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LUCHO GONZÁLEZ: AQUI SEMPRE FUI TRATADO COMO UM REI
Em entrevista ao Porto Canal, o argentino recordou o percurso no FC Porto e da paixão que nutre pelo clube e pela cidade
Aos 35 anos (completa 36 em janeiro) a carreira de Lucho González parece ainda longe de terminar, mas, independentemente do que o futuro reserva ao jogador argentino, a sua ligação ao FC Porto é, e continuará a ser, mais forte do que tudo. É no Porto que gosta de estar, é no Porto que tem casa, amigos e família e é do nosso Estádio do Dragão que vem matar saudades sempre que a agenda o permite.
E foi numa dessas ocasiões, pelo Natal, que El comandante, como ficou conhecido na cidade invicta, concedeu uma entrevista ao Porto Canal em que foi convidado a reviver o tempo que passou no clube que sente como a sua casa e em que, segundo o próprio admite, sempre foi tratado como um rei.
A conversa inicia-se com um retrocesso a 2005/06 para recordar os primeiros passos do ex-capitão portista no Estádio do Dragão. A adaptação ao FC Porto e ao futebol europeu pela mão do então técnico holandês Co Adriaanse, a muita aprendizagem sob orientação de Jesualdo Ferreira, que diz ter sido um dos técnicos mais influentes na sua carreira, a difícil saída para o Marselha e o muito desejado regresso aos Dragões são alguns dos temas explorados durante os mais de 50 minutos de conversa durante a qual o ex-médio portista aferiu também o bom estado atual da equipa orientada pelo ex-colega e agora treinador Nuno Espírito Santo.
Atualmente a representar os brasileiros do Atlético Paranaense, Lucho González não escondeu o desejo de um dia regressar a casa para ajudar da forma que for possível o clube do seu coração e ao serviço do qual conquistou 11 títulos: Em conversa na brincadeira com a minha mulher até digo que quando acabar o contrato no Brasil vou falar com o presidente [Jorge Nuno Pinto da Costa] para que me deixe jogar aqui dois meses, de graça, só para voltar a pisar o relvado do Dragão, local que classifica como uma autêntica maravilha.