecer relações positivas e significativas com os companheiros falantes de português, tal como comunicar quotidianamente. Tinha emprego, participava activamente na comunidade. Não é necessária uma língua para a formação de vínculos profundos, para a integração numa comunidade, embora naturalmente facilite o processo. Nem acho que deva ser um requisito obrigatório. Tão pouco pode, pois há quem fisicamente não consiga expressar-se. Ou, por exemplo, não consiga conhecer a história do país. Não estou a dizer que não se deva aprender a língua ou as línguas oficiais do país. Pelo contrário, é algo importante. Mas a pertença à comunidade nacional excede o âmbito da língua. Em todo o caso o critério linguístico encontra-se na lei portuguesa.. Que não contempla a atribuição de nacionalidade por nascença no país sem quaisquer outros critérios associados e tenta integrar concepções tanto de pertença de sangue como de lugar.

Relativizo também uma visão purista do sangue... valorizando a pertença efectiva à comunidade, a participação na vida da nação, do país. O sangue não transporta os valores, a história, a cultura da sociedade portuguesa... é a vivência que os faz e socializa. O meu sangue é português e o sangue de outra pessoa é castelhano ou cubano... enfim. A nossa entrada na vida e na sociedade humana deu-se por este lado, poderia ter acontecido noutro sítio qualquer...
 
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madjer1987

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Confesso que não conheço o caso de Pichardo, não acompanhei, não sei o suficiente, por isso não vou comentar para já o caso.
Mas para mim não deixa de ser um facto que a lei da nacionalidade é uma autêntica treta, e estas alterações feitas nos últimos tempos nem se fala, até se atribui nacionalidades a pessoas que não sabem falar uma palavra de português e há quem ache isso normal. Eu tenho nacionalidade francesa, mas não a obtive por ter nascido lá, lá não há o jus soli como cá, tive que fazer exames e uma das provas era saber falar francês outra era de história da França.

Por exemplo o Héctor Herrera naturalizou-se por conveniência, para facilitar a sua transferência para Atlético Madrid, assim reduzindo o número de jogadores extra-comunitários e a verdade é que Herrera em 6 anos que esteve em Portugal, não fala uma palavra de português.
Eu não percebo, isso deve ser a arrogância das pessoas que falem castilhano em relação ao Português, só pode.

Idiomas tão próximos, provavelmente não há idioma estrangeiro que seja mais fácil de aprender para eles, mas a maior parte dos espanhóis ou latino-americanos (exceção obviamente dos brasileiros) que passem por cá são completamente incapazes de aprender o Português. Isso é ainda mais vergonhoso no caso do fdp do capi da treta.

Entretanto há jogadores de países com idiomas completamente diferentes que até falam com o sotaque regional em menos de 2 ano.
 
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