"Mas o pior estava para vir e veio no fim, quando Pinto da Costa percebeu que a candidatura "inimiga" tinha ideias pensadas e estruturadas para acudir à situação financeira, à gestão e ao planeamento futuro do clube que a ele nunca lhe tinham ocorrido como necessárias ou adequadas a uma campanha eleitoral, ao longo de 42 pacíficos anos. E então, movido pelo desespero e pela pressa de apresentar num mês o que não apresentara nunca, não só anunciou como comprometeu o clube na construção de uma futura Academia, desprezando a ponderação com a alternativa apresentada e empenhou a exploração dos direitos do estádio por 25 anos – ao que parece até, envolvendo uma sociedade a que está ligado o candidato a vice-presidente e CFO da sua lista e através de dinheiros a 10% de juros, em parte agenciados pelo mesmo. A dias das eleições, isto é um acto de pura má-fé e pergunto-me se os membros do Conselho Fiscal ainda em funções olham para isto como se nada fosse, de tal maneira estão habituados a nada ver nem dizer... até aos 500 milhões de dívida acumulados. Pois então que saiam todos pela porta pequena, porque para pior do que isto não vamos seguramente." MST