- Não sei se o Tiago Margarido é portista mas não tenho dúvidas que seja. Sei que é um portuense de gema. E sei também que é um excelente profissional. Falam aqui nas atitudes efusivas durante o jogo, é perfeitamente normal quando um treinador ou jogador está a jogar "em casa", porque nestes jogos está lá família e amigos em peso o que representa uma carga emocional acrescida (que só os bons profissionais entendem.)
- Não sei de que forma um profissional que se mostrasse amorfo durante um jogo, só porque estava a defrontar a sua equipa do coração, augurava algo de bom para o futuro desse profissional. Essas manifestações ficam para o fim dos jogos, para outros contextos, não para o terreno de jogo.
- Não é fácil explicar, mas nestes jogos em que existe um desnível de qualidade muito grande entre duas equipas, a competência da equipa mais fraca não se mede em oportunidades de golo. Tiago Margarido organizou uma estrutura competente que a espaços enervou a equipa forte e portanto o sucesso da exibição mede-se nesses termos.
Eu concordo com o essencial (embora a questão do portismo ou falta dele, em profissionais, parece-me irrelevante), mas os treinadores só se veem quando estão semana a semana sob pressão de ganhar.
Montar equipas para autocarros todos fazem.
montar equipas para derrubar autocarros é ter de ganhar sempre sempre é que é um problema.
Não conheço o suficiente do Margarido, mas como tenho lugar perto do banco adversário tive a oportunidade de me banquetear com um espetáculo circense que ele montou.
Nos dois penalties que se discutiram , quase que dava uma pirueta de tão indignado que estava apenas por se discutir se era ou não penaltie.
Passou o jogo a mandar vir com o 4 árbitro e lá mais para a frente lá levou um amarelo (se fosse o adjunto do farioli tinha levado 5 vermelhos).
Discutia com fisicamente a mínima falta por mais evidente que fosse
Parece-me bom treinador e um bom palhaço