Jorge Costa - Eterno #2 (1971 - 2025)

super82

Tribuna Presidencial
25 Maio 2013
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Numa situação dessas, o futebol nessa altura é secundário.
Só resta fazer uma justa e grande homenagem ao HOMEM que tivemos o prazer dele ter sido capitão e ultimamente ser um dos que lutava para voltar a colocar o seu clube no lugar que deve estar.
Infelizmente quando se pensa que está tudo bem, não somos nada.
Calhou ao Jorge Costa...
 

J8Rebelo

Tribuna Presidencial
3 Julho 2007
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Alcochete
  • Alfredo Quintana
  • José Mourinho
  • Pinto da Costa
  • Jorge Costa
Fico feliz pelo Jorge ter voltado ao clube e estar a cumprir tão bem o seu papel. Esta notícia é devastadora.

O Jorge Costa é o meu capitão. Quando o futebol realmente se tornou interessante para mim, foi na época da transição do João Pinto para o Jorge e estes dois nomes são a definição do ser Porto.

A dupla que o Jorge Costa fez com o Aloísio são uma referência na minha memória futebolista.
O meu pai costumava dizer que o Jorge era um defesa que só passava um - a bola ou o jogador.

Os meus sentimentos e que descanse em Paz. O céu está hoje mais azul.
 

JLTP

Bancada lateral
30 Março 2012
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561
Estou de férias e estava na praia aquando do primeiro choque ….. cheguei a casa e a primeira imagem que vi dele hoje fez-me chorar

Jorge Costa foi e será sempre o meu maior ídolo do FcPorto !

Guardarei para sempre a lembrança de o ver ao vivo nas antas e no dragão …. O bicho era gigante naquele relvado , o maior de todos , com ele em campo todos sentíamos que a vitória era possível , éramos todos maiores com ele ….

Ainda nem acredito , espero que o seu espírito ecoe para sempre entre nós
 

Kiki

Arquibancada
1 Setembro 2017
316
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Resta-nos a nós e ao FC Porto homenagear e honrar o legado de Jorge Costa. Tenho a certeza que assim o faremos! Não espero outra coisa de todos os sócios e adeptos do FC Porto e da nossa direção.
De uma coisa tenho a certeza: está administração, se for apoiada pelos adeptos, tem todas as competências para o fazer. Que o Jorge Costa ilumine e inspire uma caminhada de vitórias.
 

pauloans

Bancada lateral
25 Agosto 2016
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Ponderei antes de escrever isto, mas aqui vai.

Está a bater mais forte a morte do meu capitão do que a do Pinto da Costa.

Foi a minha referência de ser Porto. Mesmo calçado por muitos merdas que vinham a gamela comer, sempre manteve a postura e dignidade. Nunca procurou protagonismo nem se aproveitou do nosso clube.

Sinto-me realmente de rastos. Parece que morreu algum familiar próximo e nunca falei com ele.
Passei a tarde nisso. Agora mais calmo, uso os vossos textos como catarse, escrevem o que me vai na alma, e não consigo exprimir. Tento ler alguns dos vossos textos à minha mulher, acabando invariavelmente por lhe passar o telemóvel para ela concluir, porque a voz fica demasiado embargada para terminar. Obrigado a todos os que vêm aqui. Entre o Porto Canal, os vossos textos e partilhas vou aguentando a noite sem me desfazer e sem me sentir demasiado vazio.
Obrigado forum.
 

inot1982

Tribuna Presidencial
28 Agosto 2013
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Desportivamente falando, este episódio vai marcar a época. Resta saber como.
A nivel emocional e pessoal, vai ser preciso tempo para fazer o luto, por parte de toda a estrutura.
Era uma pessoa querida e muito próxima de todos.
Vai ser duro.
 
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Reações: Porto e pauloans
Treinador de Bancada

Treinador de Bancada

Tribuna Presidencial
16 Março 2012
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  • Dezembro/19
  • André Villas-Boas
  • Bobby Robson
  • João Pinto
Sou lisboeta de gema e tenho 45 anos.

Provavelmente o impulsionador do meu amor portista terá sido o meu pai, peso embora seja uma personagem da minha vida que não trouxe nada de bom.

Mas, tendo o fogacho inicial provavelmente partido dele, o amor pelo nosso clube veio do deslumbramento do que os meus olhos percepcionaram.

Sendo lisboeta e gostando muito da minha cidade nunca nutri apreço e gosto pelo estarolas da cidade, uns fanfarrões e megalómanos, outros numa bolha elitista e mesquinha de quem vislumbra desdém no mérito alheio.

O FCP pelo contrário representava características e valores pelos quais me identifico e pelo que me tento guiar na vida, a resiliência, o agigantar perante as dificuldades, a alma e o espírito de sacrifício, a fome e sede de ganhar, a azia de perder, em uma palavra a PAIXÃO.

Sem ter nascido na Ribeira, na Foz, na Afurada, sinto que o meu coração morava aí junto de vós e no meio de multidões pelos anos 90 adiante vibrei, sofri gritei e emocionei-me com o meu FCP.

João Pinto na minha infância e Jorge Costa são a personificação viva desse sentimento, desses valores. A braçadeira no Bicho não era um ornamento nem simbolizava status, simbolizava responsabilidade, simbolizava uma horda de portistas no estádio e mais uns milhões colados à TV a seguir todas as incidências do jogo. Quem jogava ao seu lado tinha o peso e a obrigação de seguir as suas pisadas, de por a cabeça no cepo, de derramar até À última gota de suor para honrar a camisola que envergavam.

Sinto que o clube não foi justo com ele, primeiro naquele episódio miserável preconizado pelo azedo e triste palmelão culminando no êxodo forçado para Inglaterra, mais tarde pela sua saída abrupta do clube após ter conquistado tudo o que havia a conquistar, por último anos e anos de ausência do clube, ele que era já por aquela altura uma lenda viva do clube.

Posto isto, foi com tremenda alegria que vi o seu regresso ao clube, sinto que sofria no isolamento pela caricatura do seu FCP que o actual FCP se tinha tornado e que como dirigente tinha inúmeras páginas de glórias e conquistas para escrever.

É isto que me deixa com uma tristeza imensa enquanto escrevo estas linhas, saber que a obra que com brilho nos olhos estava a construir, mais do que inacabada não estará lá para os banhos de champagne, para ser levado aos ombros, e para numa figura paternal e experiente guiar os nossos jogadores e ensiná-los o que pesa e significa esta camisola.

Sei que vamos ganhar, sei que onde estiver, a sua voz o seu legado estará nos jogadores que caminharão com o manto sagrado em 2025-2026.

Uma palavra de apreço para AVB, 1 ano e meio terríveis de guerras internas, de desilusões de perda e morte, ano e meio que envelhecem por dentro uma década. Sei e sinto que a sua presidência que tem sido marcada por uma aura negativa,terá um ponto de inflexão. Quem trabalha com paixão, profissionalismo afinco competência e amor ao clube, merece colher mais à frente o que plantou.

Como escreveu o saudoso Zé Pedro, "Quando as trevas se abrirem, o céu azul ficará"

Depois de um ano tão cinzento, bem precisamos!